Todo mundo quer a felicidade. Todos desejamos nos sentir bem, sermos respeitados, alcançar estágios de convivência harmoniosa, de êxito nas ações e desfrutar de saúde ao lado de pessoas que amamos e igualmente sermos amados, compreendidos. Isso inclui conquistas valorizadas de acordo com o foco com que se enxerga a experiência de viver.
Muitos de nós valorizam o dinheiro onde se incluem o conforto, as viagens e tudo mais que o dinheiro pode adquirir; outros desejam o poder e muitos valorizam o sucesso que possam alcançar. Muitos de nós se esquecem da felicidade contida na saúde e na convivência familiar, só percebida depois que perdemos esses valores reais da felicidade humana.
Existe ainda a felicidade ilusória e frágil das conquistas efetuadas sob prejuízo alheio, geradora de aflições em futuro breve ou remoto. Ela, a felicidade, contudo, está mais na ventura interior que nas conquistas exteriores. O acúmulo de bens ou de destaques não é sinônimo de felicidade. Ela, é antes uma conquista interior. De paz de consciência, por exemplo, que é a única felicidade real que realmente se pode desfrutar.
Sim, pois, na verdade, a felicidade não se conquista. Ela é simplesmente a consequência da felicidade que proporcionarmos ao nosso semelhante. Dentro ou fora de casa, não importando raça, cor, sexo, idade, nacionalidade, estado civil ou status social, profissão ou grau de escolaridade.
A sensação que se colhe imediatamente após um gentileza, um favor autêntico sem fingimento, um ato de solidariedade ou uma alegria levada a uma criança, uma família, uma pessoa em dificuldade, é a autêntica felicidade.
E o contrário, ou seja, a infelicidade, é a consequência imediata ou remota da dor que impingirmos ao próximo, gerando aflições expressivas no futuro. Pode ser uma traição, uma calúnia, um desprezo ou atos mais graves e até mesmo gestos considerados insignificantes como nossa negligência, o desrespeito a horários e compromissos, nossos atrasos e hábitos viciosos que se espalham no comportamento humano.
Conhecida frase afirma que a felicidade não é um lugar a ser alcançado, mas a forma de viajar. Ou seja, a forma de viver é que faz a felicidade. Nossos comportamentos teimosos, rebeldes, omissos ou indiferentes, agressivos e temperamentais produz aflições ao redor e em si mesmo. É uma forma equivocada de viajar, ou seja, de viver.
Já o “jogo de cintura”, a flexibilidade, a observação atenta de deixarmos a vida fluir em abundância, respeitando pessoas, instituições, horários e regras, produz a sensação de paz e felicidade que se espera alcançar.
Em síntese, a verdadeira felicidade é desejar e alegrar-se com a felicidade do próximo. Será que já alcançamos esse estado de virtude? Ou ainda nos enciumamos e invejamos a felicidade alheia?
Enquanto estivermos assim, não teremos felicidade. Estaremos perturbados pela ambição, pela inveja, pelo ciúme. Fazer, pois, a felicidade alheia – dentro e fora de casa – e alegrar-se com ela, eis o segredo revelado da felicidade!
Sentir alegria é estar de bem com a vida! Para isso, promovamos desde já a demissão do egoísmo, da vaidade, do orgulho, do ciúme, da arrogância. Sejamos daqueles que preferem a alegria de viver, instrumento saudável de conexão com a felicidade. Afinal a alegria de viver não agride; ela respeita horários, pessoas e instituições, diferenças e está sempre pronta para promover essa felicidade em torno de si, o que lhe resultará como consequência imediata a própria felicidade!
Tudo muito lógico, não é mesmo? Por que perdemos tanto tempo com comportamentos absolutamente dispensáveis e mesquinhos?
Orson Peter Carrara, reside na cidade Matão SP, é da Rede Espírita, participante efetivo em O Consolador, e o mais novo colaborador do ESPIRITISMO PIRACICABA.
Orson Carrara (Facebook)
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www.orsonpcarrara.com.br (site oficial)
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