quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A POESIA DA MENTE - POR NUBOR ORLANDO FACURE










Quando olho uma cachoeira vejo suas águas fluindo e ouço o som agradável da água que bate nas pedras, quando uma informação visual ou auditiva atinge as áreas sensoriais no meu cérebro, são estimulados os lobos occipitais e temporais.





Essa informação vai até aos lobos patietais para acrescentar o movimento e a localização especial contidos no estímulo, daí em diante progride ao cérebro límbico onde compara informações da memória para dizer se já conheço esse lugar, e confere aos estímulos recebidos um valor emocional maior ou menor, afinal, é uma das belas cachoeiras das Minas Gerais.

O estímulo continua até ao lobo frontal mais precisamente, bem na sua frente, no córtex pré-frontal. Aqui, o estímulo adquire um componente semântico, simbólico, conceitual O córtex pré-frontal constrói nossa percepção do mundo à nossa volta, e Seleciona os aspectos mais importantes das informações, para nos permitir escolhas acertadas, decisões previsíveis conforme nossos interesses, vontades e desejos.






Como é refrescante esse banho de Cachoeira, essa é minha maior recompensa, mesmo com o perigo de escorregar nas pedras O mundo à nossa volta é uma construção bem elaborada dos nossos recursos cognitivos, sim, só existe para nós conforme nossas próprias escolhas.





 
Essa leitura é semelhante ao que afirma a filosofia hindu, que há séculos nos ensinou que a realidade é "maya", ou seja uma ilusão.








Nubor Orlando Facure, 79, é escritor, médico, Neurologista, espírita, durante 50 anos viveu como amigo e médico de Chico Xavier, o milagre de Uberaba, MG, recebe e-mails pelo lfacure@uol.com.br e colabora com este blog.

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