terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ 2014 - RÉVEILLER AMADOS - COM ALLAN KARDEC - POR DAVID CHINAGLIA


Estimados amigos de Doutrina Espírita, amados componentes do Movimento espírita Brasileiro, especiais amigos de jornada pelo ideal e pelo planeta terra, chegamos ao último dia do ano de 2013.
Para nós espíritas, um dia importante afinal, esta doutrina codificada, tão somente por Allan Kardec, nos deu a base do entendimento do que de fato temos a fazer em nossa vida.

Claro que sabemos que sem Kardec não Espiritismo, sabemos que sem estuda-lo, compreender, como o portal da vida após a vida foi identificado, como foi esclarecido, e como devemos nos comportar para achar nossas respostas e nossos porquês, não poderemos ser felizes de fato.


Rivail lutou com situações muito complicadas á quase 159 anos atrás, tudo para você ter uma bússula, um norte, de como conduzir sua vida no planeta terra.


O nosso blog, termina o ano refletindo nas imagens nos textos de Kardec, na importância que temos de não só ler, mas estudar diariamente tantas quantas vezes forem necessárias, de pedir ao centros e casas espíritas do Mundo não só do Brasil, que busquem somente em Kardec, a base desta doutrina.
Com ele os espíritas deram a abertura do caminho, como deveria ser seguida, no meio disto tudo, após sua morte, obras, e comunicações fraudulentas, e fantasiosas, mais ilustrativas do que secúndarias foram servido a população Mundial, vos lembro que os Espíritos previram que a Doutrina criada a partir de Kardec, seria Universal, e a única forma de entendermos Deus, e a vida como um todo.



Você deve ler os conceitos físicos, científicos, religiosos, sobrenaturais que terá em A Gênese, ali se conhece o ontem, o hoje e se tem uma vaga ideia do amanhã. A obra acima deve ser lida apenas depois do Livro dos Espíritos.
Se somente o lado científico lhe chamar a atenção lembre: "Você"  não é o Sr. Barnum, você é uma criação de forças supremas, também não faz do espiritismo certamente seu circo,  não é um inventor de esqueletos.


 Barnum foi cotemporâneo de Kardec, era um mentiroso que iludia pessoas, seu mais famosa criação o esqueleto de uma sereia, voltou ao Mundo em 1973, e se encontra num Museu da Europa, naqueles tempos chegavam a tentar colocar o mestre Allan Kardec neste patamar, e você amigo, amiga não vai deixar isto se repetir contigo em 2014.


Espiritismo não é lugar de alegoria, de mentiras, de cenas de cinema, de efeitos mágicos para mostrar uma força e um poder desnecessários, primeiro, é preciso ter muito conhecimento, entendimento de como se conduzir com amigos como nós só temos de diferente o plano de dimensão, e creiam não é fácil se comunicar conosco, rejeite em 2014 obras fantasiosas que buscam no chamado "maravilhoso" a forma de sustentar esta doutrina, sobretudo o Brasil.

Allan Kardec, fez a maior entrevista de todos os tempos as perguntas não imposições, nem inquisições, estão lá, perguntas de um homem sério, firme, rigoroso, que deu sua vida por você, e por toda a sociedade ao morrer de aneurismo por stress físico, e desgaste, para chegar com os espíritos as melhores informações, as necessárias, não quis fazer circo, em mágica, nem ganhou dinheiro com isto nunca fundou uma religião, este mal "igrejista" que assola a doutrina hoje pelo Mundo em especial o Brasil ele detectou em 1862 quando retornou de sua viagem de divulgação e encontrou, católicos, maçons, protestantes todos com medo que a boa nova espírita fosse tomar o poder, e este não era o objetivo.

Nas perguntas e respostas do professor Kardec você saberá tudo sobre a vida, de conduta, de como viver o planeta terra, agora não leia buscando milagres, leia buscando um caminho, um modelo de vida a ser vivido.




Impossível entender esta obra sem ler o livro de Kardec chamado "O QUE É O ESPIRITISMO", alguns amigos dizem que era até melhor ler antes, eu prefiro depois e Kardec entendia que um era sequência do outro, o Brasil, isto não foi seguido porque os espíritas que ainda se seguram em outra religião, seja ela católica, ou protestante e ou seus derivados, precisam do maravilhoso que acharam em obras ilustrativas, agora existe um consenso de se voltar a estudar esta obra em conjunto.


Em o Livros dos Espíritos seguindo a técnica a base você irá se compor e entender que Nave é esta que te leva a outra dimensão, e sobretudo te dá a felicidade eterna via conhecimento aqui na Terra, para que suas idas e vindas sejam aproveitável e você acabe em um planeta qualquer começando tudo da idade da Pedra, não espere Júpiter, ou Nosso Lar, se você não aceitar seus erros aqui, corrigir, perdoar, praticar a caridade, primeiro contigo, depois com sua família e depois com a sociedade..


Que em 2014 você meu amigo espírita, minha amiga, não deixe de ler o Livro dos Médiuns, não se pode ter uma equipe de Médiuns trabalhado sem que todos saibam dos riscos, dos perigos, da gravidade do ato, e somente pelo estudo desta obra se tem um manual de conduta, não existe milagre, nem santo no espiritismo, se você é médium está na mesa, e nunca leu, saia da mesa, é o meu conselho, vá estudar e volte, porque como diz meu professor, você não tem noção do que é o abrir de portal com o campo espiritual e de outra dimensão sem você saber quem de fato são eles, do domínio de sua mente, memória, capacidade de alucinação, e razão, os limites além da vida, sem nela estar, precisam ser minuciosamente estudados, para ser corretamente usado, senão é como brincar com uma BOMBA ATÔMICA, para você e seus assistidos.


O que se espera do verdadeiro espírita que ele tenha LUCIDEZ, capacidade de entendimento, você não precisa ser um Paulo de Tarso, aliás muitos falam das qualidades de Paulo, sim eram muitas, mas lembre, ninguém nem mesmo Paulo de Tarso dentro de si mudou 100%, isto é fantasia histórica e religiosa, Paulo, não tinha simpatia pelas mulheres como membros doutrinários, e em mesmo religioso, era Judeu, estava prestes a ser rabino quando se tornou cristão,  nunca fez tantas composições como a história, fato é que sem ele, Jesus teria sido esquecido, no entanto, não se fixe tanto as palavras de Paulo de Tarso, estude, quando algum "Dr. da Lei", disser que Paulo era isto e aquilo não se prenda a ele ou a mim, vá, pesquise, e veja, que nem tudo era doce nos pensamentos de Paulo, agora não gaste seu tempo com a Biblia escrita por homens nunca por Deus, não existe uma nota lá oficial de Deus, nem de Jesus, cartas, escritas por seguidores, homes, algus fanáticos, passível sim de erros e utilizados muitos para maipular mentes, não permita que façam isto contigo, não o século XXI, não em 2014.



