Estamos acostumados a receber os diversos estímulos sensoriais do nosso mundo físico
O brilho do amanhecer
A sonoridade alegre dos pássaros no quintal
A chuvinha na madrugada batendo na janela
O calor das tardes de verão
O toque aveludado do rostinho das crianças
Para todas sensações criamos uma interpretação e damos um significado emocional
Até hoje guardo na memória o sabor da broinha de amendoim lá de Uberlândia:
Inigualável
Como neurologista lido com pacientes que transitam por extranhas "realidades"
Eles me antecipam o que imagino que nos espera no "mundo espiritual"
Quando eles descrevem esse ambiente que eu poderia entender como mundo espiritual, as suas descrições são sempre superlativas
As cores são mais vivas
O belo é mais deslumbrante
O perfume parece vibrar dentro de nós
A tristeza imprime escuridão que doi
O medo sugere pavor que nunca termina
A luz tem mais brilho e parece entrar nos objetos
O tempo varia instataneamente do muito lento ao muito veloz
A diversidade da vida se manifesta numa variação infinita, tudo parece pulsar com mais energia divina
A alegria parece viver em nós para sempre
A felicidade é a única coisa que existe
Os encontros nos levam do medo às lágrimas em instantes, do presente ao passado como uma coisa só
Entre o delírio e a realidade a fronteira é muito sutil
Mas, teremos de nos preparar para essas grandes surpresas
O choque de realidade é muito grande
E o cosumo emocional parece não ter fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário