quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O GRANDE TESOURO - POR RICHARD SIMONETTI





Há um tesouro de valor inestimável que Deus concede a to­dos nós para a grande jornada rumo à perfeição: o Tem­po, que como uma moeda, tem muitas divisões: o milê­nio, o século, o ano, o dia, a hora, o minuto, o segundo.
Se tomarmos uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos dar-lhe o valor nominal de um cruzado novo. Este o valor inscrito, extrínseco, mas o va­lor real será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.
Algo semelhante ocorre com o tempo. Suas “moedas” têm uma cunhagem extrínseca, nominativa, que é idêntica para todos nós: um segundo, um século, um milênio. Mas seu valor real, intrínseco, dependerá do material com o qual “cunhamos” o nosso tempo, isto é, o que estamos fazendo dele.
Onde estivermos poderemos adquirir valiosos patrimônios de experiência e conhecimento, virtude e sabedoria, se não deixarmos que se escoem os minutos, as horas, os dias, os anos, mergulhados no sonambulismo que caracteriza tanta gente, que dorme o sono da indiferença, sob o embalo do sonho da ilusão.
O século marca, nominalmente, o período de uma vida, incluídos o estágio de preparação no Plano Es­piritual, antes da reencarnação, e o de readaptação após o desencarne. Mas o valor real do século dependerá do que fizermos dos três bilhões, cento e cinquenta e três milhões e seiscentos mil segundos que o compõem.
A bondade, o amor, a ternura, a mansuetude, a humildade, a compreensão, a paciência, a fé, são valores que “compramos” à custa de dedicação, renúncia, sacrifí­cio, esforço, mas são inalienáveis, jamais os perderemos, habilitando-nos à alegria e à paz onde estivermos, viven­do em plenitude.
Todavia, se não fizermos bom uso do tempo, um século será mera semeadura de vícios, rebeldia e desatinos, com colheita obrigatória de sofrimentos e perturbações.
Imperioso aproveitar as horas. Comecemos com o que há de errado em nós. O ví­cio, por exemplo, não representa apenas perda, mas também comprometimento do tempo, com repercus­são negativa para o futuro. Quantos minutos perde o fumante no ritual das baforadas? Quantas horas precisa trabalhar para alimentar o vício e o tratamento de moléstias decorrentes? Quantos dias de vida abreviará por comprometer a estabilidade orgânica? Quantos anos sofrerá depois, com os desajustes espiri­tuais correspondentes?
E o maledicente, quantos minutos perde diaria­mente, divagando sobre aspectos menos edificantes do comportamento alheio? E quantas existências gastará depois, às voltas com males que, a custa de enxergar nos outros, sedimentará em si mesmo?
O propósito de vencer um vício, a disciplina da palavra e das emoções, os ensaios de humildade, o treinamento da paciência, a disposição de aprender, o desejo de servir e muito mais, devem fazer parte de nosso empenho de cada dia.
Afinal, Deus nos oferece a bênção do Tempo pa­ra as experiências humanas, mas fatalmente recebere­mos um dia a conta pelos gastos, na aferição de nossa vida, como explica Laurindo Rabelo no notável soneto O tempo.

Deus pede estrita conta do meu tempo,
É forçoso do tempo já dar conta;
Mas, como dar sem tempo tanta conta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo!

Para ter minha conta feita a tempo
Dado me foi bem tempo e não fiz nada.
Não quis sobrando tempo fazer conta,
Quero hoje fazer conta e falta tempo.

O vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis esse tempo em passatempo:
Cuidai enquanto é tempo em fazer conta.

Mas, ah! se os que contam com seu tempo
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam como eu o não ter tempo.









Richard Simonetti, 81, espírita, escritor, palestrante, um dos maiores divulgadores da doutrina espírita no Brasil, de acordo com a codificação de ALLAN KARDEC, é colaborador deste blog onde escreve semanalmente.
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

COMO ME VEJO NELE - POR MARCELO HENRIQUE





O mundo ocidental praticamente para... É hora de comemorar a vinda daquele que, prometido há milênios, pelas previsões e predições do Judaísmo, haveria de apascentar o rebanho e restabelecer o Reino de Justiça, Amor e Caridade. É fato que os judeus esperavam um novo libertador que, a peso de espada, dor e sofrimento, impingisse aos dominadores romanos uma grandiosa e definitiva derrota. O Reino esperado era, portanto, uma vindita, uma revanche, uma desforra. "Então ele veio, e disse já é hora de seguir", como diz uma canção espiritista, mas "ensinou o caminho tortuoso, mostrou as pedras e os espinhos". Não veio como um juiz, um rei, nem, tampouco, como um salvador... Não foi aquele que desembainhou uma espada, nem o que com o poder de suas mediunizadas mãos, fizesse cair, um a um, os exércitos a seus pés. Nem ousou discutir com os doutores da lei, nem com o imperador romano que tinha, àquele tempo, poder de vida e morte sobre os homens.




 Apenas ouviu, calado, os ataques, as acusações e a sentença derradeira. Dizem que teria vencido o aguilhão da morte e ressuscitado até ascender aos céus, naquele que seria considerado seu derradeiro milagre, para consolidar o mito místico que seria, três séculos depois, reconhecido pela igreja oficial romana e expandido por todo o ocidente como o Filho de Deus, cordeiro redentor da Humanidade. E assim tem sido... A cada ano, seja agora, no Natal, seja na Páscoa, as duas datas principais da "cristandade", as fábulas se repetem, as estórias são recontadas, revivendo o mito do Cristo-Deus que é reverenciado pelas centenas (?) de igrejas que, surpreendentemente, foram derivadas da primeira igreja, subtraída dos pequenos camponeses e pescadores (de homens), pelo interesse mundano e de poder dos políticos de então. Cada uma destas igrejas se avoca como detentora da "real mensagem", da "verdade" e da condição de "caminho para a eternidade", mediante prescrições, mandamentos, sacramentos, exigências, dízimos ou, quem sabe, boas ações e muitas orações... 