Este livro abandonado no Brasil lhe mostrará fatos importantes que Kardec ainda ia revelar quado morreu, ele escreveu parte dele, mas sua esposa Amélie, seus amigos Camille Flamarion e Léon Denis completaram a mesma, ela mostra o grave erro do "igrejismo" da idolatria a espíritos que recém mortos depois de vagar pela terra conseguem construir mundos e ciências, tomemos cuidado com o que lemos de obra secundaria, não confunda como dizia Herculano Pires, com ILUSTRATIVA, por isto os conceitos de Paulo, não são todos que nos servem.
Aliás que em 2014 você seja amigo espírita, minha amiga, mais cientista pesquisadora, e pesquisador, divulgador desta doutrina, mais lógico, mais humano também, porém com conhecimento.



Estudar sempre, reestudar, se possível em seu centro ou casa, ou grupo de amigos coloque a Revista dos espíritos em estudo e grupo, são importantes demais, para compreender toda a obra de Kardec da codificação e esta doutrina, separe o joio do trigo, lembre-se, disse o mestre amigo, muitos serão os chamados poucos os escolhidos, escolha o certo, Espiritismo com a codificação de Kardec, e siga sua rota, achará todas suas respostas, encontrará um Deus mais justo, a um Universo mais amigo, agradeça mais, você pode acordar todos os dias com duas escolhas, ser feliz, ou ser infeliz, escolha ser feliz, mude as atitudes erradas não repita, não tenha uma carne fraca, você minha querida amiga, meu querido amigo, é dono de seu destino, lembre-se de Deus, ele te deu livre arbítrio, utilize-o de maneira coerente.


Á todos um feliz ano novo, que este 2014, que seu Révellion, seja mesmo um verdadeiro DESPERTAR...sim, em Francês, a palavra  reveillon, que é a celebração do encerramento do ano atual e boas vindas ao novo ano, vem da palavra em francês Réveiller que significa Despertar.
A você que nos apoiou no blog muito obrigado, Deus e a espiritualidade estejam contigo, um super feliz 2014, vivendo, estudando e entendendo o Espiritismo nos preceitos de Kardec.




David Chinaglia, é espírita, médium, palestrante, editor deste blog, pesquisador, e divulgar da doutrina espírita nos preceitos da codificação de Allan Kardec.


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sábado, 28 de dezembro de 2013

NEM ANULA, NEM SIMPLIFICA – Por Orson Peter Carrara


           
            O dinâmico processo de viver, aprender, progredir e especialmente aprimorar-se no intelecto e na moralidade, estabeleceu valiosas experiências nos relacionamentos com terceiros e, claro, consigo mesmo, na individualidade. Afinal, o amadurecimento psicológico-emocional é fator preponderante para o equilíbrio diante dos gigantescos desafios de viver em harmonia. Especialmente se pensarmos na velha questão do auto encontro, pois que muitos de nós nos esmeramos em diversas atividades para além da própria intimidade, auxiliando muita gente, distribuindo conhecimento, e nos esquecemos de auxiliar a nós mesmos.
            A maior tarefa é da auto educação, do auto aprimoramento. Somos pródigos no aconselhamento para terceiros e nos debatemos em aflições quando as adversidades nos atingem diretamente, esquecendo-nos de que o que falamos deveríamos usar primeiro em favor próprio, equilibrando as próprias emoções.


            Dentre os fatores do dinamismo da vida está a transformação trazida pelo fenômeno biológico da morte. É um fenômeno natural, integrante desse processo todo, uma vez que somos mortais apenas no corpo, pois que imortais como seres inteligentes. As conquistas e dificuldades continuam, pois. Ela, a morte, não anula, nem simplifica as dificuldades, uma vez que levamos o equilíbrio ou a desarmonia interior, conosco. Uma vida moral e emocionalmente equilibrada desde já resultará num espírito desencarnado também equilibrado. Uma mente, por sua vez, emocional e moralmente desequilibrada, levará para a vida espiritual um indivíduo desequilibrado, requerendo as mesmas providências que nos são exigidas continuamente durante a vida corpórea.


            Tais reflexões são resultantes da leitura do capítulo 15 – Os inimigos desencarnados, constante do livro Tramas do Destino, edição FEB, na psicografia de Divaldo Franco e de autoria do Espírito Manoel Philomeno de Miranda. Afirma o autor no citado capítulo:
“(...) Não sendo a morte outra coisa senão um instrumento da vida estuante em toda parte, a desencarnação não anula, nem simplifica as dificuldades. Cada um se desenovela dos liames físicos consoante a força vitalizadora de que se utilizava na sua sustentação. Transferem-se de uma para a outra posição da realidade espiritual os sentimentos cultivados, as aspirações irrealizadas, as fixações, os resíduos morais. (...) Cada um desencarna conforme se encontra reencarnado. Os conflitos não equacionados, como os ódios e os amores, prosseguem com maior volúpia. (...)”.
            Por isso é importante o esforço desde já no equacionamento dos conflitos que ainda trazemos, nos distúrbios emocionais e psicológicos, arejando a mente com os recursos valiosos da alegria de viver, da confiança em Deus, da resignação ativa e do trabalho no bem. E isso pode começar com uma virtude sempre esquecida: a gratidão. Sim, a gratidão, que é valioso ponto de apoio ou alavanca incomparável para início dessa trajetória de progresso. Aprendermos a agradecer. Há muitas razões para isso, basta parar para pensar um pouco...
            Por isso, a valiosa informação no mesmo capítulo: “(...) O conhecimento da vida espiritual representa valiosa aquisição para a responsabilidade e a ascensão do indivíduo (...)”.
            A ascensão e a responsabilidade individuais são conquistas da alma, determinadas pela Sabedoria Divina, por meio da Lei do Progresso.




            Viver é, pois, prosseguir aprendendo. Muitos, diante dos desafios, desejam fugir da vida e dos desafios. Alguns se entregam ao equívoco do suicídio ou à perda do encantamento pelas maravilhas da vida e suas riquezas. Não adianta. A lei da vida é dinâmica e nos determina o progresso contínuo. Por isso, acionemos a poderosa alavanca da vontade, levantemo-nos de nossas fraquezas e sigamos adiante. A morte não muda o que somos, e como diz o autor espiritual na obra em referência, não anula nem simplifica as dificuldades. Essas deverão ser superadas com o contínuo aprendizado decorrente dos enfrentamentos inevitáveis da evolução.
            Com a clareza do pensamento espírita, nossa gratidão à fabulosa e incomparável obra da Codificação Espírita, de Allan Kardec.






 Orson Peter Carrara, escritor, espírita, conferencista, um dos maiores divulgadores da Doutrina espírita nos preceitos codificados por Allan Kardec, é também colaborador deste blog.

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

CRISTO EXISTIU ? POR JOSÉ MEDRADO


Em outubro último, em entrevista ao portal Terra, Joseph Atwill, teólogo norte-americano especializado na Bíblia, afirmou que Jesus Cristo foi uma ficção criada pelos romanos no século I. Foi o que defendeu em um simpósio em Londres. 




