sábado, 26 de abril de 2014

JOVENS - GRAVIDEZ INDESEJADA - POR RICHARD SIMONETTI



1 – Sou solteira, estudante, 17 anos. Estou grávida. Por que Deus fez isso comigo?
Se você sai na chuva e se molha ou põe a mão no fogo e se queima, pode culpar Deus? Qualquer adolescente sabe que a relação sexual envolve a possibilidade de concepção.

2 – Mas não é tudo programado pelos Espíritos prepostos de Deus?
Não confunda os programas de Deus com os programas dos homens. Deus sustenta a vida, mas sua manifestação, condição e qualidade dependem de nossas iniciativas.




   3 – Se não é pela vontade de Deus que fiquei grávida, então posso abortar e livrar-me do problema?
Deus nos consente fazer o que desejamos, embora nem sempre façamos o que Ele deseja. Transar indiscriminadamente, por exemplo. O mal está em fazer o que Ele não deseja nem consente. Aqui se situa o aborto. No primeiro caso temos uma experiência que acabará nos ensinando que o sexo não deve ser inconsequente. No segundo temos um lamentável gesto de rebeldia e crueldade para com o filho asilado em seu ventre.



4 – Vai complicar. Meus pais querem que eu aborte.
Os problemas que enfrentará com seus pais são insignificantes, diante dos que resultam do aborto.

5 – E se eu procurar um bom médico?
Nenhum médico a livrará das consequências funestas do aborto, que é crime diante das leis divinas.

6 – Isso não importa agora. Quero resolver o presente. Do futuro cuidarei depois.
   Se você quebrar a perna e precisar engessá-­la, preferirá a amputação? Um filho, você saberá um dia, é muitas vezes um engessamento existencial, impondo-nos proveitosas disciplinas. O aborto é lamentável amputação moral que lhe reservará muitos dissabores.



7 – O casamento seria uma solução, mas meu namorado não quer. Devo pressioná-lo?
No passado fazia-se isso para salvar a reputação da jovem e a honra da família. Não importava se o casamento forçado inviabilizaria uma convivência feliz. Hoje sabemos que o único nome pelo qual devemos zelar é o de filhos de Deus, procurando cumprir suas leis, a partir do inconfundível não matarás contido no decálogo moisaico.

8 – Não me sinto preparada para a maternidade.
Raras mulheres sentem-se. A maternidade é sempre um desafio, mas um bom desafio que você vencerá tranquilamente, se confiar em Deus e dedicar-se ao filho.




 Richard Simonetti, é espírita, aos 79 anos, se tornou um dos escritores da doutrina codificada por Allan Kardec mais famosos, viaja o Brasil e exterior falando da vida, dos jovens, dos compromissos espirituais, e do porque estamos aqui, é palestrante, divulgador, e pesquisador, atende no Facebook pelo Richard Simonetti, aos amigos do blog, onde colabora semanalmente os contatos, perguntas e respostas devem ser enviados para o
e-mail richardsimonetti@uol.com.br

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O FENÔMENO QUÃNTICO E O FENÔMENO ESPIRÍTICO - POR CARLOS DE BRITO IMBASSAHY




Na edição de julho, 2013, o Jornal "Correio Fraterno" publicou consubstancioso e oportuno artigo do professor Alexandre Fontes d Fonseca, colega de Física, mostrando que, de fato, o quantum energético nada tem que ver com as sandices que certas "ENTIDADES " espirituais (idolatradas por muitos) cometem em suas comunicações mediúnicas, aproveitando a falta de conhecimento geral destes assuntos no meio espírita pelos que não têem a Física como escopo de conhecimento fundamental






Deve-se a Luis De Blogie o primeiro livro didático sobre o assunto - Teoria da Mecânica Quântica e Ondulatória - escrito em francês, seu idioma ( desconheço existência de traduções) onde ele apresenta o estudo feito por Plank de forma clara e metódica, tudo devidamente equacionado já conhecidos àquela época. 


Foi nosso livro texto.



Erwin Schrödinger, seu contemporãneo e prêmio nobel de Física em 1933, posteriormente, apresentou a equação fundamental da Física quãntica e hoje é considerado como sendo o pai da criança.


Acontece, todavia, que essas Entidades espirituais, aproveitando do desconhecimento de seus seguidores, implantam uma série de absurdos a respeito do assunto, provavelmente com o único intuito de desmoralizar a parte científica da codificação e que precisa de ser tudo desmitificado, para tal, vejamos o que seja o aludido fenômeno quãntico:


Em linguagem bem leiga para que todos entendam o que vem a ser um fenômeno quãntico; é aquele produzido por um agente físico que atua sobre uma fonte fazendo-a vibrar, emitindo uma certa quantidade (dái o conceito de quantum energético) de energia que se propaga em ondas num meio físico.


O exemplo mais simples que se pode dar e o de uma corda de violão (fonte) tocada pelo dedo do músico (agente físico) que a faz vibrar emitindo o som correspondente (energia acústica) que se propaga em ondes concêntricas pelo maio ambiente e que pode ser captado pelo nosso ouvido ou por aparelhos acústicos.




O som é a frequência mais baixa de vibrações ditas quânticas e varia de 15 hz (hertz = vibraços por segundo) a 32.000 hz e a seguir, temos o ultrassom até 64.00 hz. Acima dessas vibrações temos as térmicas, provocadas por vibrações ditas anômals da molécula que fazem com que a temperatura o corpo aumente. Via até 1 megahtz a partir do "ue" teremos as ditas OEM )ondas eletromagnéticas, desde as de telegrafia por fio, rádio de tv, a luz, até as ondas catódicas, cujas ondas cósmicas seriam o limite conhecido pelos nossos aparelhos. Há tabelas em livros dos respectivos comprimentos de onda.










Como bem diz o articulista de Correio Fraterno, isto nada tem que ver com os fenômenos espiríticos (ou mediúnicos), muito menos com o desencarnados que jamais poderiam ser um agente físico do nosso domínio, embora certos "sábios" espirituais, por médiuns famosos, digam ao contrário.







Primeiramente, o desencarnado não é nenhum agente físico do nosso domínio material e, como tal, sem o auxílio do médium, jamais poderá atuar em nosso meio. Sequer se comunicar conosco. Depois, orque, se ele usa energia de fonte mediúnica, já está manipulando um fenômeno que não foi por ele produzido, mesmo que comande o efeito, ou seja, realize o seu desejo. E finalmente, o domínio espiritual não ocupa espaço dentro do domínio material, ou seja, não pertencendo a ele, o desencarnado só tem condição de interagir conosco mediante este auxílio mediúnico, logo, ele jamais pode ser considerado como sendo um agente físico atuante em nosso dito domínio.



Passemos ao estudo do mediunismo: - Embora tenha sido Kardec o que primeiro apresentou uma análise e um estudo técnico do fenômeno que ele próprio denominou de mediúnico, Foi A. Akzacof, russo de origem, radicado na Alemanha que apresentou um estudo didático classificatório desses fenômenos que ele chamou de espiríticos - provocados por um desencarnado - a fim de diferenciá-los daqueles que seriam atributo do próprio encarnado e que tamém é conhecido como fenômeno anímico, ou seja, produzido sem influência ou necessidade da presença do dito Espírito de um morto. E a telepatia é o exemplo mais conhecido. A classificação do próprio Akzacof é enorme.




