quinta-feira, 31 de maio de 2012

O DIRETO DE ESCOLHA DE SER GAY

Estimados internautas do Brasil e do mundo, Espiritas e companheiros do ideal espirita, o tema deste último dia mês de Maio que nos chega, é mais uma vez a visão da escolha do espirito encarnado como homem ou mulher de ser gay, ou ser membro do chamado "Terceiro sexo".
A pergunta número 200 do Livro dos Espiritos define com muita clareza o restante deste texto, Allan Kardec no que chamo a entrevista dos séculos, perguntou aos imortais, OS ESPIRITOS TEM SEXO?
A resposta dos imortais foi clara: "Não como entendeis, porque os sexos dependem da constituição orgânica.Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos."
Isto explica uma situação clara a todos, o ser humano tem um corpo, masculino e ou feminino, o espirito que durante gerações esteve neste planeta como homem, ao reencarnar num momento atual, pode vir como mulher, necessariamente, sua origem era masculina, mas para entender os erros, as falhas, e se repor veio aqui na terra como mulher, e vice e versa.
Portanto para não haver mal uso disto, explicamos que isto não significa no texto falta de termos uma visão como espirita mais digamos na visão homem, ou mulher.
Somos Espiritos, logo somos Luz habilitados a vir a terra ou no corpo masculino ou feminino, o que ocorre é que uma revolta, uma situação traumática, uma situação diferenciada sem nada a ver com o histórico passado, traz ao encarnado a dúvida e com ela como se portar, e este assumindo funções de vida do sexo oposto ao que veio.
A doutrina não condena, apenas explica que pela sequencia de reencarnação para depurar o espirito, ele pode vir homem ou mulher, o que não muda sua origem.
Na pergunta 201 os imortais deixam isto claro, e na 202 confirma que tudo dependerá das provas a serem sofridas.
Homem ou mulher o que somos?, aqui neste planeta somos o que o corpo determinar, o que não quer dizer que não voltaremos numa outra oportunidade, com outro sexo na terra.
Não devemos descriminar, escolhas são escolhas, eu tenho muitas amigas Gays, tenho uma sobrinha gay, e nem por isto sou gay, apenas respeito, e todo o espirita deve respeitar a escolha feita por seu compatriota espiritual de assumir a sexualidade a que veio para sua missão ou declinar dela.
Na ilustração acima uma visão que diz que no momento da encarnação ou da reencarnação ao chegar a terra o espirito sabe qual o sexo que tem e o qual terá que ser, no entanto o impacto da chegada, os 07 primeiros anos, e muitas outras informações podem faze-lo declinar de cumprir a jornada ou como mulher ou como homem e neste caso cabe a cada um de nós trata-lo de igual maneira, pois ele sofrerá consigo mesmo e com o julgamento que viermos a fazer desta escolha.
Na pergunta 207 os imortais deixam claro a Kardec que os pais não transmitem semelhanças morais, pós encarnação aqui nada mais existe do que consaguinidade, logo é responsabilidade individual de cada um escolher manter o sexo da origem encarnada ou não.
Não devemos e certamente é uma discussão tola, já que o livre arbitrio que Deus nos deu, permite aceitar o corpo ou não, aceitar a sexualidade da encarnação atual ou não, o que precisamos é parar com uma perseguição social, espiritual, religiosa aos espiritos que falharam no cumprimento de sua jornada.
Claro que podemos ter um dirigente espiritual, ou médium gay, desde que ele cumpra a doutrina, desde que ele cumpra as regras básicas morais, e não avilte o meio dos que assumiram cumprir o acordo na hora de fazerem parte do planeta.
Necessário é dar a todos o direito de escolha, pois cada um de nós irá responder no plano espiritual o que fizemos ao nosso corpo, a nossa vida moral, nosso caráter, a afinidade entre duas mulheres não muda o conteudo do espirito, mas muda a sua jornada, o amor entre elas não mudará a obra básica, mas certamente por não terem esperado o momento certo trará consequencias para as duas noutra encarnação.
Recentemente uma companheira de uma casa espirita de Piracicaba, interior de São Paulo no Brasil me perguntou, se seria julgada por ser casada ter filhos e ser bi sexual, e ter preferencia pela sua namorada.
Neste caso em especial responderá pelo adúlterio ao companheiro masculino, per si por não ter honrado o que combinou como mulher, e os valores de seu corpo feminino.
A palavra julgamento se torna superada e não cabe aqui, segundo a doutrina.
Caberá quando da analise de sua vida o todo de sua obra, uma avaliação e por ela responderá lembremo-nos que que na pergunta 216, Kardec pergunta se os traços de caráter moral das vidas anteriores são preservados, e os imortais respondem que pode acontecer, no entanto quando se melhora modifica, até porque não reencarna rico ou pobre é tudo uma programação, independe de classe social, logo a escolha na vida é a mesma situação de outrara, pode-se herdar os erros, mante-los, piora-los ou melhorar a moral e a conduta.
Como pesquisador espirita, hetero, cumpridor das regras de Kardec e sua codificação não cabe aqui outra posição sobre este tema em minha opinião pessoal, LIBERDADE DE ESCOLHA, e que cada qual assuma sua parte em sua propria história.
Não cabe a sociedade julgar ninguém, tudo que tiver que ser analisado e retificado no plano de vida original de acordo com o corpo ocupado será, e a problemática será de cada um que fizer a sua escolha.

            


David Guilherme, 54, radialista, publicitário,
Espirita e pesquisador

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