KARDEC - A DOUTRINA ESPÍRITA COM COMEÇO, MEIO E SEM FIM

Amados e estimados espíritas, e amigos espiritualistas, temos visto um crescimento na busca pela leitura de nosso blog, e agradecemos, sem os senhores e a senhoras não estaríamos neste crescimento, no momento que esta matéria for publicada, estaremos perto dos 68.000 (sim são sessenta e oito mil pessoas )nos lendo.

Meu abraço á todos hoje começo antes do texto á  destacar os amigos que lutam pela doutrina no Mundo, que escrevem contando do Movimento Espírita em seus países.

Mantive esta semana que passou contato com os amigos de Sidney na Austrália onde somos lidos, por alguns agrupamentos espíritas de Brasileiros, e com um grupo de Moscou na Rússia, onde também 14 Brasileiros, fizeram uma casa de preces, um centro espírita, maravilhoso, abraços fraternos., e muito obrigado pelo apoio.

O tema de hoje, é como chamo, novamente a conexão "Allan Kardec".

Não podemos pensar na codificação sem Kardec, claro que se ele não a tivesse feito, alguém faria, pois nossos amigos da outra dimensão teriam encontrado alguém, muito embora Kardec estivesse predestinado desde sua vinda a este trabalho.

É importante lembrar que Kardec não foi médium ativo(no sentido de semi-incorporar), não se utilizou da psicofonia, foi um dirigente claro com mediunidade, porém sem  dela fazer uso, para não surgir a dúvida, ético e disciplinador, foi seu maior juiz.

Ao contrario do que falam outras religiões, todo o dinheiro conseguido com obras foram destinados a divulgação da doutrina, viagens, livros, tudo gasto com a codificação e divulgação fora o que ele mesmo custeou.

Kardec foi disciplinado, entrevistava médiuns, escolhia mediante provas cabais que eles não seriam influenciadas, nem vitimas de animismo, naquela época pouco estudado.

Preferiu por motivos que ele mesmo qualificou como maior pureza e entrega médiuns mais jovens, algo mais raro nos dias de hoje, muito embora a média de idade no meio da codificação tenha sido de pessoas com 30 á 40 anos, ele se utilizou de médiuns de 14,15,16 anos e alguns acima de 50 anos, Kardec sempre preferiu os dons de pessoas que se envolviam com a causa sem muita pergunta fazer, diria que até com o dom de maior pureza.

Ao lado de sua esposa Amélie, fez leituras, leu cartas, fez perguntas, entrevistou e conversou muito, realizadou viagens, em seu diário existe sempre uma palavra de gratidão a ela, pessoa mais velha, que cuidou de Kardec, amou, e protegeu, para que ele realizasse a obra, Kardec não teve filhos e isto também ajudou ele a se dedicar sempre mais e mais a suas pesquisas.

Normalmente falamos que determinado assunto tem começo, meio e fim, como a Doutrina Espírita é sem fim, um eterno aprendizado, poucos conseguem compreender o que Rivail entendeu desde o início, ou seja, que ela é mais do que sem fim, que a doutrina para sempre será indagada, até que os homens mudem de comportamento, nesta hora muda-se as perguntas, e cria-se a situação da manutenção do já realiado, ou seja, o chamado momento de contemplação da vida ideal.

Importante até esta fase todos saberem,  que sempre teremos novas oportunidades, ou como no filme senhores do destino, portas dimensionais a serem abertas.

Kardec começou a selecionar perguntas para questionar os espíritos, a partir do final de 1855, em 1856 ele tinha já um livro com 514 perguntas, mas, somente finalizou a obra em 1857, com 1018 perguntas,.

Claro que os senhores sabem que ele fez mais de 3.000 perguntas que entendeu ser pertinente, e depois escolheu as que considerou mais importantes para o livro.

Muitas delas durante o processo da Revista Espírita, um pouco antes de morrer preparava um ensaio com uma nova edição da obra Livro dos Espíritos, esta porém  nunca chegou a ser escrita, porque somente ele entendia o roteiro que levou a doutrina a esta codificação.