Nenhuma delas o representa, para usar jargão dos últimos tempos. Todas, invariavelmente, dele se afastaram ou produziram um arquétipo simbólico do que ele teria dito, feito ou pregado. Como se existissem - e existem - dois seres bem distintos: Cristo, o enviado e pastor das religiões; e Jesus, o Homem real, de carne e osso, com a característica de alguém que viveu intensamente o seu tempo. Jesus, que teria nascido da carne (e não apenas pelo sopro "divino" da encarnação pelo "poder do Espírito Santo", numa grávida que jamais teria tido conjunção carnal e desejos de mulher, em essência e vivência. A despeito da fábula e sem o risco de blasfêmia, deve ter sido mágico o momento da fecundação que trouxe Ecce Homo à vida física, mais uma vez... Da gravidez à luz, desta à infância - com parcos relatos dos "evangelistas" reconhecidos como oficiais - e desta à adolescência, da qual pouco se sabe, porquanto nem era interessante à Igreja Oficial tratar destes temas, já que preferiu concentrar as narrativas nos três últimos anos de sua idade adulta, quando reuniu os discípulos e saiu "a semear"... Suposições, livros apócrifos (ou nem tanto) e discussões filosóficas apontam para um longo período de preparo e aprendizado do "filho do carpinteiro", a léguas dali, de sua cidadezinha, entre o povo que, àquela época, representava a possibilidade de uma (vera) iniciação nos "ensinos ocultos", nas "coisas divinas" e nos "prodígios espirituais". Teriam sido os Essênios, esse povo? Possivelmente... No retorno, Jesus foi homem - em completude. Teve direito a rir e a chorar. A alegrar-se e entristecer-se. A comer e beber daquilo que seu povo costumeiramente fazia uso. 



A dançar e gargalhar, nas muitas festas de que teria participado, bodas, festejos populares, aniversários, comemorações judaicas e tantas outras. Em algumas delas, deve ter se enamorado por uma jovem de beleza ímpar - tal qual sua mãe, como a mais bela mulher das cercanias - e com ela falado sobre o Futuro, sobre o Plano Maior, sobre a Eternidade... Com o passar dos meses - e, até, anos - deve tê-la preparado (assim como fez em relação à Myriam, sua mãe) para os dias finais de sua trajetória, cunhados em sofrimento, decepção e dor (tanto moral quanto física). Todos teriam de ser fortes, e o foram... E, por que não, teriam tido a ideia de ter um filho para coroar essa relação de amor? Por que não poderiam exemplificar a Lei da Vida, com mais um "milagre" de um rebento que tivesse a consanguinidade daquele belo casal e um pouco do conhecimento e da vivência de Yeshua e Myriam (de Migdal)? Só para não "contrastar" com a "parábola" inventada pela Igreja Romana? Só para não "descaracterizar" o "mito de pureza" do "Filho do Altíssimo"? Em que seria contrário às Leis de Deus que o homem mais adiantado na escala espiritual pudesse ter as mesmas experiências, gostos, envolvimentos, desejos e práticas dos demais de sua geração? Será possível justificar isso sem atentar contra a lógica e o bom senso, talvez apelando para teorias esdrúxulas como a de um ser "fluídico", uma "aparição materializada" ou um homem "purificado e santificado", sem as necessidades "mundanas", opção, esta, adotada pela "Cristandade"? 



O Jesus que está nascendo (novamente nos nossos corações e mentes) neste Dezembro (de 2015) deve ser encarado, mais e mais, como um bebê de carne e osso, de mente e espírito, de realidade e existência, não como um protótipo de absoluta perfeição ou um fantasma acima das realidades materiais daquele e do nosso tempo. Jesus é, porque foi, e será sempre, um Espírito idêntico ao que somos nós, com uma bagagem maior (é verdade), mas ainda em caminhada, como todos... Não seria "obra de Deus" conceber e fazer crer em um ser diferente de todos os outros - seus irmãos - para dar azo às crenças dos povos ancestrais, de que Emmanuel (Deus conosco), Cordeiro, Salvador, Rei dos Reis ou outras adjetivações tivessem que ser superiores à natureza (humana) de mais um avatar que seria disponibilizado à Humanidade em marcha ascensional. Se eu tivesse de crer - penso que não preciso, porque a crença é inferior, em entendimento, ao saber e ao conhecer - eu creria num homem realmente formidável e fabuloso, com antevisão de muitas coisas, com saberes conquistados em função de múltiplas existências, e com a mediunidade de que foi portador como faculdade NATURAL dos homens que a podem (e querem) exercitar. Uma criança que foi inocente e singela; um adolescente que foi sonhador e estudante; um homem que sabia, mais do que todos os outros, entender a "menoridade" de muitos que o cercavam, mas que aproveitou, deles, sempre, a "melhor parte". Quando entre elas, as crianças, esse Jesus certamente se fazia como elas, brincando, rindo e até galhofando. Com seus familiares e amigos mais próximos, exercitou todos os valores da convivência mais estrita, seus bons e maus momentos. Diante do público, foi irmão e foi pai, cumpridor de sua missão maior que era a de prescrever o Caminho da Verdadeira Vida, a espiritual, para os que quisessem percorrer tais sendas. Antes das derradeiras horas, no silêncio de seu lar, com aqueles que lhe eram, mais próximos, mulher e filho, deve ter se despedido carinhosamente, para enfrentar o que iria vir. "Em tuas mãos, Abba, eu entrego o meu espírito", como dizem as Escrituras (oficiais). É esse Jesus que me preparo para receber, em mais um 25 de dezembro, não só no meu lar e no de meus familiares, mas no meu coração... Seja bem vindo, menino!





Marcelo Henrique, 46, é professor de direito, advogado, ex diretor da Federação Espírita de Santa Catarina, é pesquisador do espiritismo, palestrante, seguidor da base doutrinária de Allan Kardec, e propagador da obra de J.Herculano Pires no Brasil.
Colaborador deste blog nos envia esta reflexão pessoal para o Natal de todos nós.

sábado, 19 de dezembro de 2015

OS ESPÍRITOS NO NATAL - POR DAVID CHINAGLIA




Estimados amigos de jornada no planeta Terra é Natal, a época do ano que todos que ainda possuem sentimento humano ficam mais fragilizados.

