Quando quiser estudar a aptidão de um médium não envoqueis à primeira vista, por seu intermédio, qualquer espírito, porque não foi dito que o médium esteja apto a servir de intérprete a todos os Espíritos, e que os Espíritos levianos podem usurpar o nome daquele que for chamado a falar. Evocai de preferência seu Espírito familiar, porque este virá sempre; então o julgareis por sua linguagem e estareis em melhor condição de aprecisar a natureza das comunicações que o médium recebe.
Os espíritos encarnados agem por si mesmos, segundo sejam bons ou maus, podem agir também sob o impulso de Espíritos não encarnados, dos quais são os instrumentos par o bem ou mal, ou para cumprimento de acontecimentos. Assim, como nosso desconhecimento, somos os agentes da vontade dos espíritos por aquilo que se passa no mundo, ora num interesse geral, ora num interesse individual.Assim, encontramos alguém que é causa para que façamos ou não façamos algo coisa; cremos que o acaso que no-lo envia, ao passo que, o mais frequetemente, são os Espíritos que nos impelem um contra o outro, porue esse reencontro deve conduzir a um resultado determinado.
Os espíritosencarnando-se em diferentes posições sociais, são como atores que, fora da cena, se vestem como todo o mundo, e na cena, revestem todas as roupas e desempenham todos os papéis, desde rei ao de trapaceiro.
Há pessoas que não temem a morte, que a afrontam cem vezes, e que experimentam um certo medo de obscuridade; não tem medo de ladrões e, todavia, no isolamento, no cemitério, na noite, tem medo de qualquer coisa. São os Espíritos que estão perto deles e cujo contato produz sobre eles uma impressão, e ,por consequencia um medo do qual não se rendem conta.
As origens que certos Espíritos nos dão pela revelação de pretensas essistências anteriores, frequetemente, são um meio de sedução e uma tentação para o nosso orgulho, que se vangloria por ter sido tal ou qual personagem.
Allan Kardec era Francês foi o codificador da doutrina espírita, um dos homens mais sérios de seu tempo começou sua obra aos 50 anos de idade, morreu aos 64 anos, deixando obras fantásticas, consideradas a base da Doutrina Espírita, o texto aqui é da revista espírita, Kardec sempre comentava ao final da revista é uma tradução de Salvador Gentile com a revisão de Elias Barbosa era o ano 2 da Revista dos Espíritos, o número 5 daquele ano de 1859.
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