sexta-feira, 29 de novembro de 2013

TAREFA DOS ENXOVAIS - POR ORSON PETER CARRARA



Voluntários anônimos ou vinculados a grupos de diferentes denominações religiosas dedicam-se ao amparo de gestantes carentes, com a distribuição de enxovais para os bebês que vão chegar; em alguns casos, inclusive, com cursos de orientação nos cuidados com a gestação e com os futuros filhos. Com arrecadação e doações provenientes de diversas fontes, para a aquisição de tais enxovais, o fato é que há décadas o importante trabalho existe em muitas cidades e grupos, sem falar das iniciativas individuais, com a confecção de roupinhas, sapatinhos e outros acessórios de atendimento aos recém-nascidos.
Sobre o tema, trago aos leitores duas diminutas histórias de um ângulo que talvez o leitor não se tenha dado conta:
1 – A pobre mulher, já com oito filhos numa verdadeira escada cronológica, aguardava o nono rebento e procurou ajuda para receber a doação de um enxoval para o bebê. Vivendo com muita dificuldade familiar, muito magra e quase passando fome, o marido estava desempregado e entregou-se à bebida, chegando violento em casa todo dia, atingindo a esposa e os filhos. Ela não reclamava do marido, dizia que ele era bom e tentava afogar a angústia do desemprego na bebida. Feito o cadastro e avaliação, ela recebeu a farta sacola com as roupinhas. Foi de surpresa em surpresa, chegando às lágrimas, com a qualidade, quantidade e beleza das peças acumuladas e que lhe eram doadas. Chorou de intensa emoção e comoveu o marido da mesma forma que, percebendo receber tanta generosidade de pessoas que nem conhecia – fez inúmeras perguntas sem entender o fato de receber tantos mimos e acessórios extras em meio às bonitas e cheirosas roupinhas para o filho que chegaria –, que tomou uma decisão: largou a bebida e mudou o rumo da própria vida. Logo conseguiu um emprego e a vida do casal, embora difícil, voltou à normalidade.
2 – A moça, muito jovem e humilde, engravidara do namorado que – como sempre ocorre – ao saber da gravidez a abandonara. Filha única, foi rechaçada pelo pai já idoso em virtude da gravidez não programada, até por uma questão cultural de formação do pai, habituado à rigidez dos costumes. Sensibilizou-se, todavia, com o farto enxoval que a filha recebeu em doação. Não podia acreditar na generosidade de pessoas desconhecidas. Embora mantivesse postura inflexível ante os primeiros meses, deixou-se vencer pelas vibrações que aquelas peças emitiam, chegando a afirmar: “Se até Deus está ajudando, porque não vou ajudar. Eu aceito ela de volta com meu neto”.



As duas pequenas histórias revelam algo extraordinário. Não são as doações em si, mas o amor com que foram planejadas, organizadas e mesmo entregues. Usei o exemplo dos enxovais, mas poderia falar sobre a distribuição de sopa ou atendimento a mendigos, idosos, famílias inteiras, ou os atendimentos médicos e odontológicos, entre outros, de voluntários abnegados na área de saúde ou da educação, como a alfabetização, etc., entre outras notáveis iniciativas humanitárias em favor da população mais carente.
É que todo gesto ou iniciativa impregnada de amor, do desejo de ajudar, de aliviar a agrura do semelhante, igualmente impregna o material usado e beneficia diretamente aqueles que recebem os benefícios, muito além do próprio objeto ou acessórios doados e recebidos.
Os gestos desprendidos de amor em favor do próximo operam autênticos milagres de transformação em favor do bem e da harmonia, individual e coletiva. O amor é capaz de impregnar ambientes, sensibilizar corações endurecidos, despertar a esperança e a alegria de viver. Onde colocamos o amor tudo se transforma. Como no caso da duas histórias.



As duas bonitas histórias – num total de sete – estão no último capítulo do extraordinário livro Diversidade dos Carismas, de Hermínio Miranda, que desejo recomendar ao leitor. O capítulo tem o nome de Os carismas e a caridade, que desejo recomendar aos leitores.
Agora uma última análise: esses gestos de desprendimento, de renúncia em favor do próximo, do amor que procura e se preocupa com o bem estar alheio, nada mais é que a maravilhosa influência do Cristo nos corações humanas. Sua presença ilumina, convoca ao bem e faz sentir o autêntico amor que confia e sente a dor alheia, procurando minorá-la. 






Surge novamente o Natal e a presença doce e suave do Mestre da Galileia nos pede olhar à nossa volta, antes da satisfação própria no consumismo, e atender à massa humana carente de amor essencialmente. Como faremos? O que faremos? Para quem? 
Eis uma descoberta pessoal, que cada um fará à sua forma. Não há uma receita própria. Francisco de Assis, despojado de tudo, rejeitado pela família, incompreendido de todos, achou seu caminho e fez-se instrumento de paz para o mundo... E nós, o que estamos fazendo? Deixando-nos consumir pelo pessimismo e pela reclamação, ou procurando nosso caminho para igualmente servir de alguma forma, pelo menos em gratidão ao Mestre que conduz a Humanidade?




Orson Peter Carrara, é espírita, palestrante e escritor, divulgador da Doutrina Espíritas, de acordo a codificação de Allan Kardec, e colaborador deste Blog.

Orson Carrara (Facebook)

orsonpeter92@gmail.com - (E-mail para comentários e contato)




quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DOUTRINA ESPÍRITA OU ESPIRITISMO - O QUE É? - POR MARIO AVERSA



• É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

• “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec
(O que é o Espiritismo – Preâmbulo)



• “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec –
(O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)

O que revela?
• Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
• Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

Sua abrangência
• Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
• Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Seus ensinos fundamentais
• Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
• O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
• Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
• No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
• Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
• O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
• Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
• Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
• Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
• Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
• Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
• Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
• As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.
• Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
• A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
• O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas ações.
• A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
• A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a ideia da existência do Criador.
• A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.




PRÁTICA ESPÍRITA

• Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
• A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
• O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
• O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
• A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.
• Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
• O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.