Naturalmente em datas especiais perguntamos nas famílias que já perderam entes queridos, pai, ou mãe, avós ou mesmo filhos, e se eles ainda sentem estes dias, e precisamos refletir, pois a resposta temos a tempos.





Allan Kardec em o Livro dos Espíritos, perguntou aos imortais, se a saudade é sentida quando partimos da Terra, e a resposta foi tanto quanto todos que aqui ficaram, ou seja, a saudade fere nos dois mundos.

No Natal, ano novo, Pascoa, Dia de Graças, dos Pais, das mães, dos mortos, é bom sempre dirigir uma prece que estão ausentes, os que podem estarão conosco, ou em sintonia.

Irão perguntar alguns,mas estas datas são humanas, e comerciais, eu respondo sim claro, totalmente materialista, no entanto em grande parte dos espíritos encarnados, isto é plasmado, é gravado no cérebro e dele é transferido para perispírito, que repassa pontos de emoções, e quando em condições os espíritos ainda se lembram, e se estiverem próximos a terra virão visitar seus amados ou mesmo rever lugares.




O que irão encontrar em nós em nosso lar, os entes ou amigos que já morreram e vierem ver como estamos.

Para o que, podem nos perguntar alguns, para evoluir, sim somos emotivos demais, fragilizados demais, e isto vem de anos, as vezes séculos dependendo do espírito, e somente nos livramos de algumas emoções na evolução do espírito, logo esta festa que se tornou familiar em inúmeros países tem sim espíritos em sua data.

Outro dia eu falava com um grande médico e renomado espírita, o que estamos fazendo, porque somente quando perdemos a saúde, ou alguém importante, ou mesmo um ente querido, refletimos, para que tanto materialismo.

Porque ao longo da vida encarnada não nos preparamos para a morte do corpo, para a partida de amados e amigos, e a nossa mesmo, e a resposta sempre vai aos nossos desejos materiais.

Amigos nestes dias que o planeta está revolto, revoluções, crises políticas, acidentes, mortes coletivas, mortes naturais, energias de ódio por disputa política como vemos atualmente no Brasil, que tipo de espíritos também estão aqui para o Natal e ano novo.

Ah! os revoltados, os que plasmaram vida e vida na matéria, espíritos que não aceitam a evolução e querem voltar de qualquer maneira, e ao ver o nosso momento, nos atacam.
Por isto mesmo sendo Natal temos que manter como em todo ano nosso equilíbrio, bons pensamentos, para não sermos atingidos.




Será um Natal para pensarmos o que queremos de nós, não é um Natal como antigamente, é sobretudo um Natal para lembrarmos os ensinamentos do amigo e mestre Jesus, para lembrarmos dos que se foram e de seu lado bom, e procurarmos dentro de nós o nosso lado bom.

Porque podem perguntar alguns, para que os bons espíritos irão vir aqui no Natal.
Respondo para que vejam que aprendemos algo que a vida deles não foi em vão, ao nosso lado, alguma lição que seu pai ou mãe que partiu, irmão, marido, esposa, ou mesmo filho deixou em você para sempre, e se isto hoje nos move iremos faze-los seguir em paz.

Precisamos lembrar que o mundo espiritual é uma outra dimensão paralela, e de elevados espíritos, ou mesmo da faixa da terra.

E para os maus espíritos, bem para eles, primeiro prece, depois boas energias para que vejam que nós não seremos abalados, pois temos fé, e sabemos que não vamos cair de cara na lama de um lugar escuro e sem sol, que esta não é uma regra fixa para todos, é uma possibilidade, porém que vida vale a pena, sobretudo quando aprendemos com os erros do passado nossos, e das pessoas que nos envolveram.





Estava lendo nos Estados Unidos, um filho, que comprou para a mãe, um super caixão, o mais fino tecido, espaço para duas pessoas, alto nível de conforto, plumas de ganso, chegou ao disparate de produzir a tampa em pedras preciosas e detalhes magníficos que certamente a mãe se fosse aproveitar algo iria adorar, fiquei dias pensando nisto para que, isto é para ele, mostrar aos seus amigos que ele pode, que tem dinheiro e poder, e apego.

Dias mais tarde falei com um amigo que mora na mesma cidade e ele me contou que a história correu os jornais locais pela pompa do enterro e pelo que o filho fez no Facebook,fotos do caixão, foi de muito materialismo o que se viu.

Logo após o fato um sobrinho a se revoltou na rede social, dizendo : "mas, quando a mãe era viva, discutia com ela, respondia, trouxe muitas tristezas, um dia virou santo porque ganhou dinheiro e achou que tudo podia".

Isto me fez pensar é a culpa, a culpa, que algumas atitudes materiais fazem as pessoas pensarem que podem comprar o momento emocional vivido ou não, precisamos mudar isto.

Se você leu e viu algo parecido aqui mesmo no Brasil, aprenda que isto não melhora nada, temos que vencer o orgulho, a vaidade, o ego, antes que um câncer atinga a nós ou alguém querido, viva mais os seus momentos de família, com quem te ama, com seus amigos.

Aliás não exija tanto dos outros, faça a sua parte, não espere dos demais, sua atitude irá ditar quais os espíritos estarão próximos de você, os bons ou os maus.

Então voltando ao título desta matéria, os espíritos no Natal sempre estarão ligados a você, a seus pensamentos, suas atitudes, não nos cabe julgar, cada um faz o que quer, e responde pelo que faz, aqui e depois da morte física, porém me avisam os espíritos que devemos mudar, e reformar nossas más atitudes e pensamentos, para que aprendamos e possamos viver mais estes raros momentos com os espíritos seja no Natal e ou outra data qualquer especial.



É por isto que tanto Jesus, como Kardec, e médiuns como Chico Xavier, Divaldo Franco nos alertam para que esqueçamos um pouco o dinheiro, a raiva, a falta de poder etc, procure entender o que é estar vivo, sabe, alguns dos espíritos já estão reencarnados e outros estão esperando você mudar para voltar.

