Conversando com meu amigo espírito, Miguel, falamos, desta questão, que tem a mim, em especial, incomodado por várias perguntas de leitores do blog.
Possuo vários amigos fumantes, eu mesmo já fui um, e desde 1998, não fumo, muito embora não tenha sido daqueles seguidores viciados no cigarro.
Este tema tem incomodado muitos espíritas, que além de não conseguir deixar o vício, tem sobre seus ombros a logomarca, de trabalhadores da Seara Espírita, e são internamente muito cobrados.
Gosto de falar e citar nomes, do que aprendi sobre o assunto, tive vários professores de espiritismo em minhas jornadas de vida, Walter Accorsi saudoso amigo de meu pai, na União Espírita, Alvaro Vargas no Fora da Caridade não há salvação, e Paschoal Nunes Filho, da Sociedade Espírita Casa do Caminho, diria que com estes três, tive muito espaço de questionar, de trocar informações, sempre brinco com este papo, de professor de doutrina, na verdade é um técnico, todos precisam conhecer a base para poder falar, Paschoal, foi um dos que mais me tocou, pela sua disciplina, lealdade, e clareza ao explicar, as responsabilidades do espírita, daquele que deseja servir, aprender, e tecnicamente, aprendemos com disciplina, disciplina, disciplina.
Citei estes três, poderia ter citado amigos especial com quem sempre conversei, sobre a temática do suicídio, voluntário, e daquele praticado de forma involuntária.
Qual o maior bem que recebemos do Universo, de nossos pais, e para os seguidores do espiritismo, claro é nosso corpo, nossa chance de viver, nossa chance de aproveitarmos a reencarnação, a volta, e finalmente triunfar.
Qual o maior legado que recebemos portanto do Universo? ou como preferem alguns de Deus? claro que é nosso corpo, aquele que vamos viver 80,90 anos, quem sabe 100 e qual é a lei para todos nós?
Preservar, cuidar, e impedir males que o levem a doença, a mal estar, a danos que marquem não só o corpo, mas o perispírito, e toda nossa história.
Quando deixamos de nos cuidar, e entramos em vários vícios, dentre eles o cigarro, estamos fazendo o que? Destruindo nosso corpo, nosso legado.
Com o passar do tempo, estamos nos matando, com pulmões, rins, ou as vezes até um tumor, vindo do cigarro, logo, estamos no livre vão do suicídio, a única coisa, que não podemos, que não devemos fazer.
Fumar é sim uma auto morte, além de danificar a vida de segundos e terceiros que vivem com a gente, eu sei que fomos vítimas, do cinema, dos filmes, da sociedade moldada em cima destas cenas, e o cigarro entrou com um clima de charme, de classe, porém nos dias atuais sabemos que estamos errados se mantivermos, este vício ou qualquer outro, além do teor que tenhamos controle.
No filme e na obra Nosso Lar, de Chico Xavier, o médico André Luiz, ao acordar, ouve que ele é um suicida, e se revolta, dizendo: "Não o senhor está errado, eu sou um médico, que isto, que absurdo é este, jamais cometeria tal despautério."
Lembraram da cena?
Pois certamente alguns estão repetindo de outra forma e ainda vivos, que não são suicidas, mas se seguirmos a regra clássica de vida, e do que nos ensina a doutrina espírita, sim o fumante é um suicida, e claro a seu tempo vai responder por isto.
Sempre vemos nas aulas de centro espírita, ou nas palestras, cenas de obsessão, e de espíritos vampiros, que ainda buscam a energia do encarnado, ou seja, da terra, e assim ficam ligados, em fumantes de alto consumo, bêbados, seguidores de prostíbulos, mesas de jogos, etc.
O que buscam estes espíritos,? sugar energias do cigarro, da bebida e do sexo sobretudo o feito em demasia, e aleatoriamente.
Para cada vício que carreguemos, bom lembrar que carregamos espíritos a fins, sobretudo se formos trabalhadores de casa espírita, e estivermos envolvidos na ajuda a terceiros, então orai e vigiai suas próprias atitudes, amigo.
Minha atual companheira, espírita, Eliane, diz sempre que quando a pessoa está com o coração peludo, não adianta se afastar dos vícios, dos males, que os problemas estarão dentro de cada de um conforme sua capacidade de enfrenta-los, ou não, e o melhor ela sempre diz, não adianta falar que é bom, é preciso ser bom, não ter o coração peludo.
