Estimados amigos de jornada no planeta terra, em tempos de milhões de mortos no planeta Terra, volta nas redes sociais, que o Umbral, está lotado, eu me pergunto que umbral cara pálida?
A visão do umbral que todos nós conhecemos vem da obra Nosso Lar de Chico Xavier, pelo espírito do repórter do além André Luiz, visão pessoal sua, construção, e plasma de vida, totalmente seu, seguido por espíritos afins a ele, André Luiz.
Eu admiro a aventura do espírito de André Luiz, mas, não admiro, a falta de conexão, com o bom senso e lógica de Allan Kadec, o codificador da doutrina espírita no Mundo.
Vamos falar de André Luiz, primeiro que este não é nome dele, para os críticos do pseudônimo utilizado por Rivail, André Luiz, foi um nome usado por Chico Xavier, e os redatores da Federação Espírita, que pegaram a obra de André Luiz/Chico Xavier, e deram o toque de romance, em primeiro ponto, para não haver confronto com a Igreja sobretudo.
André Luiz, ou Carlos, seu verdadeiro nome, viveram na terra, uma vida financeira de conforto, de fama como médico, de tardes de glamour no café Colombo, de muita champagne, de uma criação machista que teve, e naqueles tempos, lhe permitia ter suas aventuras amorosas extra casamento, o que sempre lhe deu peso moral, no seu confronto com a ciência.
André Luiz não foi o santo que as redes sociais tentam vender a esta comunidade, foi um homem normal, e dentro desta normalidade, com pecados, remorsos, e falta de perdão.
Sua cultura espiritual na terra, era a de um leigo normal, apresentado por amigos, a ciência espírita, nunca a seguiu, tomou conhecimento, Carlos ou André Luiz, viveram uma vida no planeta que lhe deu culpa, sua criação pessoal dos dramas de Umbral, de um lugar escuro, a partir do inferno de Dante, obra que em vida admirava, e havia lido, o levou a plasmar um inferno tipo este Umbral, que vemos no livro Nosso Lar, e que ficaram famosas no filme.
E junto com ele, haviam espíritos afins, que plasmaram inferno e punição após a morte, portanto meus caros se estudarem duramente a doutrina, verão que o umbral é plasmado de acordo a culpa, e a vida que você tem, o que deseja após a morte?
Já Allan Kardec, ao conversar com os imortais, fez questionamento do que seria os espíritos após a morte, e o que diz a maior obra de todos os tempos, a entrevista considerada a mais importante de todas, o Livro do espíritos.
Vejamos:
149. Que sucede à alma no instante da morte?
“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.”
150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
a) — Como constata a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material?
“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”
b) — A alma nada leva consigo deste mundo?
“Nada, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.”
Em nenhum momento, os imortais disseram a Allan Kardec, sobre vai cair de cara no Umbral, viver no escuro, gritando, chorando, fazendo sexo nas pedras, bebendo ou pensando beber, nada, está claro, o núcleo importante.
Já André Luiz, se sentia culpado, não buscou criar, ou plasmar coisas positivas, lugares positivos, tudo para ele era a vida na Terra, sua vida pessoal e suas culpas, estudante do Inferno de Dante, caiu de cara na lama do seu umbral e de espíritos afins, não é uma punição geral, afinal, que Deus ou sistema seria este?
Vamos pagar pelos nossos erros morais e de carater quando ? aqui queridos, aqui na terra, aqui na mesma encarnação ou como na maioria com regras iguais, na próxima.
Então Umbral é uma escolha? Claro que é, seus pensamentos, o levarão onde quiser, praias, palácios, viagens, locais da infância, de flores, e tudo mais, plasmando a vida toda, Umbral, lama, noite, espíritos ruins, castigo, irá dar de cara no cenário que André Luiz relatou, portanto o Umbral naquele formato é uma experiência de André Luiz, copiada por milhões.
A alguns anos na novela A Viagem, Otávio personagem de Antonio Fagundes ao morrer, foi para um lugar florido, cheio de crianças, com sua ex mulher, sua mãe, amigos queridos, primeiro que o personagem não acreditava, logo, não plasmava nada de negativo, nas cenas do pós morte do personagem que foram usado de cenário o parque do Ibirabuera em São Paulo, era tudo paz, luz.
Já o personagem Alexandre, que se matou, foi para o que a autora se baseou ou seja o Vale dos Suicidas, vale de culpa, um umbral mais pesado, onde inclusive se insinua que os suicidas são abandonados por Deus, o que não é verdade.
Tracei este paralelo, porque estou vendo as redes sociais, ficarem infestadas de loucuras, e maluquices, ou de coisas que não irão acontecer, a menos que você plasme em vida.
Somos o pensamento que criamos, somos o que projetamos, medo de ficar sem dinheiro, nos levam a ficar sem dinheiro, medo de dores de cabeça, nos levam a dores de cabeça, medo, medo, pânico, criados por nossos pensamentos.
Tem um palestrante na onda agora, destes psicólogos, e dos bons, que usa o pensamento das pessoas para levarem ao sucesso, se chama William Sanches, milionário das redes sociais, um homem muito inteligente, que estuda o que ? pensamentos, terapia, auto ajuda, e promove vencedores, a partir do que mesmo ? Deles mesmos, de suas experiências, e de seu desespero em mudar, usando como diz um dos seus livros o "método poderoso para destravar suas crenças limitantes e criar uma nova realidade.
