Estimados amigos da Doutrina Espirita, amigos que nos acessam pelo Brasil e pelo Mundo, vemos na figura acima o mestre Jesus, ao lado a imagem do codificador da Doutrina Espirita, Allan Kardec, apresentamos aos senhores neste texto pesquisado conceitos da LEI DA CAUSA E EFEITO, LEI DA LIBERDADE, e conceitos Espiritas para melhor orientar os nossos prezados Internautas.
Livre Arbítrio
Atingido
o patamar evolutivo que permite ao Espírito integrar-se ao reino
humano, conquista ele a faculdade do livre arbítrio, ou seja, passa a
ter a liberdade de escolha, e torna-se, a partir de então, artífice do
seu próprio destino.
Como
conseqüência natural do poder escolher, temos a responsabilidade pela
escolha como característica básica deste momento evolutivo. Por isso,
essa faculdade só pode ser conquistada pelo ser pensante no momento em
que ele se acha maduro para tal.
O
livre arbítrio é sempre proporcional à condição evolutiva do ser. Nos
primeiros momentos de humanidade, o Espírito quase não o tem. Está mais
sujeito ao determinismo, porque não tem conhecimento nem experiência
para avaliar melhor sua escolha. É como aquela criança a quem não
permitimos realizar determinadas ações, por ela não conhecer ainda os
perigos que corre.
Nesta
fase, o Criador, em sua infinita misericórdia, permite que Espíritos
mais elevados tracem-lhe o caminho a seguir, como forma de suprir-lhe a
falta de experiência.
O
Espírito de média evolução tem menos restrita esta faculdade. É como o
jovem, que após passar pela disciplina necessária do momento infantil,
tem mais possibilidades de decisão.
O
Espírito evoluído é como o homem maduro em que as provações e os
corretivos já formaram sua personalidade, e como conseqüência sua
liberdade é maior.
“Um
dia, no curso dos milênios, o nosso livre-arbítrio se harmonizará
plenamente com a verdade total, com as deliberações superiores. Nesse
dia saberemos executar, com fidelidade, o pensamento do Cristo, Mestre e
Senhor Nosso”
E aí repetiremos com Jesus, “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar sua obra” (João, 4: 34)
Lei de Liberdade
A
liberdade é condição básica para que o Espírito se realize. Deus o
criou de tal forma que, por natureza, ele busque sempre se libertar,
mesmo que de forma inconsciente.
Essa
liberdade, porém, não é absoluta, porque a necessidade que tem ele de
viver em sociedade, o condiciona a respeitar determinadas normas, porque
este direito é dado também a cada um de seus semelhantes.
Com
isto não queremos dizer que há a necessidade de uma pessoa se sujeitar à
outra por completo, isto seria contrário à lei de Deus.
A escravidão, tenha ela qualquer codinome, é e sempre foi amoral, por isso a necessidade do entendimento da verdade cristã: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, para que não escravizemos ninguém e nem sejamos escravos de nossas próprias imperfeições.
Muitas
vezes a desigualdade das aptidões tem sido desculpa para o domínio dos
fracos, isto porque esquecemos a Caridade Cristã, que nos define como
dever, auxiliar o nosso semelhante naquilo que temos possibilidade,
conforme sua necessidade.
São os Espíritos quem dizem: É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem (...)
Portanto temos que a liberdade legítima, decorre da legítima responsabilidade, não podendo triunfar sem esta.
Liberdade de Pensar - Só no pensamento, goza o homem de total liberdade.
A
espontaneidade e a criatividade, como fatores espirituais que são,
devem sempre estar presentes no pensamento da criatura. É por aí que o
Espírito se identifica, evitando que a criatura se robotize, apenas
repetindo em circuito fechado o que lhe imprimem, através dos modernos
meios de massificação. Como conseqüência, a criatura é sempre
responsável pelos seus pensamentos, e pela faixa mental em que se
encontra.