Amigos, eu diria que temos que aproveitar nosso tempo neste planeta, dizem que uma reencarnação está demorando muito, e outras estão sendo encaminhadas para novos planetas mais rústicos, duros, sem internet, onde teremos que viver de novo tudo que os tataravós viveram para darmos valor ao que já temos hoje e vos garanto é muito mais do que você pensa.

Um Natal abençoado para você e sua família, para você e seus espíritos, e lembre-se de que a vida após a vida, é um original sem erros do que vivemos aqui, faça melhor quando estiver por lá, e estando aqui nunca se esqueça que vida é maravilhosa, que todos sentem sua falta, mesmo os que não conseguem dizer isto, pois igual a você meu amigo, minha amiga, só você, FELIZ NATAL!





David Chinaglia, 57, espírita, palestrante e escritor e divulgador da doutrina espírita, é editor e colaborador deste blog.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

VESTIDOS DE LUZ - POR RICHARD SIMONETTI

                  
                                
                                   richardsimonetti@uol.com.br



Espíritos que somos, envergando transitoriamente um traje de carne, podemos ser avaliados por nossa aura. Por isso os benfeitores espirituais nos conhecem tão bem. Ainda que simulemos virtudes que não possuímos, jamais os iludiremos, porquanto eles veem como somos realmente, pela natureza de nossas vibrações.
Futuramente teremos instrumental ótico com suficiente sensibilidade para detectar, pela luminosidade, o que vai no coração humano. Então haverá substanciais transformações no relacionamento social, erradicando a mentira e a hipocrisia.



Imaginemos uma câmara de televisão com esse aperfeiçoamento... Seria o fim dos profissionais da política, dos pregadores farisaicos, dos comunicadores a serviço da conturbação e da desordem... No lar, um aparelho desses inviabilizaria o adultério; nos negócios, imperaria a honestidade; na vida social, a lisura, a sinceridade. Uma revolução!
A formação de uma aura luminosa, subordina-se ao nosso empenho no Bem, a eletricidade divina que ilumina nosso coração, revestindo-nos de luz. A esse propósito, lembramos a alegoria notável de Frank Capra, famoso cineasta americano, no filme “A Felicidade Não Se Compra”. É a história de um Espírito, candidato a anjo que, para ganhar suas asas – iluminar-se –, recebeu a missão de ajudar um valoroso empresário que, em virtude de grave problema financeiro, provocado por desonesto banqueiro, pretendia matar-se.


O vestibulando da angelitude foi encontrá-lo na véspera do Natal, à noite, prestes a saltar nas águas geladas de um rio. Fazendo-se visível e identificado, falou-lhe de sua missão e, sem nenhuma pretensão de demovê-lo comentou que sua morte seria um desperdício, porquanto ele era importante para muita gente.
Ante o ceticismo de seu protegido, que se sentia um fracassado, o amigo espiritual mostrou-lhe várias situações:
Num cemitério, a sepultura de um irmão, em data recuada.
– Ele não morreu. Está bem vivo! – reclamou o empresário.
– Teria morrido se você não o salvasse de afogamento, na adolescência. Lembra-se?
Mostrou-lhe uma solteirona tristonha e introvertida.
– Minha esposa! Está muito diferente. Ela não é assim...
– Seria se você não estivesse em sua vida, oferecendo-lhe a gratificante experiência de uma família numerosa e bem formada.
Após sucessivas evocações de um passado infeliz, não fora a felicidade de sua presença, foi-lhe mostrado o quadro mais dramático, quando, percorrendo a cidade, o empresário espantou-se por vê-la transformada em antro de perdição, invadida por casas de jogo e de prostituição.
– Essa não é minha cidade! – exclamou, aturdido.
– Tem razão. Sua cidade é diferente. Você fez a diferença, com seus empreendimentos, favorecendo a edificação de bairros com casas populares, afastando especuladores e agentes do vício...
Compreendeu, então, o homem que desistira de viver, que sua vida tinha um significado. Era preciso enfrentar a adversidade para continuar ajudando as pessoas como fizera sempre. E desistiu de morrer...


Persistia o problema financeiro, mas mudara sua maneira de apreciá-lo. Ainda que viesse a falência, não se permitiria falir como ser humano, disposto a enfrentar a adversidade. Regressou em estado de graça ao lar, repetindo, eufórico, às pessoas que encontrava: – Feliz Natal! Feliz Natal!
Em casa uma surpresa: os amigos, muitos amigos, uma multidão, cotizados, conseguiram o dinheiro suficiente para que a falência fosse evitada. Enquanto festejavam, o empresário, ouvindo um sino, comentou com a esposa: – Dizem que sinos repicando anunciam anjos que ganharam asas. E sorriu, feliz, considerando que seu protetor conquistara o desejado prêmio, salvando-o.
O encantador filme de Frank Capra demonstra que sempre poderemos ser importantes para alguém, por mais humilde seja nossa posição. Vale a pena viver por isso.
E tanto mais valerá quanto maior o nosso empenho no Bem, que nos habilitará a ajudar crescente quantidade de pessoas, com o que iluminaremos nossos caminhos, vestindo-nos de luz.




Richard Simonetti, 81, é espírita, escritor, dirigente espírita, palestrante, e colaborador deste blog,e tem sua página no Facebook, e videos no you tube falando da doutrina espírita, codificada por Allan Kardec.







VEJA EM 5 MINUTOS DE ESPIRITISMO:


 Doenças Funcionais

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

VIDA EM MARTE - POR RICHARD SIMONETTI




1 – Há vida inteligente no planeta Marte?

Segundo a atualidade científica, a resposta é negativa para todo o sistema solar. Mercúrio e Vênus, mais próximos do Sol, são muito quentes; Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, distantes dele, são muito frios. Cogita-se de vida biológica em alguns desses planetas ou seus satélites, mas elementar, composta por micro-organismos. 



2 – São planetas desertos sob o ponto de vista humano?

Não são habitados por seres pensantes, biologicamente falando, mas não são desertos sob o ponto de vista espiritual. Oportuno lembrar a questão 55, de O Livro dos Espíritos: Todos os globos que circulam no espaço são habitados? Responde o mentor: Sim, e o homem da Terra está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se julgam muito fortes e pretendem que só este pequeno globo tenha o privilégio de abrigar seres racionais. Orgulho e vaidade! Acreditam que Deus criou o Universo só para eles. Podemos concluir que, de acordo com suas condições, o planeta será habitado, invariavelmente, por Espíritos, sejam encarnados ou desencarnados. 



