Convivi com Dr. Inácio Ferreira, médico, espírita, em contatos esporádicos, mas, muito proveitosos, me deixava acanhado porque ele me tratava com muita distinção, invertendo os valores.
Ele experiente e famoso e eu um simples estudante de medicina, assisti suas aulas no Centro Espirita Uberabense, e conversei mais demoradamente no Sanatório espirita No Centro todas reuniões eram abertas ao publico, assisti algumas vezes, nas sessões de sexta feira as palavras de encerramento da dona Modesto. Incorporada com voz suave, inesquecível, um discurso fluindo, fácil que terminava com uma prece proferida pelo irmão José.
Pelo que sei o Antônio Correia de Paiva anotava esses textos e publicava na Flama Espírita, nas quintas feiras eram reuniões de desobsessão dirigidas pelo enfermeiro do Sanatório Sr. Manoel Roberto.
Os enfermos assentavam à mesa e vez por outro alguém entre o público passava mal, sofrendo uma espécie de crise epiléptica. Cheguei na Faculdade de Medicina com essa vivência espírita, ali, todos conceitos para justificar a origem das doenças tinham fundamento materialista, mas, eu precisava passar por essa fase, o conhecer a Ciência com toda sua frieza.
Dois dos meus professores da psiquiatria eram espíritas: Homero Pinto Valada e Aldroado Modesto Gil, com quem tive uma convivência tão fraterna que ainda me fazem pulsar o coração, mas eu, por mim mesmo, precisava aprender o diagnóstico diferencial.
Quando sei que a doença é física como me ensinaram os professores da Faculdade ou quando ela é espiritual como testemunhei no Centro Espirita?
Fui atrás do Dr Inácio e perguntei na buxa, " Dr Inácio me ensine como resolver esse problema."
Foi então que ele disse mais ou menos assim:
"Você precisa contar com a ajuda de um bom médium, alguém de confiança que vai lhe descrever o drama espiritual que compromete esse irmão Tenho o consultório literalmente mais aberto do mundo."
Os que convivem comigo sabem disso Mas, introduzir um médium no atendimento setia inviável, mas eu frequentava o Centro do Chico Xavier nas noites de sexta-feira, e Ele antes de iniciar os trabalhos atendia uma extensa fila de necessitados.
E eu, curioso, ficava por perto tentando ouvir suas palavras Vez por outro ele erguia o indicador apontando o alto e ouvia Chico dizer:
"Vamos esperar, Vamos confiar, Vem de lá a solução Hoje",nos anos e anos ouvindo a dor dos que me procuram, eu aprendi com o Chico: Nosso compromisso é espiritual e o que ocorre no corpo é casca vai se depurando.
"Vamos esperar, Vamos confiar, Vem de lá a solução Hoje",nos anos e anos ouvindo a dor dos que me procuram, eu aprendi com o Chico: Nosso compromisso é espiritual e o que ocorre no corpo é casca vai se depurando.
Nubor Orlando Facure, 80, é médico, espírita, escritor, divulgador da doutrina espírita, durante 50 anos conviveu com Chico Xavier, de quem foi amigo e médico.
Nubor tem contato seus casos, em Uberaba, nos anos 50,60,70, clássicos momentos de sua amizade com grandes espíritas que passaram pela cidade de Minas Gerais.
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