Tenho falado com amigos meus, alguns até palestrantes, professores e que fumam, questionando como fiz com o velho Agenor, na querida Águas de São Pedro, Agenor já está no plano espiritual, e fui ao palco falar da MORAL, BONS COSTUMES, e EXEMPLOS DE VIDA, usava ele aquele dia uma camisa branca, onde o maço de Malboro reluzia, e diante do momento que citou vícios em sua palestra, ouviu do outro lado, então seo Agenor, o Sr. pode ter vício e fumar? ele lembrou do cigarro, que o assistido na segunda fila viu, e disse : "Eu nunca fui exemplo de nada, então, sim eu fumo, mas não sou suicida."
Anos mais tarde, Agenor morreu de males do Pulmão, pouco antes de partir, disse," registrem que eu estava errado, eu era um suicida eu não dei exemplos, deveria ter largado, antes de ter me confrontado com aquele senhor, que me mostrou que eu aplicava aos outros o que não fiz a mim mesmo."
E este exemplo do velho Agenor, cabe aqui, quando citei meus professores buscava trazer a minha mente, palavras do amigo Paschoal, quando me disse: "Vai ensinar? lembre que vai virar vidraça, lembre que irão cobrar o que você faz fora do centro, fora da palestra, e seus exemplos ditarão se eles vão acreditar no que você fala, e o que pratica."
Daquela conversa em diante, no meu caso, que nada tinha a ver com cigarros, comecei, a analisar que temas apresentaria, que não fossem conflitantes com meu momento.
Então, sim claro que o fumante é Suicida, tema que todos adoram que escolhi, para intercalar outros assuntos, o que estamos dando para os outros é nosso melhor?
O que estamos fazendo para nós na casa espírita e fora dela, está dentro do que os espíritos ensinaram a Allan Kardec?
Na obra maior desta doutrina, o Livro dos Espíritos, encontramos Kardec, em vícios, e atos, que praticamos nos deixando bem claro sobre nossa moral, nosso caráter.
Muitas vezes, temos procurados livros de mais, verdades de mais, atitudes de menos.
Muitas vezes, temos procurados livros de mais, verdades de mais, atitudes de menos.
Certa vez o amado Accorsi, me disse caminhando pela escola de agronomia: "David ser espírita, é fácil, difícil meu amigo, é entender nossas responsabilidades diante da doutrina e da vida. Se quiser um dia ajudar as pessoas, faça da maneira correta, dando seus melhores exemplos junto a tua família, a sociedade, o seu melhor, pois serás visto de acordo com a moral e o caráter que praticar."
Se você meu amigo e minha amiga que está me lendo, ainda está amarrado num vício qualquer, cigarro, mulheres, bebida, jogos, veja bem que postura anda tomando diante dos demais.
Quanto aos males que tem praticado contra você mesmo, seja cigarro, como o tema aqui, bebida, tudo em demasia, lembre você está destruindo seu próprio corpo, então você está se matando, achando caminhos para sua mente, quando o problema, está em você, em suas teimosias, em seu orgulho, muita vaidade, e por isto se agarrar em vícios só irá te prejudicar.
Se recupere, e não aponte o dedo, não seja professor de Deus, seja consolador, a começar de ti mesmo, porque muitas vezes fazemos e falamos coisas, que não cabem, e queremos ser mais do que realmente somos.
A grande caridade da jornada na terra, é primeiro se perdoar, depois perdoar o próximo, é o de ter atitudes para consigo mesmo, primeiramente, depois com nossos irmãos.
O cigarro, bem meu amigo e minha amiga, se não largou, vou te dar uma sugestão, largue,; Assuma você no controle da sua vida, de verdade, e não com caminhos alternativos.
Antes de melhorar a vida, de alguém, melhore a sua, seja você um exemplo, para depois aceitar, que para mudar alguém, temos que mostrar dentro de nós clareza de atitudes.
Como diz um amigo, também professor, sigamos, e sigamos, na fé, no auto perdão, na caridade ao próximo, sem que nos tornemos, senhores frios e donos da verdade.
David Chinaglia, 61, é espírita, escritor, palestrante, jornalista, e divulgador da doutrina espírita de acordo a codificação de Allan Kardec, é editor deste blog, e recebe e-mails pelo davidchinaglia@gmail.com para falar da vida, e da doutrina espírita.
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