3 – Marte teria, então, vida espiritual?

Exatamente. A dimensão espiritual desdobra-se em imensas coletividades de Espíritos que lá vivem. Não apenas em Marte, mas em todos os demais planetas de nosso sistema solar e de outros sistemas. Deus não coloca mundos a girar no espaço por mero diletantismo. Quando não tenham vida biológica, ancoram comunidades que neles desenvolvem experiências evolutivas, compatíveis com suas necessidades.






4 – Não há possibilidade de equívoco da Ciência, quanto à habitabilidade biológica de Marte?

Talvez. Consideremos, entretanto, que hoje sofisticados aparelhos oferecem informações muito precisas sobre as condições físicas dos planetas de nosso sistema. Por outro lado, as sondas espaciais norte-americanas vêm fotografando, filmando e vasculhando o planeta, que oferece visão desolada, semelhante à superfície lunar.



5 – Não viveriam os marcianos no subsolo, inacessíveis às investigações de nossa ciência?

Admitindo-se essa hipótese, seria estranho não se detectar nenhum traço de sua presença na superfície, em postos de observação que necessariamente deveriam existir, até mesmo por questões de segurança.



6 – E se os marcianos estivessem interessados em se ocultar às observações de fora?

Parece-me uma preocupação pueril e extremamente complicada, praticamente impossível. Imaginemos uma providência dessa natureza na Terra. Como disfarçar as evidências de vida, evitando sejam detectadas por civilizações extraterrestres? Uma cultura mais evoluída teria interesse em fazer-se observada, com louvável intenção: a permuta de experiências.





7 – Nos livros Cartas de uma Morta e Novas Mensagens, psicografia de Francisco Cândido Xavier, os Espíritos Maria João de Deus, mãe do médium, e Humberto de Campos, famoso escritor brasileiro, reportam-se a uma população marciana. Isso não conflita com as informações da Ciência sobre o planeta?

Creio que ambos contemplaram paisagens espirituais de Marte. Imaginemos um visitante de outro planeta que escrevesse sobre Nosso Lar, a cidade espiritual descrita por André Luiz. Quem lesse seu relato poderia imaginar tratar-se de uma de nossas metrópoles na crosta. 





8 - Há também uma controvérsia em relação à condição da população marciana. Maria João de Deus e Humberto de Campos falam de coletividades mais adiantadas do que os habitantes da Terra. No comentário à questão 188 de O Livro dos Espíritos, Kardec diz que, segundo informações da espiritualidade, a população marciana é mais atrasada do que a terrestre.

Essa observação de Kardec foi incluída na primeira reimpressão de O Livro dos Espíritos, em 1860, provavelmente baseada em mensagens do Espírito Georges, publicadas pela Revista Espírita, em outubro do mesmo ano. Há muitas incorreções da entidade em relação a Marte e Júpiter. Foram reproduzidas por Kardec porque eram extremamente precários, na época, os conhecimentos sobre o assunto. Fico com as informações veiculadas por intermédio de Chico Xavier, considerada a confiabilidade do médium e o fato de que há hoje uma universalidade em torno delas, porquanto têm sido confirmadas por respeitáveis médiuns, como Divaldo Pereira Franco (1927), Yvonne do Amaral Pereira (1900-1984), Carlos Baccelli (1952), Francisco Peixoto Lins (1905-1966), César Burnier (1900-1989), Adelaide Augusta Câmara (1874-1944) e muitos outros.




Richard Simonetti é espírita, aos 81 anos chega a marca de mais de 61 anos servindo a doutrina espírita como pediu Allan Kardec fazendo sua divulgação, é palestrante que já viajou o mundo para falar da doutrina codificada por Kardec, tem uma página em Facebook, e várias divulgações na internet, é colaborador deste blog semanalmente.




Assista no YOUTUBE:

Cinco Minutos de Espiritismo.

7 – Reuniões mediúnicas públicas

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

MATEM JESUS, MATEM Á JESUS.... - POR DAVID CHINAGLIA






Estimados amigos de jornada no planeta Terra, vamos refletir o título, parar, repensar se o que estamos vendo na sociedade Brasileira, nas redes sociais, nos comentários dos jornais, não é como se estivéssemos voltando no tempo, e fazendo parte daquele seleto grupo de centenas, que cheios da razão e de ódio sem saber os fatos de verdade e ao ouvirmos o governador Pôncio Pilatos, sobre a escolha de quem deveríamos matar, Jesus ou Barrabás, e gritamos todos exceto umas 20 pessoas, Jesus, gritavam, matem á Jesus.

E lá se foi o mestre amado, o mestre amigo, para a cruz, pouco antes de seu espírito subir ao plano espiritual, teria dito o meigo Rabi "perdoai Pai, eles não sabem o que fazem".

Sempre que converso com palestrantes famosos, ou com meu diretor eterno de doutrina, ou com minha consultora sobre assuntos estudados, e para os amigos mais chegados, eu digo: "se ele(Jesus) estivesse de volta hoje, seria de novo crucificado, e ao final de seu julgamento, de novo olharia para os céus, e diria "Pai SABE , ELES SEMPRE SOUBERAM o que faziam".








Durante esta semana que o Mundo livre mudou, diante do radicalismo Muçulmano, frio, sanguinário, tivemos ataques terroristas sobre a França em grande escala, e no "novembro negro" do Mundo,quatro dias antes vimos um dos maiores desastres ecológicos em Minas Gerais na simpática cidade de Mariana e sua região.

Os acontecimentos de Mariana MG, fora ocasionados pela ganância dos homens, e com uma serie de criminosos tão iguais ou piores que os Muçulmanos, porém, como ainda não se tinha uma visão clara do que havia ocorrido, todos erraram por lá, e pela dificuldade de mensurar os danos em poucas horas por ausência de informações corretas.


Sim é óbvio, por uma questão primeiro cultural, segundo porque qualquer ser inteligente sabe que uma guerra Mundial de proporções  irá modificar o Mundo, o planeta, a sociedade como nós o conhecemos, que houve um apelo maior a causa da guerra do que ao evento também trágico, das Minas Gerais.





E onde entra Jesus nisto David perguntará o leitor, em tudo, em cada um dos acontecimentos, das mais variadas, formas, e exemplos que pretendo dar a todos a oportunidade de refletir.


Se não tivéssemos o Facebook a Rede Social com maior poder de penetração Mundial, em todas as camadas sociais, claro que Paris teria passado sem a mesma enfase, e Mariana no máximo, estaria por dois ou três dias no jornal local, da maior rede, e o que vimos, eu pergunto.

Bem vimos os seguidores de Barrabás gritando, "Morte, morte á Jesus, salvem Barrabás", de outro lado: "morte, morte a Barrabás, e salvem Jesus". 





Virou um clássico do futebol Mundial, França x Mariana MG, com requintes de crueldade, violência que nem a torcida do Vasco ou do Palmeiras, ou mesmo a do Corinthians, em suas violentas torcidas organizadas seriam capazes de proporcionar.

Eu li textos que nem Hitler em seus momentos de isolamento, teria sido tão bom, tamanha a maldade, o ódio, a raiva,  em outros me senti vendo pessoas agirem  como Maquiável, em dados momentos, vi J.Edgar e teorias de conspiração mais idiotas possíveis, para os que não conhecem o homem que criou o FBI.




Claro que antes tive quase certeza que a culpa era da Dilma, e do PT, olhava e não via seres humanos, via os campos sangrentos dos tempos da cruzada.
Em outras pessoas eu ouvi  gritos nas redes "matem, matem em nome de Deus", me senti em Salem,  famosa cidade dos Estados Unidos onde viveram as bruxas, ou mesmo, em Saint deni(França) onde se ouvia  "queimem as bruxas", mas, em todos os momentos que li, via, ou abria uma página olhava o velho e bom tio "Lú".
Lú  como foi chamado no filme Constantine, uma abreviação do nome inesquecível, de Lúcifer, o anjo que teria rompido com Deus e fundador do famoso Inferno S/A.

Mariana já não era o lugar abandonado pela Globo, pela Dilma, nossa presidente em exercício, pela Vale, li coisas em páginas de gente culta, bem informado que beiravam a loucura, vi gente babando de ódio, e nisto senti um espírito falando, você queria ver quem esteve nos campos de concentração, queria ver quem foi a cruzadas, quem alimentou ataques a inocentes, que já matou, roubou, adulterou, pois ai está.

São os mesmos adoradores do dinheiro, que compraram ações da Vale, ganharam dinheiro sem saber como a Vale ficava cada vez mais rica, a que preço, está aí, este é o povo que depois vai a igreja rezar, aos centros espíritas pedir ajuda.
Eles ainda não sabem o que fazem, ou sempre souberam é a indagação.
Muita hipocrisia ao meu ver por que não podemos medir amor e solidariedade, primeiro pelas situações diferentes segundo por estamos perdendo a razão no exercício do direito.






Neste momento tentei imaginar o meigo Rabi vendo tudo de seu alto computador celeste, e dizendo aos que estavam ao seu lado, Ghandi, Buda, Kardec, e para sua mãe Maria, "Meu Deus, eles são monstros, por qualquer coisa criam disputas, não olham a essência, não evoluem, não se ajudam, não se amam, não se perdoam, acho que perdi meu tempo com eles.
E certamente triste com todos nós.
É talvez eu esteja exagerando não é amados(as), não acredito, mas sendo agudo, e colocando uma sátira talvez cada um que ler este texto longo como sempre, porque eu converso com todos, entendam que foi uma vergonha Mundial, o que causamos no Facebook, e em outras redes de apelo como Twitter etc.

Estes acontecimentos, nem Mark, o criador do Facebook e sua alta inteligência, com todo seu primeiro escalão poderiam imaginar, mas, uma coisa ele teve certeza, criou um exército, pior que o Islã, tão cruel como os que navegam na faixa negra da internet, os fanáticos pelo amor, pelo direito de estar certo.
Sim os que se sentem culpados e querem sarar suas feridas com a dor alheia, e quando são contrariados, em suas posições, saem com perolas como esta, alimentando o ódio, a raiva, a disputa e a vingança, logo todos que fizeram isto seja na causa pela paz Mundial, ou pelos danos de Mariana e região, todos que disputaram direitos de certo ou errado estes gritaram, "MATEM JESUS, MATEM... e ele ouviu isto, sentiu isto, tenham certeza
Precisamos respeitar o direito de cada podemos gostar ou não, mas, repito respeitar, e o que está e sobretudo o que foi feito é um erro no meu ponto de vista.

Que vergonha, Humanidade, quantas desgraças precisam para entender o que disse o mestre amado há 2014 anos, amar ao seu próximo como a ti mesmo, lembrem desta parte, por favor.

Vi mulheres ricas que conheço pessoalmente que nem o banheiro da casa lavam, possuem empregadas para tal serviço, conclamando "vamos limpar Mariana", eu me perguntava como pelo Facebook.

Vi pessoas se juntando em atos solidários bonitos, comprando água, enchendo caminhões, alguns tirando até dividendos da boa ação porque logo meteram uma foto da caridade que fizeram, mandar água para Governador Valadares, cidade vizinha atingida, caridade e falta de noção, da verdade.


Tem gente que nem sabe o tamanho de Governador Valadares, eu sei conheci, sei de seu povo, e das riquezas que por existem, a sigla GV na imprensa é a abreviação do nome da boa cidade Mineira.

Falta água em GV, em Mariana, a resposta é sim e não, falta água na qualidade e na fartura de marcas enviadas, porque o povo não sabe que em casos assim a defesa civil nacional é acionada e os milhões de litros de água armazenados para tragédias como a da região Mineira são enviados na proporcionalidade que o Exército, que os distribuidores do governo pode.
Ah! sim não sei se tem marca Bioleve, Nestlé, Bonavita, também não sei o tempo técnico, mas, faltou, sim faltou, acabou não, teve que racionar, senão tem que aproveitando o momento terno e de amor, tem que fuzilar os politicos destas cidades.