Na classificação recomendada, os ditos fenômenos mediúnicos ou espiríticos se dividem em tres classes, a saber:


1 - Fenômenos capto-receptivos, onde o médium capta ou recebe influência do desencarnado, com o que produz o dito fenômeno e sob ação do mesmo o intermediario pode apresentar uma série de predicados inerentes ao manifestante. São destaques a psicografia e a psicofonia onde o desencarnado passa sua mensagem escrevendo ou falando seu pensamento. Com outras formas e recursos. Ainda temos um outro grupo onde o médium sob influência do desencarnado realiza fenômenos fora de seu alcance físico, como a visão à distância além de predicados estranhos, como no caso da quiromancia, a rabdomancia, leituras transcendentais com uso de cartas (tarô) ou bolas de cristais, enfim, onde vê coisas fora de qualquer alcance; e há ainda um terceiro grupo onde o médium usa de seus sensores para captar sons e outros efeitos físicos inexistentes no meio ambiente.


2 - Fenômenos aquisitivos, aqueles onde o médium adquire propriedades paranormais sob influência de desencarnados, incluindo múltiplas personalidades, aenoglossia, transfigurações psíquicas e estigmatizações diversas, além de dotes predicatios, artísticos, enfim, predicados que só possuam em transe mediúnico.


3 - O terceiro grupo, dito de efeitos físicos, erroneamente chamando seus fenômenos de "materializações" ectoplásmicas - nem uma coisa, nem outra - onde o "fantasma" ou aparição mediúnica se mostra configurado como se estivesse em seu corpo, atuando de forma própria, com uso de energias captáveis por instrumentos como o espectrógrafo e que foram que exclusivamente estudados por W. Crookes que nos lega toda base de conhecimento que se possa ter a seu respeito.






O que se pode garantir é que á muita mistificação a respeito deste tipo de fenômeno mas que pode ser facilmente desmascarado com uso de aparelhagem de controle, porque tais fenômenos só existirão se possuirmos um médium capaz de gerar a aludida energia que os "fantasmas" usam para se personificar, tangíveis ou não e que necessita, ainda de um segundo médium polarizador, sem o que não existirá a corrente energética que produza as ditas parições e que mais.



Este é um resumo dos fenômenos espíríticos ou mediúnicos) onde tais "sábias entidades espirituais" ditam cátedra dizendo dizendo uma série de barbaridades a respeito do mesmo, incluindo a falsa informação de que eles sejam ectoplásmicos, como informou Ch, Eichet na nona edição do seu Traité de Metapsichique. 


E tudo isto aqui exposto nada tem que ver com energia quântica como alegam estas "sábias" - ou insipientes - Entidades através de médiuns famosos.     



Carlos de Brito Imbassahy, é físico, espírita, seguidor rigoroasamente da doutrina dentro do que escreveu e determinou Allan Kardec, filho do escritor e advogado, Carlos Imbassahy, que traduziu as obras básicas e faleceu em 1969. Carlos de Brito, é critico e polemista, em relação ao espiritismo no formato do Brasil, onde participa de vários debates pela internet, escreveu também várias obras do espiritismo, e sobre os efeitos físicos, mora hoje em New York, USA, e colabora com nosso blog, sua página de figura pública na internet é pelo facebook Carlos Imbassahy, onde conversa e explica sua visão sobre a temática espírita.

terça-feira, 22 de abril de 2014

O ESPÍRITA E AS AMIZADES INTERESSEIRAS - POR PEDRO CAMILO







Precisamos acabar com um tipo de comportamento farisaico que tem se tornado muito comum dentro do Movimento Espírita: o das “amizades interesseiras”.

Ele é identificado na conduta de companheiros que, desligados da proposta de transformação interior a que o Espiritismo nos convoca e em estreita sintonia com seus sentimentos de vaidade, orgulho, egoísmo e desejos de poder, conduzem-se procurando, nos demais confrades, não o convívio sadio e sincero de irmãos que se buscam pela comunhão de ideais, e sim as possibilidades de destaque e de penetração neste ou naquele arraial, para “conquistarem mais espaço” para seus “nomes” e “trabalhos”.

Infelizmente, surpreendemos tais condutas em todo tipo de adepto do Espiritismo, desde o simples frequentador da Casa Espírita, que vaidosamente quer ser visto e falado como “o amigo do médium, do dirigente ou do expositor”, até àqueles que deveriam, por sua posição de maior visibilidade, servir de exemplo positivo, tais como expositores, médiuns e escritores. Na verdade, acabam transformando as oportunidades de serviço em caminhos para satisfação dos seus próprios egos, esquecidos de que, tal como os fariseus do tempo de Jesus, já encontrarão, no aplauso e na bajulação inocente dos incautos que vivem perdidos por aí, o prêmio que bem poderia ser outro, caso se buscasse o silêncio e a discrição.





São companheiros que, de um lado, pretendem ser vistos e reconhecidos caminhando junto a nomes famosos, sem se preocuparem, porém, em aprender aquilo que é dito e exemplificado por eles. Ocupam-se demais com uma exterioridade oca, desprovida de propósito, perdendo grandes oportunidades de realização no bem e de transformação de si mesmos.

De outro lado, vemos quem identifique, na tarefa espírita, um palco para desfilar seus atributos de oratória, escrita ou mesmo mediúnicos, como se devessem ocupar tais espaços para amenizar ou compensar suas frustrações existenciais. Assim, vivem a manipular pessoas e Instituições, na expectativa de “colonizarem” novos “públicos-alvos” e novos "palcos" com suas performances e peripécias argumentativas, artísticas ou paranormais, como se o objetivo de tais tarefas não fosse o crescimento pessoal e como se devessem, a todo custo, cavar um reconhecimento que acaba sendo forçado e visivelmente imerecido.







Coisas assim não nos devem surpreender. Afinal de contas, espírita também é gente, e o fato de termos esta ou aquela posição de destaque não nos torna melhores nem piores do que ninguém. E mesmo esse problema não é privilégio nosso, sendo surpreendido em todo canto onde haja gente e interesses escusos, inclusive em outros meios religiosos.

Ao traçar essas linhas, não nos movemos pelo desejo de acusar a quem quer que seja, mas de oportunizar a nós mesmos essa importante reflexão: até que ponto temos buscado e sido buscados pelo desejo sincero de estar com o outro, pela amizade pura e desinteressada, e a partir de que momento tudo isso pode se transformar em puro jogo de cena, movido pela vaidade e pelo egoísmo nossos de cada dia?



Que Jesus nos abençoe nessa difícil tarefa de distinção e resinificação.





  Pedro Camilo, é escritor, palestrante, um dos biógrafos de Ivonne Pereira, pesquisador, divulgador da doutrina espírita nos preceitos de Allan Kardec, é da Bahia, viaja pelo Brasil apresentando suas obras, autor de livros fantásticos, vem num crescendo na oratória espírita, levando grandes públicos a seus eventos, é colaborador deste blog, no Facebook tem sua página como figura público Pedro Camilo. 


PARÁBOLA DA FIGUEIRA EM VEGETAÇÃO - POR JULIO FLÁVIO ROSOLEN



Aprendei esta parábola tirada da figueira: quando os seus ramos já se acham tenros e brotam as folhas, sabeis que está próximo o verão; assim também vós, quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às portas”. (Marcos, Cap. XXIV, vv. 32-34)


INTERPRETAÇÃO


Voltava o Mestre da cidadezinha de Nazaré, após um dia quente em que, feridos, leprosos, criaturas dos mais diversos níveis se amontoavam pelas estradas. Aqui, um cego implorava a visão; mais além, um paralítico se debatia, tentando sair do estado deplorável em que se encontrava; mais adiante, um sorria sem acreditar em que seus olhos estavam vendo; mais outro, implora a cura dos seus entes queridos. E o Rabi passava espalhando suas luzes, dando através do verbo, consolo e alegria aos corações entristecidos e, com Ele, seguiam os seus apóstolos.