Seu pessoal amigo, Camille Flamarion, no entanto abordou de forma diferente o que ele deixara anotado digo com outros textos, na Obra final, que se chama Obras Póstumas, editado após a morte de Kardec, para que o todo não ficasse sem base com a morte física e prematura do codificador.

Vejamos como o mestre Kardec começou ao indagar os IMORTAIS, pergunta 01, da obra é a famosa:

O que é Deus ? 

Antes de colocarmos a resposta, façamos a observação sempre pertinente, que um pesquisador popular, ou religioso, diria,  ao se referir a DEUS, Quem é? e não o Que é Deus.

A simplicidade e a complexidade desta escolha pode ser vista na abragente resposta dos espíritos?

" Deus é a inteligência suprema, causa primária de todos as coisas ".

E porque Kardec adotou esta formula, segundo ele mesmo diria mais tarde a Camille Flamarion e amigos da Maçonaria( muito embora a doutrina não fale muito, Kardec era Maçon, assim como Camille Flamarion e Léon Denis) por um simples motivo, ao perguntar " quem ", estaria qualificando a curiosidade religiosa dos homens, sobretudo, estaria limitando ao dar ao ser supremo, uma qualificação de personalidade humana.

Na visão de Kardec isto limitaria o entendimento, e os espíritos vendo a intenção de Kardec, respondem pois a qualificam de uma das perguntas mais importantes da entrevista do século, como eu chamo o Livro dos Espíritos.

Estava assim aberta o que os antigos delinearam chamar o "portal com a outra dimensão", e sendo assim, a confiança para seguir na doutrina e no estudo.

Em sua seleção de prguntas Kardec, segue, porém nos chama a atenção a pergunta de  número 509, no qual o codificador pergunta aos imortais:

"Os homens no estado selvagem, ou de inferioridade moral tem igualmente seus espíritos protetores, e nesse caso esses espíritos são de uma ordem tão elevada quanto de homens tão elevados?"

Antes da resposta vamos qualificar a pergunta, veja que ele não tenta induzir o entrevistado, aqui no centro de sua obra ou melhor do resumo de sua grande obra, vemos o professor, que havia iniciado com Deus, centro da vida, mostrando sua preocupação com os mais revoltosos, não com cientistas, ou professores, padres, pastores, ou líderes politicos e religiosos.

Estes  por si só dentro da sociedade estavam em destaque, logo seriam espíritos mais preparados, o que preocupou o mestre, foi apontar aos cidadões errantes, leia-se homem ou mulher, as respostas.

 Ofertando a eles, simples seres normais, pecadores,  as respostas também determinadas aos mais conhecedores era destinada a mesma atenção do centro do universo ou seja Deus.

Ao que os espíritos responderam: " Cada homem(mulher) tem um espírito que vela por ele, mas as missões são relativas ao seu objeto. Não dareis a uma criança que aprende a ler um professor de filosofia, o progresso do espírito familiar, segue o do espirito protegido. Tendo um espírito superior que vela por nós, podeis também vos tornardes um protetor de um espírito que vos seja inferior e o progresso que ajudares a fazer contribuirá para vosso adiantamento. DEUS não pede ao espírito mais que sua natureza  e o grau a que tenha atingido possam suportar. "

Então amigos, vejam que no meio do livro que nos guia, os espíritos e Kardec a pedido deste deixavam claro que não queriam que um ferreiro ou carpinteiro fosse capitão de uma nau complexa, ou mesmo um cientista, tão pouco queriam que um pobre medingo fosse professor, ou um trabalhador braçal mestre de ensinamentos.

O Objetivo era o de informar de onde viemos, o que fazemos, melhorar a sociedade para  que cada um, do mais simples ao mais elevado grau, fizessem sua parte, a partir da origem de todos na pergunta número 01(hum), quando fica claro que somos filhos de todas as forças do que é Deus, um sub produto encarnado, para entender, aprender, ensinar, compartilhar, o bem supremo, ou seja, a VIDA.

Se analisarmos sobre a visão de Kardec, sempre atento a tudo, veremos, que a cada pergunta, a cada ensinamento o mestre o faz, interligando a existência, nossa, por isto que um espírita, seja ele assistido, médium, coordenador, curador, dirigente doutrinário, ou fraterno, não pode estar acima de tudo, e sim ao lado das evoluções naturais, participando de tudo, compreendendo tudo, sem que seja necessário, ser além de si mesmo.