Atwill disse que o cristianismo foi inventado durante o Império Romano para controlar as massas, como estratégia política contra a violência dos judeus que viviam na Palestina, na época. Depois de esgotarem suas tentativas para conter as rebeliões usando armas, os romanos teriam criado, segundo o teólogo, o mito de um líder judeu pacifista para encorajar seu povo a ceder ao imperador romano Júlio César (100 a.C – 44 a.C) e pagar impostos a Roma.



 "Eu comecei a notar uma sequência de paralelos entre os dois textos o Novo Testamento e o manuscrito "A Guerra Judaica", escrito por Flávio Josefo no séc. I", afirma Atwill. "E, embora estudiosos cristãos tenham reconhecido por séculos que as profecias de Jesus parecem estar cheias das coisas que Josefo escreveu em seu manuscrito, eu enxerguei outras dúzias", acrescenta.
    É certo, o cristianismo sempre foi usado para a manipulação, concentração de poder, realizações de torpezas das mais variadas formas, como, por sinal, até hoje é empreendido com estes fins, por diversas correntes religiosas, com os mesmíssimos intentos de antanho, e têm conseguido. Veja fanatismos persecutórios às religiões que não se coadunam com princípios fascistas e alienadores de muitas dessas "religiões" que cresceram às margens de valores atribuídos ao cristianismo. Por outro lado, sei, pela própria lógica humana dos interesses e conveniências, que muitos dos textos bíblicos foram adulterados, enxertados por intenções da mais diversa ordem. Porém, entendo, por fim, que a discussão de tal monta nada acresce ao conteúdo da mensagem, que se torna, indiscutivelmente, proposição de uma vida altruísta, com boa alteridade, gerando aos que a bem vivem grandeza histórica, vide a nossa irmã Dulce. 





José Medrado

Mestre em família pela Ucsal e fundador da Cidade da Luz

medrado@cidadedaluz.com.br





José Alberto Lima Medrado é professor, conferencista e médium, filosofo e se destaca como médium de psicopictografia, autor de vários livros, escreve na internet, em seu site www.cidadedaluz.com.br uma das obras sociais mais importantes do Brasil, que serve como modelo de amor, caridade e doação. Na internet, fora os perfis montado por seus seguidores, tem ainda o seu oficial no Faceboook que é Medrado Cidade da Luz.
José Medrado nos cede sua segunda colaboração, este texto foi escrito ontem pelo Médium, dias depois de Medrado nos trazer uma linda comunicação de Bezerra de Menezes, em algo que atingiu os corações de todos os espíritas, a mensagem ocorreu na semana anterior ao Natal, Bezerra é um dos espíritos conhecidos da história que se manifesta por Medrado o outro é Frei Carlos.

José Medrado é também fundador do Centro Espírita Cavaleiros da Luz, onde atende os carentes, também fundou o Lar Manoel de Nóbrega para crianças orfãs em Salvador Bahia, e a Cidade da Luz.

Na Europa foi testado como médium, e aprovado, sendo um dos que mais requisitados é para viajar o Mundo falando da doutrina.

José Medrado, é um dos que agora também colabora com nosso humilde blog.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O NASCIMENTO DE JESUS - POR RICHARD SIMONETTI




         Segundo narra o Evangelista Lucas (capítulo II), Augusto César, imperador romano, decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria.
O principal objetivo, óbvio, era fiscal. Roma, a grande senhora que dominava o Mundo, desejava saber quantos potenciais pagadores de impostos sustentavam a riqueza e a boa vida de sua aristocracia.
         Os judeus deveriam ser recenseados em sua cidade de origem, o que provocou invulgar movimento nas estradas e nas cidades. José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém. Viu-se, portanto, na contingência de uma viagem que demandava perto de cinco dias.
         A estalagem, previsivelmente, estava lotada. O casal acomodou-se num estábulo, provavelmente na periferia. A tradição fixou o local como uma gruta e inseriu um boi e um asno, não presentes no relato de Lucas, que é extremamente lacônico.



         Informa o evangelista, com absoluta economia de palavras, no versículo 7:…e teve um filho primogênito, e o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
         Quanto ao mais, funcionou a imaginação. Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objetivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar seus movimentos. Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.
         Nesse ínterim, pastores que cuidavam de seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos. Outros anjos apareceram e, num coro celestial, entoaram em glorioso cântico, a proclamação: Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.
         Partindo ao encontro de Jesus, os pastores o encontraram como fora indicado e lhe renderam homenagens.




                                               ***

         Temos aqui, caro leitor, em breves palavras, o nascimento de Jesus, comemorado festivamente em 25 de dezembro, data magna do Cristianismo, o acontecimento mais marcante da História.
         No Natal, que significa nascimento, há um clima de esperança e fraternidade nas comunidades cristãs. Jesus parece mais próximo dos homens. O correto seria dizer que estamos mais perto dele, ante a mística natalina, a exortar a boa vontade, a vontade de ser bom.
                                               ***
         A narrativa atribuída a Lucas é bela e poética, mas a exegese bíblica sugere que não guarda fidelidade aos fatos. Começa com o recenseamento. É estranho que os habitantes da Palestina, perto de um milhão de judeus, se submetessem ao censo na cidade de seu nascimento. Por que não na localidade onde residiam, como manda a boa lógica? Dá para imaginar a confusão resultante, absolutamente desnecessária.




         Muitos exegetas afirmam que Jesus nasceu em Nazaré. A narrativa introduzida no Evangelho de Lucas teria por objetivo dar cumprimento a antiga profecia judaica, segundo a qual o enviado divino nasceria em Belém. Daí a suposta viagem no controvertido censo.
                                               ***
         Jesus foi tão importante para a História, que a dividiu o calendário: antes e depois dele. Por isso contamos os anos a partir de seu nascimento, nos dois sentidos do tempo linear.
Augusto César, por exemplo, nasceu no ano 63 a. C. (antes de Cristo), e morreu em 14 d. C. (depois de Cristo). Usa-se, também, no segundo caso, a abreviatura a. D. do latim anno Domini (no ano do Senhor).
Essa mudança ocorreu no século VI, a partir dos cálculos efetuados por Dionísio, um monge e escritor cristão que, em face das limitações de seu tempo, errou em alguns anos. Sabemos hoje que Jesus nasceu aproximadamente quatro a seis anos antes da data fixada.
                                     ***


         Desconhece-se o dia exato do nascimento de Jesus. 
No século IV as autoridades religiosas optaram por 25 de dezembro, que marcava o início das festas populares da primavera, a suceder o inverno. Era a vida recomeçando após a morte simbolizada pelos meses frios. Considerava-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade, assim como o dia sucede a noite e a vida sucede a morte.
         As dúvidas que envolvem o natalício do Senhor, longe de tirarem o brilho e a beleza do Evangelho, apenas demonstram que não devemos nos deter em detalhes dispensáveis.
Centralizemos nossa atenção no que há de relevante em seu nascimento, destacando o objetivo de sua missão.
         Ele veio ensinar como construir o Reino Divino, a partir do alicerce fundamental – o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.