À beira de um regato, pararam e o Mestre sentou-se numa pedra, olhando tranquilo o passar das águas que murmuravam através das pedrinhas.
Foi quando, ao levantar a vista, viu Ele uma figueira, cujos galhos procuravam se mirar nas águas tranquilas.
Ele percorreu com o olhar aquelas almas que ali vinham buscar um bálsamo para as suas aflições e, então, lembrou-se de que dias antes, a figueira estava sem folhas, erguendo com prece muda os seus galhos para o céu.
Aproveitando-se daquela imagem, contou, então, a parábola da figueira em vegetação.
Que eram aquelas criaturas, senão figueiras?
Quando banidos pelos vendavais das paixões, das dores, dos sofrimentos, tornavam-se descrentes, blasfemavam contra a vontade superior, erguiam os seus braços em revolta, esquecendo-se de que, após a borrasca virá sempre a bonança.



As almas humanas são como estas figueiras que podem dar seus frutos, podem oferecer sombra amiga, mas que, ao menor sopro de sofrimento, de agonia, de dores, enquistam-se em si mesmas, mas a bondade do Pai é soberana e leva as suas bênçãos a todos aqueles que delas precisam.
Eis que, depois das lágrimas, depois das dores, fica a experiência.
A criatura se torna conhecedora das suas próprias deficiências, podendo olhar no espelho da alma a si própria, tal qual a figueira que se debruçava no regato.





Oh! Almas descrentes da bondade do Pai!
Oh! Filhos da dúvida, que não reconheceis a grandeza de a qualquer instante poder servir ao Supremo Pai, cobri-vos com a ramagem verde da esperança! Deixai que a seiva do amor vos alimente, dando-vos força para que cumprais vossas missões.
Oh! Almas empedernidas no egoísmo e na maldade, que lançais os vossos apelos sem refletir que dentro de vós está a salvação, porque procurais o Senhor fora de vossas próprias almas, se sois uma parcela do amor divino?
Pendei as vossas cabeças sobre os vossos corações e sentindo o pulsar desta válvula, meditai que fostes criados para benefício de vós próprios.



Que o Senhor vos concedeu um corpo, um sopro vital par que pudésseis alijar de vós os pesados fardos, os pesados delitos contraídos em vidas pretéritas.
Acordai para o renascimento do vosso espírito; procurai defende-lo contra as investidas do mal, protegendo-o com a oração, elevando o pensamento para Aquele que tudo pode dar, para o Amigo de todos os instantes.
Alçai em voo as vossas almas, procurando abrigo nos braços do Pai e a todos aqueles que vos estenderam os braços aflitos, por amor ao Pai, consolai; dai a vossa palavra de carinho e de afeição como aqui encontrastes os braços do sublime Rabi.





Que as vossas almas cresçam para o bem e possais por amor ao Mestre, por amor a vós próprios, dar sempre a preocupação de receber recompensa, porque, estai certos, ela virá, sempre por acréscimo da bondade de Deus.
Que o Senhor vos ilumine e vos cubra de bênçãos para todo o sempre!
Graças a Deus!

(Extraído do livro: As Divinas Parábolas – Autor: Samuel (Espírito), médium: Neusa Aguiló de Souza – Centro Espírita Oriental “Antônio de Pádua”, Recife, PE – 1982, p. 119-120).





JULIO FLÁVIO ROSOLEN é Espírita, participa da Sociedade Espírita Casa do Caminho (SECCA), em Piracicaba, Estado de São Paulo, é Coronel (da reserva) do Corpo de Bombeiros, casado com a professora e espírita também palestrante Jussara Rosolen(foto),  está com nossa equipe há 02 anos  colaborando  com o nosso Blog.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CONSCIÊNCIA REENCARNATÓRIA - POR RICHARD SIMONETTI




Avançam as pesquisas sobre a reencarnação. Há incontáveis livros publicados, particularmente na Europa e nos Estados Unidos. Envolvem aspectos variados, com destaque para as reminiscências espontâneas.
É significativo o número de pessoas que se recordam de vidas passadas. Algo ponderável, principalmente por envolver, geralmente, crianças sem nenhum interesse ou capacidade para forjar histórias fantásticas. Por outro lado, a Terapia das Vivências Passadas (TVP) coloca médicos e psicólogos em contato com vidas anteriores dos pacientes, acumulando evidências e farto material para pesquisa.




Dizia-nos um psicólogo:
– Já não tenho dúvidas sobre a Reencarnação. Eu a vejo, clara, inconfundível, nas reminiscências induzidas, em que meus pacientes descobrem, surpresos, acontecimentos de ontem que estão repercutindo hoje em seu psiquismo, originando males variados. Eles superam muitos problemas a partir dessas experiências. Passam a lidar melhor com fobias e desajustes diretamente relacionados. 
Não há como negar o peso da reencarnação na balança de nossa economia psíquica. Freud estava no caminho certo quando concebeu que nossos males guardam relação com experiências traumáticas do passado. Infelizmente, por não aceitar a reencarnação, resvalou para a fantasia em suas conclusões.
Para nós, espíritas, o avanço das pesquisas sobre a reencarnação constitui motivo de satisfação. Gratificante ver nossa crença disseminada, nossos princípios evidenciados, influenciando os profissionais de saúde, a caminho de uma medicina psicossomática, interessada em desvendar os mistérios do Espírito imortal para resolver os problemas do homem perecível.
Consideremos, entretanto: Não basta constatar uma realidade. Imperioso que repercuta em nossa vida. Não basta admitir ideias. É preciso cultivar ideais.


A reencarnação não é apenas um princípio lógico e racional, que explica as diferenças humanas. Fundamental ver nela um precioso estímulo, ajudando-nos a superar nossas próprias limitações. 
Para tanto, é preciso formar uma consciência reencarnatória, a convicção de que estamos em trânsito pela Terra, numa viagem que se iniciou há milênios antes do berço, e se estenderá rumo ao infinito, além-túmulo.
Não podemos nos limitar aos interesses materiais, à satisfação de nossos desejos em relação ao imediatismo terrestre, visando sucesso, conforto, riqueza, prazer… Acima de tudo, cogitemos da edificação de nossas almas, o empenho em superar imperfeições, valorizando o ensejo de aprendizado da jornada humana.

Oportuno indagar, diariamente, a nós mesmos:
O que cultivo – iniciativas, desejos, interesses, atividades – diz respeito a minha condição de Espírito imortal? 
Estou crescendo em conhecimento, responsabilidade e discernimento? Ou tenho privilegiado o homem perecível, a perseguir ilusões?
Fundamental essa análise introspectiva. Há algo de vital importância em jogo: O nosso futuro!




   Richard Simonetti, é espírita, tem 79 anos, escreveu muitos livros sobre a doutrina espírita, é palestrante, divulgador, e orientador, esteve ao lado de nomes importantes ao longo de sua jornada na caminhada espirita, até hoje é um dos mais requisitados pelo Brasil e pelo Mundo para falar de Espiritismo, aqui na foto ao lado do editor do blog David Chinaglia, Richard Simonetti, traz textos reflexivos toda semana e colabora com o blog, nesta marca de 101.000 pessoas nos lendo teve relevante participação nos meses que está conosco, no Facebook, Richard Simonetti, e-mail para contato richardsimonetti@uol.com.br