Depois disso tudo, ainda há Centro Espírita que, (pelo achismo de certos dirigentes), relutam em dizer que as palestras devem ser apenas religiosas, onde palestrantes contadores de histórias se deleitam chamando a atenção de ouvintes; verdadeiras igrejas com nomes de Centros Espíritas. Dirigentes que se dizem Espíritas idolatrando palestrantes que não conhecem Doutrina e já se acham verdadeiros baluartes da mesma. Palestrantes que começaram a míseros dias na Doutrina, colocando-se como conhecedores exímios. Ora, é o fim!
Há uma frase que no movimento espírita tornou-se extremamente conhecida, e que qualquer um de nós, espiritistas, já ouviu alguém se referindo a ela em palestras, estudos ou outras atividades do movimento espírita, e que por isso mesmo o ouvinte imediatamente acrescenta ao seu conhecimento de Espiritismo e sai, por sua vez, a espalhá-la multiplicando velozmente seu conteúdo.




Como não gosto de fazer colocações referentes à Doutrina sem antes apresentar a fonte de onde se origina a informação, procurei, incessantemente, até encontrar a conhecida frase, que se tornou comum entre os espíritas: “a maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”, Emmanuel. Lógico que esta frase não foi ditada desta forma por Emmanuel a Chico Xavier. A referida citação está contida no livro “Estude e Viva”, ditado pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, e consta do capítulo 40 da referida obra, intitulado Socorro Oportuno, o que nos mostra como as coisas são alteradas ou modificadas voluntária ou involuntariamente, quando passadas de um para outro interlocutor; vejam como está no livro: “(...) Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.


Divaldo nos disse em uma de suas palestras sobre Mediunidade, quando se referiu a médiuns psicógrafos: “começam a escrever e já se julgam escritores”. Assim são os palestrantes contadores de Histórias que sobrem à tribuna e se esborracham com historinhas tiradas da Bíblia, historinhas retiradas de livros de auto ajuda , historinhas que foram contadas pelos antigos, historinhas de suas próprias vidas, preenchendo o tempo precioso para divulgação da Doutrina. 
Outro dia, ouvi uma coisa que me deixou intrigado. Um dirigente espírita pedindo para o palestrante baixar seu nível para falar no Centro dirigido por ele, alegando que as pessoas que lá frequentam são simples e não entendem determinadas palestras. Entendo que é necessário mudar o modo de falar as mesmas coisas em determinados lugares. Mas baixar o nível... As palestras, devem conter sim os conteúdos propostos pela doutrina: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social e não falar apenas do aspecto religioso. Afinal todos têm o direito de conhecer a Doutrina de forma íntegra. Desculpem-me os palestrantes contadores de histórias. Estudem mais, pesquisem mais, conheçam mais a Doutrina para divulgá-la de forma correta








Mario Aversa é médium, espírita, e palestrante, pesquisador, é professor, ministra cursos espírita na Sociedade Espírita Casa do Caminho, e colabora com este blog.

Facebook : Mario Aversa

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PENSAR ? PRA QUE? - Por MARCELO HENRIQUE




Você pensa? 
A pergunta pode soar curiosa e provocar certa repulsa, de início. Afinal, nosso cérebro trabalha o tempo todo, envolto das pequenas as grandes realizações do dia-a-dia. Mesmo nas questões mais rotineiras, como cuidar da higiene pessoal, alimentar-se, percorrer o caminho da casa para o trabalho e vice-versa, dizemos que nossa inteligência se manifesta, pois a máquina cerebral está em constante atividade. 



E, ao que parece, quando surgem situações imprevistas ou adversas, é justamente neste momento em que os nossos neurônios são fortemente provocados e a nossa bagagem espiritual responde na forma da resolução de problemas e dificuldades ou na direção da tomada de decisões. Ainda assim, nas chamadas atividades culturais e educativas, o pensamento parece ser o instrumento mais necessário e utilizado, de vez que diversos estímulos (visuais, auditivos, sensoriais, cognitivos, psíquicos) desencadeiam a necessidade de atribuir valor às idéias, aderindo a ou rechaçando muitas delas. Todavia, não devemos esquecer que em diversificadas situações, o indivíduo apenas reproduz o saber que lhe é repassado por tutores, instrutores, professores, pais, chefes, colegas de trabalho, etc., deixando muito pouco espaço para a atividade criativa, principalmente em sistemas mais fechados e ortodoxos, sobretudo aqueles em que as novas idéias provocam verdadeiras revoluções e, em razão da manutenção do status quo (poder, influência, decisão), são reprimidas, dificultadas ou não-incentivadas. 


Para melhor entender a importância espiritual do pensar, recorremos à cátedra contida em O livro dos espíritos onde, sob a intervenção questionadora de Allan Kardec, os Espíritos Superiores responderam (questão 71) que “A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades”. Ficam flagrantes, aí, quatro elementos que caracterizam a vida no estágio de espírito propriamente dito: o pensamento, a ação dele decorrente, a consciência da existência espiritual e a individualidade (independência em relação aos demais seres). Mais adiante, em diversas passagens, indagando aos Espíritos sobre tópicos relacionados ao relacionamento entre os indivíduos, suas ocupações espirituais e a influência do pensamento sobre o progresso (individual e coletivo), Kardec recebe valiosas instruções, entre as quais: a) a simpatia entre os seres se dá pela identidade de pensamentos e sentimentos, tanto para o bem quanto para o mal (513), daí decorrendo que ao se unirem sob bons propósitos atraem para si os Bons Espíritos (656; b) sempre ativo é o pensamento de cada Espírito (563); c) Vale salientar, ainda, que em diversos contextos, Kardec faz judiciosos comentários, ampliando o espectro de análise das informações advindas do Plano Espiritual, como por exemplo: 1) o pensamento e a vontade são as duas molas mestras da ação humano-espiritual (662), o que nos remete ao conhecido adágio “querer é poder”; 2) pelo pensamento é possível dominar a Humanidade e, com propósitos elevados, torna-se viável a superação dos flagelos e das iniqüidades que ainda são realidade em nosso orbe (738); e, 3) as revoluções morais e sociais que obram o progresso nascem do pensamento de um ou mais indivíduos e influenciam sobremaneira os povos, desmoronando as estruturas retrógradas e castradoras, abrindo espaço às novas conquistas em face das necessidades e das aspirações humanas (783). Para ficarmos apenas no segmento da filosofia espírita, imaginemos se Rivail não tivesse colocado para funcionar a sua mente (pensamento), quando foi convidado por seus amigos para presenciar uma “sessão” em que os mortos vinham responder às perguntas dos vivos? E, por conseqüência, como iria ele perceber que não se tratava de um truque de ilusionismo e prestidigitação? Depois, convencido – pela reflexão madura que sua trajetória de homem e de Espírito proporcionavam – passou ele mesmo a compor (criar, com base em sua intelectualidade) um sem-número de indagações que foram remetidas a diversos pontos do planeta, para que os Espíritos a elas respondessem. E, no cume desta grandiosa atividade mental, foi ele, Rivail – já como Kardec, pois já tinha decidido racional e voluntariamente publicar o resultado de suas pesquisas e compilações, na qualidade de Codificador –, quem selecionou quais as informações seriam disponibilizadas, utilizando o conhecido critério do Consenso Universal dos Ensinos dos Espíritos (CUEE), fixando para a doutrina nascente as bases e os princípios de sustentação.



