INTERPRETAÇÃO
Aqui
estamos, meus irmãos, minhas irmãs, para continuar vivendo, nos dias atuais, as
maravilhosas parábolas do Cristo de Deus, para que elas revivam em todos os
corações.
Que
as Suas palavras como há dois mil anos, tenham, por graça divina, a intuição
que Ele a todos nós deseja dar.
Como
sabeis o dono da vinha é Deus, nosso Divino Pai. A vinha representa, não só o
planeta, mas também o nosso próprio eu, a consciência de cada criatura humana.
Deus,
em Sua misericórdia, doou às criaturas dois direitos: o de viver, participando
do planeta Terra, desta maravilhosa natureza, cercada de tudo aquilo que a
necessidade do homem pode desejar. Nele, nada foi esquecido: frutos, água,
árvore, oxigênio, ervas para combater as doenças, passarinhos maravilhosos para
enternecer, flores perfumosas, sutis, para que a alma humana ascendesse a
paramos superiores, criado tudo pela mão divina.
Deu
também um corpo onde tudo funciona com perfeição, para que os homens tivessem
saúde, pudessem ouvir, enxergar; pensamentos sadios, para que pudessem
distinguir o bem e o mal.
Eis
o homem, pois, preparado. Em seu benefício deu, ainda, os guias, para que o
cercassem e o protegessem contra quaisquer ofensas ou perigos.
Veio
o homem, assim, carregando dentro de si a vinha que representa a parte divina
do Criador em seu mundo físico e espiritual.
Pensando
em tudo, como conhecedor das falhas humanas, da pequenez da fortaleza dos Seus
filhos, deu Ele a dor, o sofrimento, para que, machucando os corações, fizessem
com que as criaturas, através das lágrimas, pudessem melhor alcançar os páramos
celestiais, amassando, triturando dentro de si, a maldade, as imperfeições.
A
torre nada mais é do que as possibilidades do espírito para, quando em oração,
poder elevar-se a planos superiores e, do alto, mais próximo a Deus, poder
olhar para tudo e melhor examinar os seus efeitos, porque tudo o que recebeu
provém do Senhor.
Os
homens assumiram com o Pai a obrigação de zelar pelos bens a eles confiados,
mas esqueceram disso.
Cada
um, dentro da sua missão, omitiu o dever a cumprir.
Não
só ao sacerdote cabe cuidar dos bens divinos.
Para
esta obrigação não há privilegiado.
Todos
receberam e todos receberão, sem exceção, esse compromisso. A cada um caberá
uma partícula da vinha de Deus.
Sentindo
o Pai o fracasso de Seus filhos por eles temendo o não cumprimento das suas
ações, mandou à Terra entidades a Ele ligadas para despertar as consciências
humanas.
Vieram
os profetas como médiuns para transmitir às criaturas a necessidade de cumprir
os seus deveres. Desceram, pois, intérpretes da Sua palavra, mas os homens não
os quiseram ouvir; muitos foram apedrejados, outros expulsos; outros mais,
queimados em praça pública. Até que o Pai misericordioso pensou em mandar o Seu
Filho querido.
Os
homens, mais uma vez, não entenderam e não quiseram ouvir o Seu chamado.
Pressentiu o meigo Rabi que a Ele não caberia melhor sorte do que aos
anteriores e, como foi feito, pagou Ele com o Seu sangue, a Sua vida, o crime
perante os seres humanos, de ser o intérprete dos dons divinos.
E,
assim, a humanidade passou e os tempos por ela também passaram e sempre se repetindo
a mesma cena.
E
quando chegar, no final dos tempos, o verdadeiro Pai a cobrar de Seus filhos
aquilo que lhes foi confiado, que fará a pobre humanidade?
Dois
mil anos são passados e eis também que os tempos são chegados.
Aproxima-se
o dia em que todos terão que comparecer perante o Tribunal Divino. Neste dia,
então, aqueles que por bem, por amor não atenderam ao Seu chamado, serão
relegados a um outro plano e aqueles que a bem da verdade, a bem dos dons a
eles conferidos, souberam ser fiéis zeladores, receberão o seu prêmio, serão
considerados servos fiéis do amor do Pai Eterno.
Meus
irmãos! De coração desejamos que todos vós tenhais as mãos cheias, o coração
limpo para dar a Deus as suas próprias renúncias, vidas dedicadas ao amor, não
só ao vosso corpo, mas ao amor fraterno, que faz com que os nossos braços se
alonguem para abraçar a todos os irmãos terrenos.
Cultivai em vossos corações os dons preciosos da caridade, da bondade, da tolerância, pedindo aos céus que seus espíritos possam subir à torre da fé e, de lá, receber o amparo celestial e nada possais temer, porque o Senhor é o nosso Pastor. Com Ele nada nos falta e tudo com Ele alcançaremos.
Que a paz de Deus esteja com todos.
(Extraído
do livro: As Divinas Parábolas – Autor: Samuel, médium: Neusa Aguiló de Souza –
Centro Espírita Oriental “Antônio de Pádua”, Recife, PE - 1982)
Julio
Flávio Rosolen
Participa da Sociedade Espírita Casa do Caminho de Piracicaba, espírita, é Coronel da Corporação do Corpo de Bombeiros, da reserva, e colaborador deste BLOG.
Se todos lerem esta parabola e se colocarem nela como fez o autor, e como reproduziu de forma brilhante o amigo Júlio, e a partir daqui, se esquecendo do passado façam sua parte na obra de DEUS, teremos um mundo mais digno, e mais argumentou perante nosso criador, nada é por acaso, Jesus era muito claro no que dizia, sua fé, e suas atitudes ditarão que final terá sua participação na vinha do senhor DEUS, que é a vida, muito bom amigo Júlio e de extrema valia aos companheiros de jornada em conflito, neste momento na vida da TERRA.
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