Liberdade de Consciência
- Por ser a liberdade de consciência corolário da liberdade de pensar, é
um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.
“Assim
como os homens, pelas suas leis, regulam as relações de homem para
homem, Deus, pelas leis da natureza, regula as relações entre ele e o
homem.”
De acordo com a questão 621 de O Livro dos Espíritos,
a Lei de Deus está gravada na consciência de cada um. Desta forma,
identificamos o porquê da liberdade de consciência, e da sua
progressividade à medida que a realizamos em nós.
Fatalidade e Destino
- Segundo a codificação Espírita, fatalidade só pode ser entendida como
um componente da lei de liberdade, isto é, quando tomamos uma certa
atitude, determinamos uma conseqüência, que será boa ou má, de acordo
com o conteúdo da ação.
Para elucidar melhor, colhemos as seguintes considerações de André Luiz:
“Ninguém
nasce destinado ao mal, porque semelhante disposição derrogaria os
fundamentos do Bem Eterno sobre os quais se levanta a Obra de Deus.
O
Espírito renascente no berço terrestre traz consigo a provação
expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa redentora que ele
próprio escolheu de conformidade com os débitos contraídos.
(...)Desse
modo, ninguém recebe do Plano Superior a determinação de ser relapso ou
vicioso, madraço ou delinqüente(…). Padecemos, sim, nesse ou naquele
setor da vida, durante a recapitulação de nossas próprias experiências, o
impulso de enveredar por esse ou aquele caminho menos digno, mas isso
constitui a influência de nosso passado em nós, instilando-nos a
tentação, originariamente toda nossa, de tornar a ser o que já fomos, em
contraposição ao que devemos ser.”[6]
A esse mecanismo denominamos “Lei de Causa e Efeito”, e estudaremos suas particularidades, a seguir.
Isaac
Newton foi, sem dúvida, um dos maiores expoentes do mundo científico:
grande matemático, exímio físico e destacado astrônomo, revolucionou sua
época com inúmeras descobertas. Em uma delas, denominada a terceira lei
de Newton, diz o seguinte: a toda ação corresponde uma reação, de igual intensidade e de sentido contrário.
No campo físico, podemos comprová-la inúmeras vezes. Só para exemplificar, vejamos:
O
empuxo fornecido pelos motores a jato, nada mais é do que a reação dos
gases que são expelidos em alta velocidade (ação). Observemos nesse
exemplo os sentidos das duas forças, ação e reação, sempre contrárias.
Quando
o esportista praticante do “tiro ao alvo” experimenta o “coice” ao dar
um tiro, aí identificamos igualmente a lei de ação e reação.
No campo espiritual, essa lei determina o equilíbrio de toda a criação.
Deus
é amor, não existe nada fora de Deus, portanto deduzimos que não existe
nada fora do amor. O que é contrário à lei de Deus, na realidade não
existe de forma absoluta; podemos afirmar que o seu existir tem caráter
simplesmente transitório.
Ao
atuarmos de acordo com a lei do Criador, entramos em Seu campo
vibratório, e passamos a desfrutar da nossa herança, que é a vida em
toda sua plenitude. “Eu vim para que tenham vida…” nos disse Jesus, e complementa: “…e a tenham com abundância.”
Quando
com nossas ações contrariamos a Lei, na realidade não desequilibramos
nada a não ser nós mesmos. Vejamos que as criaturas vivem em
desequilíbrio, mas apesar de tudo, o mesmo não acontece com a Criação,
que é sempre equilibrada. Isto é devido à atuação da lei de causa e
efeito, que age na intimidade da criação.
Ao
escolher, o homem, fazendo uso de seu livre arbítrio, o caminho do
erro, determina em si uma ação de igual intensidade e em direção
contrária, que anula no mesmo instante o desequilíbrio no geral, ficando
somente a anomalia em sua própria intimidade, até que pela lei do
retorno volte ele ao equilíbrio refazendo o caminho percorrido em
sentido contrário, e entrando novamente no campo de ação determinado
pelo Amor.
