Quando Chico Xavier mudou para Uberaba, no início dos anos 60, o médium Waldo Vieira com quem convivíamos no Centro Espírita Uberabense, pediu para meu pai, Sr Nubor Facure, construir sua casa lá pelos lados do aeroporto. Bairro distante e de difícil acesso.
Tinham ganho o terreno de um fazendeiro o material de construção de um empresário e o mestre de obras seria meu pai, Chico dizia:
"Seu nubor, faça muros altos, sou muito medroso, e, coisas simples, mesas de tijolos, nada de muitos moveis";
Na saida, reunindo os pedreiros Chico se despedia do meu pai e vez por outra lhe pedia o lenço para, apertando em suas mão, o deixava com perfume suave de rosas.
Chico então completou: "Seu Nubor leve o lenço para dona Landa", minha mãe, por quem ele nutria muita afeição.
Esse perfume nós o sentíamos por alguns dias, e consolidada a mudança do Chico nós o visitávamos nas noites "peregrinações".
Percorríamos as ruas estreitas entrando nos casebres paupérrimos onde o Chico lia uma ou outra página do Fonte Viva ou do Evangelho segundo o Espiritismo.
Para mim o que fazia efeito nem era o texto lido, era a sua presença mansa e carinhosa, com aquela voz impar e sedutora.
Nubor Orlando Facure, 80, é médico, espírita, escritor, durante 50 anos, viveu com Chico Xavier, tem inúmeros pequenos e grandes causos, histórias vividas ao pé do abacateiro no milagre de Uberaba, possue contos, e relatos fantásticos, do que foi o milagre do médium Chico Xavier, e a alegria de seus amigos e seguidores em cada pequena coisa que ele fazia.
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