SEM ALLAN KARDEC NÃO É DOUTRINA ESPÍRITA É ALUCINAÇÃO ESPIRITÓLICA - POR DAVID CHINAGLIA

Estimados amigos de planeta terra, irmãos de ideal espírita, esta matéria nasceu  na estrada, pensando em amigos que estão escrevendo a história do espiritismo pelo Brasil, nasceu de um audio do espirita, escritor, historiador, Mourarego Filho, de algumas papos com o estimado Marcelo Henrique, pesquisador, palestrante, e espirita, e em cima de observações do grupo do grande companheiro, historiador, pesquisador, médium e palestrante Alamar Régis de Carvalho.
Não posso negar que o conhecimento e o entusiamos que vejo no amigo Sergio Aleixo, também esteve na montagem desta matéria.

Citadas as fontes inspiradoras, neste momento que o Movimento Espírita, tenta de qualquer maneira esquecer a importância de Allan Kardec dentro desta amada doutrina, resolvi, conversando com meus espíritos amigos, falar de espirito á espirito, de coração á coração com os senhores, mas,

levando como base a razão.

Jesus, meigo, querido rabi da Galiléia, o que fez este homem?

Sejamos frios, e lógicos que sem as estruturas básicas, de sua história, e alguns seguidores, todo o feito dele, naqueles longos três anos de pregação, que vive em nossas mentes até hoje, ele o mestre estaria esquecido, e certamento por exemplo você não estaria lendo nem eu escrevendo sobre fé.

Não fosse os escritos de Matheus, o jovem de 25 anos, grande articulador do sermão da montanha, a maior palestra espirita de todos os tempos, não fosse no pós morte do amado mestre, Paulo de Tarso e sua habilidade de convencimento, não fossem atuações pontuais de José de Arimatéia, de Marcos, Jesus teria se perdido ao longo dos anos, e como isto foi mantido, como a informação básica do alto comando espírita, ou como gostam a maioria, como Deus edificou esta trajetória?

INSTRUÇÃO, leitura, pesquisas, sim pesquisas e já vou explicar, calma, Jesus, jovem, inteligente, caminhou cerca de 30 anos, a Igreja Católica que se apoderou do que temos da história de Jesus, omite propositalmente suas peregrinações, na verdade nem tantas assim como pensam alguns até o ano 30, ano da reviravolta em sua missão.

Neste período o mestre amigo também se revoltou a situação do seu povo, perseguição, necessidades e várias outras coisas, e foi convocado muitas vezes a liderar uma modificação revolucionária, no entanto Jesus o homem, muito inteligente agiu de outra forma, toco neste assunto porque ele era um homem fisicamente normal, igual a mim e a você, com os mesmos problemas, esta santificação veio de homens com muito mais defeitos que nós, que se apoderaram de sua história, Jesus apenas tinha dentro de si bom senso só por isto não se tornou mais um revolucionário, e porque sua mediunidade lhe dava uma missão.

Jesus jovem viajava com os amigos trabalhava com o pai, mas esteve na India onde fez amigos e fora conhecer as diversas religiões numa região, Jesus anotava mentalmente os fatos, e tinha um povo arredio e complexo para ir falando, Jesus conversava para ter maior entendimento, ou seja, Jesus se instruia também.

E como fez o mestre, baseou-se em Parabolas, 43 ao todo, pequenas histórias que davam ao seu povo entendimento de suas ações, da vida após a vida, de Deus, de reencarnação, sim Jesus falou de reencarnação por mais que isto revolte os igrejistas ou católicos que assombram o espiritismo e nossas federações.

Bem e lá se foi o amado mestre a falar ao seu povo, e construir a base, sem base nada se edifica, Jesus foi duro, disciplinado, democratico as vezes, mas pontual, fora o imenso, amor, Jesus apontava tecnicamente para a necessidade de conhecimento, naqueles tempos ele precisou criar boa parte das histórias, traçou comparativos, pegou exemplos, como de seu primo João Batista, e construiu momentos edificantes alguns dos quais vivemos até hoje quando vamos estudar.

Jesus portanto deixou claro a importancia de se observar regras, de entender, o que ele dizia, e nas mais longa palestra da História Cristã naquele domingo todo, que falou ao povo, não só foi um mestre em emoções, mas em exemplos para ser entendido, aceito, sem jamais criar discussões técnicas, tanto que seus inimigos criaram uma condenação, pois na verdade ele não a teria não fossem forjados momentos contra o mestre.

Jesus então amados, deixou lições e condutas, amor, paciência, perdão, e estudo para poder falar da vida além da vida, e uma promessa deixada teremos um dia uma grande revelação, uma boa nova que irá ratificar tudo que ele veio fazer.

E assim em 1852 Allan Kardec já aos 50 anos entrava na gestão espírita, e nas descobertas dos fatos que envolveram as mesas girantes, e começou assim como pediu Jesus, a edificar esta doutrina.

A nomenclatura Doutrina Espírita, só existe de Kardec para cá, porém o espiritismo vem ao longo dos 2013 anos pós Jesus seus mensageiros, seus edificadores, seus guerreiros.

Necessário lembrar os amados dirigentes espíritas, e médiuns que estão vivendo esta doutrina nos dias atuais, que é impossivel tocar o trabalho espírita, sem estudo, sem conhecimento.

Outro dia no Rio de Janeiro, uma senhora fez uma postagem que me preocupou, Kardec disse ela veio com o trabalho de levantar o véu, agora temos que seguir outras fontes.

Isto me deixou intrigado, ou esta senhora, falou diretamente com Jesus, ou teve seu momento de JB Roustaing, ou seja de alucinação.

Kardec não levantou véu nenhum, primeiro que ele não criou religião nenhuma, sua maior preocupação era que o espiritismo se tornasse outra seita religiosa co ligada a católicos ou protestantes, se ele apresentava um revelação não era uma imitação.

Bom lembrar aos estimados amigos, que Kardec fazia pesquisas, entrevistou 60 médiuns para a edificação da doutrina espírita, muito embora tenhamos hoje apenas 06 obras citadas, erro este no Brasil seriam 08 fora as Revistas Espíritas.

Kardec escreveu cerca de 20 livros alguns que no Brasil sobretudo são abandonados, por esta idolatria que se tornou as obras de Chico Xavier, sob a tutela de Emmanuel e André Luiz, e outras baboseiras do tipo Violetas Na Janela, e Zibia Gaspareto, e outros lunáticos que deturpam esta doutrina.

O espírita Brasileiro em sua maioria, ficou com o maravilhoso, com o milagroso, e isto é preocupante amados, não é isto que se pediu a doutrina, ela é uma forma de nos modificarmos, se estudarmos questões básicas veremos que o Umbral por exemplo não existe, ao termos fanáticos que quiseram fazer de Emmanuel uma referencia religiosa, e de André Luiz um espírito superior, lembremo-nos que André Luiz, era um homem normal na terra, médico, que gostava de beber, de mulheres, adultero, então não dá para engolir esta papagaiada que foi salvo só pelo seu merecimento, foi salvo, sim foi, mas muitas de suas aventuras, são relatos deturpados por ele mesmo, e no qual a espiritualidade não fica discutindo vai derrubando uma a uma, ai vemos esta briga os fanáticos querem André Luiz o certinho da Silva porque se projetam nele.

Querem beber, desculpem o termo, mas como falo com amigos, "putear", cometer ílicitos, e serem salvos, abraçando tudo de André dão a si próprios um futuro melhor, e se não for daquele jeito, como será?

Kardec fez uma obra com roteiro, começo, meio e fim, no sentido como irmos adiante, deixou instruções que não são seguidas, como por exemplo o Congresso Mundial á cada 50 anos, para se examinar a fundo novos rumos, rumos doutrinários, e novos estudos.