Meu Deus! Quanta ignorância, quanta falta de informação de como funciona o sistema, em casos assim, de repente vi tribunais julgando a Vale, e sua firma, li perólas de gente esclarecida tipo, a Globopar tem participação o Bradesco tem, mas, não li um, só um miserável Humano vingativo dizer que tem ações da Vale ou opções de compra.
O fato do Bradesco e da Glopar(Globo participações) terem ações da Vale fez o que mesmo nesta desgraça.
As vezes me pergunto será que o Brasileiro tem cultura, ou é PHD do Facebook, as vezes me questiono, vi professores, metendo o pau no Bradesco só porque ele investiu na Vale, vi outro escrever e quem vendeu a Vale, quem, disse ele.(a empresa era esta Estatal, e foi privatizada no governo FHC, m as o Estado ainda tem uma participação, mas antes que a turma do FORA DILMA atacasse os lindos comunistas se anteciparam e meteram  FHC no tribunal do Facebook) foi um show de horror.

De um lado vi eleitores do PT com a imagem de TIO SAM simbolo Americano, de forma racista embalando uma criança negra que seria o Islã, e ele dizendo "olha que eu fiz", quando estes infelizes nem sabem que estes senhores, já existem desde o século passado.








Porém me lembrei de um palestrante o que tem a ver a linguiça do José, com os ataques de Paris, nada, e o que tem a ver a desgraça de Mariana MG, com os ataques de Paris, nada também, mas, logo li seguidores do Rei George(Inglaterra), gritando matem os Franceses, e li matem os que usaram o aplicativo em favor dos Franceses, sabe, pensei em comprar uma bazuka, foi então que vi que não vendem nas Lojas.
Um amigo vende na internet e com cartão apenas ri.




Vi pessoas escrevendo para outras no in box, perguntando para outra: " você é Francês, ou Brasileiro, e de novo depois de ler esta fanática escrever isto, vi que o que ela gritava, era MATEM JESUS, MATEM JESUS.

Como todos que agiram assim querendo modificar, ou medir tragédias e colocar sentimentos Nacionalistas, na frente de sentimentos humanos.


Meu amados, iremos longe se continuar, a loucura é tanta que até os mortos de Mariana e Paris foram medidos, tipo onde morreu mais, vendo mais corpos em Paris um fanático politico fez uma foto montagem e meteu 400 mortos em Minas Gerais, meu Deus!
Só para constar foram 11 mortos, mas, este jovem  numa montagem só matou 389, a mais para não ficar atrás do Islã, afinal o importante era ter razão, e logo, os sem noção viram, os depressivos viram, e foram compartilhando, SEM ANTES SABER SE ERA VERDADE, logo espalhando mais ódio e gritando, MATEM A JESUS.

Outro então se inspirou numa foto de uma criança morta na Europa nas praias e para chocar montou uma no barro que só ele achou, nem a Veja, que venderia milhões de exemplares com esta foto, nem a Época, foi um Mineiro seguidor do PT que tinha a foto, numa cidade que os próprios moradores chegaram a vender água nos primeiros dias, pelo dobro do preço, e a turma do COMPARTILHAR ÓDIO FOI ATRÁS.

De novo eu ouvia, Matem a Jesus, sabe quando as pessoas nem todas claro,  estão sem noção, pois se fossem tão humanos assim, dariam o direito de cada um apoiar e se solidarizar com o fato que mais lhe marcou ou to errado,.

Não podemos ignorar o cometido na França pelo estado Islâmico como forma de ajudar Mariana e atacar os que temem a guerra Mundial pelo Facebook mesmo, gente, foram crises distintas repito e faltou caridade e respeito.
Agora ninguém é obrigado a ajudar, nem tão pouco ser solidário, e tão pouco agredir quem defende causas, este ódio ao PT, que aliás venceu em Minas Gerais, está criando ódio para tudo, até isto  eu li, em retaliação os que não quiseram colocar fotos de Mariana, diziam : Bem votaram na mulher eles que se virem, MEU DEUS!
DE NOVO ouvi, Matem a Jesus...


O que precisamos atentar é que todos que estiveram ou estão nesta briga pela audiência da maior desgraça, esqueceram que o que estão fazendo, é ALIMENTAR O ÓDIO, A VINGANÇA, logo fazendo Tio Lúcifer, rir muito, e todos que estiveram de uma forma ou de outra, na tese e anti tese de que a tragédia daqui é maior do que a de lá, gritam matem, matem a Jesus.




Vamos esclarecer uma coisa, sobre gerar energias, alguém sentiu o ar pesado estes dias, alguém se sentiu mal em casa no ar condicionado, ou em lugares que está chovendo e frio, alguém sentiu as pernas pesarem, vontade de chorar, pois é, isto tudo é a energia que está girando, na rede, da internet e na vida real, com medição e cor de bandeira, é o ódio aquecendo os corações e mentes, usando apenas causas, e sendo gerado por gente que nem lê, nem pesquisa o que compartilha na sua página.




O aplicativo da tal rede social era apenas para confortar os corações feridos não só dos Franceses, do Mundo, era simbólico, porque estamos a meses as portas de uma guerra Mundial, e a forma covarde que os Muçulmanos do EI fizeram sua razão prevalecer, foi tendo a frente o mal, a morte, a desgraça.
O medo do mundo livre e inteligente era o que viria depois em nome da vida, e da humanidade, já que este povo não quer negociar, eles querem matar, destruir, eles nem um País possuem, são uma religião, e nascidos em vários lugares do Mundo inclusive no Brasil, na França, na Bélgica, são idealistas fundamentalistas.

Aqui foram políticos e empresários incompetentes e uma população omissa, porque eu li, eu ouvi o prefeito de Mariana dizer que o dinheiro da Vale tinha que ir para a Prefeitura e não para o governo Federal, Meu Deus! eu vi pessoas que moram em Mariana falando a Globo News, e o meu emprego, e o dinheiro, e minhas coisas, e o Natal, eu vi Mineiros e Paulistas falando, "as ações vão cair", mas isto os fundamentalistas que estão em guerra com o governo Federal, os paladinos Facebook do bem transvestido de mal não falaram.