         Em boa lógica, sob o ponto de vista humano, Jesus deveria ter nascido filho do imperador romano.
         Assim desfrutaria do necessário poder para o desempenho da grandiosa missão, impondo sua mensagem aos homens. As legiões romanas seriam a garantia do cumprimento de suas determinações.
         Nada disso aconteceu. Jesus preferiu nascer numa das mais obscuras províncias do império, à distância do poder, filho de humilde carpinteiro. Situou-se tão longe de Roma, palco dos acontecimentos marcantes da época, que a História praticamente o ignorou.
         Por que semelhante escolha? Para entender isso, consideremos o fato fundamental que distingue Jesus dos líderes religiosos em geral: ele foi o único que, em todas as circunstâncias, exemplificou sua mensagem. Viveu seus ensinamentos.
         Contemplamos assombrados, na vida dos grandes líderes religiosos, fundadores de religiões, flagrantes contradições entre o que pregavam e a realidade de seu dia a dia. A mensagem que traziam parecia maior que eles, incapazes de superar as limitações de seu tempo. Pesava em seus ombros.
         Com Jesus foi diferente. Ele foi tão grande quanto sua mensagem e a vivenciou inteiramente. Ensinava que os homens são todos irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia. Por isso não discriminava ninguém, nem recusava a convivência com a chamada gente de má vida, proclamando que os sãos não precisam de médico.



         Ensinava que devemos fazer ao próximo o bem que gostaríamos nos fosse feito, e passou seu apostolado a atender necessitados de todos os matizes, curando enfermos do corpo e da alma.
         Ensinava que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, sempre, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra os piores adversários. Culminou por perdoar seus algozes na cruz.
E ao retornar à convivência dos discípulos, na gloriosa materialização, longe de admoestá-los por tê-lo abandonado no momento extremo, simplesmente os saudou com o carinho de sempre – a paz esteja convosco, convocando-os depois à gloriosa disseminação de seus princípios. 
         Empenhado em demonstrar, desde o primeiro momento, que o caminho para Deus passa pelo despojamento dos interesses humanos, das ambições, do comprometimento com o poder e com a riqueza, preferiu nascer filho de um humilde carpinteiro, no seio de um povo sem expressão no contexto de Roma.
         Exemplificava, assim, uma lição ainda não assimilada pela Humanidade: o valor de um homem não pode ser medido por sua origem, por sua profissão, pelo dinheiro, pela posição social, pelo poder que acumula, mas pelo seu empenho em contribuir para a harmonia e o bem-estar da sociedade em que vive, seja ele o presidente da república ou o mais humilde trabalhador braçal.


         Por isso, em qualquer tempo, sempre que nos detivermos na apreciação do nascimento de Jesus, não importa saber se as informações de Lucas são rigorosamente exatas; se Jesus nasceu em Belém ou Nazaré; se foi no ano um ou antes; se em dezembro ou noutro mês.
         Devemos avaliar, isto sim, se já iniciamos uma nova contagem do tempo em nossa vida. Se já podemos comemorar o anno Domini, aquele ano decisivo do nascimento de Jesus em nossos corações.
         É fácil saber. Considerando que sua mensagem sintetiza-se no espírito de serviço em favor do bem comum, basta avaliar quanto de nosso tempo fazemos um tempo de servir.









     
Richard Simonetti, é um dos escritores espíritas, mais amado deste País, colaborador , nascido na cidade Bauru - SP, é membro da ACADEMIA DE LETRAS daquela cidade, escritor, médium, espírita, foi um dos que mais contato teve com Chico Xavier, inúmeros livros, colabora para Jornais, editoras, revistas de divulgação, tem seu site próprio www.richardsimonetti.com.br, se tornando aos 79 anos num grande colaborador da Doutrina Espírita de acordo a codificação de Allan Kardec, no último dia 15 de Dezembro, acertou com a editoria deste blog sua colaboração semanal para os espíritas de todo o Brasil.
O autor, mantém uma página no Facebook Richard Simonetti, e estará recebendo e-mails sobre este texto e outros assuntos que a comunidade espírita e não espírita queira trocar com o companheiro de jornada.



Richard Simonetti
Richardsimonetti@uol.com.br

Final de Ano

Amigos

Estamos no fim de mais um ano, 2013 passou rápido e espero que todos conseguiram fazer o que planejaram no final de 2012.

Nós do Blog Espiritismo Piracicaba desejamos a todos boas festas, muitas felicidades.

Aguardamos sua vista em nosso blog em 2014.

Abraços a todos,

Espiritismo Piracicaba

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O ROMPIMENTO ENTRE CHICO XAVIER E CARLOS A. BACELLI - POR JORGE RIZZINI

Redações espíritas Históricas traz este texto sobre um dos relevantes fatos a serem contestados no MEB:





Escreveram alguns confrades que com a desencarnação de Chico Xavier encerrou-se o ciclo dos chamados “grandes médiuns”. Ora, a mediunidade é inerente ao ser humano. A ausência dos “grandes médiuns” deve-se, a nosso ver, ao fato de os centros espíritas no Brasil e no estrangeiro não darem a devida ênfase (como outrora faziam) à prática sistemática da mediunidade e seu estudo. Por outro lado, devemos ser cautelosos ao surgir alguém com poderoso potencial mediúnico. Porque poderá, mais tarde, trazer-nos graves problemas se demonstrar desejo insaciável de elogios, deixar-se contaminar pelo vírus da ganância ou, ainda, não resistir às tentações da sexualidade. Encontrei em minhas longas caminhadas no Movimento Espírita companheiros que por uma dessas razões fracassaram em sua missão espiritual. Tomemos, como exemplo, o mais recente caso no Brasil, lembrando, porém, que ao fazê-lo outro objetivo não temos senão alertar. Posto isto, vamos aos fatos dolorosos ocorridos em Uberaba e que envolveram, inclusive, o mais notável psicógrafo de todos os tempos, o nosso inesquecível Chico Xavier.





 Li com a maior atenção os disparates contidos nas mais recentes obras do médium Carlos A. Bacelli. Os textos, da primeira à última página, são mais uma prova de que ele está com os parafusos mentais desatarraxados. Continua vítima de um processo obsessivo que se tornou intenso a partir de l993, ano em que Chico Xavier se viu obrigado a romper o relacionamento com ele por medida de precaução. Dir-se-ia que Carlos Bacelli sofrera um desvio mórbido que o leva, inclusive, a redigir textos que contrariam, frontalmente, ensinamentos transmitidos a Allan Kardec pela excelsa Falange do Espírito de Verdade. Nesse mesmo ano de l993, estando já cerca de dois meses excluído das sessões mediúnicas ao lado de Chico Xavier, eis que Bacelli enviou-lhe uma carta no dia primeiro de fevereiro, da qual divulgaremos alguns trechos (temos em mãos cópia xerocada da carta. 