Desde a sua partida já se vão 145 anos, o que quer dizer que teríamos que ter tido 03 congressos, já para analisar, comprovar, debater o que deveria ser mudado.

Quando um navegador traça uma rota, ele olha dificuldades, tempo, aceitação, cansaço dos equipamentos, que sua aeronave, ou navio irá ter até chegar ao percurso necessário, o que fez Kardec? traçou um sistema, uma rota, uma forma de se analisar os recados dos espíritos.

Há cerca de 100 anos uma obra complementar de Kardec, que chegou a ser inicial, e depois dos livros virou complementar e adjunta, a Revista dos Espíritas, era muito estudada, hoje temos centros espíritas que a citam como fonte de noticia, quando ainda deveriamos estar estudando a revista, porque?

Primeiro que na edificação de Kardec, ele transportou para livros as experiências vividas nas sessões onde ele era  D I R I G E N T E , e não médium, embora tenha feito alguns trabalhos de psicografia, e de psicofonia, depois transportou para as Revistas Espíritas, e depois ele usou as revistas, para dar suporte aos livros, cada livro seu é uma sequência, quando tiramos um ficamos precisando de "cordas literarias" e até o espírita descobrir que O QUE É O ESPIRITISMO, é uma celula informativa e de relatos importantes para que cheguemos firmes ao Céu e ao Inferno entendendo o pensamento da codificação.

A questão do Evangelho Espírita, foi considerada necessária naquela época não por Kardec, mas pelos espíritos, e por isto ele foi escrito, para manter uma base de evangelização, e não só de técnicas e descobertas, hoje pré supomos, que Kardec usou um modelo mediador, para atingir seu público inicial, até porque ele fora informado que até o espiritismo se tornar Universal, anos e anos ainda demorariam.

Assim como Jesus, Kardec, usou histórias do cotidiano, em suas entrevistas com os espíritos tirava as principais experiências e as devia não em forma de parabolas, mas de fatos, em execução em andamento, Kardec muito inteligente, sempre mantia a lógica a frente, a razão, jamais se deixou levar pela emoção.

Se todos lessem os relatos da viagem de Kardec de 1862, seria mais fácil

Hoje vemos dirigentes, pedindo para palestrantes serem mais amenos no que falam, porque o povo precisa de amor, que estudar muito é complicar a cabeça do espírita, e por ai seguimos.

Na verdade o dirigente ou o espirita que abandona os estudos, não está só cuspindo na propria doutrina, mas no que disse Jesus, no seu esforço de levar conhecimento já naqueles tempos.

Edificar a doutrina demorou tempo, porque Kardec negociava os passos com os espíritos, era por eles norteado, e em face sua idade foi forçando noites a fio, para nos dar a razão edificada, e não uma seita a mais.

Assim fez o Livro dos Espíritos, logo a seguir O que é o Espiritismo, obra abandonada no Brasil e de muita importância, o Livro dos Mediuns, estabelicida as revelações, o como se conduzir do que se tratava, Kardec partiu para relatórios e exemplos, e na obra Céu e Inferno, nos deu modelos, exemplos do que viria das Trevas, enfim, deixou marcas a serem seguidas.

Sua quarta complementação, veio em A Genese, livro que completa as faltas de o Livro dos Espíritos, dá subsídios ao livro dos Médius, agrega ao que é o Espiritismo, e nós dá o lado cientifico da doutrina espírita, no meio desta jornada Kardec escreveu um importante livro chamado Obsessão, que aliás é outra obra relegada, se analisarmos Manoel Philomeno de Miranda, em especial, veremos um resumão extensivo do que Kardec fez em sua obra Obsessão, com mais colorido, ou maravilhoso como falo, mas no Brasil, esqueceram de Obsessão, de Kardec, para agregar mais do lado de Manoel Philomeno de Miranda, e outros escritores que falam de forma mais pólida sobre a questão.