 Kardec pensou – e muito! Continuou pensando até a data de seu regresso ao Plano Maior e, em lá chegando, seguramente, continua a efetuar digressões... Seu legado – a construção intelectual-moral espírita – está em nossas mãos, não para que a reproduzamos nos mesmos termos e segundo as mesmas afirmações, mas como ponto de partida para novos raciocínios e produções, na continuidade tanto da evolução intelectual quanto do intercâmbio mediúnico. Todavia, – e aí é que reside a preocupação que nos faz conceber este ensaio – grande parte do movimento espírita abandonou a atividade pensadora nas lides espiritistas. Preferiu acomodar-se no confortável sofá da “mesmice”, na segurança do que “está posto”, na limitação do “já estabelecido” (o conteúdo das obras publicadas pelo professor lionês), imaginando que “tudo” o que tinha de ser dito ali estava, não havendo espaço para complementações, a não ser – pelas próprias palavras dos dirigentes e os textos contidos em seu veículo oficial, a Revista “Reformador”, os próprios espíritos decidissem e informassem que a “obra de Kardec” estaria sendo complementada, por mais uma “revelação”.






 A “revelação” – se é que assim a podemos cognominar – continua ocorrendo, diuturnamente, na forma da constância das manifestações mediúnicas em instituições comprometidas com o saber espírita, e do interesse e da dedicação de inúmeros pensadores encarnados, que colocam sua mente e seus conhecimentos a serviço da produção de teses e estudos em áreas e temas complementares àqueles contidos nos livros básicos. E o que é pior, ainda, grande parte dos dirigentes inibe o interesse pela pesquisa e pela discussão de temas “novos”, ou pela “releitura” dos temas “antigos”, como se não houvesse como, onde e por que avançar... Recentemente, ouvi de um ex-presidente de federativa: “- Se vocês querem ser livre-pensadores, deixem de ser espíritas! O Espiritismo já possui em si, prontas e acabadas, as bases de sua filosofia e prática. Não há espaço para o livre-pensar, mas somente para o pensar segundo o Espiritismo!” É de estarrecer tal afirmativa, de vez que o homem (Espírito) é, por si só, desde e para o sempre, livre, em suas análises, digressões, manifestações e atitudes. Não há um “molde espírita” nem para o pensamento nem para a ação, de vez que a cada passo o ser se descobre em si mesmo e vai reagindo, sempre, de acordo com suas possibilidades evolutivas, dando respostas compatíveis ao seu grau de espiritualização individual.





 Veja-se, a propósito, a informação do Espírito Verdade (questão 833, de OLE): “No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. Pode-se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo.” E, complementarmente, quando perguntado sobre os esforços e tentativas dos homens em obstaculizar o exercício do livre-pensar, em todas as épocas da Humanidade, assim expressa (836): “Falece-lhe tanto esse direito [de pôr embaraços à liberdade de consciência], quanto com referência à liberdade de pensar, por isso que só a Deus cabe o de julgar a consciência. Assim como os homens, pelas suas leis, regulam as relações de homem para homem, Deus, pelas leis da Natureza, regula as relações entre Ele e o homem.” O tolhimento à liberdade de expressão, assim, é sempre circunstância que merece rechaço e protesto, tal qual se depreende da lição contida, ainda, na obra pioneira (837): “Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar, fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.” Não é, senão, em larga escala que temos presenciado atitudes de notória hipocrisia, como se alguns fossem superiores aos outros, para ditar-lhes normas, para decidir “o que é e o que não é espiritismo”, para nominar e adjetivar pessoas e instituições como “autorizadas” ou “proibidas”, como “benéficas” ou “prejudiciais” à grande massa de freqüentadores e interessados nos Centros Espíritas. As situações de combate às idéias manifestas por livre-pensadores, que “ousam” não aceitar subservientemente as “diretrizes federativas” – que deveriam ficar adstritas, apenas, àqueles que as integram como associados, mas que, infeliz e inadvertidamente, viram regras de procedimento inquestionáveis – têm sido denunciadas e informadas à comunidade espírita consciente, para que o “escândalo necessário” venha à tona, e para que se descubra, efetivamente, no rebanho espírita, quem são os lobos e quem são os cordeiros, lembrando as passagens contidas no Evangelho. 



E, para que não pairem dúvidas acerca da responsabilidade que toca a cada um, nas “andanças” espiritistas, ao ser perguntado sobre a atitude de quem tenta obstruir e atribuir falsidade a quem não pensa como si, ouçamos novamente o Espírito Verdade (839): “Isso é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento.” O que o movimento espírita precisa, urgentemente, constatar e vivenciar, é a diversidade de pensamento, a pluralidade de opiniões e a alteridade na convivência entre os que pensam – ainda que em pequenos pontos – diferentemente. Não há uma única “forma” de pensar espírita, tampouco uma única maneira de “ver e entender” o Espiritismo. Acreditar e aceitar piamente isso como verdade, seria tolher a própria possibilidade de expansão do pensamento espírita, caminhando perigosamente para deformações como o ufanismo, o pieguismo, o dogmatismo e a mistificação, adversários que se encontram alinhados, hoje, nas próprias lides espíritas, dividindo trabalhadores e cooperadores, pela exclusão, pela tentativa de imposição de “crenças”, pela luta por autoridade e influência vãs, que não subsistem ao mínimo exame lógico-racional. Antevendo dias melhores à frente, em que o respeito, a tolerância, a união de propósitos, o diálogo e a possibilidade de construção de pontes de trabalho e comunicação, fiquemos com a própria análise de Kardec, na Conclusão de O livro dos Espíritos, como inspiração para nossas ações: “Se é certo que, entre os adeptos do Espiritismo, se contam os que divergem de opinião sobre alguns pontos da teoria, menos certo não é que todos estão de acordo quanto aos pontos fundamentais. [...] Pode, pois haver escolas que procurem esclarecer-se acerca das partes ainda controvertidas da ciência; não deve haver seitas rivais umas das outras.