Mas os leitores poderão lê-la, integralmente, na reportagem histórica assinada por Gislene Martins e estampada no “Jornal da Manhã”, de Uberaba, edição do dia cinco de julho de l997 e intitulada “Correspondência confirma rompimento de Carlos Bacelli e Chico Xavier”). É, realmente, incrível que esse fato de importância histórica (por envolver o nome glorioso de Chico Xavier) haja sido ocultado do Movimento Espírita Brasileiro pelos confrades de Uberaba e cidades vizinhas. Escreve Carlos Bacelli: “Não sei o que aconteceu (ele finge não saber) que, desde dezembro, não temos tido oportunidade de visitá-lo e abraçá-lo pessoalmente. Sinceramente, de minha parte, creio não ter feito nada para magoá-lo. Se algo fiz que o aborreceu, foi de forma inconsciente. Eu jamais o feriria no que quer que seja.” E acrescenta: “Sempre existiram “forças” tentando distanciarmos... Quantas intrigas foram urdidas com tal objetivo, eu não saberia dizer...” (Bacelli sugere aqui que Chico Xavier acreditou nas intrigas). E mais: “Na semana passada, fui ao consultório do Eurípedes (filho adotivo de Chico Xavier) e pedi a ele que perguntasse a você sobre a possibilidade de nos reencontrarmos. Permaneço na expectativa de uma resposta positiva. Se não der para ser como antes, ou seja, toda semana, que pelo menos possa ser de vez em quando...” (Como nota o leitor, algo de muito grave acontecera...) Chico Xavier, dotado que era, inclusive, da capacidade de ler o pensamento alheio, acautelou-se, alegou que estava adoentado. Sua resposta foi, como não podia deixar de ser, amável, mas incisiva: “Espero que você e a Márcia (esposa de Bacelli) me desculpem se não posso reatar agora os nossos encontros doutrinários das quartas-feiras e esperemos o tempo. Como sempre confiamos em Deus. Peço-lhes perdoar-me”,etc. 




E, desde então, Carlos A. Bacelli (atenção redobrada, leitores) NUNCA MAIS esteve com Chico Xavier. Nunca mais. Nove anos e alguns meses sem vê-lo, embora vivessem na mesma cidade. Oportuno acrescentar que livros seus relatando casos atribuídos à vivência com Chico Xavier perderam totalmente a credibilidade, inclusive, por outras razões também graves que apontaremos no decorrer deste trabalho. Carlos Bacelli é médium, mas os Espíritos que fazem uso de seu dom psicográfico não são confiáveis. Chico Xavier deu-lhe conselhos, que caminhasse em linha reta com o Cristo, mas Bacelli deixou-se fascinar pelos desocupados do Além (como diria Leon Denis) e com eles rolou ladeira abaixo. Dizia Herculano Pires com sua providencial sabedoria kardeciana que os médiuns não são luminares, nem santos, mas criaturas falíveis que podem cair a qualquer instante de seus falsos pedestais. E podem cair (acrescentemos) mesmo conhecendo as características psicológicas dos delinqüentes desencarnados e suas técnicas para iludir os médiuns. Bacelli fez parte da Mocidade Espírita de Uberaba, mas em l994 – um ano após ser impedido de participar das sessões do Grupo Espírita da Prece ao lado de Chico Xavier, lançou o livro “Irmãos do Caminho”, em cujas páginas incluiu mensagens primárias, com um só estilo (o seu), paupérrimas do ponto de vista doutrinário, que ousou atribuir, inclusive, a três notáveis mestres da literatura espírita brasileira – Carlos Imbassahy, Deolindo Amorim e José Herculano Pires. Importante ressaltar que os jornalistas e escritores espíritas não perceberam a mistificação. Ou, se alguns perceberam, colocaram sobre a face a máscara da hipocrisia fraterna e... silenciaram. Diante da indiferença das nossas “lideranças” continuou Bacelli com seu sinistro comportamento, agora mais ousado. Recordam-se os leitores que a partir do ano de l993 teve ele vetada a entrada no Grupo Espírita da Prece, mas Chico Xavier desencarnara em 2OO2 e, então (perguntará alguém), que atitude tomara Bacelli? 




De início, plagiou o texto de autoria de Marlene Nobre publicado no jornal “Folha Espírita” sobre a desencarnação de Chico Xavier. E, posteriormente redigiu um texto melífluo, meloso, que divulgou como sendo “mensagem” do Espírito Chico Xavier, mas... sem citar o código que o saudoso e inesquecível médium deixara para identificação do seu Espírito. Quem faz essa denúncia é o filho adotivo de Chico Xavier, o dentista Eurípedes Higino dos Reis. E ainda mais fez Carlos A. Bacelli. Mistificou os Espíritos André Luís e o célebre psiquiatra Inácio Ferreira, desencarnado em setembro de l988 aos oitenta e quatro anos de idade após dirigir com grande competência e extrema dedicação o Sanatório Espírita de Uberaba durante cinqüenta e cinco anos consecutivos. Causam indignação os textos bestializantes atribuídos aos dois grandes médicos do Além. Citemos, para a comprovação dos leitores, alguns colhidos nos livros psicografados por Carlos Bacelli. O primeiro, inegavelmente tem por objetivo aterrorizar os leitores. Eis o que está escrito na página l48 de “Infinitas Moradas”: “Muitos irmãos encarnados, durante o sono (...) podem, nas dimensões espirituais, sofrer determinadas lesões perispirituais que lhes comprometem a saúde, inclusive, podendo levá-los à desencarnação em conseqüência.” E o terrorista (na verdade, galhofeiro) insiste, ocultando um sorriso sarcástico: “Muitos do que, por exemplo, sofrem parada cardíaca durante o sono, não foram simplesmente vítimas de um problema arterial...” Os leitores notaram que o vadio do Além escreve como se não existissem leis na Espiritualidade criadas pelo Senhor da vida e dos mundos e, nem sequer, Espíritos Superiores. Examinemos outra aberração, desta vez contida nas páginas 215-216. Abro aspas e transcrevo: “O sexo além da morte é instrumento de sublimação”. E os obsessores de Bacelli acrescentam que nas colônias espirituais os Espíritos engravidam... e dão à luz!” Idéia bestialógica, que agride e nega os ensinamentos contidos em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Não pretendo comentar todas as tolices que recheiam os livros de Carlos Bacelli porque nosso companheiro Cirso Santiago já prestou tal serviço. 




Quanto a este meu artigo divulgo-o mais uma vez porque – conforme acentuou o saudoso filósofo Herculano Pires – “diante de um patrimônio cultural assim sólido (como é o Espiritismo), até hoje inabalável em todas as suas dimensões, não podemos admitir que pessoas ou grupos incientes se atrevam a alterar, modificar, corrigir pretenciosamente aquilo que não estão sequer à altura de bem compreender” (vide a obra “Na Hora do Testemunho”, edições Paidéia). O caso Bacelli é constrangedor, mas os leitores hão de compreender que o Movimento Espírita não podia continuar a ignorar que esse nosso confrade ficara dez anos impedido de participar das sessões mediúnicas ao lado de Chico Xavier – a pedido, aliás, do próprio Chico Xavier, conforme atestam as cartas de ambos publicadas com destaque no “Jornal da Manhã”, de Uberaba. Finalizemos. Reconheço que este meu artigo poderá chocar leitores mais sensíveis, mas ele deve ser entendido como um ato de caridade. Porque Carlos A. Bacelli, continuando a praticar delitos contra a Doutrina Espírita codificada por Kardec sob a supervisão do insígne Espírito de Verdade, terá de arcar com as conseqüências inevitáveis nesta e na próxima encarnação.