Kardec começou a escrever o que seria segundo escritos de Léon Denis, comentários e novas revelações de o Livro dos Espíritos, porém ele morreu em 1869, estas anotações e rascunhos, foram então observadas por León Denis, Camille Flamarion, e Amelie Bournet esposa do codificador, e acrescidas de pontos que Kardec concordaria e saiu como Obras Póstumas, que no Brasil foi relegada.

E porque foi relegada, porque mostra as preocupações do codificador e seus amigos, com relação ao Igrejismo no comando da doutrina, ou seja, Kardec já previa o Espiritólico da vida, e queria impedir isto, se você estudar Obras Postumas, verá inumeras observações que derrubam teses defendidas hoje por seguidores de Emmanuel e André Luiz.

Se formos consertar o sistema temos que como bom astronautas, refazer o rumo da nossa nave espacial, com velhos planos, os planos Kardec.

Que é exaustivamente estudar, e reestudar todas as obras, revistas espíritas, obras abandonadas do codificador, ai sim teremos um centro qualificado.

Não posso entender um centro não estudar ou reestudar uma obra de Kardec, não acredito que limitar o conhecimento a meia duzia, seja o certo, e o que estamos vendo são verdadeiras idolatrias, a escritores como o querido Divaldo Pereira Franco, o que fazem alguns centros no Brasil com Kardec é o mesmo processo de fritura que fora feito com Bezerra de Menezes.

O que precisamos entender, que trazer de volta os estudos das obras de Bezerra de Menezes é também muito importante, sobretudo as que eles está mais aberto ao sistema Kardec, Federação Espirita do Estado de São Paulo tem os direitos dos livros de Bezerra, e eles são mal distribuidos, e mal dirigentes não pedem, e como já disse aqui, existe um cronograma, um roteiro a ser seguido.

O mal leitor para da página 01 para a página 20, outros burladores de obras já pulam para o final, outros abandonam o livro, no nosso caso este exemplo é fatal dentro da doutrina espírita.

Cumpram os roteiros, e se estude o todo da base, para comerçarmos a largar as sandices das obras secundárias, que vemos encher livrarias, e serem com isto esquecidos.

Tanto Jesus, como Kardec deixaram a mesma mensagem aprendizado, instruçao, conhecimento, e recados importantes.

No ponto de vista futurologia, se entender Jesus, chegará a Kardec, e com ambos no comando estamos no caminho certo.

O amigo dirigente espirita, não tem que agradar ninguem nem ficar com casa lotada para ser reconhecido, edificar a doutrina com base em Kardec a unica verdade possível e racional, para

seguirmos em frente.

Intruir-vos irmãos espiritas, conheçam Kardec em cima, mais que conhecer, procurem edificar sua conduta nos ensinamentos, estamos nas casas espírias percorro cometendo erros primários que nos custarão muito num breve momento.

Estamos nas portas dos 100 anos de J.Herculano Pires, este é um caminho sério no estudo, temos muitas outras obras que fui pesquisar e que por politica são esquecidas, algumas do Carlos Imbassahy, outras da Ivvone Pereira do Amaral, Gabriel Dellane e o seu Reencarnação, Léon Denis, que diferente de Kardec acreditava nas almas gemeas, enfim, o Espiritismo de Kardec é muito mais esclarecedor, lógico, e nos dá um caminho a ser seguido, sem abrir muito o leque.

Se houve um momento que o MEB - Movimento Espírita Brasileiro, precisou utilizar da frase, de Kardec, Fora da Caridade não há salvação, é neste momento de divisão.
E digamos que seria agora necessário do meu lado acrescentar que até por caridade para a humanidade, e sim o espiritismo como um todo, seria de de definir assim: 

"Até por caridade, edifiquemos somente em cima da codificação de Kardec, até para que possamos aprender e ensinar o certo. O QUE É O ESPIRITISMO"



beijos no períspirito...

David Chinaglia, é éspirita, pesquisador, divulgador da doutrina espírita nos preceitos da codificação de Allan Kardec, palestrante e colabora com este blog.

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