 Antagonismo só poderia existir entre os que querem o bem e os que quisessem ou praticassem o mal. Ora, não há espírita sincero e compenetrado das grandes máximas morais ensinadas pelos Espíritos que possa querer o mal, nem desejar mal ao seu próximo, sem distinção de opiniões. Se errônea for alguma destas, cedo ou tarde a luz para ela brilhará, se a buscar de boa-fé e sem prevenções. Enquanto isso não se dá, um laço comum existe que as deve unir a todos num só pensamento; uma só meta para todas. Pouco, por conseguinte, importa qual seja o caminho, uma vez que conduza a essa meta. Nenhuma deve impor-se por meio do constrangimento material ou moral e em caminho falso estaria unicamente aquela que lançasse anátema sobre outra, porque então procederia evidentemente sob a influência de maus Espíritos. O argumento supremo deve ser a razão. A moderação garantirá melhor a vitória da verdade do que as diatribes envenenadas pela inveja e pelo ciúme. Os bons Espíritos só pregam a união e o amor ao próximo, e nunca um pensamento malévolo ou contrário à caridade pode provir de fonte pura.” (Nossos os grifos.)






Marcelo Henrique, é espírita, médium, escritor palestrante, e divulgador da doutrina espírita nos proceitos de Allan Kardec.
É membro da Federação Espírita do Estado de Santa Catarina, e
colaborador deste blog.

Facebook : Marcelo Henrique

domingo, 24 de novembro de 2013

CENTRO DE REFERENCIA EM ESTUDOS ESPÍRITAS, A CASA DO CAMINHO DE PIRACICABA COMPLETA 16 ANOS


A história desta casa começa com um grupo de espíritas, que suas atuações no campo de estudo do ESDE.


Com o nome de "Grupo Caminheiros", oriundos da Casa Espírita Manoel Augusto Girão, resolveu fazer atendimentos a pessoas necessitadas, consta na histórica ata que a participante do grupo, Maria Suely Rizzo sugeria que fosse feito o atendimento aos moradores de Rua.




E assim toda terça feira ás 21h00 o grupo saia para atender nas ruas, o sucesso do atendimento, era tanto na ajuda material, como no campo das preces espíritas, leitura do evangelho aos necessitados.




Segundo apuramos na época,  o grupo se tornou independente e passou a utilizar a  sede da USE de Piracicaba, no Edificio Domus, para suas reuniões de estudo, e atendimento aos moradores.





Então na noite de 25 de Novembro de 1997 na residência de um dos coordenadores, Manoel Gilberto Dommarco, que junto de Paschoal Nunes Filho fez a propositura de fundar um centro espírita, tendo a frente o dirigente Paschoal como presidente.

E assim naquela mesma data nascia a Sociedade Espírita Casa do Caminho de Piracicaba, e foi no Jardim Brasília seus primeiros passos como casa espírita.

Neste mesmo período quis o destino que uma das espíritas mais tradicionais da Vila Rezende, Dona Lila, chama-se o casal Nunes, ou seja, Paschoal Nunes Filho e Márcia Nunes, para uma reunião.

Já doente e a caminho do plano espiritual, Dona Lila, famosa espírita da Vila Rezende, via no casal os requesitos para reativar o Centro Espirita Manoel Ramos, tocado por ela e esposo durante anos, e assim o acordo foi fechado.

Diz a história que tempos depois da composição legal, da sede do Manoel Ramos ser cedida em comodato a Casa do Caminho, atuando os dois centros juntos, contrato este de 07 anos, Dona Lila partiu para a Pátria espiritual, assim mais tranquila pois o espiritismo ganharia com aquele acordo, primeiro de amor, depois de confiança na capacidade do casal Nunes.

Assim passou a Casa do Caminho a atuar na Alexandre Petta, esquina com Joana Darc, no número 1086 onde está até hoje, hoje a sede pertence ao centro espírita.

Daqueles decidiram pela fundação da Casa, Gilberto di Marco Suely, Eclerio Chaves, Márcia Nunes Vlamir Gerassi, Antonio e Cida Barbosa, Neide Maria e Paschoal Nunes, somente Paschoal Nunes e Marcia Nunes permanecem na doutrina e com o espiritismo.




Neste endereço famoso na Vila Rezende, muitas pessoas vieram de locais distantes do Brasil, por várias vezes, Paschoal Nunes, e Márcia Nunes e seus diretores estiveram em Uberaba MG, na casa da Prece, para que todos pudessem conhecer o trabalho de Chico Xavier.

Em Piracicaba e no Estado, a casa foi se tornando famosa, primeiro por seguir a doutrina espírita rigorasamente como Allan Kardec determinou em suas anotações, segundo por formar médiuns, e recuperar médiuns que vinham cabaleando de outras casas, em face ao não estudo, e não aplicação das regras da doutrina espírita;

Seu atual presidente e um dos fundadores Paschoal Nunes Filho, uma figura humana rara, um espírita que foi vice presidente da USE em Piracicaba, e que vem recusando a meses ser candidato a presidente da mesma, a pedido de dirigentes de outras casas. Paschoal me disse que se nega, em face ao momento do espiritismo e por entender que sua parcela de contribuição já foi dada, que dificilmente as pessoas querem mudanças como as que precisam ser feitas, e que agora como faz desde que deixou a USE, seu foco é a Casa do Caminho.


Eis algumas perguntas que fizemos ao dirigente, em nossa entrevista homenagem a Casa.   


Qual o principal objetivo da Casa do Caminho nestes 16 anos de vida ?


PN: Objetivo maior do SECCA é a Divulgação da Doutrina Espírita com fidelidade , assim a Casa se preparou neste longos anos em aplicar estudos Doutrinários com base nas Obras Básicas e obras complementares de respeitabilidade . Formação de novos Dirigentes e implantação de novos cursos nos garante a fidelidade Doutrinária . Temos também o Departamento de Assistência Social onde assiste os Moradores de Rua e a Evangelização no Presidio feminino .

Da diretoria de fundação quantos ainda estão contigo na jornada espírita?

"Da época da fundação, somente minha esposa Márcia Nunes, e os espíritos, tivemos muitas mudanças nestes anos."

Vemos hoje Paschoal, casas que não estudam as obras básicas, ou fazem cursos em cima de apóstilas resumidas, ou adotam outros livros ou somente o amor como diretor de doutrina e Presidente como vê isto?


PN: "As Obras básicas são essenciais para o estudo a base da casa, como pode alguém ser medium ou dirigente espírita sem estuda-las? é como pilotar um avião sem conhecer o plano de vôo e as regras de funcionamento, uma hora a coisa pode se complicar."


Hoje a FEB está voltando aos Movimentos Jovens e os jovens na casa espírita?


PN: " Sempre em nossa casa os jovens foram prioridades, fizemos Movimentos Espíritas Jovens com muitos alunos, hoje está um pouco esvaziado, a renovação jovem é super necessário, mas este hábito vem de casa, dos Pais, que tem que concientizar seus filhos, durante anos a Márcia minha esposa querida esteve a frente, e hoje temos a Jussara e a equipe da casa tocando o nosso, e para ano vamos ter novidades, é essencial.
Para isto, é preciso a Casa Espírita falar a linguagem dos jovens."


Como vê alguns clubes do livro, que eu vejo com preços abusivos, e a questão das obras básicas?


PN: "Me preocupo com isto, o clube do livro da casa do caminho, é nosso, feito direto com as editoras, fazemos preços muito menores que o mercado, o objetivo nosso não é de auferir renda com os livros, sempre temos as obras básicas a preços promocionais de 10,00 á 14,00 reais no máximo, para facilitar á todos. Outras obras praticamos preços abaixo hoje vemos clubes ai vendendo á 23,00 raramente ultrapassamos estes valores, o nosso procuramos sempre manter abaixo para facilitar a adesão e sobretudo a leitura, aqui nós fazemos a analise, não é porque mandam que a gente vende, leio a obra e procuro estudar se vale a pena colocar á venda, se não tiver conteudo não autorizo á venda, hoje vemos muitas obras David, nada de novo, só "contemplação" cópias, plágios de obras antigas, nada de novo, e algumas alucinações estas não vendemos."


Paschoal Nunes Filho, neste momento do espiritismo, qual é a responsabilidade dos dirigentes?

PN: Não somos normais, somos incomum, o médium não pode beber não pode emitir sua opinião propria sem fundamento doutrinário numa palestra, não pode procurar salvar o mundo, Jesus nunca procurou ninguem para curar ou ajudar, os necessitados vieram até ele, e o principio da Casa Espírita é este, aguardar aqueles que querem mudar e melhorar sua vida, e aprender. HOje no movimento vemos muitas casas seguindo a politica a moda da casa, melhor ser banho maria que estudar, vemos uma escasses de estudo não basta só "amor" tem que ter conhecimento, já falei para você procure um hospital e vai lá e diz ao diretor, eu tenho amor, posso operar e cuidar de doentes? ele vai te internar num hospicio, e isto serve para a casa espírita, as vezes falo a quatro paredes que algumas casas, se cercar vira hospicio, se cobrir vira circo.
Precisamos parar no movimento com estas demostração de orgulho, de vaidade, essencial isto, devemos deixar debates que geram violência para um plano secúndario, sem necessidade.


Em 16 anos de Casa do caminho faltou; o que?

Paschoal: "Hoje , não falta nada , tudo que planejamos ocorreu , a Casa com seu trabalho todos os dias , novos Dirigentes e continuamos sempre em busca do melhoramento esta Casa sempre foi a referencia do Espiritismo , sem misticismo e sem práticas não espiritas .

´

Paschoal, você tem 31 anos de militância espírita, sua esposa está contigo e nestes 16 anos, Márcia Nunes já foi presidente da Casa, diretora de doutrina, evangelizadora, o que falaria dela no seu trabalho e na casa?


PN: "A Marcia é uma guerreira nata , sua dedicação a Casa Espirita é total , uma Organização só funciona com responsabilidade e competência coisa que a Marcia tem . O sucesso deste 16 anos de SECCA muito se deve a Marcia Nunes sempre ao lado do Espiritismo em sua Divulgação".


A casa do Caminho faz aniversário dia 25//11 uma segunda feira, onde normalmente ela está reunida a portas fechadas para seus trabalhos de mesa mediúnica, no dia 27/11/2013, teremos uma palestra com direito á bolo para os presentes, certo?

PN: "Convidei o meu Amigo ROOSEVELT ANDOLPHATO TIAGO para falar no aniversário da Casa do Caminho , mas deixo uma mensagem a todos que nestes anos ajudaram a construir a Casa do Caminho , meu muito obrigado , sem eles nada disso era possível aos antigos diretores e fundadores e os que hoje frequenta esta Casa Espírita. Tudo que fazemos é para eles , porque amamos esta Casa e esta Doutrina.    
                 



Qual a capacidade da casa depois da reforma?
PN: Hoje a Casa comporta 180 pessoas sentadas com conforto , temos 02 salas de estudos equipadas e com ar condicionados , para 23 pessoas , não h´amis necessidade de ampliação física , uma porque agora nos falta dinheiro para tal evento . Mas o que temo hoje já é eficiente para nosso trabalho . Amanhã se precisarmos ampliar , vamos ampliar .


Paschoal Nunes Filho, nossos agradecimentos e uma mensagem aos seus frequentadores e amigos,

"Como disse David, tenho que agradecer muito primeiro a Deus, depois ao plano espiritual, a todos desta atual diretoria, e outras diretorias, a companheiros que partiram para a Pátria Espiritual, e tantos outros colaboradores anônimos, a quem nos confia sua crença no Espiritismo, tocar uma casa espírita por 16 anos, não é tão simples como parece, temos uma única linha, a linha verdadeiramente espírita, calcada em Kardec, a partir da sua codificação, agradecer é o nosso maior objetivo quando aceitamos ceder esta reportagem ao blog, e a você, uma formula de chegar a todos que não podem nos ouvir, um obrigado, e que eu posso com toda a minha equipe ser merecedor de tanta confiança que depositam em nós, hoje só gostaria de agradecer sinceramente á todos que nos fazem ter forças para estar nesta casa maravilhosa todos os dias, á minha esposa em primeiro lugar, meus filhos, meus amigos mais diretos e todos os outros, se fosse citar nomes poderia cometer injustiça, e a muitos amigos que ainda tenho dentro desta amada doutrina, obrigado! "