sábado, 19 de abril de 2014

CIENCIA E RELIGIÃO SEGUNDA PARTE - POR NUBOR ORLANDO FACURE




 A relação entre Ciência e Religião no decurso da história humana esteve sempre cheia de contradição e conflitos. Dos dois lados ocorreram proposições e disputas irreconciliáveis. A Ciência estabelece sua Verdade particular e não arreda o pé do que estabelece como Lei. A maioria das religiões decreta dogmas e se recusa a repensar as contradições que eles evidenciam. As religiões institucionais chegaram a perturbar o desenvolvimento científico por séculos e, não raramente, destruiu suas obras, perseguiu ou eliminou os personagens que ousaram contestar seu poder. Por outro lado, representantes da Ciência, postulando princípios materialistas, estão atrasando a humanidade, comprometendo seu desenvolvimento espiritual e não sabemos por quanto tempo ainda. O caminhar da Ciência nos permitiu acumular conhecimento a partir da observação, da experiência e às custas da inteligência humana que nos propiciou a razão para compreendermos o mundo. Com esta inteligência aprendemos a fragmentar nossos problemas em suas partes menores para saber como as coisas funcionam. Este método de análise nos permitiu realizar as grandes descobertas e usufruir das invenções que o gênio humano produziu. A produção tecnológica tornou-se tão volumosa que criou uma sociedade totalmente dependente dela. A cultura da tecnologia é tão eficiente que conseguiu criar artificialmente várias “necessidades” para que depois seu produto seja consumido por se tornar indispensável. É bem provável que o homem atual não consiga mais sobreviver da caça e da pesca por seu próprio esforço. Basta ver, por curiosidade, que o computador, o automóvel, a televisão e o celular são instrumentos totalmente incompetentes tanto para caçar como para pescar. O homem conseguiu produzir instrumentos que o fazem ir mais depressa, enxergar mais longe, erguer-se às alturas, comunicar-se à qualquer distância, livrar-se de inumeráveis perigos, destruir toda sua espécie, revelar as sub-partículas da matéria, mas, toda esta tecnologia não resolveu suas contradições, seu vazio interior, sua falta de paz, sua incerteza diante do amanhã e ainda não sabe responder que partícula criou a vida, o que é a sua consciência, de que é feito a sua mente e qual é o destino que a evolução lhe reserva . A Ciência ainda não se convenceu de que ela não é o único ponto de vista capaz de explicar nossa presença no mundo. Nossa participação nos seios das Religiões foi também mesclada de ganhos expressivos ao lado de retrocessos inconseqüentes. Os princípios que deveriam libertar nossa consciência foram usados para escravizar e oprimir. Enquanto a Ciência se enriquecia com as descobertas, as religiões se construíam com as “revelações”. Os métodos de uma não se harmonizavam com os da outra. Era temerário conjecturar com a força da experimentação qualquer uma das “verdades” defendidas pela fé. Mesmo que fosse visível o absurdo ou a contradição. Por outro lado, embora rejeitando toda mudança de paradigma que em diversas ocasiões a Ciência propunha, a religião ainda se vale da assinatura da “confirmação científica” para aceitação maior dos fatos que pressupõe representar seus “milagres”. É a contradição da fé, quando ela não tem bases racionais. A Religião e a Filosofia A Ciência pressupõe que para todo efeito existe uma causa e que esta pode ser constatada pelas suas formulações racionais ou experimentais. A Filosofia, por outro lado, abre um leque de discussões envolvendo múltiplas interpretações que podem apresentar cada uma, a versão da sua verdade particular. Não é de se estranhar, portanto, que as instituições religiosas tivessem mais facilidade em harmonizarem-se com o saber filosófico, escolhido conforme a conveniência da ocasião. O conhecimento científico exige, continuamente, mudanças de interpretação e nos choca com os seus avanços, irritando o espírito conservador das igrejas humanas. A nossa História não tem registros suficientes sobre o conteúdo das Religiões de inúmeros povos que na antigüidade floresceram na glória das suas conquistas e desapareceram deixando pouco mais que traços nas ruínas dos seus templos sagrados. Por isso, a cultura ocidental que nos instrui, está fortemente impregnada apenas da herança que os sábios da Grécia antiga nos deixaram. Vale a pena revermos alguns trechos desta filosofia que oportunamente serviu de apoio para posições dogmáticas da Igreja, por mais de um milênio.