O grande ensinamento aqui está em ver, que muito mais que revelações, Kardec nos trouxe a continuidade do modelo e guia, Jesus, o meigo rabi, jamais quis ser rei de nada, quem o colocou em adjetivos ou cargos foi a mente e a cultura de um povo que mais cultuava o poder que o ensinamento em si.

Jesus procurou mostrar a figura terna, clara e justa de Deus, dentro do que a cultura da época que ele foi encarnado permitia, Jesus, também a não ser nos momentos que precisou articular, mostrou que a terra seria o fim da vida, não como a vida que ele pregava, e sim como nós humanos entendiamos na época.

Se transportar a serenidade de Jesus e a capacidade de se sentar a mesa para explicar ao que viera, naquele jantar com Nicodemus, podemos ver, que o missionário usou da mesma técnica de Kardec, ou seja, de explicar o porque, e não como estavamos aqui, e qual o caminho a seguir.

O Homem se preocupa demais com seu destino esquecendo de sua vida, já parou para pensar meu amigo, minha amiga, como falamos do ontem, que hoje não é o destino que esperavamos, se isto ou aquilo, voltemos a reflexão maior desta doutrina, que o ontem já passou não voltará, o amanha incerto ainda é, pois podemos partir a qualquer momento, e que o centro de nossa vida é o hoje, exatamente por isto, nem Jesus, nem Kardec, nenhum dos missionários da vida, deram um final a nossa história, porque somos os donos de nosso destino, sem fim.

Na pergunta 1018 do Livro dos Espíritos, Kardec indaga,se o reino do bem( reino de Deus), poderá um dia realizar-se na Terra?

E os imortais respondem: " O Bem reinará na terra, quando entre os espíritos que a vêm habitar os bons superarem os maus. Então eles farão reinar o amor e a justiça que são fonte do bem e da felicidade. É pelo progresso moral e pela pratica das Leis de Deus, que o homem(e a mulher) atrairam para ela os bons espíritos e afastará os maus. Mas os maus a deixarão quando o homem(mulher) tiveram banido daqui(terra) o orgulho e o egoísmo.

A transformação da humanidade foi predita e chegais a este momento que todos os homens(mulheres) estão se apressando. Ela se realizará pela encarnação de espíritos melhores que  construirão  sobre a Terra uma nova geração. Então os espíritos dos maus que a morte ceifa diariamente, e todos que tendem a deter a marcha das coisas serão excluidos, porque estariam deslocados entre homens e mulheres de bem, cuja a felicidade pertubariam. Irão para novos mundos, menos adiantados, cumprir missões penosas, nas quais poderão trabalhar pelo seu próprio adiantamento de seus irmãos ainda mais atrasados. Não vedes nessa exclusão da terra transformada a sublime figura do paraíso perdido? E no homem e na mulher que vieram à Terra en condições semelhantes, trazendo em si os germes de suas paixões, o pecado original? Considerando dessa maneira o pecado original se refere à natureza ainda imperfeita do homem que só é responsavel por si mesmo e por suas próprias faltas, e pela dos seus pais.

Vós todos(continuam os imortais a Kardec), homens e mulheres de fé, e de boa vontade trabalhai portanto com zelo e coragem na grande obra da renegeração, porque colhereis centuplicado o grão que tiverdes semeado. Infelizes dos que fecham os olhos a luz, pois preparam para si mesmos longos séculos de trevas e de decepções. Infelizes dos que colocam todas as suas alegrias nos bens deste mundo, porque sofrerão mais privações do que os gozos que tenham tido. Infelizes sobretudo os egoístas, porque não encontrarão ninguém para ajudar a carregar o fardo das misérias.

Bem estimados amigos, claro que os senhores e as senhoras já entenderam, que se no incio deixo claro que Kardec ainda e por muitos anos, ainda tem que nos ensinar 158 anos depois, claro que novamente vou dizer aos senhores, que ele os mostrou, o inicio verdadeiro, o meio, mas não abriu a porta para o fim, pelo simples motivo que a vida não tem fim, e sim transformações.

