Meus queridos amigos da jornada espírita, 4.001 pessoas acredito que neste momento que ultrapassamos esta marca em 58 dias, o companheiro Rógerio Luis Sarmento entendeu que muitas vezes, começamos uma estrada como ele começou em 2008 preparamos uma ferramenta, e ela será usada pela espiritualidade no momento certo.
Muito obrigado por hora, mas ainda existe muito a ser feito não só no BLOG QUE DIVULGA A DOUTRINA, mas sobretudo pela DOUTRINA ESPÍRITA.
Hoje começamos mais tarde a escrever para os senhores, um dia de meditação, sobre as pressões que normalmente todos os médiuns e espíritas sofrem para seguir dentro da caminhada.
Estava a pouco falando com um companheiro espírito o que seria melhor para um dia como a sexta feira 13 de Julho de 2012.
E juntos escolhemos falar sobre o DEVER, sim DEVER, NUM MOMENTO que falamos só ouvimos as pessoas falarem sobre direitos, é bom lembrarmos o que é o DEVER, eu poderia falar horas, linhas e linhas sobre este assunto que vejo a humanidade em especial no Brasil, confusa sobre a temática.
Os apelos que escuto via Facebook, MSN de ajuda a vidas, casamentos, relacionamentos, família, e o tom eu tenho o direito disto e daquilo.
Leiam com muita calma o que nos diz o CODIFICADOR da doutrina espírita, ALLAN KARDEC, na página 226 do EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, alí o ESPÍRITO de Lazário, em Paris, 1863, fala sobre o DEVER.
O DEVER, POR LAZÁRO, PARIS 1863,
O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo nos mínimos detalhes, como nos atos mais elevados. Quero falar aqui somente do dever moral, e não do que se refere as profissões.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as SEDUÇÕES DO INTERESSE E DO CORAÇÃO. Suas vitórias não tem testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem, está entregue ao seu LIVRE ARBÍTRIO: o aguilhão da CONSCIÊNCIA, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. O dver do coração, fielmente observado, eleva o homem.
Mas como precisar esse dever? onde ele começa? Onde acaba? O devercomeça precisamente no ponto em que ameaças a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo, e termina, no limite que não desejarieis ver transposto em relação á vos mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer.
Não existe o mesmo critério para o bem, que infinitivamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma soblime previsão de DEUS, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância de seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma intrepidez DA ALMA, que enfrenta as angústias da luta. É austero e dócil, pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, mas permanecendo infléxivel diante de suas tentações. O homem, ou a MULHER, que cumpre seu dever ama a DEUS mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo, é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.
O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade nao pode subtrair-se,mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever se engradece e esplende, son uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiorires da humanidade.
A obrigação moral da criatura para com DEUS, jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do ETERNO,que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.
Refletir sobre nossos atos, dia á dia, quem foge da verdade, quem foge se dizendo indecisos, ou indecisas perante simples situações, não sabe seu DEVER.
Admitir os próprios erros Morais, e de conduta, é recomeçar, é aceitar, é resolver cada situação, adversa, ou não em paz.
Quem não deve não teme, absolutamente nada, e com isto decide tranquilamente.
Jamis se deixe abater pelo erro, tudo tem uma solução, continuar nele, é descumprir seu dever na vida, portanto, o erro é humano, a continuação nele é erro e safadeza impondo sempre aos outros, que cumpram consigo, sem que se esforce para cumprir com paciência e perdão, aos demais.
Um final de semana abençoado para todos, voltamos logo mais, LUZ E PAZ.
David Guilherme Campos Chinaglia, 54,
Radialista, publicitário, é espirita, médium,
pesquisador e divulgador da doutrina de
ALLAN KARDEC.
davidchinaglia@gmail.com
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