segunda-feira, 9 de setembro de 2013

AS REGRAS DE OURO DA FELICIDADE - Por Alex Bonafini



Vivemos em uma época em que o materialismo grassa, conduzindo os seres à derrocada moral. Educados para serem felizes na medida dos bens que tem, sendo assim, consequentemente, estabelecidos em bases frágeis e peremptórias, assim que o prazer superficial passa, vem a depressão, ocasionando as tragédias do cotidiano.




Por ano, morrem através das portas do fundo do suicídio, cerca de um milhão de pessoas no mundo. São trinta a quarenta milhões de tentativas. Perguntamo-nos então: Porquê a humanidade está tão triste e sentindo-se tão desamparada?
Por basearem suas alegrias em futilidades, perdem a razão de viver, transformando-se em fantasmas, mortos-vivos.
Quando Saulo se converteu no maior apóstolo da cristandade, sendo responsável pelo estabelecimento dessa doutrina de amor em meio a um ambiente extremamente hostil, ele, tendo visto o Mestre em sua luminosidade típica de um Espírito de escol, passou a perguntar-se: “O que Jesus espera de mim?”

E nós, o que o Mestre espera de nós? Não quer Ele que sejamos felizes? E como encontrar essa felicidade tão desejada? Disse Voltaire: “Os homens que procuram a felicidade são como os embriagados que não conseguem encontrar a própria casa, apesar de saberem que a têm”.
A felicidade será proporcional a felicidade que fizermos a outrem. Asseverou O Cristo: “Fazei aos outros o que gostariam que vos fosse feito!”
Como alcançá-la, para nos transformarmos em luz, haja vista sermos lucigênitos, filhos da luz?
Cabe sabermos que as verdades sublimes estão estampadas em todos os lugares, povos e crenças, e, aquele que tiver olhos de ver e entendimento de entender, as localizará e as compreenderá, alcançando a felicidade.



A Filosofia Tolteca, trazida pelos nativos do México, mais precisamente da cidade de Teotihuacan, nos ensina quatro compromissos libertadores e engrandecedores, são eles:

  1. Que sua palavra seja impecável:

Nossas palavras são o resultado de nossos pensamentos, de nossas vontades, portanto, são carregadas de nossa força energética, sendo responsáveis por elevar ou destruir, de acordo com seu uso. Devemos utilizá-las com parcimônia.
Falar sempre com dignidade.
Falar sempre a verdade.
Ter cuidado em falar de si mesmo e do nosso semelhante.

  1. Não leve nada para o lado pessoal:

Quando você está imune às opiniões e ações dos outros, não é vítima de sofrimento desnecessário. Por muitas vezes, quando andamos na rua e somos encarados por pessoas, ou mesmo nos ofendem, nos machucamos, levamos pra o lado pessoal e começa o inferno astral. Se alguém nos ofende e nos machucamos, estamos concordando com a afirmação, entretanto, se quando ofendidos, não damos ouvidos e nos mantemos imunes, não nos desgastamos, realizando um enorme bem para nós, para o autor do delito e para a coletividade, visto que impedimos a corrente do ódio de se propagar.

  1. Não tire conclusões:

Em todos os momentos de nossa existência, julgamos, tiramos conclusões de algo que não existe e que nunca irá acontecer, nos desgastamos física e mentalmente, isto quando não machucamos insensatamente nossos afetos, vindo após a decepção, a dor e o arrependimento.
“A cada dia basta seu mal”, disse Jesus. Devemos viver cada situação de cada vez, tomando o cuidado de não colocar a carroça na frente dos bois, não se precipitando, deixando de se iludir, para viver a realidade dos fatos.
Diz a psicologia moderna que emitimos 95.000 pensamentos por dia e cerca de 90.000 são negativos. Aquele que carrega lixo, acaba se intoxicando, desta feita, devemos controlar nossos pensamentos, pois geram palavras e as palavras geram ações e como consequencia colheremos as consequencias de nossas atitudes.

  1. Dê sempre o melhor de si:

Em qualquer circunstância, devemos sempre fazer o melhor que pudermos e evitaremos auto-sofrimento, auto-culpa e arrependimento. Com este compromisso, conseguiremos realizar os outros três, descobrindo a felicidade.




Devemos entender que o melhor de hoje, poderá ser inferior ao melhor de amanhã e assim por diante.
Cada ato nosso espelha nosso mundo íntimo, e deixamos assim nossa assinatura moral onde passamos e agimos.
E perguntamos novamente, como Paulo perguntou de si para consigo: “O que Jesus espera de nós?”
Será que viver uma vida mais ou menos, passando pela vida, reagindo aos fatos?
Óbvio que não, tanto é que asseverou com propriedade: “Vós sois deuses, podeis fazer o que faço e muito mais.”
Que a felicidade não se constitua em nosso fim, mas sim em meio, para se chegar o quanto antes possível à perfeição.



Alex Bonafini, é pesquisador, espírita, médium e palestrante,
Dirigente Espírita da União Espírita de Piracicaba, membro ativo da
comunidade espírita e realiza cerca de 15 palestras por mês sobre
esta doutrina, e sobre vida nos conceitos de Kardec e a codificação espírita.

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