Pergunta numero 01, pergunta número 509, e 1018, desta obra mostra claramente a intenção dos espíritos e de Kardec provar ao irmãos em jornada pela Terra, que a par do que aqui fazemos, este é um centro de vida escolhido para regeneração, transformação.

Se todos olharem bem, a transição planetária tão discutida hoje, e de uns amos para cá (ano 2000), começava com Kardec, se olharmos a pergunta 1018, é um informe de São Luis, e dos amigos que com ele estavam naquela noite com Kardec.

Estamos indo onde jamais nenhum homem jamais esteve, ou mesmo mulher, nas fronteiras do conhecimento, o que tem aproveitado em sua vida, amigo dirigente, amigo espírita, amigo médium, viu porque a obra de Kardec é infinita? pois assim como Jesus, ele nos deu o portal da visão do conhecimento, para irmos ao infinito de nosso conhecimento, bastando para isto, que tenhamos fé, conhecimento, amor, aprendizado, submissão as regras de vida neste orbi, e aceitar que sem perdão, não existe amor.

A vaidade é outro dos pecados que vemos atacar grandes médiuns, dirigentes, é uma vertente nos espíritas em geral, se analisarmos Kardec, em suas obras, sem fim, veremos que é outro grande adversário que a doutrina tem junto com o homem ou com a mulher.

Temos que refletir sobre este texto que vos envia neste momento, pois não se trata do futuro de Kardec, tão pouco de Jesus, nem o Deus, mas sim do nosso, que corpo teremos num planeta mais rudimentar que a Terra, de que valerão os 600 anos de atraso na evolução da raça humana com as guerras e com as cruzadas, onde o homem matava em nome de Deus.

Francisco de Assis, nos deu o exemplo de filho rico e esbanjador, de soldado em nome da fé, para grande construtor, do amor, de sexolatra á santo em 25 anos, uma trajetória que mostra que o espírito sabe se impor quando quer, a suas vontades carnais, e o que se pede hoje aos senhores é que não precisem se privar de nada, mas que diminuam esta onda de consumismo, está falta do endereço de Deus, em vossas casas, a falta de amor, a ausência de caridade real.

Quando falo em caridade não falo dos 0,25(vinte e cinco centavos) do farol ou dos cruzamentos de rua dos mais necessitados, falo de sentimento de passar conhecimento, de amor, de perdão, se que nos achemos mais que de fato somos, parou para pensar que podemos ser para Deus, o que o Windows é para Bill Gates, apenas uma nova techonologia que precisa ser aprimorada?

Dificil não é mesmo ser comparado a um programa? Então amados aproveitem, para mostrar a Deus e ao Universo que ele não errou ao te dar uma nova chance a cada encarnação, que você é muito mais, é o centro da criação, e por isto deve se portar como tal.

Qual a diferença amigos?

A diferença é que a força maior do Universo cansou, sim cansou de nossas mazelas, e agora, ou entendemos o trabalho de Kardec, de Jesus e tantos outros missionários que neste 2013 anos, vieram, que nós seres humanos podemos enxergar, e nestes 4 bilhões de anos que atravessamos fronteiras de dimensões, que é chegada a hora de mudar.

Gostem ou não os avisos estão aí disponíveis por Kardec, Obras Básicas, estudo e reestudo, para todos os que quiserem pelo menos ter a oportunidade de apresentar seu grau de evolução aqui na terra, porque a dimensão maior onde estão os espiritos elevados, ainda estamos muito longe de conseguir, isto é para poucos, e lembre-se do aviso, muitos serão  chamados, pouco os escolhidos.

Pensar é dificil, entender mais ainda, porém Deus lhe deu a mais poderosa máquina de criação do universo o seu cerebro, use de uma maneira correta, pelo menos para você mesmo.

Quanto a Kardec, como disse sua obra é eterna, é sem fim, como se viu em apenas 03 perguntas, aqui estudadas e passadas para os senhores, leiam, releiam, e veja que estamos muito, mas muito longe diria que centenas de anos, antes de estudarmos a proxima página do Espiritismo além de Kardec.

Aproveite e comece sua evolução já.

Luz e paz hoje e sempre.

David Guilherme, é espírita, médium, pesquisador e palestrante, colabora

com blog há 18 meses.

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