O português João de Brito, ou São João de Brito
(1647-1693), venerável vulto do Cristianismo, seguiu os caminhos de Paulo de
Tarso. Foi grande divulgador da mensagem cristã na Ásia. Converteu multidões
com sua bondade e dedicação aos valores do Evangelho.
Morreu decapitado na cidade de Urgur,
na Índia, onde pregava o Evangelho. Quando lhe comunicaram a execução,
alegrou-se, porque iria morrer a serviço de Jesus. Expirou tranquilamente,
rendendo graças a Deus pela honra de testemunhar sua crença.
É consagrado como o patrono dos
pioneiros, aqueles que desbravam horizontes, que enfrentam o desconhecido em
favor do progresso humano.
No livro Falando à Terra, psicografia de Francisco Cândido Xavier, edição
FEB, há uma mensagem dele que transcrevo, surpreendente e notável dissertação a respeito
do Amor:
O
Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos.
Tudo
cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita
em todas as criaturas.
Alimenta
todas as ações.
O
ódio é o Amor que se envenena.
A
paixão é Amor que se incendeia.
O
egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O
ciúme é o Amor que se dilacera.
A
revolta é o Amor que se transvia.
O
orgulho é o Amor que enlouquece.
A
discórdia é o Amor que divide.
A
vaidade é o Amor que se ilude.
A
avareza é o Amor que se encarcera.
O
vício é o Amor que se embrutece.
A
crueldade é o Amor que tiraniza.
O
fanatismo é o Amor que petrifica.
A
fraternidade é o Amor que se expande.
A
bondade é o Amor que se desenvolve.
O
carinho é o Amor que floresce.
A
dedicação é o Amor que se estende.
O
trabalho digno é o Amor que se aprimora.
A
experiência é o Amor que amadurece.
A
renúncia é o Amor que se ilumina.
O
sacrifício é o Amor que se santifica.
O
Amor é o clima do Universo.
É
a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao
seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse
ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o
caos.
Com
ele, tudo se aclara.
Longe
dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em
suma, o Bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no infinito,
segundo os Propósitos Divinos.
E
o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.
***
Imaginemos o Amor como sendo a eletricidade do Universo,
a mover os mundos e sustentar os seres.
Podemos usá-la para o Bem ou para o
mal, dependendo de como a transformamos, moldando-a, de conformidade com nossas
tendências e impulsos.
Se a represamos ou mal utilizamos, comprometemos nossa
estabilidade e nos habilitamos a dolorosas experiências, como uma casa onde um
curto-circuito na instalação elétrica provoca incêndio devastador.
É de se ver se nossos males, nossas
angústias, não serão a mera consequência do Amor transviado.
Richard Simonetti, 81, é espírita, médium, escritor, autor de mais de 200 obras é considerado um dos grandes palestrantes e divulgadores do espiritismo de acordo a codificação de Allan Kardec, é colaborador deste Blog, escvreve em rede Nacional na Internet, é de Bauru SP, onde reside, e nos presenteia com textos de reflexões da vida, no Facebook mantém uma página Richard Simonetti, e recebe e-mails para falar com leitores pelo
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