         


Nota do Blog: Procuramos nesta matéria fazer uma pequena homenagem ao casal Nunes(Paschoal e Márcia) verdadeiros guerreiros desta doutrina, e a toda diretoria da Casa do Caminho, aos 76.000 frequentadores de nossas páginas gostaria de dizer que este médium foi reconstruído nesta casa, depois de 24 anos dentro da doutrina há 04 anos conheço Paschoal Nunes e equipe, já visitei mais de 58 centros espíritas pelo Estado, posso dizer e declarar que algo muito especial acontece ali, não vi nada igual, no segmento ensinamento doutrinário, estudo, pesquisa, coerência, e a prática 100% de Kardec, Paschoal Lembra um pouco de J. Herculano Pires, em sua linha disciplinada e exigente de ser, por isto talvez seja especial como amigo, médium, espírita e dirigente. 


Este blog nasceu nesta arvore onde isoladamente pensei na proposta e pedi inspiração, após uma reunião com Paschoal, diz a lenda que Dona Lila teria plantado a arvore, diz ela também que os esíritos estão ali, conversando com aqueles que muitas vezes vão ali buscar inspiração, eu fui, achei, o blog, achei respostas, e com o apoio e colaboração do Paschoal e depois a cessão do espaço no blog por parte do Rogério Sarmento, estamos aqui, parabéns senhores e senhoras da diretoria, parabéns Paschoal Nunes Filho, hoje dobrado porque hoje eu tenho 1.000% de certeza que não é fácil ser médium, nem tão pouco espírita, em nome de todos os assistidos, e assistentes, como reaprendi nesta casa mestre Paschoal, temos muito que agradecer á você e a todos da Casa do Caminho de Piracicaba. 


David Chinaglia/ Editor do blog Espiritismo Piracicaba.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

SEM CONHECIMENTO ESPIRITISMO NÃO É AMOR É MALDADE - POR DAVID CHINAGLIA



Estimados amigos de ideal espírita, amigos de jornada no planeta terra, estamos aqui mais uma vez para falarmos da doutrina do amor, da caridade, do conhecimento acima de tudo, a doutrina espírita.
Tenho andado nas casas espíritas de Piracicaba e da região, e algumas do Brasil, e  recebido cartas e e-mails que me contam como vai a doutrina espírita pelo território Nacional.
Vivemos dentre nós um momento mais que crucial, diria até preocupante, passados 158 anos da codificação de Allan Kardec, que caminho seguir?
No entanto o leitor mais desavisado perguntará, porque isto agora David?
Minha preocupação e de mestres pelo nosso amado País, tem sido esta, em face a grande divisão do Movimento Espírita, por falta de um entendimento, do que de fato falou Allan Kardec ?, do que temos em Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco e outros.
que rumo tomar em condutas e estudo desta doutrina.
Já disse reinterada vezes, que não se guia um carro de formula 1, sem aprender a dirigir em alta velocidade, a mesma coisa, para um foguete da Nasa, enfim, ser médium, dirigir uma casa espírita, vai muito além de ter amor, e de ter caridade.
Cada um lê o fora da caridade não há salvação da forma que mais lhe conforta, eu tenho usado uma minha,   " Sem conhecimento, espiritismo não é amor, é maldade".

Como se sentiria teoricamente resolvendo um problema de um assistido e dentro de sua casa espírita, um obsessor alheio sem aceitação aguardando sua saída e revirando seu sucesso pessoal, pelo simples fato de você não ter consultado se devia, ou podia ter tirado ele do caminho?
Outra coisa, quem disse que médium tira algum espírito se ele não quiser ir embora?




Você que senta para trabalhar na mesa mediúnica leu o Livro dos Espíritos?, Isto é importante, eu diria fundamental, até porque ou você amigo médium está sem noção se não leu ou não o faz  porque seu dirigente, formado apenas na faculdade do amor, disse que não precisa, que Chico era amor, e isto bastava, ou está mal dirigido,faça uma reflexão, se leu, perfeito foi bem indiciado.

O caso Chico Xavier é um dos casos para ser analisado na linha de "excessão", disse eu outro dia em minha página no Facebook, repetindo o que Paschoal Nunes Filho, meu dirigente, e diretor doutrinário,  sempre disse sobre a questão Chico Xavier, ou seja, que para falar dele era preciso ter vivido aquele momento único, e dele, eu voto com meu diretor de doutrina, médium e amigo.
Aliás, Nubor Orlando Facure, falou para mim sobre isto, em plena concordância com Paschoal,  e afinal, Nubor viveu 50 anos ao lado de Chico Xavier.

Chico Xavier era algo além do entendimento normal, porém o que é normal dentro da doutrina dos espíritos?, porém digamos, que Chico era Chico, e a ele deva ser aplicado algumas considerações especiais.
Esta doutrina não tem mais Chico Xavier, nem mesmo falando através de outro médiuns, é outra falta de cultura espírita verdadeira alguém afirmar que está recebendo o espírito de  Chico Xavier, então por favor não se prendam a isto, mas ao que Kardec codificou.




Estas mistificações, dos fatos, que sempre atropelaram a doutrina no Brasil, certamente Allan Kardec enfrentou isto, mas soube como coibir.
E este está sendo o problema do Espiritismo hoje no Brasil, mistificações, excesso de amor, que mata mais, do que falta de amor, em nome da caridade, e sobretudo muita vaidade.
O centro tal faz cura, o outro centro realiza milagres, o outro centro une casais, no entanto vivo me perguntando e a que preço, de que forma, estamos indo.
Temos praticado o espiritismo na forma que Kardec codificou? temos visto esta amada doutrina da forma que ela merece certamente ser vista, ou seja, estudo e conhecimento, na base e claro amor e caridade nas edificações, laterais, sabendo no entanto que depende de todos médiuns e dirigentes, saberem do que estão falando antes de tomar a frente de curar, ou modificar algo no destino de alguém.
Pessoas com dores da morte, que vão a casa espírita querer  saber se o amado, ou o pai, ou mãe, está bem, pode dar noticias, isto com 40 ou 90 dias da morte da pessoa, não funciona assim.
Precisamos entender que a par de na terra vivermos o crescimento nas comunicações, criamos a zona umbralina, criamos um onda negativa também dentro do planeta, e isto estas duas criações nossas, impedem uma melhor comunicação com a outra dimensão, uma clareza no ser, salvo rarissímas excessões.




As casas espíritas na verdade foram equipadas pelos espíritos para agirem nestes últimos 50 anos como pronto socorro espiritual modelo este que foi o sucessor da pesquisa com o mundo dos espiritos durante 108 anos anteriores, e não podemos mudar isto sem antes qualificar, nossos dirigentes sobretudo e claro os médiuns.
Não podemos viver o famoso quem é o melhor, todos são importantes neste contexto, a doutrina não é mentirosa foi a forma que a inteligência suprema, achou de podermos falar com nosso futuro, e aceitar no presente, conhecendo um pouco do nosso passado, sem perder a linha da lógica.
Resumindo tudo isto meus amigos do planeta terra, precisamos estudar, e não resumidamente como vemos em apostilas, e resumões de centros pelo Brasil, Kardec aliás sempre disse isto, intrução sempre até para que os médiuns nao cheguem ao caminho curto que é loucura ao ajudar e participar dos trabalhos espíritas.




Médiuns não podem ser colocados direto para trabalhar como vemos em nome do amor, um médium só está pronto em 04 (quatro) anos de estudos.
Pode-se coloca-lo em pelo menos dois anos de estudo teórico, ou no máximo em casos hiper, super especiais, digamos de alta sensibilidade 06 meses.
Em qualquer dos casos, o Livro dos Médiuns ter que ser estudado por este mensageiro da doutrina, sobretudo o que citamos no exemplo de médiuns imediatos.
Sem Livro dos Médiuns, é curioso não é médium, com todo o respeito, e não é sabedor do que pode levar consigo, caso ocorra um problema.
O médium que chega a casa e trabalha tem que ser ótimo para ser aproveitado em 06 meses.
Este  médium também conhecido como"antecipado por seu alto dom", tem que ter estudado, não me venham com amor, apenas amor, esta filosofia coube somente ao meigo rabí, o mestre Jesus, aos demais, estudo, mais amor, mais caridade.
E Jesus foi um espírito de alto nível que veio pronto ao planeta, não para ser igualado, apenas ser seguido e guia de um processo natural e devemos parar com esta lei do amor, sem estudo, isto nos torna milagreiros e não somos, temos um dom, que é responsabilidade, e deve ser utilizado com conhecimento.

Fica fácil de entender quando aceitamos e isto, conversei com vários dirigentes doutrinários estes meses, em minhas palestras últimas estive em centros de cura, pude ver o desespero do povo, no meu pessoal parecer, vejo que temos que ser frios, sem partido, sem chorar a dor alheia.
Fui ensinado claramente que toda vez que um médium, dirigente, ou espirita, tomar a dor do assistido, toma partido, e não pode sem isento depois.




Não por favor não me falem de Chico Xavier, repito, porque toda vez que falamos de estudos, alguém vem e fala, mas Chico não estudou, confirmo que falei mais acima,ele era um caso á parte, diria que na história dos médiuns Brasileiros, único.
Na linha do que manda Kardec, do que pede os espíritos, temos que ter uma base fundamentada, e esta linha que vos passo agora creio ser a mais correta.
Imaginemos que seu centro vai virar o ano de forma a programar, então comece do zero, amigo dirigente nunca é tarde para corrigir rumos.
Temos muitos médiuns que falam que estudaram e nunca estudaram a não ser meia dúzia de páginas, por isto senhor dirigente, pegue todos, do mais elevado ao pequeno e jovem médium e coloque a estudar.
O que ler?





Penso que começar sempre pelo começo, como diria Kardec, em sua Obra, O que é o Espiritismo, temos o primeiro passo importante, lógico que podemos ler o Livro dos espíritos antes, fica na sua escolha a ordem não mudará a forma do médium de ver as coisas, acredito que o Livro dos Espíritos, é um livro para sempre, de cabeceira como falamos, então coloca-lo em primeiro ou após a obra que fala o que é o espiritismo, não mudará tanto assim.
Feito o estudo, não a leitura, a proxima obra é o Livro dos Médiuns, importante demais para todos, e na sequência  O Evangelho Segundo o Espiritismo, outra que depois de estudada deve servir de consulta diária para o espirita em geral.
O quinto livro a ser estudado é o Céu e o Inferno, mantendo-se sempre a consulta no Livro dos Espíritos, logo a seguir devemos estudar A Genese.





Um livro que precisamos ler para entender os problemas que envolvem centros espíritas, espiritismo, e o igrejismo, leia-se catolicismo, e algumas verdades de Kardec é  a importante e relegada Obras Postúmas.




Sendo um pouco mais exigente com o médium e com a equipe o dirigente pode colocar a obra Obsessão de Allan Kardec como uma das primeiras a serem estudadas entre o entendimento de todas as que aqui citei.
Próximo passo, é fundamentar uma equipe de estudos, que sempre fique antenada em O Livro dos Espíritos, e no Evangelho segundo o Espiritismo, um grupo de quatro á cinco pessoas, para sempre apresentar seminários, aos ex alunos que formam a seguir, ou trazer informações da base importantes.
A leitura de todas as obras de André Luiz é importante, no entanto eu diria que 04(quatro) obras podem ser estudadas como de primeira linha secundária,  Missionários da Luz, Obreiros da vida Eterna,  Libertação, e claro antes deles Nosso Lar.
O chamado grupo de apoio das básicas, teria um grupo complentar das obras de André Luiz, e juntos das mais de 430 obras de Chico fariam escolhas pontuais para o momento de cada uma das que foram escritas.





Lembremo-nos que Chico Xavier seguiu o que mandou os espíritos, mais especificamente Emmanuel, e lembremo-nos de Emmanuel e sua famosa frase, "se em algum momento que passo contrariar os ensinamentos de Allan Kardec, fiquem com Kardec".
Talvez até por isto e por ter previsto algumas idolatrias vemos nas obras de Chico Xavier as obras secundárias de consulta e conhecimento,  e eu tenho comigo que o espaço da morte do médium Chico até o aparecimento de alguém de um nível superior explicaria porque tantas obras a disposição para o estudo.