Nota do Editor:

"Uma das mentes brilhantes da Doutrina, esteve com Chico Xavier, com José Arigó, conversou com ícones da doutrina espírita, Jorge Rizzini que também morreu, em Outubro de 2008, deixou esta matéria, seus livros são de direitos da FEESP(Federação Espírita de São Paulo), deixou inúmeros artigos, pela internet, amigos ligados a fundações espíritas no Rio de Janeiro nos deram esta matéria para reflexão, que nem Chico Xavier quis ser santo, nem quis ser copiado, ou plagiado por isto até hoje, sua volta não é reconhecida nem pela FEB (Federação Espírita Brasileira) nem pelos seus mais diretos amigos, judicialmente Rizzini jamais foi contestado por este texto, neste momento que lideranças pró Roustaing, vestem as roupas de André Luiz, e Emmanuel, para atacar Kardec, vários movimentos pró codificar surgem nas margens do MEB, o nosso objetivo aqui é a reflexão, dos excessos de muitos, famosos ou não, já que Kardec sempre pediu prudência, que fique claro que ninguém aceite que Chico Xavier era a reencarnação de Kardec, toda a reencarnação é evolutiva, logo, culturamente mesmo tendo vivido anos e anos antes, impossível, dentro do espaço de tempo tal afirmação ser verdadeira, aqui fazemos um espiritismo sério e desta forma queremos ver o MEB que está cada dia mais dividido, em que rumos tomar., esta doutrina não tem dono nem no Brasil, nem na França, sem a base de Kardec, não existi Espiritismo como doutrina e codificado, fixemos que Kardec teve a ponderação, e o pulso firme de impedir em sua época sandices, e coisas que beneficiem a histéria coletiva, apoiamos sempre o Rizzini, seus amigos, e seguidores, e por isto trouxemos de volta o texto."

David Chinaglia

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     





Jorge Rizzini, foi Biografo, espírita, escritor, médium, tem um quadro de altos serviços prestados a Doutrina   Espírita no MEB (Movimento Espírita Brasileiro), é autor de inúmeras obras fantásticas, amigo de J.Herculano Pires, colabora e escreve na Paídeia Editora e colaborou com nosso blog.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O QUE É MENTE ? - POR NUBOR ORLANDO FACURE


Não haverá futuro no estudo da Mente sem acrescentarmos o estudo do Espírito




O estudo da Mente
       O avanço tecnológico que nos permitiu conhecer a intimidade da fisiologia cerebral permitiu, também, trazermos o estudo da Mente para o campo da Psicologia Cognitiva depois de séculos de discussões  filosóficas e especulações empíricas.
            Para qualquer um de nós é fácil percebermos que processamos fenômenos mentais relacionados com nossos comportamentos: o pensamento, a atenção, a imaginação, a percepção dos objetos, a noção de tempo, o cálculo mental, a tomada de decisões e, principalmente, as nossas memórias, especialmente aquelas que nos aborrecem e não desgrudam de nós 
            Uma pergunta é importante: já sabemos  como funciona a Mente? – várias escolas do pensamento filosófico e científico se propuseram a  responder a essa pergunta 
            Em primeiro lugar precisamos responder: existe realmente um “mentalismo”, uma atividade mental que seria independente de outras atividades fisiológicas,  como é a visão, o movimento, a dor ou o simples palpitar do coração após um susto que nos emociona? Por incrível que pareça, ainda hoje não existe uma unanimidade sobre a existência ou não da Mente, o que torna o tema sempre muito instigante – a maioria dos neurologistas a considera um simples produto dos neurônios.



Fase filosófica
            Na leitura de textos dos filosóficos clássicos e de  médicos filósofos como Hipócrates e Galeno encontramos uma conceituação e um jargão próprios da época. De maneira geral, eles demonstraram uma convicção na existência imaterial da Alma e na sua competência para por em funcionamento nosso organismo. A Alma ou Psiqué seria, necessariamente, a responsável por nossas percepções e sensações. Havia, também, na discussão filosófica clássica, uma série de preocupações, em particular, com a localização da Alma, sua permanência após a morte do corpo físico  e, até mesmo, sua existência prévia, antes do nascimento.



          Para Sócrates, a Psyqué é a sede da inteligência e do caráter. Platão, ensinava que todo conhecimento é trazido pela Alma do “mundo das ideias”  que é preexistente ao nascimento. Ele descreve a existência de 3 Almas, uma Alma Vegetativa, situada no fígado e responsável pela nutrição, o crescimento e as paixões inferiores como a luxúria e a ganância, a Alma Vital, situada no coração relacionada com a coragem, as paixões e as disputas e, finalmente, a Alma Imortal, que ele localizava no cérebro. Aristóteles, diferindo de Platão, aceitava a existência de Almas, cujo papel era  dar funções e forma ao corpo físico, ele admitia, porém,  que todo conhecimento provem dos sentidos, nada é sabido antes do nascimento, esse modo de pensar é  precursor da “tábula rasa” que se encontra em Looke e Pinker – nascemos como uma folha em branco onde a experiência dos sentidos vai escrevendo o que progressivamente vamos aprendendo.
            
         Alcameon de Crotona e Hipócrates não negavam a existência da Alma, mesmo assim, atribuíam ao Cérebro a causa de todas nossas sensações e percepções. O comprometimento dos olhos ou dos ouvidos obstruiriam os canais que levavam as sensações ao cérebro produzindo nossas perturbações mentais. Uma das mais importantes contribuições de Hipócrates foi a descrição dos “humores” tipificando com eles as nossas personalidades. Popularizou-se de tal forma essa conceituação hipocrática que, de certa maneira, costumamos usá-la até hoje na linguagem popular. Ele ensinava haver quatro humores: no fígado a bile amarela que produziria o humor colérico, no baço a bile negra, responsável pela melancolia, no coração o humor sanguíneo e, finalmente no cérebro o humor fleumático – todos nós conhecemos os coléricos, os melancólicos que sentem todos os males do mundo, os emotivos cujo sangue sobe fácil e, os fleumáticos, gelados e indiferentes ao sofrimento alheio.



           No período romano, 150 anos após a morte de Jesus Cristo,  destaca-se a figura mais brilhante de toda história da medicina -  Cláudio Galeno (129-217 DC), cujos tratados foram estudados por 12 Séculos nas escolas médicas. Ele introduziu a noção de uma “substância imaterial” que daria a todo nosso corpo sua dinâmica de funcionamento. Foram descritos  3 “fluidos” ou “pneumas”: vital, animal e natural. Como a vida está relacionada aos batimentos cardíacos o fluido vital viria a se localizar no coração, e, corre com o sangue em nossas veias até alcançar o cérebro. Na “rede mirabilis”, um novelo de vasos snguineos situados na base do cérebro, encontraríamos o fluido animal, responsável pelas nossas atividades motoras, sensitivas e racionais. E, finalmente, estaria localizado no fígado o fluido natural, que faria a absorção dos alimentos adequados a nossa sobrevivência.




A visão eclesiástica da Mente – Idade Média

          O conjunto de proposições “médicofilosóficas” dos clássicos gregos e romanos, foi de extremo oportunismo para a Igreja da Idade Média que o apoiou sem contestação fazendo apenas ajustes para adequá-los ao pensamento teológico que defendia. 
Podemos resumir os tópicos principais que eram admitidos pela Igreja da época – de certa maneira ela adaptou muito bem os conceitos clássicos da filosofia grego-romana:  possuímos uma Alma que é criada ao nascermos, ela é responsável pelos nossos sentimentos, memórias e pensamentos. Nasce ignorante e inocente, tudo aprendendo de acordo com os estímulos que  atingem os sentidos. Nossas emoções estão ligadas aos humores que circulam em nosso sangue e, essa Alma sobrevive à morte do corpo físico com o qual está fortemente ligada, seguindo o destino que o julgamento de Deus determinar. Toda a atividade do nosso corpo resulta da presença dessa Alma que o sustenta

Rompendo com o passado

            Não foi nada fácil romper com os 1200 anos de Galeno e as proposições dogmáticas da religião sacerdotal dominante nesse período. O primeiro passo para a rotura foi dado pelo filósofo francês, René Descartes, que sabiamente conseguiu se livrar da perseguição religiosa criando uma teoria dualista muito inteligente – ele separou a Alma do Corpo, abrindo a possibilidade de se estudar a máquina corpórea humana em separado de suas paixões. 


            Duzentos anos depois, em 1804,  Franz Gall, um médico alemão,  corajosamente relacionou as funções mentais com as saliências do crânio, apontando múltiplas funções para o cérebro e determinando em que lugar essa função ocorria. Ele estava dando os primeiros passos para a interpretação localizacionista das funções cerebrais. Gall, teve de se refugiar na França após ter sido acusado pela Igreja de estar fragmentando a Alma com sua visão fragmentada do cérebro.  
           Na verdade, a localização de funções particulares, especializadas, no cérebro, só veio a se confirmar em 1867 com a descoberta de Paul Brocá quando revelou que a palavra falada situa-se no pé da circunvolução frontal esquerda. Brocá fez essa afirmação ao estudar o cérebro de um paciente portador de uma afasia motora, o famoso Sr. Tan, que só era capaz de, para todas perguntas que lhe faziam, responder apenas tan, tan.



A construção de dilemas

            A partir de Descartes começa a ficar marcante o dilema dualista e com ele muitos mais se estabeleceram:
Qual a competência e a extensão de cada um dos nossos componente: o corpo e a Alma? 
Qual a maior ou a menor influência entre o ambiente e a hereditariedade? 
O quanto temos de ideias inata e o quanto é fruto do nosso aprendizado ? 
Provém do Espírito o nosso livre arbítrio ou somos compelidos a reagir a condicionamentos ?
Diz Baruch Spinosa (1632-1677) que ”toda ocorrência física pode ser explicada em termos mentais e uma ocorrência mental pode ser explicada em termos físicos”. Isso significa que o cérebro está comprometido em nossas decisões e nosso aprendizado deixa marcas permanentes no cérebro. Não se estranha portanto que Antônio Damásio afirma que o cérebro constrói o homem.


A psicologia como Ciência

            No final do Século XIX começam a aparecer os primeiros estudos experimentais do psiquismo humano fazendo surgir as escolas de psicologia na Alemanha e nos Estados Unidos. Duas correntes principais iniciam e sedimentam seus conhecimentos: o Estruturalismo e o Funcionalismo.

Estruturas da mente – o que nos diz o estruturalismo:

            A mente pode ser construída como uma receita de bolo, misturando elementos de sua receita para se conseguir o produto final. O inverso, também é verdadeiro -  Uma construção mental pode ser fragmentada para se estudar seus elementos.
Vamos a um exemplo:
            Estou assistido a televisão que mostra um filme, uma comédia que me faz rir. Ao mesmo tempo minha esposa ali do lado me faz uma pergunta: quer saber se passei na padaria antes de vir para casa. Os dois acontecimentos me exigem prestar atenção, concentrar-me no tema, o filme me leva a emoções diversas, a televisão e a presença de minha esposa me afetam com intensidades diferentes. Aí um vastíssimo material de estudo

As funções da mente -  o que nos ensina o funcionalismo:
            Qualquer um de nós reconhece facilmente que a Mente é extremamente complexa e excuta múltiplas funções. Estudar a mente pode se resumir ao estudo de cada uma de suas funções:
Como percebemos o mundo ?
Como tomamos nossas decisões ?
Como registramos os sons e os objetos que vemos?
Como separamos uma sensação agradável de uma incomoda e nociva?



Freud e o inconsciente

            Freud é um capítulo a parte, ele inaugurou o estudo moderno sobre o funcionamento da mente a partir da atuação de uma força inconsciente que dirige nossas ações. Somos impulsionados por essa força inconsciente e  inteiramente controlados por ela. Freud enxergou na mete um aparelho psíquico com três componentes: O Id, o Ego e o Superego. Com esses fundamentos Freud construiu a Psicanálise revolucionando a abordagem e o tratamento da neuroses

A forma e a mente –a Gestalt

            A mente não é formada pela soma de seus componente e de suas funções. Pela sua complexidade ela é, no seu todo,  sempre maior que a soma dos seus elementos. A mente inclui em suas propriedades o contexto onde os fenômenos ocorrem – imagine um banco de jardim, ali ele tem uma função, colocado no banheiro da casa ele fará um papel totalmente diferente. Na Gestalt considera-se que sempre realizamos um trabalho mental interno para solucionar um problema. Enquanto o behaviorismo considera que simplesmente reagimos a estímulos para agir, na Gestalt o insight é fundamental na construção dos nossos comportamentos. Devo pensar e fazer minhas escolhas antes de decidir.