 Aristóteles – No campo da biologia ele fez descrições extraordinárias, acredita-se que tenha escrito mais de 400 livros. Conta-se, que Aristóteles dispunha de mais de mil auxiliares que coletavam as espécies de plantas e animais que colecionava para descrever. Com este material ele elaborou uma “escala da natureza” na qual estabeleceu uma hierarquia destacando o Homem como um ser superior e os outros animais ocupando um nível inferior na escala. Aristóteles admitia a geração espontânea para certos animais, como os peixes que se desenvolviam nas poças d’água resultantes da seca do rio Nilo. Esses dois princípios, o da hierarquia colocando o Homem no topo das criaturas e o da geração espontânea, estavam bem de acordo com o modelo criacionista de referência bíblica defendido pela Igreja. O saber produzido por Aristóteles era fundamentalmente baseado na observação. Este método deu certo na biologia, enquanto, na física, as opiniões de Aristóteles, sem a comprovação experimental, podem ser vistas hoje como desapontadoras. Mesmo assim, elas dominaram o cenário cultural de toda a Idade Média prestando-se adequadamente aos propósitos da Igreja. Aristóteles aceitava a idéia vigente de que a Terra, o Ar, o Fogo e a Água constituíam os elementos primitivos a partir dos quais todos os outros derivavam. Ele admitia que as propriedades das coisas podiam ser explicadas em termos de serem secas, quentes, úmidas ou frias. Este conceito produziu intensa repercussão na Medicina da época que relacionava as doenças com estas mesmas propriedades. Para Aristóteles, o céu era feito de elementos que não mudavam nunca. Este céu estável e configurado com um material divino era muito adequado a doutrina da Igreja que pregava a existência de um céu onde a felicidade seria gozada pela eternidade. Quando Giordano Bruno, um sacerdote italiano, passou a ensinar para seus alunos que tudo que existe provem de uma “substância única”, ele foi afastado de sua funções, aprisionado por quase uma década e queimado vivo em praça pública pelas chamas da inquisição. Aristóteles admitia, também, que os astros do firmamento realizavam um movimento circular ao descreverem suas órbitas. O círculo era tido por ele como a figura perfeita. Estando o céu e o movimento circular ligado a perfeição, não é de se estranhar a dificuldade que tiveram Nicolau Copérnico e Galileu Galilei para renunciarem a idéia de uma órbita circular para os astros que povoavam este céu, manifestando a perfeição de seu Criador. Quando Johannes Kepler em 1618 publicou seu trabalho sobre o “movimento planetário,” comprovando as órbitas elípticas para os planetas, ele estava desfazendo parte de um gigantesco edifício no qual a Igreja se sustentava. Por causa disto, Kepler acreditava que seu livro jamais seria lido ao trocar os círculos pelas elipses. Ele teria dito que talvez esperasse um século por um leitor, assim como Deus esperou 6 mil anos (idade presumida para a Terra nesta ocasião) por um observador. É extremamente curiosa a explicação que Kepler descreveu para compreender a órbita elíptica de Marte. Ele diz que se sentia transportado para o espaço, numa posição privilegiada que lhe permitia vislumbrar a posição do sol e a trajetória de Marte em relação à Terra e ao sol. Situado na Terra, o observador tem a impressão de ver os planetas indo ora para frente ora para traz. É muito ilustrativa a experiência de quem está dentro de um trem veloz que ultrapassa outro mais lento. Tem-se a impressão de que o trem que ficou para traz está se afastando de marcha ré. Só um observador que se situasse do lado de fora veria os dois trens indo na mesma direção embora com velocidades diferentes. Esta foi a posição de Kepler deslocado para o espaço sideral observando a Terra e Marte contornando o sol com velocidades diferente. Talvez este seja um belíssimo exemplo de desdobramento espiritual produzindo ciência. Na doutrina aristotélica, os astros no céu seriam invariáveis e os objetos situados abaixo da lua sofreriam suas mudanças a partir de “tendência” que lhes são características. Assim, a “tendência” do fogo é subir, da água é descer e ficar na superfície da Terra e o ar tende a ficar acima da Terra e abaixo do fogo. Observando a queda de uma pedra e de uma folha, Aristóteles afirmava, sem testes práticos, que um objeto duas vezes mais pesado que outro cai duas vezes mais depressa que o mais leve. Ele não fez qualquer referência a uma possível força que pudesse agir atraindo os objetos. Uma pedra jogada para cima voltaria para a Terra por estar presa a ela por um fluido ou éter. Os movimentos das marés eram atribuídos à “tendência” da água em se acomodar sobre a Terra. Foi só depois que Newton nos revelou a força da gravidade que este fenômeno foi esclarecido. Kepler acreditava na existência de forças magnéticas que atuariam produzindo os movimentos do mar. Galileu tentou convencer ao Papa Urbano VIII de que o vai vem das marés era provocado pelo movimento de rotação da Terra. Este, por sua vez, insistia com Galileu, que os movimentos das marés ocorriam porque Deus tinha poderes para querer que as águas se movessem assim. Galeno – Ninguém exerceu influência na Medicina tão marcante e duradoura quanto Galeno. Ele trabalhou em Roma entre o primeiro e o segundo século da era cristã e seus livros foram seguidos à risca por toda a Idade Média. Não resta dúvida que sua maneira de ver os fenômenos clínicos e sua capacidade de relatar a anatomia e experimentar com a fisiologia dos animais era um avanço extraordinário para a época. Os princípios que admitia para explicar o funcionamento do organismo incluíam a existência de um “espírito” vital, situado no coração e que mantinha a vida. Este princípio seguia pela circulação até ao cérebro onde se transformava em “espírito” animal que nos permitiria perceber as sensações e elaborar os movimentos do corpo. E, finalmente, o “espírito” natural, situado no fígado que realizava a transformação dos alimentos e a produção do sangue. A existência de elementos imateriais, os “espíritos” ou “pneumas” no dizer de Galeno, que mantinham a vida e dominava nossas sensações e movimentos era aprovada e estimulada pelo pensamento da igreja medieval. Era a Alma, este ser “espiritual” que nos representa, quem administrava nosso livre-arbítrio permitindo as sensações e os movimentos. Os inúmeros erros de interpretações e descrições anatômicas, constantes nos tratados de Galeno, só foram corrigidos gradativamente, com o desabrochar do renascimento e as custas do sacrifício da própria vida de abnegados estudiosos que ousaram desafiar o peso do poder que a inquisição exercia na época. O vitalismo foi aos poucos perdendo espaço para os mecanicistas cujas experiências foram revelando o funcionamento do organismo através da química da digestão, das trocas gasosas na respiração, dos impulsos elétricos produzindo movimento e do metabolismo no interior das células. A idéia de um ser imaterial para processar a vida foi gradativamente escorraçada da Medicina. A Ciência, quando matou a Alma afastou-se definitivamente da religião. O choque cultural do Renascimento. Separando Ciência de Religião. Galileu – A contribuição de Galileu foi tão inovadora que o que chamamos hoje de Ciência, pode-se dizer que se iniciou com os seus trabalhos. Ele introduziu a matemática na interpretação dos fenômenos físicos e iniciou a experimentação como método de estudo na observação destes fenômenos. Conseguiu interpretar corretamente as leis do movimento e da queda dos corpos, surpreendendo a observação corriqueira quando provou que os corpos caem com a mesma velocidade independente do seu peso. Aquela pedra e aquela folha que Aristóteles viu caírem em tempos diferentes, atingiu o chão com a mesma velocidade sob o controle experimental de Galileu. Observando o balançar do candelabro da igreja que freqüentava ele conseguiu imaginar a construção de um pêndulo para medir o tempo com a precisão que as suas experiências exigiam. Reduzindo o atrito no corrimão da escada de sua casa conseguia fazer deslizar os objetos que lhe permitiam medir o tempo com uma interferência menor sobre o movimento de queda. Galileu envolveu-se numa contenda histórica com o Papa Urbano VII ao publicar o seu “diálogo sobre os dois sistemas do mundo”. Neste livro, Galileu, defendia e comprovava com argumentos irrefutáveis que o Sol ocupava uma posição central, enquanto a Terra e os sete planetas conhecidos giravam em torno dele. A teoria heliocêntrica fora defendida por Nicolau Copérnico quase um século antes. A revolução dos corpos celestes publicada por Copérnico teve pouca divulgação por ter sido publicada em latim que já vinha caindo em desuso. Sua maior repercussão talvez se deva aos comentário de Martinho Lutero que dizia que “este tolo vai subverter toda a arte da Astronomia” . Dizia-se que Copérnico “queria por o mundo de cabeça para baixo”. Até esta época, o céu de Ptolomeu tinha plena aceitação pela Igreja ao estabelecer os princípios aristotélicos da invariabilidade do mundo dos astros acima da lua e a perfeição das órbitas circulares, mais condizentes com a suprema perfeição de Deus. Provocar uma rotura na disposição dos astros retirando a Terra do centro do Universo e imobilizando o sol, ia de encontro às afirmações bíblicas que descreviam nos Salmos a trajetória do sol de um extremo ao outro no firmamento – “sua ascensão principia em um dos extremos do céu, e seu percurso vai até ao outro” (Salmo 19). Nem Copérnico nem Galileu estudaram corretamente as órbitas dos planetas e permaneceram admitindo a órbita circular em suas trajetórias. Incluir mais este atrito com a Igreja talvez não fosse suportado pelo arrojo e o temor destes revolucionários da Ciência. Galileu construiu, engenhosamente, um telescópio rudimentar que lhe permitiu identificar a presença de luas em torno de Júpiter. Para época seria inadmissível observar mais de um movimento relacionado com um único astro, mas o olhar aguçado de Galileu lhe permitiu determinar o tempo da órbita da lua de Júpiter e comprovar o afastamento e a aproximação do planeta e suas luas em relação ao sol. Para que isto acontecesse era indispensável admitir-se a posição central do sol, com os planetas girando à sua volta. O telescópio de Galileu lhe permitiu ver as montanhas e crateras da lua, sugerindo que ela não seria tão homogênea como exigia o céu de Aristóteles e de Ptolomeu. Com a teoria heliocêntrica, com os movimentos das luas de Júpiter, as irregularidades do mundo lunar e os movimentos das marés, Galileu estava em pé de guerra com os dogmas fundamentais da Igreja. A pressão de um tribunal sob as ordens de Urbano VIII fizeram o sábio abdicar às suas idéias, mas, já não havia mais condições para que estas comprovações fossem desmentidas e sua força renovadora se espalhou por toda Europa e desde então começou a ruir a opressão da Religião sobre a Ciência. René Descartes – Este grande filósofo francês, mesmo sabendo das ameaças que pairavam sobre Galileu, foi capaz de fazer o mundo pensar uma Ciência independente das limitações exercidas pelo poder religioso da época. Não realizou a ciência pela observação ou pela experiência como Galileu, René Descartes criou no seu “Discurso do Método” as condições para se produzir Ciência. A partir da suposição de poder duvidar para depois comprovar ele elaborou o seu princípio fundamental: “penso, logo existo”. A partir daí, enunciou a divisão do mundo em dois domínios: o das “coisas físicas” e o das “coisas mentais”. Dentro deste quadro ele estabeleceu a separação entre o corpo e a Alma, o espírito e a matéria. Esta dicotomia liberou aos poucos a possibilidade de se estudar o corpo humano nas mesas de necrópsias, livre, agora, da heresia de se mutilar o corpo e comprometer sua ressurreição no final dos tempos. Ao expor suas idéias sobre o corpo humano, Descartes não abandonou o pensamento dominante na época que exigia a existência da Alma para governar suas funções. Ele imaginava que esta Alma se localizava na glândula pineal devido sua situação no meio do cérebro