Os espíritos choraram (figurativamente falando), porque em tempos que palestrante fala em casa espírita de encanamento na plano espiritual, se eu escrever lágrimas físicas, terei sido contaminado pela sandice dos que não entendem o que é a outra dimensão.

Jesus, certamente teria dito, NÃO VOLTO NÃO, nem que o Facebook me apoie eles não querem mudar.

Minha gente, o espaço é sobre espiritismo, e amor fraterno, o texto é uma opinião pessoal minha compactuada por mais de 70 pessoas que me escreveram, nosso blog tem cerca de 12.000 leitores por mês temos, já temos além dos 200.000 que vieram aqui, logo, as pessoas querem dividir, conosco seus pontos de vista, porém eu também tenho limites para absorver sandices coletivas.

Esta competição de que povo sofre mais, que situação é pior não vai fazer nem os mortos Franceses, nem os 11 de Mariana, nem o ódio emanado no ar se levantarem.

Mariana não se recupera nem em 50 anos naturalmente, mais de 05 gerações foram perdidas nesta tragédia, o verde, a ecologia, a Natureza sangra e sangrará,por muito tempo.

A empresa que causou a mancha de óleo pagou 85 bilhões de dólares, la no Golfo, não é o caso de Mariana, mas, com menos de 20 bilhões aquela região está destruída por anos, muitos já estão até se mudando e isto é fato.

Junto com a Vale, o governo está para o povo da região os pescadores e Indios criando um bolsa defeso e sobrevivência por pelo menos um ano, no valor de um salário mínimo.

Porém que os governos, as leis, sejam revistas, que as mesmas pessoas que estão na rede querendo derrubar a Dilma que também não votei, não elegi, mas que até agora, ela diretamente não fez nada para que saia, faz um PÉSSIMO GOVERNO, agora  uma coisa é o partido e pessoas ligadas outra coisa é ela, e até agora, o que ela tem é uma grande dose de mau assessores, e muita falta de conhecimento do que é o País que ela se propôs a dirigir, estes mesmos ativistas deveriam ir pegar a enxada, e ir para Mariana, e também podem pegar a bandeira de Minas, de Mariana, da França e fazer cobertores, porque lá a situação não acalma antes de dois anos, eu disse acalma.


O que peço então parem, sem choro sem depressão, já ocorreu, que as autoridades,que o governo de Minas, o Estadual, porque o Municipal tá perdido, e sobretudo o governo Dilma seja iluminado para ajudar os afetados que vão muito além de Mariana.







Peço que as pessoas parem, meditem e rezem, sim pela paz Mundial, porque o que ocorreu na França dia 13 de Novembro de 2015 foi a abertura do terceiro portal de uma grande guerra, os países estão sem dinheiro, e com economias paradas, precisam como diz os Russos, de renovar o arsenal, de fazer dinheiro para construir novas armas, precisam da guerra. 

Rezemos por todo o Mundo, nem só pela França, nem só por Mariana por todos nós, que paremos de querer ter razão em tudo, existem causas, causas, e causas, o que não podemos é alimentar mais ódio.
Na questão é importante lembrar Jesus, que conclamado ao ódio e a Guerra por Judas e Tiago disse vamos rezar, vamos meditar.
Eu sei que outros precisam do caos, da fome, e da desgraça e não existem mais Moíses, os países livres estão ameaçados, pela fome, doença, falta de alimentos, e medicamentos, e arrasados em toda a economia se esta guerra sair, então precisamos muito para salvar o planeta.


Do mesmo jeito que vejo gritarem aqui e lá Matem a Jesus, vejo o ódio se espalhando o principio daquela sexta feira (vejam só foi numa sexta feira) que Jesus foi morto é que se houvesse paz e perdão sua mensagem teria sido aceita mais suavemente e o Mundo teria evoluído muito mais rápido.
Também  foi numa sexta feira que Jesus morreu, e foi numa sexta feira 13 que o Papa mandou mandar matar os templários pelo que mesmo motivo causando um ódio eterno entre os seguidores da Maçonaria e religiosos, ah sim por dinheiro e ouro e poder, foi numa sexta feira que os Islâmicos por terras, petróleo, igualdade de vida, fanatismo religioso tiraram a paz do cidadão livre.

É numa quarta feira que vos escrevo, para acalmarem seus corações, pararem com o ódio na rede social, não misturar nem tragédias nem questões políticas, todos tem o direito e o dever de ser solidário onde e como quiser, isto é a democracia, o fato de apoiar a causa Mundial, não quer dizer esquecer a causa ambiental e local, são apoios distintos com apelos diferentes, devemos parar de emanar tanto ódio, tanta falta de perdão.

Quantas vezes mais mataremos Jesus, quantas vezes mais gritaremos em nossas causas, MATEM A JESUS, você que esteve no meio disto, sem noção deve lembrar o que disse o mestre amigo, amar seu próximo como a ti mesmo, e o teu próximo é também Muçulmano, Francês, Inglês, Mineiro, Petista, ou Tucano, parem de usar as causas para justificar a falta de perdão que possuem consigo mesmo, lutem, sim, para ser o sal da terra como disse o rabi,e não o ódio da terra.








Cuidado com as redes sociais, elas mentem, mais da metade do que rola na internet é invenção ou noticia trocada, não usemos de politica e tão pouco sejamos omissos como o foi Pôncio Pilatos, não sejamos revoltosos, sejamos solidários, com todas as causas justas, e sobretudo, apliquemos mais o amor e a compaixão, e saibamos separar uma coisa da outra, para não ser chamado de ignorante, e mais para que não continuemos a crucificar o querido amigo Jesus.


Equilíbrio tantos na vida como na internet e sejamos entre si solidários, com todas as importantes causas do Mundo, sobretudo aquelas que podem nos tirar a paz e a liberdade.









David Chinaglia, 57, palestrante, espírita, escritor, e divulgador da doutrina espírita, é editor e colaborador deste blog atende sobre estes e outros textos pelo davidchinaglia@gmail.com e mantém sua conta no Facebook