Pois bem amados, vamos pegar o Dr. Sanches, dar um banho de André Luiz nele, e André Luiz sairia do planeta completamente modificado,Sanches não vivia no tempo de AL, é um imaginário, nosso aqui, para você entender, e sendo assim, o umbral de André Luiz, mais ficaria como uma cenário do seu amado café Colombo, do que uma piscina de barro, com bebados e prostitutas ou assassinos, gritando.
A resposta é bons pensamentos, boas coisas, nos levam onde quisermos, você entendeu isto?
Eu escrevo sempre sem Allan Kardec, não é espiritismo, sem o método de Allan Kardec, este sim um destravador de crenças limitantes, não é possível considerar espiritismo lógico e cientifico.
A morte é uma passagem, li estes dias, que espíritos no plano espiritual, pedem ajuda para nós, sinceramente no que podemos ajudar ? Preces, ajudam, e muito, mas, sinceramente precisamos parar com este maravilhoso, que temos como intervir lá, não temos, eles tem como intervir aqui, quando nós deixamos, só quando deixamos.
Não tenho nada contra o espírito de André Luiz, até gosto de alguns relatos dele, alguns ele fo advertido por espíritos, e aqui na terra por J.Herculano Pires, sobre o como contava, o que falava, André, foi além do que devia, e nem tudo era como ele viu.
Você hoje encarnado, conhece a NASA ? imagine se lhe dessem a oportunidade de andar pela NASA, em laboratórios avançados, com coisas que você nunca viu, o que faria se lhe dessem um ZAP ? Ia escrever falando tudo o que viu, mesmo que não entendesse o processo e como aquilo tudo funciona na NASA.
Muitos relatos que você fizer nesta viagem imaginária poderia levar o planeta a uma guerra Mundial, quem sabe até inter galatica, pois nem tudo é como você viu, é preciso conhecimento.
Assim vejo André Luiz, ao falar do ministério do sexo em Nosso Lar, tema aliás oculto em vários centros espíritas, a barbaridade do significado real dos ovoídes, e sucessivamente, alguns relato que estavam acima dele, e como um jovem repórter, ele escreveu, psicografou, e deu asas a entendimentos que não são reais, como que teremos na vida após a vida.
Então André Luiz mentiu ? não, ele entendeu errado, na sua simplicidade, porque não era santo, não era privilégiado, apenas um espírito que pegou uma missão com Chico Xavier, fez algumas coisas boas, outras equivocadas.
Portanto o Umbral, no formato André Luiz, é sua escolha, quer ir? vá continue pensando com culpa e julgamento e sem perdão sobre si mesmo, outra coisas perispirito, não é uma cópia de tudo, pare com estes temas, que não irão agregar nada ao seu conhecimento, você está querendo aprender no Facebook o que demora anos de obras de Kardec e da ciência para ser entendido, então, não fanatize.
Kardec, nos deu estudos maravilhosos, compreenda Kardec, siga Kardec, não fique esperando maravilhoso, e sobre a morte, use seus desejos para onde quer ir, com quem quer ir, e se for permitido o quem, estará com eles, quanto a parte o plantio é livre, a colheita é obrigatória, isto é fato, tudo de errado que fizer aqui, pagará aqui, responderá aqui, mesmo que tenha que voltar muitas vezes para tal.
Porém existem espíritos no plano espiritual, que escolheram sofrer lá, e nos atormentar aqui, sim isto é fato.
E Sobre a morte ? Vamos de Allan Kardec, vou sofrer ? leia isto...
154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?
“Não; o corpo muitas vezes sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.”
Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em consequência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.
155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.”
Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro envoltório, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade que, em certos indivíduos, persiste entre a alma e o corpo, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns suicidas.
156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?
“Na agonia, a alma, algumas vezes, já deixou o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”
E no caso do coma de meus amigos e parentes que podem estar na UTI, bem temos relatos, que enquanto se tratam, em como induzido, estão onde desejariam estar, ano passado vimos um exemplo dramatizado pela famosa série Grey´s Anatomy, onde a estrela do hospital Meredity, em coma vai uma praia em espírito se encontrar com o marido morto, com amigos mortos, porém não consegue abraça-los, como vimos na dramatização de A Viagem, onde nos sonhos Otavio morto, não conseguia beijar Diná, pois um deles estava vivo.
Então primeiro não projete a morte, acredite ela virá, não escolha seguir o Umbral de André Luiz, escolha o lugar que se sentirá, seja o seu passaro encantado, pagamentos de seus erros, não se preocupe na hora certa você responderá, verifique antes, se já não está quitando aqui, o que desejava quitar lá.
A realidade além túmulo é uma vida, muito parecida com a daqui, numa primeira fase, depois quando você se elevar, haverão muitos compromissos a serem cumpridos, por este momento, reze, se anime, utilize bons pensamentos, e aceite a vida, e a morte, pois ambos são seu destino, o que acontece entre o dia que nasceu e o dia que vai morrer, tudo, rigorosamente tudo, poderá ser mudado, por você e seus pensamentos, escolha ser feliz aqui e agora, e depois lá também, será mais tranquilo.
Paz e bem que Jesus esteja conosco.
David Chinaglia, é escritor, palestrante, pesquisador da doutrina espírita, de acordo com a codificação de Allan Kardec, é editor e convidado deste blog, recebe e-mails, pelo davidchinaglia@gmail.com
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