permitindo a integração das nossas percepções realizadas à esquerda e à direita dos nossos sentidos. Descartes deu grande importância e independência ao nosso cérebro onde ele dizia ocorrer a percepção da dor que trafegava pelos nervos a partir da nossa pele. Esta idéia revolucionária, dava à Igreja a impressão de que Descartes estava eliminando a necessidade da presença da Alma na interpretação das nossas sensações. Para a publicação do seu livro sobre o Homem, o filósofo instruiu ao seu editor que o fizesse doze anos após a sua morte, procurando evitar atritos com a autoridade Papal. Isaac Newton – Com 23 anos de idade e um raciocínio mental brilhante, o jovem Newton começou a descobrir as Leis fundamentais da natureza num período em que foi obrigado a permanecer na fazenda de sua mãe . Ele consegui reunir em 3 princípios fundamentais toda uma série de fenômenos físicos que, até então, não aparentavam ter ligações entre si. Com as leis da inércia, dos movimentos acelerados e da atração das massas provocada pela gravidade, Newton conseguiu revelar o segredo da oscilação dos pêndulos, o fluxo e o refluxo das marés, o movimento dos planetas e o mitológico fenômeno da queda da maçã. Estudando a luz através de um prisma ele consegui desdobrar a luz branca revelando a somatória de cores que a compõe. Newton afirmava que, assim como o som se transmite por ondas, a luz também, percorreria o espaço as custas de um movimento ondulatório. As leis do movimento e a mecânica dos astros revelada por Newton, o fazia supor que o Universo podia ser visto como um relógio inteligentemente criado por Deus. Ao lado de um pensador extraordinário, Newton, mantinha um comportamento religioso consciente, recusando-se a aceitar o dogma da santíssima trindade, vigente na Igreja, e mantinha envolvimento com a alquimia e a astrologia que beiravam o misticismo. Newton chegou a revelar preocupação com o dilema da criação. Imaginava a possibilidade de Deus ter criado o Universo, e ter dado corda no relógio, produzindo o movimento dos astros. A partir daí, corria-se o risco da Sua presença tornar-se desnecessária. Ele acreditava que se Deus deu a corda no relógio, ele deverá funcionar com perfeição não sendo necessárias as nossas preces para pedir qualquer mudança nas nossas vidas. Conjeturava, Newton, que certas irregularidades observadas nos movimentos dos planetas poderiam fazer o sistema solar sair dos eixos. Estava, porém, seguro de que, Deus, interviria e poria as coisas novamente em ordem. Observa-se, portanto, a mente de um homem genial envolvida com um conflito de religiosidade artificial e pequena. As descobertas de Newton não acrescentaram qualquer outro cisma de maior importância com a Igreja, como ocorrera com Giordano Bruno, Galileu e Descartes. A Ciência, no entanto, enriqueceu-se com os conhecimentos das leis físicas que regem os fenômenos fundamental do Universo e fazia-se a partir de então dispensável o enigma da criação e o dedo de Deus para por o Universo em funcionamento. Paradoxalmente estas Leis, que afastaram mais ainda a Ciência da Religião, foram descobertas por um homem extremamente religioso. A Ciência moderna São inúmeros os nomes que deveriam constar na criação dos paradigmas da Ciência na atualidade. Indiscutivelmente, Einstein e Max Planc seriam os primeiros da lista. A Teoria da relatividade e a física quântica produziram uma revolução estrondosa na interpretação do Universo. Seria muito extensa a lista de produções tecnológicas desencadeadas pelas duas Teorias e nosso propósito é deixar registrado algumas das contribuições que elas produziram no pensamento humano e sua interação com o mundo que nos cerca. Algumas revelações dos fenômenos quânticos chegam a provocar espanto pela sua enorme aproximação com os fenômenos transcendentes que os místicos de todas as épocas tem descritos em suas experiências. A física quântica é extremamente complexa e sua compreensão muito difícil, mesmo assim, com ou uso de metáforas ilustrativas, os seus princípios tem sido traduzidos para uma linguagem que o leigo vem assimilando cada vez mais. De qualquer forma, o mundo quântico abriu o conhecimento humano para além da fronteira da realidade material que nos toca. Desde então, esta solidez que aparenta existir nos fenômenos físicos que observamos, só se concretiza com a participação da nossa consciência. Os fenômenos da nossa realidade material só existem às custas do colapso que nossa onda mental faz ocorrer na energia que da substrato à esta matéria. Nosso mundo é por sua própria natureza, indeterminado e é nossa mente quem faz as opções para a forma com que ele se expresse. Isso nos leva a imaginar a possibilidade de existir outras opções, portanto outras realidades ou falando mais amplamente, admite-se existirem outros Universos para além do que nós expressamos como real. No jogo de cara ou coroa, só quando a moeda cai no chão é que fica determinado quem foi que ganhou. Nosso Universo real e predeterminado pela nossa mente já existia antes de se expressar como tal, de uma maneira indeterminada, assim como a moeda enquanto girava cara ou coroa caindo pelo ar. Este princípio nos permite afirmar que nós não procedemos do nada, sendo obrigatória a existência de um Universo indeterminado antes de nós. Segundo o princípio da incerteza, só podemos medir isoladamente a velocidade ou a localização de uma partícula subatômica. Nunca as duas medidas podem ser processavas simultaneamente. Quando decidimos por um tipo de experimento que nos informa uma das medidas, estaremos fixando a partir daí, toda uma série de eventos que resultam da opção que fizemos. Este e outros princípios quânticos sugerem que ao fazermos determinadas escolhas ficamos comprometidos com os eventos futuros que esta escolha determina. Em termos comportamentais podemos dizer que nosso futuro está previamente escrito pelas escolhas que fizermos no presente. Fica muito claro que a física quântica, queiram ou não os materialistas, trouxe uma nova leitura do espírito humano. Ela é muito próxima dos textos espiritualistas transmitidos à milênios. O nó górdio a ser desatado agora pela Ciência é o seu encontro com a consciência, não em termos filosóficos ou teológicos, mas, como figurante no palco de todos os fenômenos que a vida nos faz testemunhar. A Origem da vida e a evolução das espécies Charles Darwin – A vida é o fenômeno mais complexo que existe no Universo. Apesar disto, o texto bíblico que descreve a sua origem, optou por um simbolismo de uma simplicidade poética encantadora. O Gêneses fez de Deus um oleiro, que usou o barro da Terra e dele fez o Homem. Soprou o seu Hálito em suas narinas e lhe deu a vida. Podemos ver aí que nossa carne provém da própria Terra, mas, o Espírito é um “sopro” divino. A idéia de uma criação pronta e acabada, determinada por decisão de um Supremo Criador predominou no pensamento dominante até 1859 quando Charles Darwin publicou a “Evolução das espécies” . Agora foi a vez do homem ser retirado do centro da criação para dar lugar a uma seqüência de transformações que vai fazer sobreviver as espécies melhor adaptadas. Em 1860 o palco da Universidade de Oxford serviu de arena para o grande debate entre os criacionistas e os evolucionistas. A rejeição principal da Igreja era admitir nossa ligação de parentesco tão íntima com os macacos. Este debate até hoje ainda não se pode dar por encerrado. O pensamento retrógrado de alguns clérigos continua rejeitando a evolução como princípio fundamental para a compreensão do mundo e a vida que o povoou de formas tão diversificadas. Convém registrar que a Teoria da evolução das espécies, embora nos esclareça o porque da diversidade nas expressões da vida, não é capaz de resolver o dilema da sua origem. Darwin, nas suas anotações, sugere que a vida foi “inicialmente infundida pelo Criador em algumas formas, ou em uma única.” Sua grande dúvida era o processo de como se realizariam as variações e modificações nos organismos para subseqüentemente sobreviverem as transformações mais bem adaptadas. Embora existisse nos estúdios de Darwin um exemplar do artigo de Mendel publicado em 1865, talvez ele não o tenha lido ou como tantos outros, não conseguiu perceber o nascimento da genética e as variações produzidas pelas mutações que Mendel tinha revelado nos cruzamentos das ervilhas do jardim do seu mosteiro. Na Ciência de hoje, duas novas Teorias estão contribuindo para o esclarecimento da origem da vida. A Teoria do caos e da complexidade, que sugerem que pequenos eventos caóticos, conforme o tempo e o local em que ocorrem, podem desencadear fenômenos complexos organizados. Uma boa metáfora que nos ajuda a compreender este fenômeno, é, por exemplo, o bater de asas de uma borboleta movimentando as moléculas de ar que vão produzir uma grande tempestade. A vida que funciona como um sistema aparentemente fechado para produção entrópica de energia. Na Teoria da complexidade admite-se que um sistema fechado, que tende a se expandir de forma anárquica, desorganizada, em sendo um sistema complexo, pode por si próprio se auto-organizar. Um exemplo que nos permite compreender este fenômeno pode ser visto quando colocamos água para ferver em um vasilhame de vidro. No início a temperatura aumenta e faz vaporizar de maneira anárquica as moléculas de água que começam a subir. A seguir poderemos ver a água se aderindo nas paredes do recipiente fechado, formando de maneira organizada, inúmeras gotículas na tampa do vasilhame. Assim, pressupõem-se que o material orgânico representado pelo carbono, nitrogênio e oxigênio foi submetido a uma determinada energia que a partir de um princípio de aparente desorganização o fez sediar a vida. Resta aos cientistas identificarem quais foram e qual a natureza das forças que produziram estas transformações. A sabedoria antiga e a nova física De maneira surpreendente vários cientistas tem percebido que os enunciados da física moderna estão revelando um caminho convergente entre suas proposições e os ensinamentos dos místicos do antigo Egito, da China e da Índia. O conhecimento milenar dos sábios da antigüidade procedem da inspiração que o contato com a espiritualidade lhes permitia desenvolver. Ainda temos muitos segredos a desvendar dentro destes textos que o futuro deverá nos esclarecer. O que já podemos confrontar nos dias de hoje, conseguem revelar uma antecipação extraordinária no conhecimento do mundo e as forças que nos dirigem. Além de um saber profundo, estes textos expressam uma simplicidade poética insuperável. Diziam os místicos: Tudo está em tudo. Tudo é movimento. Toda partícula contém a história do Universo. Cortar uma folha abala uma estrela. Tudo é um. O Cosmo está no Homem. O semelhante cura o semelhante. O não visto é o visível próximo. Estão aí, registrados, os princípios quânticos que revelam a importância do homem na observação dos fenômenos, o movimento incessante dos átomos, o plasma quântico que nos une a todos, a interferência que uma vibração produz na outra, a certeza de que o vazio e o nada não existem e de que tudo no Universo provém de uma só origem primitiva. Nem todos aceitam a semelhança que existe nos dois enunciados. Para alguns, é visível que estamos abrindo um vastíssimo campo de observação que vai nos por diante das realidades espirituais. As revelações Os Espíritos deram destaque às três grandes revelações enunciadas para a humanidade. Foram expressas por Moisés, Jesus Cristo e Allan Kardec. Moisés expulsou os adoradores do bezerro de ouro, Jesus polemizou com os Doutores da Lei e disse que seus ensinos não seriam compreendidos pelos sábios e Kardec diz que o Espiritismo não é do domínio da Ciência. Temos que compreender que estes três missionários nos vieram trazer a verdadeira interpretação para a Religião e para a Ciência. Pretendemos nos limitar apenas a Allan Kardec para dar destaque as novas feições que Kardec expôs nestes dois domínios. Na Religião destacamos: O Espiritismo não constitui uma instituição religiosa e nem criou Templos ou Igrejas onde ele possa ser cultuado.