Seguindo ainda com obras e ensinamentos de como vivenciar e aprender sobre o ESPIRITISMO, temos ainda as obras de Joana de Angelis, notório saber no quadro de evangelização, lembrando que sempre tanto Joana como Emmanuel, mesmo espíritos, carregam consigo a marca de missionários de uma igreja que seguiram, em outras encarnações.

O ativismo, fica tanto nesta como na proxima encarnação, logo recomendo um estudo com base em pesquisas a cada passo da evolução, e não automático como vemos hoje.
Todo centro espírita deve treinar e formar uma equipe de desobesessão, que não é a mesma do atendimento socorrista, geralmente médiuns mais experientes, com maior dominio sobre a vidência, e a sensibilidade e muita união, nestes casos recomendo o estudo de Obsessão e Desobesessão de A á Z de Manoel Philomeno de Miranda, e sobretudo Dialogo com as Sombras, de Herminio C Miranda, obras de Caibar Shutel, e de J.Herculano Pires.



Só aqui temos estudos para pelo menos 10 anos, tempo necessário para a formação de grupos unidos e coesos tanto na area socorrista como de obsessão.
Livros básicos como o Livro dos Médiuns e o Livro dos Espíritos podem ser sempre consultados em caso de dúvida, a espiritualidade pede até que num trabalho junto com a equipe de apoio pelo menos dois estudantes possam estar anotando as dúvidas para após levar aos dirigentes, e mantenham as obras de Kardec como consultivas em caso de duvidas permanentes.

Porque isto? porque simplesmente daqui para frente o dirigente espírita e os médiuns terão pouco tempo para aprender, a luta entre o mal e o bem, começa a aumentar, e como demoramos demais em estudar, vamos fazer como o soldado que dentro da guerra aprende a atirar.

A disciplina é tudo dentro desta doutrina, e o estudo a maior arma, o conhecimento, aplicados com amor e caridade, nos dará a vitória neste entreve de milênios que chega a sua derradeira luta.




Meditem aqui, e veremos o resultado, isto serve para todos, até porque muitas casas espíritas pelo excesso de vaidade esqueceram o principio básico e cientifico desta doutrina, então recomeçar é sempre necessário, não se chega a mesa de médiuns sem estudo, e no atendimento fraterno, temos que saber como conduzir, não só com psicologia, e jogando na mãos dos espíritos, mas dividindo com eles o conhecimento que eles mesmo passaram.

A grande pergunta senhor dirigente e amigo médium é se estão armados de humildade para refazerem seus estudos, antes de irmos em frente, espiritismo é mais que cultura, é super conhecimento, uma ciência, por isto dei este manual lógico já que se faz tarde e a hora é a mais avançada possivel, para que tenhamos todos os minimos detalhes em nossa mente gravados, para lutarmos por Deus, pelo amor, e por nossas existências.






David Chinaglia é espírita, pesquisador, médium,
palestrante, colabora com este blog

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David Chinaglia
Espiritismo Piracicaba

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

MORRE UM DOS FUNDADORES DA MANSÃO DO CAMINHO - TIO NILSON PARTIU PARA Á PÁTRIA ESPIRITUAL -



Desencarnou agora de manhã, ás 4h30, aos 89 anos de acordo com a nota oficial da Mansão do Caminho, em Salvador - Bahia, um grande amigo e parceiro do espírita Divaldo Pereira Franco, o desencarne de Tio Nilson ocorreu no Hospital Santa Isabel de Salvador onde fazia tratamento de saúde.


Nilson de Souza Pereira, nasceu na capital baiana em 26 de Outubro de 1924, ao lado de Divaldo Pereira Franco é fundador do Centro Espírita Caminho da Rendenção que ainda presidia.
Tio Nilson , como é carinhosamente chamado, desempenhou as atividades de bancário, telegrafista do Ministério da Marinha, e funcionário da Empresa de Correios e Telégrafos, estando atualmente aposentado.

Em 1945, junto com seu primo DIVALDO PEREIRA FRANCO  e orientados pela benfeitora JOANA DE ANGELIS começaram os trabalhos assistenciais que resultaram na fundação, a 7 de setembro de 1947, do Centro Espírita Caminho da Redenção, no bairro de Pau da Lima, em Salvador.

Em 15 de Agosto de 1952, Divaldo e Nilson, realizam outra empreitada em favor dos necessitados e fundam a Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção. Nesses trabalhos a experiência e dedicação de Nilson têm sido essenciais para desenvolvimento dos trabalhos.

Em 30 de dezembro de 2005, Nilson recebeu o título de Embaixador da Paz no mundo pela Ambassade Universelle pour la Paix, em Genebra, Capital da Organização Mundial da Paz, braço da  ONU< SUIÇA concedido pelos relevantes serviços prestados à Humanidade. Portanto Nilson de Souza Pereira, é  o 206º Embaixador da Paz.


O espirita escreveu vários dentre elas E O AMOR CONTINUA com Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco,. 


Ao lado de Divaldo Pereira Franco, TIo Nilson não só dirigiu o departamento Social da grande obra assistencial da Mansão do Caminho, em 1952 assumia o Departamento Social da enteidade onde ficou até pouco tempo.
Nilson sempre que podia viajava pelo Mundo, também fez palestras, e ajudou muito a divulgar a doutrina Espírita.



O médium e escritor, vinha a dias sofrendo por problemas de saúde, em suas notas oficiais a Mansão do Caminho todos os dias ás 19h00 vinha orando pelo espírita, com uma agenda Nacional e Internacional, Divaldo conversou com o companheiro e juntos resolveram, que Divaldo tinha que continuar a obra, Tio Nilson ficou hospitalizado, e hoje desencarnou, algumas fotos falam por si, talvez para muitos Nilson fosse somente o parceiro, mas não quem conhece a doutrina e um pouco de Divaldo Pereira Franco, sabe que sem ele, Divaldo teria deixado muitas coisas, a Mansão do CAminho perde um dos seus grandes trabalhadores, Divaldo um grande amigo, e o espiritismo na Bahia e no Brasil como um todo um de seus maiores divulgadores.
A foto abaixo que fecha a matéria, é que se conclue que um espírita, um homem de amor, se conhece pelas obras que faz, na alegria desta encarnação Nilson viveu intensamente cada momento.

Luz e paz companheiro....



" FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO "  ( ALLAN KARDEC ) 










David Chinaglia, é editor deste blog, médium, espírita,
pesquisador, palestrante e divulgador do Espiritismo.
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