Esse
voltar à Lei, pode ser mais ou menos rápido, de acordo com a
conscientização da criatura, e a sua vontade de corrigir o erro. Assim
temos Espíritos que se arrependem rapidamente, e consertam o passo;
outros insistem na rebeldia, e vão gerando erros em cima de erros,
demorando séculos e mais séculos no resgate dos mesmos.
Segundo
André Luiz, o centro coronário, atuando como um diretor em relação aos
outros, é o órgão responsável pela implementação desta lei no Espírito:
“(…)
Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de
estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o
envolve, transmitindo aos demais centros da alma os
reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses
mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos
nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular,
plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de
nossa influência e conduta.
A
mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos
elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se
automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade
que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes
ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.”
Como
se vê, o homem só é verdadeiramente livre antes de pensar ou de agir,
porque a partir do instante em que já emitiu uma ação em determinada
direção, fica condicionado a um retorno, que mais cedo ou mais tarde se
manifestará.
A
lei de causa e efeito tem por objetivo o bem da criatura. Ela não tem,
como muitos pensam, um caráter punitivo, mas sim uma ação educadora, no
sentido de fazer o ser reconhecer o seu erro, e indicar-lhe o caminho
mais curto do acerto. Quando o apóstolo Pedro, diz em sua epístola: “O amor cobre a multidão de pecados”[9],
quer nos ensinar que não é preciso sofrer para resgatarmos uma
“dívida”, mas através da vivenciação do amor, podemos atingir o mesmo
alvo de uma forma mais ampla e sem dor. Isto porque, como já dissemos, o
objetivo da lei de causa e efeito, não é punir. Se pela vivenciação dos
ensinamentos cristãos, o ser se redime, então não é preciso sofrer.
Vimos
então que a ação da lei, do ponto de vista espiritual, não tem uma
forma absoluta de se manifestar. Pode o homem pelo seu livre arbítrio
acrescentar novas forças no sentido de abrandá-la ou de agravá-la.
Para melhor entendimento do assunto, sugerimos a análise de dois casos em que esta lei atua.
O primeiro fala sobre a possibilidade de abrandamento da lei, quando o elemento “amor” atua.
“Saturnino
Pereira sofre um acidente na fábrica onde trabalha, vindo a perder o
polegar direito. Seus colegas e amigos comentam a injustiça da
ocorrência, dada a grande dedicação de Saturnino ao bem de todos.
Comparecendo à reunião mediúnica em que colabora regularmente, um
benfeitor espiritual espontaneamente lhe esclarece que, em existência
anterior, foi poderoso sitiante que, num momento de crueldade, puniu
barbaramente um pobre escravo, moendo-lhe o braço direito no engenho.
Com o despertar de sua consciência, atrozes remorsos torturam-no no além
túmulo. Deliberou então impor-se rigoroso aprendizado, programando um
acidente para futura encarnação, na qual perderia o braço. No entanto,
sua renovação para o bem, testemunhada por suas ações, possibilitou que o
acidente apenas lhe ocasionasse a perda de um dedo.No segundo, vemos a lei atuando de maneira mais rigorosa:
André
Luiz estudava, junto de amigos no plano espiritual, o caso de
Laudemira, uma irmã que padecia muitas dificuldades no instante de dar à
luz um filho muito importante para o seu processo evolutivo.
Envolta
que estava por fluidos anestesiantes que lhe eram desfechados por
perseguidores do plano invisível, durante o sono, tinha a vida uterina
prejudicada por extrema apatia. Como conseqüência, talvez fosse
necessária a intervenção cirúrgica. Mas a cesariana neste caso não seria
aconselhável, porque a prejudicaria outras gravidezes que iriam se
fazer necessárias.