Não existe hierarquia entre os seus membros e nem sacerdotes ou autoridade que o possa representar. Seu conhecimento não se estrutura em dogmas de qualquer espécie. Não tem indulgências para serem distribuídas ou negociadas. Ninguém ocupa ou representa o lugar de Deus. Suas atividades não admitem rituais, liturgias ou sacramentos. Nenhum objeto material tem qualquer valor abençoado ou sagrado nem existem lugares privilegiados com o título de santuário. Entre seus postulados científicos destacamos para nosso estudo : O ser humano é constituído de corpo, Alma e perispírito. A reencarnação possibilita a continuidade da nossa evolução espiritual Os Espíritos desencarnados se comunicam a todo instante conosco através da mediunidade. A comunicação se processa através da sintonia mental. Tudo que existe no Universo provém de uma substância primordial chamada Fluido Cósmico Universal. O Espírito por sua vontade pode circular pelo passado e pelo futuro. Os Espíritos não precisam da luz para enxergar. Eles vêem pela vibração que todo objeto irradia. O Espírito imprime suas vibrações nos objetos que examina. Cada um de nós traz na personalidade as experiências de múltiplas vidas que percorreu.

Nubor Orlando Facure, é médico Neurologista, diretor do Instituto do Cerebro de Campinas, espírita, escritor da doutrina codificada por Kardec, amigo pessoal conviveu com Chico Xavier, como diretor da Unicamp falou do espiritismo, tem vários livros sobre suas experiência doutrinárias, é palestrante e até hoje divulgador e pesquisador  e colabora com este blog, no Facebook Nubor Orlando Facure, emails e contato pelo ifacure@uol.com.br

quinta-feira, 17 de abril de 2014

MORREU JESUS O MEIGO RABI DA GALILÉIA - POR DAVID CHINAGLIA



Estimados amigos de jornada no planeta Terra, nesta sexta feira, 18 de Abril de 2014, ás 9h00 horário de Brasília, 15h00 horário de Jerusalém, há 2014 anos, morria um missionário, sim um espírito missionário, talvez uma das mais importantes missões, que o plano superior deu a um espírito de luz.

Filho da jovem Maria, linda moça de ótima família, da Galiléia,  de pai biológico não conhecido oficialmente, Maria foi dada em casamento do bom homem José, pai de 07 filhos, cumpridor das leis, e viúvo.
Diz a igreja que a concepção foi feita por um espírito santo, fazendo dela uma virgem até o nascimento de Jesus, dizem alguns historiadores que Jesus era filho de um soldado romano, e que José teria aceito a gravidez da Aldeã, para poder casar, assumindo seu filho,  todos seguiam a religião Judaica.
Nas portas do anúncio de uma chegada do salvador, na visão dos Judeus, povo perseguido desde o inicio da sua história.
Para nós pouco importa se ele era filho de uma Maria virgem, e idolatrada pela igreja que manteve esta versão, no seu pós morte,  ou se era filho de um belo soldado Romano, o fato que naquele corpo que foi cuidado, por Maria, e muito por José, viveu e cresceu por 33 anos, o homem de Nazaré.




A história se confunde, aliás entre a vida do homem Jesus, e do Cristo, ao longo dos anos papiros e mais papiros que falavam de sua vida íntima, pessoal, foram destruídos porque? porque os mesmos que o mataram, precisavam de um santo, de um Rei, ainda é possível nos dias de hoje olhar que as pessoas precisam do espírito do mestre Jesus, como o filho direto de Deus.

Existem lendas e fatos, uma delas dá conta que o homem de 33 anos, não morreu naquela sexta feira, corpo atlético, forte, prontamente socorrido, teria sobrevivido a crucificação, assim mediante ajuda financeira e politica de José de Arimatéia, fugiu para o Egito e teria terminado seus dias na França.

Sinceramente para nós nem a versão da Bíblia, nem a versão dos historiadores, nem a versão da ciência nos importa, Jesus, o homem jamais se confundirá com os fatos, e fato é que o Rabi, veio, viu, ensinou, salvou e escolheu morrer.
Lembro que o Cristo,  foi assassinado, por todos nós,  e não unicamente morto por Romanos e traído pelos Judeus.

Jesus o homem foi um liberal, não prometia milagres, aliás nunca assumiu milagres, Jesus dizia: "cura-te pela tua fé, cura-te e liberta-se de acordo com a tua fé.

Que fé era esta? em que? primeiro claro num Deus único, termo dos tempos que nasceu o amado rabi, sobretudo crença em si mesmo, ninguém pode ser o que não acredita dizia o mestre.
Jesus, sucedeu profetas duros, rudimentares, de leis grossas, e arcaicas, transpor tudo isto, sem ter um evangelho, que só foi criado depois por homens e não ele, era necessário simplesmente no caso dele conceder o que mais tinha,  pureza, amor, e caridade.

No entanto este homem jamais prometeu nada, tudo era feito de acordo com o merecimento, muito pelo contrario, as vezes quando curava como com o fez com cego de Bethânia, se questionava, se o curado era merecedor pois agora estava a promover vinganças.

Jesus, o líder, sim líder de um agrupamento de médiuns, num total de 12, que depois com Zaqueu seriam 13, e com ele 14,  e dos quais um deles o traiu.
sim a pergunta que ficou e que a história começa a responder é que Judas foi malhado injustamente.
Nas novas cartas de Judas, contestada pela igreja, a chamada traição teria sido articulado pelo próprio mestre amigo para ser Judas o traidor, não, mas dele um salvador.
Na verdade impedir mortes numa revolução de conceito religioso, para depois atingir um império de conceito financeiro.

O que vamos nesta sexta feira fazer ? comer um peixe para homenagear o amigo Jesus?
Modificar nossas atitudes de acordo com o que ele dizia, e pregava?
Senhoras, senhores, este Jesus que vos falo, é de uma capacidade além da imaginação, ele curava e convertia a distância como faz hoje sem mesmo estar aqui na Terra, e não é fantástico isto?

Jesus pedia fé, lembre-se de apenas o tamanho de um grão de mostarda, pegou as arcaicas leis duras, e resumiu em duas, amar ao próximo como a ti mesmo, e a Deus acima de tudo e de todos, veja que poder de síntese tinha este homem.

Amar a Deus, cria uma trava de respeito, sim somos ricos no ativismo religioso,  logo se dedica o ser que faz isto a uma vida regrada, labutada, para um dia estar num lugar melhor como espírito.
O mestre num outro momento, vem e  aplica a regra clara do amar ao teu próximo como a ti mesmo para que não tenhamos mais inveja, ódio, raiva, discussões, pois sim, este é o objetivo básico da MISSÂO JESUS....assim era o homem, o profeta, o missionário Jesus.




Unificar espíritos sejam homens e ou mulheres, independente de cor, raça, todos filhos de um mesmo ponto de vida, de um mesmo Universo, foi necessário ele Jesus ardiloso ser; usou parábolas, mas cravou na coluna certa do amor, o único caminho para todos nós, ao relembrar textos de Elias, de Moises, de João Batista o profeta que virou maldito, Jesus queria ajustar o povo encarnado.

Expulsou espíritos maus, obsessores, mostrou o caminho do pensamento, mandou remover montanhas, porém se esqueceu o meigo rabi que falava para o povo do BEZERRO DE OURO, sim nós sempre adoramos o dinheiro, e o poder, e que fora as moedas, tinha achado no caminho do sexo exaustivo, e promiscuo seu prazer, dando ao seu amado vinho outra visão, sem ser a de alimentar como bebida e ajustar as pressões do corpo orgânico, ele não cansava de dizer HOMENS DE POUCA FÈ..

Jesus, filho de Maria, Jesus Filho de José, amigo de Lazaro, homem que acreditou em Pedro que com mais de 70 anos  que foi escolhido pelo mestre amigo, para com ele seguir, Jesus, que apostou em Matheus um garoto de 22 anos, que riu com Tiago, que abençoou a beleza de Madalena.

Que perdoou a mulher adúltera, e abriu o principio, do perdão como único caminho, com a ressalva do "Vá e não peques mais.... que segundo vários se tornou terapêutico...



Poderíamos caminhar horas, com Jesus, no céu, no mar, no ar, na terra, porém no aniversário de sua morte, nós honramos tudo que ele fez por nós?

Bem eu diria que  nós estamos aqui mais evoluídos que naqueles tempos, porém continuamos na direção do Bezerro,jamais se viu na terra tanta sede por poder, e dinheiro, Jesus deve estar triste. Poucos são os  encarnados que entenderam a lição do amor, da fé, do merecimento, da moral, do caráter, que era necessário dentro de cada um de nós para que as coisas ocorressem como desejado.

Jesus que anunciou a próxima vida, e o retorno tantas quantas vezes fossem necessário, um dia voltará? 
Talvez sim, talvez não, sua volta está marcada dizem alguns para o dia que a humanidade entender e aceitar os acordos propostos pelo mestre na MISSÂO JESUS, na sua missão de apenas 03(trÊs) anos, pois a base de tudo durou só este tempo, dos 33 que viveu.

Ao fazermos uma prece a ele nesta sexta feira, que tenhamos dentro de nós, o melhor de Jesus, onde uma, ou mais pessoas estiveram onde for em nome dele, ele estará ali, seja onde seja este lugar.
O dia de hoje, não é para tristeza, e sim para refletirmos, nas ações que fazemos e repetimos á 2014 anos, porque se queremos o amigo rabi de volta para nos dar o caminho, é preciso primeiro que mostremos a ele, que aprendemos a lição, do que ele veio nos ensinar em sua primeira passagem.




Que todos possamos refletir, em nossas ações, em casa, com a família, com a comunidade que vivemos, com a sociedade como um todo, se estamos de fato nos preceitos de Jesus, no que ele mais pediu que era ausência de egoísmo, que era viver sem  orgulho, que desejos demais faziam mal ao espírito e a carne, Jesus que pediu o fim da  vaidade, sim ele nos deu tudo isto, visão de como sermos melhor, e sermos os seguidores de primeira e última  hora de seus ensinamentos.

Nesta sexta feira dia 18 de Abril de 2014, sorria para Jesus, fazendo apenas uma coisa que ele faria se estivesse em sua vida, PERDOE, e será curado, AME, e será amado, ajude e será AJUDADO, preces para os espíritos, que caminham ao lado de Jesus, já que nosso planeta ainda é de aprendizado, e nem mesmo o mestre pode aqui andar em ser ajudado.

Sonhemos sim não com a morte do rabi, mas com a VIDA...e sobretudo com as lições que o nosso amado Jesus de Nazaré, nos deixou...

Pois ele veio para dar um significado melhor a nossa vida, e um objetivo maior, você pode chorar, pode rir, pode agradecer, apenas diga ao mestre amigo, senhor eu estou contigo...para sempre.






David Chinaglia, é espírita, palestrante, pesquisador da doutrina espírita, divulgador da obra de Allan Kardec, colabora e edita e este blog há 02 anos, recebe e-mails sobre os temas, e palestras, pelo davidchinaglia@gmail.com e está no FAcebook no Espiritismo Piracicaba e no David Chinaglia.