Pavlov e Burrhus Skinner - o comportamento provocado por estímulos

            O fisiologista russo Ivan Pavlov demonstrou que podemos produzir comportamentos novos em um animal, associando um estimulo natural como a presença de um pedaço de carne, com um sinal neutro do tipo do ruído de uma sineta, condicionando uma resposta específica que seria a salivação
            John Watson, psicólogo americano condicionou comportamentos humanos desenvolvendo a teoria do Behaviorismo, aperfeiçoada por Skinner, que sugere um ser humano moldado por estímulos, dispensando a existência das funções cognitivas como pensamento, percepção, memórias e principalmente, o behaviorismo postula que não existe uma mente em nós  
O que interessa a esses pesquisadores são as circunstâncias e as consequências das ações que nos motiva
O Self é apenas um repertório de comportamentos adequados para determinada serie de contingências
Entre o estímulo e a resposta não existe uma atividade mental
Para entendermos o comportamento os processos mentais são irrelevantes e ao mesmo tempo inacessíveis.
Basta-nos :
O ambiente em que a resposta ocorre
A resposta em si (tipo)
As consequências das respostas




As Neurociência, seus acertos e sua falácia

A clínica do cérebro
            Estudos clínicos em pacientes vítima de ferimentos cranianos, de lesões por tumores ou doença vascular cerebral permitiu acumular um precioso conhecimento sobre as funções das diversas áreas cerebrais. Desenvolveu-se duas grandes vertentes desse conhecimento, uma baseada no localizacionismo na qual cada área cerebral revelou que função se relaciona e outra construiu sistemas de funcionamento, como por exemplo para a linguagem e para as atividades motoras.
A mente, passou a ser reconhecida, então, como um “epifenômeno” da complexa atividade cerebral. 
A fisiologia
            Erick Kandel, realizou estudos com neurônios gigantes, isolados da Aplisia, uma lesma do mar, demonstrando dois fenômenos básicos da fisiologia dos neurônios: a sensibilização e a habituação. Essa atividade neurofisiológica, de aparência simples, conseguiu esclarecer nossos mecanismos de aprendizagem e de memória em toda sua complexidade – um choque forte nos sensibiliza a um simples toque com o estilete e um pequeno choque repetidas vezes nos habitua a reconhece-lo facilmente 

Os neurotransmissores

            A química cerebral foi esclarecida a partir da descoberta da acetilcolina. Hoje já conhecemos mais de 30 neurotransmissores que estão nitidamente ligados aos fenômenos mentais, sejam os nossos desejos ou os nossos comportamentos, tanto agressivos quanto românticos e, os neurotransmissores assumem um papel de extrema importância no manejo das doenças mentais




A neuroimagem

            Com a introdução da Ressonância cerebral e seus aperfeiçoamentos explodiu uma revolução nos labirintos do cérebro. Área por área, função por função estão sendo escaneadas para criar uma nova ciência da mente. O detalhamento é tão grande e minucioso que se propõe a identificar áreas ligadas a nossa preferência por um determinado sabor de sorvete. E é essa extravagância que gerou uma falácia na neurociência. No máximo, essa imagens  podem nos dizer que determinada atividade como, por exemplo, pensar na solução de um  lance num jogo de xadrez ou fazer uma identificação de um rosto bonito, podem estar ocorrendo em determinada área do cérebro, mas isso não nos permite dizer que é aquela área que faz o lance no xadrez ou determina a escolha do rosto. 
            A neuroimagem não consegue incluir a pessoa humana no comando da atividade cerebral. As mãos de Eurídice em súplica, a mão que apedreja, os lábios que beijei, o olhar de espanto quando me viu, ou o gesto de adeus, são figuras possíveis na poesia, mas, nada acontece sem que a Alma se manifeste. Seria muito cômodo eu dizer ao meu gerente no banco que mais tarde meus neurônios passam para lhe pagar o débito em conta que na verdade pertence a minha pessoa e não aos meus inocentes neurônios 



O pensamento espírita

            O Espiritismo, como Ciência do Espírito e do Mundo Espiritual, pode nos oferecer muito mais sobre a mente e, principalmente, onde e como ela atua. Nesse sentido, os fundamentos espíritas  apresentam um volume de informações inesgotáveis e bem superior a tudo que se soube até hoje produzido por outros estudos científicos.
          Para simplificação, optamos por apresentar alguns de seus princípios enriquecendo esse nosso estudo sobre a mente:
1 - Existe uma Alma que é agente de todos nosso comportamentos e faz as opções do nosso livre-arbítrio
2 - A mente pode ser tomada como sinônimo de Alma, portando, não é de se estranhar que possa ser dito que a mente não é uma simples propriedade do cérebro mas é uma entidade corpórea.
3 - Essa Alma/mente não nasce criada em um paraíso bíblico, ela percorre a mesma jornada evolutiva na mesma escala de desenvolvimento da vida na Terra. Em suas memórias estão registradas todas as experiências de reencarnações sucessivas que percorreu, o que, possivelmente, tem a ver com os arquétipos Junguianos
4 - A cada vida que recomeça, a Alma traz suas tendências e seus compromissos cármicos que lhe permitem o resgates de suas faltas e o recomeço de sua trajetória evolutiva – daí o significado da dor e do sofrimento na história de vida de cada um de nós
5 - A Alma não é prisioneira do corpo físico, podendo frequentemente dele se desdobrar e entrar em sintonia com o mundo espiritual. Isso explica as descrições das experiências de quase morte, das experiências fora do corpo, dos sonhos lúcidos das alucinações hipnagógicas e da comunicação espírita
6 - O pensamento não é um fenômeno etéreo, ele é energia procedente da Alma que cria uma psicosfera em torno de cada um que o emite estabelecendo sintonia com todas Almas que afinam opiniões semelhantes. Isso explica a atração de simpatia e antipatia entre as pessoas.
7 - Nossos sentidos físicos trafegam informações pelo cérebro onde elas são processadas pela Alma conforme suas experiências prévias – as alterações químicas do cérebro tem repercussões graves nas percepções que realiza a Alma, assim como temos perturbações da própria Alma que desequilibram a fisiologia do cérebro



A metaneurologia e o Corpo mental – uma contribuição pessoal 


            Existem situações neurológicas diversas que nos permitem constatar a existência de uma estrutura corporificada representando nossa mente – o corpo mental tem uma anatomia e uma fisiologia compatíveis com situações clínicas conhecidas dos neurologistas. Pacientes com síndromes histérica constroem mentalmente seus sintomas paralíticos ou suas insensibilidades obedecendo um padrão uniforme compatível com o corpo mental. A  narcolepsia, o membro fantasma, as memórias e paralisias geradas pela hipnose encaixam-se corretamente no corpo mental. Daí a minha sugestão de uma construirmos metaneurologia baseada no corpo mental – que nos abre a possibilidade de avaliação experimental da mente
            Nosso futuro tecnológico trará situações extraordinárias e surpreendentes. Vamos lidar cada vez mais com máquinas que obedecerão o pensamento mas, cedo ou tarde, o Espírito terá de ser admitido no estudo da mente.







Nubor Orlando Facure, é médico, Neurologista, espírita, comandou como professor a Unicamp, é diretor do Instituto do Cerébro, pesquisador espírita, escritor, palestrante, viveu 50 anos de sua vida ao lado de Chico Xavier, estudou com Waldo Viera Medicina, autor de teses que comprovam claramente a vida após a vida, considerado senhor das ciências da Mente, escreve em seu site, blog, é colaborador de O Consolador, assim como este editor, Divaldo Pereira Franco também o chama de Professor, atenderá as perguntas pelo ifacure@uol.com.br e no Facebook recebe os estudantes e pesquisadores da doutrina espírita e da Medicina, no Nubor Orlando Facure.