Imbuídos
que estavam de estudar os mecanismos da lei de causa e efeito, foi
permitido a eles informação sobre o passado de nossa irmã, conforme
veremos a seguir:
“(…)
As penas de Laudemira, na atualidade, resultam de pesados débitos por
ela contraídos, há pouco mais de cinco séculos. Dama de elevada situação
hierárquica na corte de Joana II, Rainha de Nápoles, de 1414 a 1435,
possuía dois irmãos que lhe apoiavam todos os planos
loucos de vaidade e domínio. Casou-se, mas sentindo na presença do
marido um entrave ao desdobramento das leviandades que lhe marcavam o
caráter, acabou constrangendo-o a enfrentar o punhal dos favoritos,
arrastando-o para a morte. Viúva e dona de bens consideráveis, cresceu
em prestígio, por haver favorecido o casamento da rainha, então viúva de
Guilherme, Duque da Áustria, com Jaime de Bourbon, Conde de la Marche.
Desde aí, mais intimamente associada às aventuras de sua soberana,
confiou-se a prazeres e dissipações, nos quais perturbou a conduta de
muitos homens de bem, e arruinou as construções domésticas, elevadas e
dignas, de várias mulheres do seu tempo. Menosprezou sagradas
oportunidades de educação e beneficência que lhe foram concedidas pela
Bondade Celeste, aproveitando-se da nobreza precária para desvairar-se
na irreflexão e no crime. Foi assim que ao desencarnar, no fastígio da
opulência material nos meados do século XV, desceu a medonhas
profundezas infernais, onde padeceu o assédio de ferozes inimigos que
não lhe perdoaram os delitos e deserções. Sofreu por mais de cem anos
consecutivos nas trevas densas, conservando a mente parada nas ilusões
que lhe eram próprias, voltando à carne por quatro vezes sucessivas, por
intercessão de amigos do Plano Superior, em cruciantes problemas
expiatórios, no decurso dos quais, na condição de mulher, embora
abraçando novos compromissos, experimentou pavorosos vexames e
humilhações da parte dos homens sem escrúpulos que lhe asfixiavam todos
os sonhos (…)”
Hilário,
amigo de André nesses estudos, perguntou ao instrutor, se de cada vez
que se retirava da carne, nessas quatro existências, Laudemira
continuava ligada às sombras. Ele responde que sim:
“Ela
naturalmente entrava pela porta do túmulo e saía pela porta do berço,
transportando consigo desajustes interiores que não podia sanar de
momento para outro. E continua (…) Nossa irmã, com o amparo de abnegados companheiros, voltou ao pagamento parcelado das suas dívidas (…)”
Silas,
o instrutor de nossos amigos na espiritualidade, informa ainda que
estava previsto para ela receber nesta encarnação outros filhos:
“(…)
Deve agora receber cinco de seus antigos cúmplices na queda moral, para
reergue-lhes os sentimentos, na direção da luz, em abençoado e longo
sacerdócio materno.” E complementa “Do seu êxito no presente, dependerão
as facilidades que espera recolher do futuro, para a liberação
definitiva das sombras que ainda ofuscam o Espírito, pois, se conseguir
formar cinco almas na escola do bem, terá conquistado enorme prêmio,
diante da Lei amorosa e justa.”
Concluindo
então, temos que a lei de causa e efeito é um artifício da Misericórdia
Divina para nos fazer retornar às origens, ou seja, ao Amor, ao que determina as leis básicas do mundo que deixamos para aqui evoluir, não estamos de férias no Planeta Terra, e sim ganhando um cabedal de informações para melhorar cada qual ao seu tempo sua propria história, vamos em frente com menos erros morais e com menos orgulho evoluindo com nossos conhecimentos, e colocando as regras que os espiritos deram para Kardec como as nossas hoje amanhã e sempre, ATÉ QUE NOVAS INTRUÇÕES CHEGUEM DO MUNDO DOS ESPIRITOS, A FRONTEIRA FINAL, NOSSA CASA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário