quarta-feira, 23 de outubro de 2024

A VIDA COMO VIRGIN RIVER, A RESPOSTA - Por David Chinaglia


                         


Todos nós temos a necessidade de um paraíso, de um lugar de paz, alguns acham nas montanhas, outros no mar, outros no campo em algum lugar.
Alguns até pensam na morte como caminho para um lugar de paz, o que é um erro, outros andam o mundo, em lindos lugares e nada encontram, fora o que viram em livros e filmes, sonhos.

Onde está a paz e felicidade, PERGUNTO.

Bem primeiro vou falar de Virgin River que motivou este texto, esta reflexao, trata-se de um seriado, doce, meigo, que retrata a vida em uma pequena cidade, do mesmo nome da série exibida pela NETFLIX, onde 05 temporadas já foram gravadas e a sexta vai ao ar, agora em Dezembro.

A vida em Virgin River é maravilhosa, cidade pequena, lindos rios, cascatas, matas, MARAVILHOSAS CACHOEIRAS, florestas, pessoas calmas, amigas, solitárias, vivendo um grande amor, amizades verdadeiras, etc.

Na história principal uma enfermeira parteira, que perde a filha a nascer e logo depois o marido vai buscar a felicidade e paz em uma pequena cidade, e lá encontra de tudo fora a clinica que a contratou, para auxiliar o médico já em final de carreira, único médico do lugar, e a série gira em torno.

Também fala e mostra paz, felicidade, amor, belas paisagens, e sonhos, de cada morador, amigos e famílias adotivas, aqueleas que se formam de grandes amizades.

Como na nossa vida, o céu fica perto do inferno, e lá na série existem pessoas más, que vivem pelo dinheiro, e por atos criminosos, e como a visao da lei nos EUA, no Canadá, é mais rigorosa, que a nossa aqui no Brasil, coisas duras ocorrem.

Durante a montagem do texto, fiquei com as cenas de Virgin River em minha mente, Lika me perguntou, ontem "o que viu nesta série, simples, romatica, indagou.
Pensei, e respondi, bem "um lugar de felicidade, de paz, de amigos verdadeiros, aqueles que tratam a gente como se de fato fosse uma família nossa,".

No filme, e aqui na vida real a família muitas delas nos abandonam pais, irmaos, netos, sobrinhos, enfim, Virgin River, e amigos acabam sendo o ponto de apoio como mostra a série.

Diria que Virgin River é digamos,  uma espécie de Pasárgada.




Certa vez por ocasiao do filme Nosso Lar, filme espírita que relata o que seria a experiencia do espírito André Luis após a morte, encontrando uma cidade celestial onde tudo era o de melhor após a vida na terra.
Me lembro que fiz uma pesquisa ainda nas filas do cinema, o que as pessoas mais gostavam do filme, umas disseram esperanca que exista de fato um lugar de paz e felicidade, pessoalmente tracei um paralelo das cenas das paisagens, da cidade, das pessoas boas, como Virgin River, a cidadezinha meiga do Canadá, criada para a série..

Felicidade, paz, respeito, amigos de verdade, lindos cenários, da natureza, lareiras mágicas, e vidas paralelas felizes, tudo isto é como um sonho para alguns quando se realiza.

Porém a vida é como a esperanca em Nosso Lar, ou em um lugar maravilhoso e inesquecível como Virgin River, eu estou na metade da quarta temporada, mas, a série é tao marcante que me fez dar de encontro com a verdade de todos nós.

                                     



Em Virgin River até a cabana acabou sendo replicada no Paraná por um cidadao, para que as pessoas se sentissem como no filme em paz, em alegria, etc, o que buscamos, entao sao momentos de felicidade.

Porém tenho uma notícia, um fato de verdade, sobre a esperanca do lugar perfeito.

                                  



Meu amigo, minha amiga, lamento, mas Virgin River nao existe, a cidade em si, nada mais é que uma criacao da NETFLIX, cenários sao montagens, e as pessoas vivem papéis escritos num romance, e a coletanea de lindas imagens, cabanas, rua principal, livraria, sim, existem no Canadá, porém em tres cidades diferentes, é feito de tres ou quatro locacoes criadas para na chamada "juntada" de imagens criar, um lindo e maravilhoso lugar, como imaginou o autor.

Assim como para muitos, Nosso Lar seja a visao única do espírito de André Luiz, de como ele viu a vida após a morte física, o lugar ideal do filme Virgin River, seriam versoes do autor, na vida real.

Creio que cada um tenha a nocao de lugar feliz, de que sao boas pessoas em tempos atuais, verdadeiros amigos, um lugar acochegante como o Bar do Jack (este de fato existe no Canadá), e as poucas coisas que vemos na realidade, se tornam duras demais,.

O Juiz de direito, advogado, escritor, espírita  De Lucca, autor de vários livros importantes e de reflexao, que também é médium de Bezerra de Menezes entre outros, qual tive o prazer de conhecer(De Lucca), em seu livro Cura e Libertacao, que já salvou inúmeros depressivos, e candidatos a suícidios, disse que quando da pergunta onde está DEUS, e ele responde, "Deus está dentro do coracao de cada um de nós."

E o Lugar perfeito, voce leitor pode questionar, o tal da paz, da alegria, da felicidade, de pessoas boas, verdadeiras, sem interesse, onde achamos Virgin River,....

Bem eu, certa vez encontrei  algo parecido com a série, em 2012 eu lhe responderia vá até Águas de Sao Pedro, 12 anos depois, e ainda vendo a série, a resposta certa,  onde está este lugar.

Segundo o espírito de Miguel que sempre me orienta, diz, que paz, felicidade, tranquilidade, assim como Deus, está dentro de nós, e boas pessoas ao nosso lado, sao as que escolhemos que se tornam nossa família de verdade, e as vezes nao conseguimos dar a elas o devido valor.

Eu tenho uma família, e tenho uma família que formei sozinho com poucos amigos, uns em Ribeirao Preto, outros em Cotia, outros em Florianopópolis e outros em Piracicaba, espalhados pelos mais diferenciados lugares do Brasil, muitos já se foram do planeta, outros me ajudam a viver, até hoje.

Amigos a grande verdade, que a nossa paz, nossa felicidade nao pode depender de ninguém, nem de nenhum lugar, nem mesmo dos amados da família de sangue ou da família que formamos na nossa VIRGIN RIVER, um lugar feliz e imaginário, tudo isto está dentro de nós, eis a verdadeira resposta.

Esperamos demais de familiares, de amigos que adotamos, e até de quem amamos, acreditar ou nao em Deus, Jesus, Buda, Maomé, é escolha, qual a canoa certa, bem, isto somente cada um de nós, em nossas realidade poderá saber, quando partir.

Outro dia na internet vi uma mulher escrever sobre Kardec, que ele dava respostas, sempre digo que as respostas, dependem muito.

Na verdade a boa resposta está em como de fato fazemos a pergunta, por isto Kardec, nos deu rumo e direcao.
Lembre a experiencia de vida, nos dá a verdadeira resposta, assim como no que acredita, a felicidade e a paz está dentro de voce,.


Paz...e aproveite a vida, ela pode acabar a qualquer momento, tente sempre e seja feliz!



David Chinaglia, 66 anos, radialista, jornalista, escritor, espírita, editor deste blog, desde 2011, divulga o espiritismo, e fala sobre a vida neste blog criado por Rogério Sarmento.
Pelo e-mail davidchinaglia@gmail.com responde as perguntas do texto, e sobre o espiritismo.


quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Espíritos: da Identidade à Idolatria por Marcelo Henrique

                               



*****
“Um Espírito pode não ocupar entre os seus semelhantes a posição que lhe atribuímos; mas se for verdadeiramente superior deve ter-se despojado de todo orgulho e de toda vaidade e, desde então, olha o sentimento e não as exterioridades” Allan Kardec (“Instruções práticas sobre as manifestações espíritas”).

*****



Entre a conduta de Kardec no contato com inúmeros Espíritos e a sistemática adotada nas instituições espíritas brasileiras, neste e no século passado, há um evidente e enorme hiato.



O professor francês, a seu tempo, empreendeu com as Inteligências Invisíveis uma série de diálogos produtivos, graças a presença e atuação dos médiuns com quem diretamente conviveu. Em paralelo, também se dedicou e se debruçou sobre um sem número de psicografias, enviadas por meio de cartas endereçadas à Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, oriundas de outras partes da França, da Europa e, até, da América.

Kardec jamais se empolgou com as assinaturas, nem, tampouco, deu importância desmedida aos falíveis humanos do seu tempo, que detinham faculdades orgânicas para o exercício da Mediunidade. Tratou uns e outros com respeito, mas sem admiração idólatra ou desmedido entusiasmo. E olha que, das mensagens que selecionou e publicou, muitas delas continham assinaturas ilustres, de personagens gabaritados de vários tempos, não sendo necessário desfilar, aqui, seus nomes.





Para além da identidade grafada nas assinaturas, ele, racionalmente, buscou comparar os estilos com os textos que os mesmos produziram em vida, ou com seus traços biográficos. Muito além, também submeteu cada escrito aos crivos de verdade e utilidade (necessidade), para além do da bondade, também importante - todos atribuídos historicamente a Sócrates - em cada um dos textos que selecionou, afastando aqueles que descartou, por não cumpridores destes requisitos.

Observando, cuidadosa e criteriosamente, o MÉTODO de Kardec para a elaboração de suas obras, vamos constatar:


1) Critérios para a aceitação de mensagens:

a) concordância entre os relatos, ditados por diferentes Espíritos a distintos médiuns; ou, recebidas em locais diferentes; ou, ainda, recepcionadas em várias épocas;

b) logicidade, isto é, obediência ao padrão intelecto-cognitivo da época e não conflitiva com o padrão cientificamente estabelecido; e,

c) superioridade espiritual, ou seja, a competência demonstrada para tratar de certos temas.

2) Critérios para a classificação dos Espíritos, sobretudo os considerados Superiores:

a) linguagem digna (respeitosa, educada, benévola, sem maldade ou agressividade e não-coercitiva);

b) não-contradição, dentro do próprio texto ou, caso o Espírito já tivesse se pronunciado, entre o texto novo e o(s) anterior(es), por ele assinado(s);

c) linearidade, isto é, a apresentação do conteúdo sem falhas de lógica e sem conflitos com a filosofia e as ciências; e,

d) qualidade, na forma da inequívoca demonstração de possuir, o Espírito, conhecimento elevado (além da ciência da época ou sem desconhecer os padrões científicos vigentes) e elevação moral (o bem como mestre).

Vemos, por aí, na formatação das psicografias, uma quantidade imensa de textos que não atendem aos requisitos kardecianos, mas que, infelizmente, são tomados como conteúdo "complementar" à Doutrina dos Espíritos. O problema não é psicografar nem exercer a liberdade de pensamento e expressão. Longe disso. O problema continua sendo o de não perceber que, inobstante um linguajar poético, melífluo e com expressões de aparente moralidade, o contexto apresenta, seja para o Espírito seja para o médium, apenas a satisfação da vaidade e do orgulho, expressões das exterioridades mundanas, tendentes à idolatria cega, como, aliás, consta do texto selecionado para esta nossa conversação.





Mais Kardec, portanto. E menos mediunismo!




Marcelo Henrique é professor, advogado, pesquisador, jornalista, escritor, um dos maiores divulgadores da Doutrina Espirita no Brasil, sendo o criador e um dos administradores da Rede ECK (Espiritismo com Kardec), que se destaca nas redes sociais, e na internet como um todo, é colaborador deste blog desde 2011.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Rivail (Allan Kardec), muito mais que um cientista pesquisador.

 


Hoje completamos 220 anos que chegou ao planeta terra, o ser humano, Hipollite Denisard de Léon Rivail, certamente o ano de 1804, acentuado de números agudos em sua composicao, foi marcante para todos nós seres humanos, Rivail certamente nao inventou o espiritismo como insistem alguns fanáticos, ele inventou uma forma lógica, racional, adulta, coerente de se comunicar com o plano espiritual, a partir de 1854, quando de fato se interessou e se atirou a fundo a questao da vida após a vida na terra.


Dizem em números que nao posso comprovar, que em todo o planeta terra, em 2024, apenas 150 milhoes de pessoas acreditam no Espiritismo no formato de Allan Kardec, pseudonimo adotado pelo Frances, Rivail.

Se consideramos 8 bilhoes de habitantes neste planeta, dos quais mais de 3 bilhoes, sao ateu, nao acreditam em nada, em vida após a vida, Deus, Maomé, Alá, Jesus, nada, apenas na vida no planeta terra, o trabalho de Rivail foi fantástico pois em apenas 14 anos estudando a doutrina e revelando metódos sérios, ele conseguiu de forma direta ou indireta que 2% da populacao Mundial, acredite em seus conceitos e descobertas.

Para sempre todo espírita vai questionar em qual canoa deseja romper a dimensao, a séria, objetiva, fria em alguns momentos, lógica, cientifica de Rivail, ou agregar canoas religiosas, crencas que nao existirao da forma retratada, falsas informacoes que as igrejas perpetuam, como forma de manter, segurar um gama de quase 4 bilhoes de pessoas em todo mundo, para criar a balanca do medo e do equilibrio, com um inferno que nao existe, nao da forma sagaz divulgada, até porque o espiritismo criou sobretudo no Brasil, seu inferno TOP, que é o Umbral, este uma forma de escolha e nao de punicao.

Rivail, acreditava que cada qual responderá por suas atitudes, Jesus já dizia isto, mas em tempos, que a existencia de Jesus é questionada por mais de 2 bilhoes de pessoas, fiquemos pelo menos com o conteúdo, se preocupando menos com o homem de 2024 anos atrás.

Rivail em seu tempo tomou para si a forma de divulgar, segurou na sua revista espírita o que seria ou nao publicado, debateu com o espírito da verdade, democraticamente, o que a humanidade, sobretudo nascida na Franca seu maior foco entao, tinha capacidade mental de absorver.

De qualquer maneira, Rivail foi brilhante, um cientista da mente, da fé, sobretudo, um homem que nao admitia que tudo terminasse aqui.

E bravamente pesquisou, lutou, entrevistou, atrapalhou sua vida pessoal, sua saúde, para ir mais a fundo do que podia em 14 anos, se tornou também um mensageiro, que as vezes controlava o que deveria ser informado a grande maioria, mas, deixando seu seleto grupo de 60 a 80 pessoas informadas do que de fato era importante.

Confiou, eu penso que sua grande companheira o enganou ao colocar coisas no seu último livreto que gerou a obra chamada de Obras Póstumas, mas, sei que faco por parte, dos poucos, que acreditavam numa conspiracao dentro da Casa do Caminho de Kardec, afinal ele ficava de posse de informacoes, que num futuro seriam de suma importancia.

Tanto que duas pessoas na Franca, acreditam que Rivail deixou um digamos caderno de instrucoes, escondido ou guardado para ser publicado após sua morte, porém ninguém de fato o encontrou pois o guardiao, de tal instrumento sempre foi negado por Amélie.

Sim espíritas, temos conspiracoes contra nós desde o tempo de Rivail, elas cresceram no Brasil, sobretudo no entorno de Chico Xavier, que era apenas um transmissor, um homem simples, com acertos e falhas, nunca um santo como alguns falam em Uberaba que ele desejava ser lembrado.

Diferente de Chico Xavier, Kardec que nasceu católico, a partir de 1854, retirou suas crencas, embora nao combatesse diretamente da Igreja Católica, sabia que na verdade tanto os católicos como os protestantes criaram no em torno de Jesus, uma forma de controle, pelo medo e pela fé.

Já Rivail, quis nos revelar a simplicidade que teremos uma vida após a morte fisíca, qual vida, depende do que de fato somos aqui.

Nossos pensamentos, ele nos alinhou a Jesus como forma de nao esquecermos o que de fato Jesus em seu conteúdo quis dizer, somos o que queremos ser, seremos após a vida, o que plantarmos aqui, se voce vai cair com a cara na lama como fez André Luiz, é porque voce carrega a culpa, nao concedeu o perdao, até porque as fraquezas de André Luis quando encarnada eram iguais que 90% da populacao, crer, ter fé, depende da vida que voce leva, perdoar, vai de seu coracao, pare e pense se uma vida de 95 anos apenas, lhe dá o direito de conviver com o conteúdo Jesus em espírito, ou grandes espíritos.

Eu creio que nao, creio que seremos surpreendidos, e Rivail fala muito sobre isto, tem um problema a comunicao de Rivail é para poucos se realmente somos 150 milhoes de espíritas em todo o mundo, apenas uns 50 mil, em todo o mundo entenderam o que de fato foi Rivail, ele nos deu uma formula, nao da bomba atomica, nem de como viajar anos luz encarnado, mas de aceitar, que podemos ter uma vida espiritual, paralela, igual a temos aqui, como espíritos diferentes, ou iguais, depende do que for necessário.

Particularmente se seguirmos Rivail, temos que aceitar que neste momento ele pode estar neste planeta, reencarnado, pode estar lendo o que escrevo aqui sobre ele, pode estar envolvido em um novo projeto.

Certamente sobretudo no Movimento Espírita Brasileiro, tudo que o espírito da verdade e outros ensinaram a ele, está sendo rasgado, pois o MEB, mais parece uma filial da igreja católica ou as vezes até evangélica espírita, do que mentes abertas, ao livre pensar.

Podemos ter várias versoes de nós em várias dimensoes, sim podemos, o espírito é infinito, podemos nascer e renascer tantas vezes quanto necessário, sim podemos, o que nos espera, sinceramente, pouco importa, o que teremos pela frente serao na vida após a vida um seguir, um novo aprendizado, um comecar de novo, e se chegarmos lá sem conhecimento, voltamos ou aqui, ou em outro planeta.

Parabéns ao espírito de Rivail onde ele estiver, o conteúdo Kardec, apesar de modificado, nos deu a toda humanidade, uma esperanca, ou seja de fato existirmos, pois se tudo acabar aqui, nao passamos de animais que pensam, nao passamos de uma forma de vida improdutiva, como penso ao contrario, sigo e seguirei na canoa do Rivail, com seus ensinados ou seja com a bandeira do conteúdo de Jesus.


VIVA KARDEC, OBRIGADO RIVAIL, EM FRENTE... 

David Chinaglia, 66 anos, jornalista, radialista, espírita, pesquisador, divulgador da Doutrina Espírita condificada e ensinada por Allan Kardec, editor deste blog a 13 anos.















quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O ABORTO E A PSICOLOGIA FETAL - POR NUBOR ORLANDO FACURE




Tem-se tornado comum a leitura na imprensa, de opiniões de médicos defendendo com equívocos a “normalização” do aborto. Colocam-se em defesa da mulher, de suas prerrogativas sociais e de seus direitos à saúde, dignas do reconhecimento de todos nós. Porém, parecem ignorar totalmente que a maior vítima do aborto será sempre a criança que está por nascer.

Numa análise superficial da evolução recente da Medicina, podemos notar uma seqüência de contribuições importantíssimas ocorridas na área da contracepção, para poder dispor a própria mulher da opção de engravidar ou não. Do ponto de vista social, a evolução foi também notória. O nível de informação da menina-moça de hoje é quase completo e desinibido.

Reduziram-se as pressões sociais contra a mulher solteira que engravida e as relações sociais que regem o “convívio afetivo” entre pessoas que se afeiçoam, estão cada vez mais liberais e criativas.

O caminho a percorrer, tanto na área Médica como Social, ainda deverá ser longo, até que toda questão da gravidez “não esperada” seja resolvida. Ainda teremos que redigir o “Estatuto da Criança que está por nascer” e a sociedade deverá compartilhar com a mulher-mãe, o compromisso da vida de maneira solidária.






Venho nos últimos anos estudando o “Complexo Cérebro-mente” procurando identificar como se processa esta relação entre os fenômenos físicos e sua transformação em respostas ou percepções psicológicas. Parece muito claro que o cérebro, por si só, não é capaz de justificar toda capacidade de Mente Humana e o conhecimento científico é muito limitado para alcançar as razões filosóficas da natureza humana e do seu destino.





Tenho uma visão espiritualista que me permite identificar a Mente como uma entidade corporificada que instrumentaliza o cérebro para se inserir na realidade física em que vivemos. A Mente Humana tem se aprimorado dentro do mesmo processo que forçou, pela seleção natural, a evolução das formas físicas dos organismos que vivificam o nosso mundo biológico.


Na semiologia neuropsicológica, freqüentemente se confunde a Mente com os nossos processos psicológicos, parecendo que estes às vezes são a causa e não o efeito.

A instrumentação neurológica de hoje só nos permite identificar os fenômenos psíquicos através da semiologia grosseira de estímulo-resposta, provocando reações através do cérebro. Ainda falta muito para aprendermos a avaliar, por exemplo, o conteúdo da consciência, a extensão dos fenômenos intuitivos e o grau superlativo das nossas percepções interiores.





Para Freud, o “Aparelho Psíquico” de cada um de nós, começa a se estruturar apenas após o nascimento através da atividade motora. O gesto da criança que toca o seio materno vai lhe inspirando segurança e, com os movimentos do corpo, ela vai se relacionando com o mundo exterior. A partir daí passa a fazer identificações e expor suas inclinações.

A Neuropsicologia de hoje está, no entanto, antecipando cada vez mais o aparecimento de expressões do Psiquismo no ser humano. Bem antes do nascimento, as manifestações de vivência agradáveis ou não da mãe, já imprimem na mente da criança que vai nascer, reações que logo após o parto podem ser semiologicamente confirmadas.

Análises com figuras ou retratos mostrando, por exemplo, o rosto da mãe, podem ser estímulos eficazes para o recém nascido que, se supõe, pode até distinguir um rosto com um sorriso de outro que expressa seriedade. Estímulos sonoros correspondentes à voz humana também podem ser discriminados pelo recém nascido, especialmente quando se trata da voz da sua própria mãe. Nos congressos de neuropediatria já estão incluídos em sua temática a apresentação de trabalhos sobre o Psiquismo Fetal. Esta é uma área tão intrigante como foram as revelações sobre o Inconsciente após os estudos de Freud. Antes dele ninguém podia suspeitar de uma ligação materno-infantil tão fortemente ligada à sexualidade, nem se poderia compreender as paixões que o Complexo de Édipo esclareceu. É claro que continuamos com perguntas fundamentais aguardando novas revelações.





Qual é a essência do “Psiquismo Fetal”, quando ele se inicia e qual a sua interdependência com os pais.

Parece que estão certos os orientais que começam a contar a idade de suas crianças pela data da concepção.

A confirmação de um “Psiquismo Fetal”, intimamente ligado ao “Psiquismo Materno”, implica mais um motivo para nossa meditação quando falamos de aborto.




Nubor Orlando Facure, 84, é médico, neurologista, espírita, escritor, amigo e médico de Chico Xavier com quem conviveu durante 50 anos, é presidente do Instituto do Cérebro em Campinas, foi como médico diretor, da Unicamp, o primeiro a falar de Espiritismo, autor de vários livros, viveu o chamado milagre de Uberaba com Chico Xavier, e colabora com este blog desde 2011, atende sobre este tema no ifacure@uol.com.br 














quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Simplismos, Achismos e Falácias: quando as especialidades em áreas do mundo são incapazes de versar sobre assuntos espirituais - Por Marcelo Henrique

.




Recomendável é que pessoas dotadas de conhecimentos vagos e ideias generalistas (não raro, também, preconceituosas) não realizem críticas de prejulgamento e de depreciação de pessoas ou instituições, sobretudo quando relacionadas a expressões de fé e religiosidade, sejam ou não religiões.

***



Vez por outra, vários de meus contatos têm me enviado vídeos em que certas personalidades do ramo “coach”, palestrantes de renome, autointitulados de professores ou filósofos tecem considerações sobre vertentes da prática espiritualista no Brasil. E, muitas vezes, o “alvo” das opiniões – e não são nem mais nem menos que isso, apenas opiniões – são as chamadas condutas espíritas, associando suas falas a eventos, fatos noticiados pela mídia ou pessoas vinculadas a atividades ou instituições espíritas.



Devo salientar, primeiramente, que não sou contrário à manifestação de opinião, nem poderia ser, tanto por minha trajetória como jornalista, quanto na de jurista. Sob a égide da Constituição Federal brasileira, vigente desde 1988, o direito à livre expressão e à livre manifestação de opinião acha-se assegurado, garantido e qualquer tentativa de obstáculo ao livre pensamento manifesto é punível na forma da lei.



Óbvia e obrigatoriamente, a mesma espada que concede a prerrogativa também ceifa os excessos, punindo abusos e desrespeitos, bem como as ofensas à moral das pessoas envolvidas, prejudicadas em face da opinião manifesta por outrem, quando a Justiça se utiliza da balança que coloca em equidade os polos opostos e em confronto jurídico. Aí estão, portanto, os dois símbolos da deusa Têmis (Themis), que representa a Justiça para o mundo moderno e contemporâneo, remontando aos gregos, originariamente, e aos romanos, ainda que, entre esses últimos, a deusa se chamasse Justitia.



Não é o mote deste artigo falar diretamente de situações específicas em que estivesse sob ataque e desrespeito a honra de pessoas ou instituições ligadas a correntes espiritualistas e, dentro destas, ao Espiritismo.



O mote deste ensaio se dirige ao “direito” de qualquer um se achar “especialista” e, como tal, assenhorear-se de matéria que não conhece, não domina, não se aprofunda, interpretando apenas e tão-somente fatos do cotidiano e atribuindo-lhes valorações, pressupostos, causas e consequências.



A imensa maioria destes “catedráticos” que se ocupam de temas ligados à Espiritualidade – e, muitos deles, evidentemente, pertencentes ao segmento e ao campo de seitas ou religiões – costuma se basear em “juízos comuns”, em apreciações do “vulgo”, que se distanciam tanto da essência quanto da natureza, em grande parte das situações, de questões voltadas ao Estudo do Espírito.



É fato que a Humanidade, mesmo em tempos imemoriais e primitivos, dos quais só temos parcos registros rupestres ou em afrescos artísticos, sempre se interessou pelo sobrenatural, pelo espiritual ou pelo transcendente. Naturalmente, em face da condição de precariedade de conhecimentos e incipientes culturas, praticamente vinculadas ao sobreviver junto à natureza. Época e cenário perfeitos para o mítico e o místico, com a presença efetiva de indivíduos dotados de alguma sensibilidade espiritual – que, em nomenclatura espiritista, se diz MEDIUNIDADE.



Pajés, curandeiros, caciques, entre outras denominações, foram, a seu tempo, os protagonistas na explicação dos “mistérios” entre a Terra e o Céu, tratando do império e da atuação das forças espirituais sobre pessoas, coletividades e raças. E, não raro, obtendo benefícios de variado matiz, entre glórias, honrarias, presentes e valores, inclusive financeiro-monetários.



Um elemento importante que é o nexo e o vínculo entre as situações espirituais e os humanos envolvidos é o interesse. Para quê? Por quê? Como? Quais as consequências? Estas e outras perguntas devem estar sempre na pauta quando o contexto for o de inter-relacionamento entre pessoas para tratar de questões afetas à espiritualização ou espiritualidade.



Estabelecidas essas premissas, voltemos ao tópico principal que nos motiva a escrever este ensaio.



O que é o Espiritismo? O que é a Mediunidade? Todos os que mantêm algum contato ou intercâmbio com os Espíritos são espíritas? Existe um único “modo de ser” ou “modo de entender” o Espiritismo?



Evidentemente que não. Livros e religiões, seitas ou filosofias não existem de modo absoluto. São estáticos e amorfos. Existem enquanto tese. Se resumem aos escritos e recomendações feitas por alguém, em determinado intervalo da História da Humanidade, passando, a partir daí, a ser interpretados e “postos em movimento”, por meio de ações (humanas).



Em essência, há católicos, protestantes, evangélicos, espíritas, budistas, maometanos, hinduístas, etc., que são intérpretes e acreditam nos pressupostos das filosofias ou religiões de que se constituem seguidores, fiéis ou adeptos. E, como o viés interpretativo é pessoal e único, quem será o melhor intérprete? Quem estará agindo fidedignamente em relação aos pressupostos ideológico-filosóficos de uma religião, em todas as situações?



Perguntas de difícil resposta...



O que os “especialistas” citados no início deste texto mais fazem é interpretar “facetas”, “detalhes”, “condutas pessoais”, “nuances”, “exemplos isolados”, dando-lhes o caractere de generalidade e, por consequência, o de oficialidade ou de natureza ou essência.



Um pequeno exemplo. Durante décadas, o pessoal do “showbusiness” brasileiro visitou um médium (do tipo “curandeiro”) para receber informações do “Além” ou realizar procedimentos de atendimento, auxílio ou assistência a dores físicas ou espirituais (psíquicas). No entorno, entre os espíritas vinculados a instituições regulares – que nós chamamos de “movimento federativo”, nacionalmente estruturado e que congrega centros ou instituições espíritas em todo o país – havia um misto de curiosidade, de admiração e respeito, e algumas manifestações de desconfiança, em função de informações egressas da mídia, em reportagens escritas ou de vídeo, em programas de audiência nacional.



Quando, um certo dia, ocorreu o escândalo, decorrente de investigações policiais e judiciais sobre a conduta (humana) do aludido médium, divulgando-se a sucessão de crimes por ele cometidos, inclusive no âmbito sexual, a imensa maioria dos espíritas, vinculados a grupos, centros ou federativas, assim como responsáveis por meios de difusão espírita (sites, blogs, listas ou grupos de comunicação), se arvoraram em “juízes não togados” e se apressaram em dizer: - Ele não é espírita! – Ele nunca foi espírita, mas espiritualista! – O fato de ser médium e interagir com desencarnados não significa ser espírita! – O Espiritismo não endossa suas práticas! Entre outras manifestações...



É ou não é? Quando é e quando passa a não ser mais? Quando pode ser “enquadrado” como espírita e quando não pode? Outras perguntas quase sempre sem respostas válidas e pertinentes...



Como não é necessário abordar os contornos da situação acima – até porque à época já escrevemos acerca dos fatos públicos – mas tratar de forma objetiva e pontual as “falas” dos tais “especialistas”, que se arvoram em críticos e em conhecedores da “religião espírita” brasileira, pretendemos enumerar alguns elementos, para, ao final, concluirmos nossa análise.



É o que faremos.



1) O Espiritismo, enquanto filosofia ou doutrina originária, é obra da organização de um homem, cujo nome (pseudônimo) é Allan Kardec, que foi responsável pela redação e publicação de todas as obras ditas espíritas (trinta e duas ao total) e que coordenou pessoalmente as ações e atividades do primeiro centro espírita do mundo, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas;

2) Àquela época (1857-1869), centenas (talvez milhares) de instituições de motivação espiritualista-espírita apareceram e vigoraram na França, em outros países da Europa e em outras partes do mundo. Receberam, pois, material, correspondência e orientações de Kardec, que jamais interferiu ou disciplinou condutas, apenas realizando recomendações e sugestões;

3) O Espiritismo não é, jamais foi ou, na vontade de Kardec, não seria uma religião. E este é o elemento que deveria ser levado em consideração pelos “críticos”, “especialistas”, “comentaristas” e “opinólogos” (sim estou criando um neologismo para destacar, uma vez mais, que as “análises” são desprovidas de qualquer lastro de essência e conteúdo, representando meras opiniões de quem se assume como julgador de condutas alheias);

4) Por não ser uma religião, nem formalmente nem na sua constituição prática – embora seus adeptos assumam, em identificações de registros, formulários e documentos que possuem uma religião, a espírita, e, em regra, não estejam vinculados a nenhuma das religiões oficialmente estruturadas e organizadas como tal – não há que exigir-se conformações e padronagens, isto é, não é possível dizer (da mesma forma como os espíritas se manifestaram após os escândalos com o conhecido médium) que TUDO é Espiritismo ou NADA é Espiritismo. Sob pena de enquadrar-se “tudo” como sendo, ou de deixar de lado aquilo que “não lhe parecer ser”;

5) O sentido natural de uma ideia, em qualquer área do conhecimento humano, é a de ser acessada (lida, em regra, mas também podendo ser ouvida) e, depois, ser entendida e interpretada. É por isso que, acima, falamos da filosofia ideal, originária, expressa em livros e documentos, “neutra” e que requer “materialização”, objetividade e realidade, na atuação de um ou mais indivíduos;

6) Neste sentido, há modos de ver o Espiritismo, modos de o sentir e o expressar, alcançando, portanto, uma infinidade de atitudes e condutas, todas elas interpretativas. E cada uma delas representa a forma de interpretação com base no entendimento que decorre do nível intelectual-sensorial-sensitivo de cada ser, individualmente falando;

7) O Espiritismo também não possui um “órgão central mundial”, uma espécie de “vaticano”, de onde seriam emitidas normas de comportamento e a quem se delegaria o poder de censura e julgamento sobre atitudes de pessoas ou de instituições. Este é um ponto claro que diferencia o meio espírita das demais conjunturas religiosas do Brasil e do Mundo, em que todas as demais se acham estruturadas sob regras rígidas e dependentes de uma autoridade (individual ou coletiva), em caráter religioso;

8) Para o Espiritismo, o que importa são as intenções (no agir) e as consequências de cada ato humano. Para além da mera forma, vige a essência e ela é responsável pela preocupação na disseminação do bem e pela prática do amor nas interrelações pessoais;

9) Obviamente que o Espiritismo, enquanto filosofia, possui princípios e fundamentos que decorreram das próprias experimentações e vivências de seu fundador-criador-organizador, Allan Kardec, e das obras que ele escreveu – estas, contendo, como se sabe, informações obtidas mediunicamente e reputadas a inteligências invisíveis em condições espirituais superiores às dos humanos (encarnados) –, que são, ao mesmo tempo, estruturais em termos da configuração filosófico-doutrinária espírita, quanto prescritivas, no sentido de recomendações de boas práticas (isto é, aquelas condizentes aos objetivos do próprio Espiritismo); e,

10) A manifestação individual de qualquer adepto – mais ou menos conhecido, famoso ou anônimo, local ou nacionalmente – é, apenas e tão-somente, a expressão individualizada de UM entendimento (pessoal, particular) acerca do Espiritismo, seus pressupostos e fundamentos e suas bases lógico-racionais. O intérprete, assim, não é “mais” nem “menos” espírita que ninguém e nem a sua manifestação ou ação pode ser reputada “ao” Espiritismo, como se o representasse.



Este contexto é significativo, inclusive, para evitar que pessoas dotadas de conhecimentos vagos e ideias generalistas (não raro, também, preconceituosas) realizem críticas de prejulgamento e de depreciação de pessoas ou instituições. Em muitos casos, também, é bastante comum as confusões interpretativas em que se “misturam” práticas do Espiritismo (Kardecista) com outras “linhas” de atuação, sejam elas compostas de sincretismos religiosos diversos, adotando-se práticas que não estão na “liturgia” originária de Kardec, ou conciliando-as com crenças e atavismos individuais ou coletivos. E, ainda, a “confusão” entre Espiritismo e Espiritualismo, entre Espiritismo e Umbanda, entre Espiritismo e Candomblé, ou, até, em instituições que se utilizam de ornamentos, adereços, objetos, vestes e rituais de uma ou mais religiões conhecidas.



Por isto tudo, é sempre recomendável prudência. Primeiro em relação ao que não se conhece. Segundo em relação ao respeito às expressões de fé e crença, que ultrapassam as meras convenções e entendimentos de quem não professa a mesma ideologia. E, terceiro, para tratar com equidade e fraternidade, sem estabelecer comparativos ou eleição de superioridade/inferioridade em relação a culturas, etnias, filosofias, crenças e religiosidades.

E, em tudo, que cada um possa fazer o que melhor lhe caiba, para a difusão da tolerância e da boa conviviabilidade!



Marcelo Henrique, é jurista, professor, escritor, jornalista, um dos grandes pesquisadores espíritas do Brasil, e segue Allan Kardec, é colaborador deste blog,
desde 2012, quando o saudoso Alámar Régis, no deu a oportunidade de nos unir a estre mestre do direito, grande amigo.
Marcelo é um dos fundadores, do ECK, Espiritismo com Kardec, escreve em vários segmentos do espiritismo, hoje em uma de suas páginas vimos e lemos o original, e ele nos cedeu gentilmente, esta importante reflexao que todos espíritas devem fazer, e atentar nas redes sociais, o que é desta doutrina e o que é fantasia, além de nos permitir pensar no que seguimos nas redes, em nome do espiritismo. (David Chinaglia, editor deste blog desde 2011.)



*** A imagem cedida a ECK, é de Robert Nillson por Pixabay

VOLTAMOS!

 

Estamos de volta, em instantes reabriremos as publicacoes, a todos que nos pediram, o afastamento foi motivado por problemas técnicos e de saúde, meus agradecimentos a todos colaboradores deste humilde blog, que fala sobre o espiritismo, movimento espírita, e que tem sua bandeira firme nos ensinamentos de Jesus, e nos de Allan Kardec, qualquer outra base, está fora pelo qual motivo esta doutrina foi revelada, apesar de todos a aceitarem como religiao, nao era isto que Kardec pretendeu, e nem era para ter sido, mas, aqui no Brasil, se tornou.


De qualquer maneira o que serve para as igrejas, serve ao Movimento Espírita, o espíritismo nao é falho, quem é falho sao os homens e mulheres que tentam as vezes exercer um tipo de professorado de Deus, sinceramente nao creio que ele anda com tempo lá em Júpiter.

Aos que me seguem, sabem porque citei o criador em Júpiter.


Obrigado pelas preces, e sigo em frente, com a única ferramento que posso, se é que posso divulgar esta amada doutrina e seus fatos verdadeiros, sem alucinacoes .




David Chinaglia, 66 anos, jornalista, palestrante, divulgador do espiritismo de Kardec,é editor deste blog fundado em 2009 por Rogério Sarmento e por ele tocado deste 2011, com objetivo de divulgar fatos e comentar o Espiritismo, demonstrado nas 32 obras escritas por Allan Kardec, sim o professor escreveu 32 obras e nao somente cinco, ou quatro.






sexta-feira, 17 de maio de 2024

ORAR VIGIAR E DESCONFIAR, SEMPRE! - POR DAVID CHINAGLIA

 



                                                                                                                                                                                                                                                                                                             




Amigos do blog, vivemos tempos duros no planeta terra de uma forma geral, guerras, intolerancia, o após pandemia que na verdade, nunca acabou, basta ver os números da OMS, que o COVID apenas ficou menos agressivo, claro gracas as vacinas, e em grande parte das pessoas civilizadas o cuidado consigo e com o próximo.

Nossa mente é bombardeada no entanto diariamente com muitas informacoes, algumas que processamos, outras que nao, os pensamentos andam perturbados, até em pessoas letradas, falo com algumas, e vejo que nao é uma questao, de cultura, e conhecimento, mas, de como suportar a pressao, da vida atual.

As redes sociais, meus prezados mudaram tudo, pior que o Zolpiden a droga maldita que vícia, e faz a pessoa dormir o dia inteiro, as redes entraram para nos pertubar.

Temos que desconfiar de tudo, das palestras muito doces, falando como se fossemos idiotas, coisinhas do tipo, lindinha, lindinho, casinha, no diminutivo, o bom humor é bom, claro, mas, quando ele está disfarcado, sempre tem na platéia ouvidos, experimentados, de guerras fortes, de ataques espirituais fortes, de vida dura, que sabe que na verdade nao é uma palestra para educar, mas, um ego sendo massageado.

Tenho amizade com vários dirigentes espíritas, e uso sempre a frase acima de uns 8 anos para cá, orar, vigiar, e desconfiar de certos milagres, do maravilhoso, que nem conseguimos aceitar, nao todos.

Na verdade tem faltado estudo de Kardec, porém nao podemos ser radical, é preciso ouvir outros espíritos, outras experiencias, e separar o certo do errado.

Estou tentando ajudar pessoas que passam por depressao, tenho conversados com jovens, com homens formados, mulheres, e claro, vivo isto dentro da família, é mais que a doenca do século, é algo que aumenta a cada dia, porém a responsabilidade, é nossa.

Nao temos vigiado nos pensamentos, nao temos orado o tanto que é necessário, e muito menos desconfiado de falsos profetas, orientadores, e mensagens feitas com cunhos de vantagem pessoal.

Hoje vivemos tempos que todos querem desqualificar o meigo rabí da Galileía, eu já escrevi sobre isto, esquecam o cristo da igreja, vivam a mensagem do homem, mesmo que para alguns Jesus nao tenha existido, o conteúdo da mensagem após 2024 anos, é muito grande.

Fique com o conteúdo Jesus, sobre Madalena que voltou a ser assunto Mundial, sim existe um evangelho dela, por mais que a Igreja esteja pagando para dizer que nao, que vendeu parte dos originais, fez cópias, pois tem como objetivo destruir a igreja, que uma hora vai acabar.

Recentemente uma expedicao foi atrás de novo da arca da alianca, pois quem tiver o objeto cunhado nos tempos de Moíses por orientacao de Deus, terá o poder, uma lenda antiga, que volta ao topo das paradas, tudo distracao.

A pergunta que voce quer fazer está no livro acima, se ler e entender o Livro dos Espíritos, várias vezes, precisará de poucas respostas de como viver e levar a vida.

Tudo que nos acontece é culpa nossa, está infeliz no amor, escolha errada, foi traído no trabalho, escolha errada, a filha nao fala com voce, os dois erraram, pois a verdade nao pertence a ninguém, e o perdao, é obrigatório, se voce pretende um dia ser feliz de verdade.

O que nao podemos é viver esperando milagres, sim eu sei, mentes estao pertubadas, revoltadas, e querem o porque sempre o porque, eu já fui assim numa obsessao que vivi, num relacionamento

Aliás relacionamentos, como anda difícil, pois os lados nao entendem o limite do outro, a liberdade que é necessária ser dada, porém liberdade demais em mentes fracas, as fazem tomar decisoes erradas.

O desconfiar que certamente chamou sua atencao no título, é de tudo, até mesmo de voce, pois se auto se analisar, verá que voce mesmo te sabotou, nao existe amor perfeito, amizade perfeita, pai ou mae perfeitos, todos nós somos imperfeitos, em dada hora, erramos.

O que fazer entao, eu digo sempre, recomecar tantas vezes quanto o necessário, menos se matar, pois os danos ao espírito sao maiores.

Uma outra coisa que este texto exige dos senhores, falem a verdade a si mesmos na frente do espelho, é uma ótima terapia, se perdoem, o que passou, passou, voce nao vai resolver tudo de uma vez, outro dia um amigo amado me disse, que queria voltar ao passado e fazer tudo de novo, impossível.

Porém um velho dito é possível, fazer um novo final, nao tema a morte ela virá, fazer preces para ser sem dor e sofrimento é uma boa ideia.

Qual a melhor morte, nao sei, ninguém sabe, mas certamente Zolpiden é um erro, este remédio está se tornando maldito pois permite a fuga, e a fuga seja das responsabilidades, ou da vida, é um crime espiritual.

Já parou para pensar que alguém pode viver e precisar de um sorriso seu, de uma palavra, nao seja professor de Deus, mas, se estiver dormindo para fugir, a vida, poderá matar nao só voce, mas outras pessoas, que precisam de ti, de seu sorriso, de seu abraco.

Vivemos tempos no espiritismo terríveis, aqui no Brasil a política dividiu amigos, e lados, e isto migrou para as doutrinas e religioes, triste, mas, é uma forma do mal, de acabar com a fé.

Nao seja radical, nao importa que lado esteja, nao exija perfeicao de Kardec, ele nunca quis isto, muito menos de Chico que nao era santo, nao tinha a mesma cultura de Rivail, mas, fez um belo trabalho no que se propos, e um detalhe Chico Xavier, salvou vidas, e se esta doutrina tem mesmo mais de 10 milhoes de seguidores no Brasil se deve a ele.

Logo procura em Chico olhar o que ele fez de bom, radicalizar com ele, com seu trabalho é um erro, eu nao me preocupado se André Luis acertou ou errou, muito menos Emmanuel, cada um destes espíritos deixaram o que sabiam o que podiam, nem sempre o que teria sido orientado.

O espírito da verdade que norteou a Rivail, já veio em outro tempo, em outro país, onde é relevante a questao social que Kardec vivia, e a cultura que tinha, a lógica que mostrou, porém várias vezes vemos Kardec discordando do que recebeu, de informacao e questioando.

Chico falou em água na Lua, o chamaram de lunático, hoje vemos a China, Estados Unidos, Emirados Árabes, Rússia, lutando para chegar de maneira segura ao lado escuro da Lua, onde a China descobriu muito água e alumínio, entao o espírito que soprou isto em 1969 para Chico Xavier, estava certo, e Chico nao era lunático.

Os piores sao os que cercaram Chico que quiseram dividendos de uma forma ou de outra, ele seguiu com sua missao, proposta, dentro do que pode e aguentou.

Kardec, já era o homem do mapa, da direcao a ser seguida, agora, ficar debatendo em guerras de texto quem é o mais certo nao nos ajuda a entender a verdade, somente a verdade.

Certa vez Kardec falou, "eles nao estao preparados para esta informacao", em um debate com os espíritos, clareza, sóbrio, equilibrio de entender que nao é tudo que pode ser dito, a reacao de um homem culto a um fato, de uma mente estudada é uma, a de uma menina de 16 anos que foge de casa porque o pai morreu, o namorado brigou com ela, e a mae, gritou e ela fugiu, pode ser pior, muito pior, em assuntos de grande porte.

A cada um conhecimento que suporta, pois conhecimento demais, sem saber o que fazer com ele, deixa louco, em alguns casos pode até matar.

Ontem falei com um especialista sobre a IA, o que vem vindo aí é terrível, poucos saberao viver com o novo mundo.

É preciso dar amor, porém amor demais mata, recentemente falei isto ao meu próprio filho, erramos ao tomar certas decisoes, tudo que voce olhar de errado no seu filho grande parte, foi erro seu, infelizmente no momento que estamos educando, nao vemos isto, aliás poucos veem isto.

As criancas estao chegando com maior inteligencia, nao a inteligencia é a mesma, estao chegando ao planeta com menos travas, entao tocam piano aos 02 anos, falam com 06 meses, odeiam barulho, música alta, grito.

E mesmo assim querem brincar, pois a elas que é de seu tempo, os teoremas, deixe para o futuro, sobre nós, olhemos para dentro de nós, de forma simples, está triste, vai andar no mar, no mato, no gramado, vai abracar alguém, aliás ontem dei um abraco em uma amiga, que fez eu melhorar, espero que ela tenha melhorado, as vezes só um abraco resolve,.

Milagres, nao fique esperando, mas, converse com o superior, com seu cérebro, a resposta está em voce, pare de culpar os espíritos, poucos sao atentados pelos espíritos, a maior parte por si mesmo, pela sua mente, e largue o Zolpiden, a menos que seja realmente dado pelo médico, viva, nao fuja.

Aprenda a viver sozinho, se tiver alguém será bonus, ninguém pode amar alguém se nao amar a si mesmo, seja mais seu amigo, ore, vigie, os pensamentos claro, era disto que Jesus falava, e desconfie, para poder viver, sua jornada, só a sua jornada, redes sociais esqueca, a maior parte do que as pessoas publicam lá é mentira, vai por mim, pesquisei isto durante anos, é a chamada terapia da inveja provocada.

Siga em frente, aprenda mais,estude Kardec.




FÉ, PORQUE A JORNADA É LONGA, e haverá chuva e sol, ou muito sol, ou muita chuva, abrigue-se dos maus pensamentos.

Fé, repito e conhecimento de si mesmo.







David Chinaglia, 66 anos, radialista, pesquisador, espírita, é editor deste blog, e recebe e-mails sobre o tema, pelo davidchinaglia@gmail.com
























sexta-feira, 5 de abril de 2024

O TEMPO VAI PASSANDO MAIS DEPRESSA - POR DAVID CHINAGLIA

 


Amigos do blog, aqui estamos, de novo, neste maravilhoso Abril, de 2024, nesta madrugada, aqui no litoral, de céu estrelado, a 72 horas de um eclipse total do sol.

Estava aqui na sala conversando com os espíritos amigos, no momento do silencio da casa, refletindo, o que estamos esperando da vida, questiono, digo, nós seres humanos.

Vendo o personagem Mackienze do romance A Cabana, na cena que ele atravessa o lago ao lado de Jesus, sobre as águas, para provar a ele, que Jesus ali estava, mesmo no momento da cena, mesmo vendo Jesus, a lhe confortar, vendos os peixes passando a seus pés, enquanto caminhava a caverna para conversar com o espírito da SABEDORIA, o heroí, nao acreditava, claro que ali, é uma obra do imaginário, que aborda o tema da fé, e do perdao, amor.

Mackienze tinha que perdoar o assassino de sua filha, seu pai, que ele matou, por nao suportar as bebedeiras, seu relacionamento complexo com a filha a quem indiretamente culpou, na sua dor da perna, ou seja, será que temos todos a síndrome de Mackienze, melhor dizendo, temos nós, a necessidade de ter um culpado, questiono aos amigos.

Antigamente antes de comecar a escrever neste blog, um presente do querido amigo Rogério Sarmento, para me ajudar do tempo que perdi tudo na vida, menos a própria, e fui lutar contra a depressao, digo sempre que Deus, da forma que o amigo leitor quiser, é nosso amigo, o líder, o chefe, papai como no filme, a esposa de Mackienze chamava Deus, nao importa, eu pelo menos o chamo de amigo.

Todos temos uma forma de ver Deus, eu o vejo em Júpiter, converso com ele, ligo, falo sobre os senhores, bem, cada um tem seu modo de viver com Deus.

Se nosso amigo, teórico criador de tudo que somos, embora a verdade seja um pouco diferente, mas, esta é outra conversa, para outro dia, estiver atento, a tudo, claro que o amigo leitor tem que estar também em sua própria vida.

Meu saudoso e querido amigo Richard Simonetti, uns dois anos antes de subir, ao plano, em uma de minhas conversas com ele, na madrugada, disse, "David, como pode um espírita passar pela depressao, eu nunca pensei que voce possível, até eu mesmo ter que lutar contra ela."

Naquela madrugada, eu confesso que pensei que o querido amigo e escritor, falasse da minha depressao, que acabara de passar, na amada Águas de Sao Pedro, que marcou parte da minha cura de uma grave doenca no estomago, e de ter vencido a dita, com fé, porém eu acreditava nos peixes que via, ao passar por um longo lago, e nao com o mestre ao meu lado, e sim de longe observando, com meus amigos espíritos.

E o que fazemos nós, disse eu a Richard, e ele respondeu, "nós, sempre duvidamos, David, e duvidamos de nos mesmos, eu jamais imaginei estava conversa e justo com voce, este momento, sinceramente nao temo a morte, porém pela minha família gostaria de terminar alguns assuntos, e vejo que nao será possível, espero que eles me entendam um dia.

Richard, lutou em silencio público contra a doenca terrivel, ela chegou a passar, mas um dia voltou, e acabou levando o nobre amigo e espírita, nos dias, de calmaria, ele escrevia, trabalhava, escrevia textos para este blog, que muito me honrou, e carinhosamente o abraco onde estiver no plano espiritual, creio que homens como Richard, mesmo com eventuais defeitos, que todos temos, sao raros no movimento espírita, sobretudo no planeta Terra.

Ele partiu prevendo esta crise terrível que passamos nas casas espíritas, no movimento, com alguns dirigentes, coordenadores se achando mais do que devem, e fazendo da doutrina espírita uma filial, mal acabada da igreja católica, vendendo coisas que nao existem.

O tema amigo leitor, no entando é a depressao, veja bem, se ela atinge, a todos nós inclusive quem estudou, quem manteve a fé, porque ela continua crescendo no planeta, e nos ameaca, o nosso querido Jesus, Deus, com quem somos duros, sim somos Mackienze quando duvidamos dele, porque digo, a depressao, segue nos desvastando.

Vejo jovens tentando se matar, ou falando que irao a este extremo, porque regulamos a vida, pela luxúria, pela vida com muito dinheiro, ou prazer, lindas jovens, ou lindos rapazes, pouco importa, jogando sempre em alguém a responsabilidade que é nossa, ser feliz e escrever nossa história seja ela qual for pelo caminho do certo, do bem.

E nós assombramos, naquela noite, lá atrás, Richard, se sentiu surpreso, porque a certeza de sua partida, lhe trouxe pensamentos que ele nunca tinha sentido, nem mesmo nas grandes crises do Banco que trabalhou, muito menos no clube do livro, ou nos centros que frequentou, onde sempre viu, fragilidade dos assistidos, e um dia chegou sua vez de sentir a mesma fragilidade, e porque, porque amigos, em um dado momento todos nós fraquejamos, todos nós falhamos, conosco mesmo.

Ninguém é culpado de nossa infelicidade, as escolhas sempre passaram por nossas escolhas, se o elemento B, A, homem ou mulher, ou qualquer outra escolha nos tempos atuais, o fez sofrer, foi porque voce deixou, todos que estao em sua vida, voce permitiu, os que passaram, e os que estao a seu lado.
Hoje estava aqui no litoral, no novo Bistro que abriu em Sao Vicente, e vi um recado do Universo.
Uma irma de um amigo, querido que nao vejo a algum tempo, entrou, e pedi notícias, do velho amigo, e ela me deu, está saindo hoje de um cruzeiro, alegre e feliz, disse ela, e com seu filho, netos, nora, e parte da família que ganhou de presente, do filho, eu sinceramente comecei a chorar, porque sabia a luta que este pai, tinha para recuperar seu filho, que o julgou, condenou, e durante anos, se esqueceu que antes do homem que errou, aquele era seu pai, vi entao que o perdao Pascal, ou sei lá como queria, meu caro, chegou ao lar daquele amigo o reunindo, a seu filho, que finalmente o perdoou.

De exemplos como o que dei logo no comeco do texto, do romance A Cabana, do grande Richard, do meu amigo, é todos, inclusive a sua, a vida passa, por pensamentos, escolhas, lutas, e vitórias, derrotas duras, mas sobretudo, por recompensas, quando praticamos o bem, quando perdoamos, de fato,.

Claro que precisaremos do extremo de ver uma filha morta, ou uma doenca terrível, o anos do perdao de um filho, para entendermos, que nao existem culpados, tudo que nao deu certo em nossa vida, foram escolhas nossas, nós permitimos, pessoas erradas, tóxicas, em nossa vida, pessoas, que só pensaram nelas, entao pare de repetir o modelo, clássico, e renove sua vida, seus pensamentos, fuja da depressao, acredite será necessário.

Tenho dois filhos maravilhosos, uma neta filha e um enteado, a este que entrou em minha vida a uns 08 anos disse ontem, tem pessoas que nao querem ser ajudadas, entao deixamos a sorte,de suas escolhas.

E voce, meu caro, leitor, pergunto de novo, se pretende ter um encontro com Jesus, com Deus, de que forma, pergunto, num drama terrível como a história de Mackienze que matou o pai, para livrar a mae, e que teve uma filha brutalmente assassinada como no Romance A Cabana, como um grande escritor, que também duvidou que era possível se sentir fragilizado, mesmo sendo espírita, ou como alguém que conseguiu perdoar,.

Meu amigo Paschoal, lá de Piracicaba, a quem sempre lembro, dizia perdoar sim esquecer nao, porque nao somos idiotas, nem ignorantes, bem, eu disse aquele tempo a uns 14 anos quando ele disse isto, as vezes somos sim, ignorantes do que é de fato perdoar, porém esquecer, nao, pois, certamente nosso agressor poderá voltar.

Perdoar é preciso, amar é necessário, afinal nao serao todos, que terao suas lágrimas transformadas em flores, ou Jesus colocando a mao no ombro e Deus de maos dadas como no romance citado.

Voce nao precisa de mais tragédia em sua vida, nem de mais dramas, somente de controlar, seus pensamentos, nenhuma obsessao, ao contrário do que falam certos centros espíritas, o tomará se voce tiver mais vontade, afinal tudo importa, das dores transforme em perfume, flores, e lembre a caridade comeca sempre na família.

Nao seja tao caridoso com um estranho se nao consegue se-lo com filhos, esposa, marido, companheiros e companheiras, amigos, seja amor, seja perdao, mas sobretudo com voce mesmo.

Olhe mais as estrelas, hoje me disseram que sou um priviligiado porque posso ver o mar todos os dias, estou aqui ao acaso do destino, sou do interior, e vim aqui, buscar novos rumos em 1993, e voltei, e fui, retornei, cá estou de novo, na querida Sao Vicente, mas todos nós podemos ver as estrelas, estar no mar todo final de semana, basta trabalhar o lado que realiza isto, ou seja, dar este presente a ti.

Perdoar primeiro a ti mesmo, amar, primeiro a ti mesmo, impossível voce dizer a alguém seja filhos, esposa, maridos, amantes, amigos dizer eu te amo, se nao estivermos nos amando de verdade, e só conseguiremos isto se nos perdoarmos, se melhorarmos os pensamentos, se evitarmos a tristeza, a depressao, afinal, mal espíritos só ficam onde os pensamentos sao equiparados, a eles, e da mesma forma os bons.

Todos temos saudades de um tempo, outro dia vi um amado dizer gostaria de voltar no tempo, e mudar, eu disse impossível voltar, temos que fazer um novo final, como nos ensinou Chico Xavier, como ensinou milhares de anos antes, Jesus, porque sempre Jesus, disse a cada um pelas suas obras, atitudes, o Universo dá voce, de volta o que voce tem emanado,.

Dinheiro, nao se preocupe, ele virá, quando voce deixar de fazer dele, seu Deus, se nao vier da forma que deseja, virá pela mao, de alguém que te ama, ou que se preocupa contigo, porque te respeita, os mares bravios passarao, a velocidade cruzeiro, voltará, e se um dia a tempestade voltar, voce estará pronto para enfrentar a ela, novamente, com pouco mais de fé, bons pensamentos, e atos, que justifiquem o Universo, a espiritualidade, lhe enviar ajuda.

Afinal amado leitor, o tempo vai passando mais depressa, e todos estamos a caminho do plano espiritual, para um dia voltarmos aqui na terra ou em outro lugar, lembre, voce precisa primeiro acreditar em ti, e chamar Jesus, da forma mais íntima que puder, conversar com ele no banho, na sala, e lembre ele ali estará com um ou dois, que o chamem com fé, senao ele mesmo, enviando um de seus milhares de ajudantes.

Siga em paz, na verdade, Jesus, Deus, a paz, a felicidade está dentro de voce, e nao fora em outra pessoa ou no dinheiro que tem, afinal, amar sempre será preciso, e o mestre querido precisa de voce, afinal a obra é grande.




Em frente....







David Chinaglia, é radialista, jornalista, escritor, operador de comércio exterior, espírita, dentro do que nos orientou Allan Kardec, e colabora com este blog, responde as perguntas, pelo davidchinaglia@gmail.com .






***a pontuacao do equipamento atual do Blog, está com defeito, porém creio na boa vontade do leitor, afinal o texto foi feito nesta madrugada do dia 05 de Abril, como muito carinho e amor fraterno por ti.











quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

O FUTURO E O NADA - POR ALLAN KARDEC



Vivemos, pensamos e agimos: eis o que é concreto. E morremos, o que não é menos certo. Mas, deixando a Terra, para onde vamos? Em que nos transformaremos? Estaremos melhor ou pior? Existiremos ou não? Ser ou não ser : tal é a alternativa, para sempre ou para nunca mais. É tudo ou nada: ou viveremos eternamente ou tudo estará acabado, sem volta. Vale bem a pena pensar sobre isso.



Todo homem sente a necessidade de viver, de aproveitar a vida, de amar, de ser feliz. A uma pessoa que sabe que está para morrer diga-se que ela ainda viverá, ou que sua hora foi postergada. Diga-se, sobretudo, que ela será mais feliz do que nunca, e seu coração vibrará de alegria. Mas de que serviriam tais aspirações

de felicidade se um leve sopro pudesse desfazê-las? Poderia Deus – cuja bondade se revela por uma solicitude tão constante, até mesmo com o menor dos insetos – lançar à Terra a criatura de sua predileção unicamente para fazê-la sofrer sem possibilidade de compensação, sem nem mesmo lhe dar o tempo de desfrutar, ainda que fosse por algumas horas? Não seria um engodo dotar o homem de desejos que jamais devessem se materializar, um absurdo fazê-lo nascer para a dor e lançá-lo em seguida no nada?



Há algo mais desesperador do que a ideia da destruição absoluta? As afeições sagradas, a inteligência, o progresso, o conhecimento laboriosamente adquirido, tudo seria desfeito, tudo estaria perdido! Qual a necessidade do esforço para nos tornarmos melhores, para reprimirmos as paixões, para enriquecermos nosso espírito, se daí não devemos colher fruto algum, sobretudo ante a ideia de que amanhã, talvez, isso não nos servirá mais para nada? Se assim fosse, a sorte do homem seria cem vezes pior do que a do selvagem, que vive inteiramente no presente, na satisfação de seus apetites materiais, sem aspirações com relação ao futuro. Uma secreta intuição nos diz que isso não é possível.



Pela crença no nada, o homem inevitavelmente concentra seu pensamento na vida presente. Não haveria, com efeito, por que se preocupar com um futuro do qual nada se espera. Essa preocupação exclusiva com o presente o leva naturalmente a pensar em si antes de tudo; é, portanto, o mais poderoso estímulo ao egoísmo. O incrédulo é coerente quando chega à conclusão: “Desfrutemos enquanto aqui estamos, desfrutemos o máximo possível, pois, depois de nós, tudo estará acabado; gozemos depressa, porque não sabemos quanto tempo durará”, assim como a esta outra, bem mais grave aliás para a sociedade: “Desfrutemos, não importa à custa de quem; cada um por si; a felicidade, cá embaixo, é do mais astuto”. Se o escrúpulo religioso restringe a ação de alguns, que freio terão aqueles que em nada creem? Para estes, a lei humana somente alcança os tolos, e por isso dedicam seu talento a maneiras de dela se esquivarem.



Se há uma doutrina nociva e antissocial é certamente a do neantismo [1], porque rompe os verdadeiros laços de solidariedade e de fraternidade, alicerce das relações sociais. Suponhamos que, por alguma razão qualquer, todo um povo tenha a certeza de que em oito dias, em um mês, ou mesmo em um ano, ele será aniquilado e dele nenhum vestígio restará depois de seu fim, que nenhum indivíduo sobreviverá. O que fará esse povo durante o tempo que lhe resta? Trabalhará por sua melhora, por sua instrução? Esforçar-se-á para viver? Respeitará os direitos, os bens e a vida de seu semelhante? Submeter-se-á às leis, a uma autoridade qualquer, mesmo a mais legítima: a autoridade paterna? Haverá para ele um dever qualquer? Seguramente não. Pois bem, o que não acontece em larga escala a doutrina do neantismo [1] realiza individualmente a cada dia.



Se as consequências não são tão desastrosas quanto poderiam ser, é porque, primeiro, na maior parte dos incrédulos há mais fanfarronice do que incredulidade verdadeira, mais dúvida do que convicção, e porque têm mais medo do nada do que desejam fazer parecer. O título de livres-pensadores alimenta seu amor-próprio. Em segundo lugar, porque os completamente incrédulos são ínfima minoria; eles sofrem a contragosto o efeito da opinião contrária e são detidos por uma força objetiva; porém, se a incredulidade completa representar um dia a condição da maioria, a sociedade entrará em dissolução. É ao que tende a propagação dessa doutrina. [A]



Quaisquer que sejam as suas consequências, se a doutrina do neantismo fosse verdadeira, seria necessário aceitá-la, e não seriam nem teorias contrárias, nem a ideia do mal que dela adviria, que poderiam impedi-la de existir. Ora, não há como esconder que o ceticismo, a dúvida e a indiferença ganham mais terreno a cada dia, apesar dos esforços da religião. Isto é um fato. Se a religião é impotente contra a incredulidade, é porque falta àquela alguma coisa para combater esta última, de tal maneira que, se a religião permanecer inerte, após um tempo estará inexoravelmente ultrapassada. O que falta à religião neste século de positivismo [2], em que se quer compreender antes de crer, é a sanção de suas ideias por fatos concretos; é também a concordância de certas concepções com os dados positivos da Ciência. Se ela diz branco e os fatos dizem preto, é preciso optar entre a evidência e a fé cega.



É neste estado de coisas que o Espiritismo vem opor uma barreira à invasão da incredulidade, não somente pela visão dos perigos que ela engendra, mas pelos fatos materiais que tornam tangíveis e visíveis a alma e a vida futura.



Sem dúvida, cada um é livre para acreditar em alguma coisa ou não acreditar em nada. Mas aqueles que procuram fazer prevalecer no espírito do povo – sobretudo entre a juventude – a ideia da negação do futuro, apoiando-se em sua posição superior e em seu conhecimento, plantam as sementes da perturbação e da destruição da sociedade, incorrendo numa grande responsabilidade [3].



Há outra doutrina que nega ser materialista porque admite a existência de um princípio inteligente, fora da matéria, que é a doutrina da absorção no Todo Universal. Segundo essa doutrina, cada indivíduo absorve em si ao nascer uma parcela desse princípio, que é sua alma e que lhe dá a vida, a inteligência e o sentimento. Quando morre, essa alma volta ao ponto de origem, perdendo-se no infinito, como uma gota d’água no oceano. Essa doutrina é, sem dúvida, um passo adiante com relação ao materialismo puro, já que ela admite algo além da matéria, enquanto o outro nada admite, mas as consequências de ambas são as mesmas. Ser o homem mergulhado no nada ou num reservatório comum, é para ele a mesma coisa. Se no primeiro caso ele é aniquilado, no segundo ele perde sua individualidade e é como se não existisse, e suas relações sociais estarão igualmente extintas para sempre. O essencial para o homem é a preservação de seu eu, sem o que não importa ser ou não ser! O futuro para ele é igualmente nulo, e o presente é a única coisa que lhe importa e o preocupa. Do ponto de vista das consequências morais, essa doutrina é igualmente prejudicial, igualmente desesperadora, incitando ao egoísmo tanto quanto o materialismo propriamente dito.



Pode-se igualmente fazer a seguinte objeção a essa doutrina: todas as gotas tiradas do oceano se assemelham e têm propriedades idênticas, como partes de um mesmo todo. Por que as almas extraídas do grande oceano da inteligência universal se assemelham tão pouco? Por que o gênio ao lado da estupidez? As virtudes mais sublimes, ao lado dos vícios mais ignóbeis? A bondade, a doçura e a mansidão ao lado da maldade, da crueldade e da barbárie?



Como podem as partes de um todo homogêneo ser tão diferentes umas das outras? Alegar-se-á que a educação as modifica? Mas de onde vêm então as inteligências precoces, os instintos bons e os maus, independente de toda a educação, e frequentemente tão pouco em consonância com o meio em que se desenvolvem?



A educação, sem dúvida alguma, modifica as qualidades intelectuais e morais da alma. Mas aqui se apresenta outro problema: quem dá à alma a educação que a faz progredir? Outras almas que, por sua origem em comum, não estariam mais adiantadas que ela. E depois, aliás, para que essa melhora, para que tantos esforços para adquirir talentos e virtudes, para que trabalhar pelo progresso da humanidade, se tudo isso deverá ser engolido e perdido no oceano do infinito, sem proveito para o futuro de cada um? Valeria tanto quanto permanecermos o que somos – selvagens ou não –, beber, comer, dormir tranquilamente sem torturarmos o espírito. Por outro lado, a alma, reentrando no todo universal de onde havia saído, após haver progredido durante a vida, ali coloca um elemento mais perfeito; donde se conclui que esse todo deve, ao longo do tempo, achar-se profundamente modificado e melhorado.



Como é possível então que dali saiam incessantemente almas ignorantes e perversas?



Nessa doutrina, a fonte universal de inteligência que fornece as almas humanas é independente da Divindade, ser superior e distinto que tudo anima por sua vontade. Não é exatamente o panteísmo. O panteísmo propriamente dito dela difere na medida em que, segundo ele, o princípio universal de vida e de inteligência é o próprio Deus. Deus é ao mesmo tempo espírito e matéria;

todos os seres, todos os corpos da Natureza compõem a Divindade, de que são as moléculas e os elementos constitutivos; em outras palavras: Deus está em tudo e tudo é Deus, Deus é o conjunto de todas as inteligências reunidas.



Cada indivíduo, sendo uma parte do todo, é ele mesmo Deus. Nenhum ser superior e independente comanda o conjunto; o Universo é uma imensa república sem chefe, ou antes, onde cada um é chefe com poder absoluto.



A esse sistema podemos opor numerosas objeções, das quais são estas as principais: a Divindade não podendo ser concebida sem o infinito das perfeições, perguntamo-nos como um todo perfeito pode ser formado de partes tão imperfeitas e tendo a necessidade de progredir? Cada parte estando submetida à lei do progresso, daí resulta que o próprio Deus deve progredir; se Ele progride incessantemente, deve ter sido, na origem dos tempos, muito imperfeito. Como um ser imperfeito, formado de vontades e de ideias tão divergentes, pôde conceber as leis tão harmoniosas, tão admiráveis de unidade, de sabedoria e de previdência que regem o Universo? Se todas as almas são porções da Divindade, todas concorreram para as leis da natureza; como pode ser então que elas murmurem sem cessar contra essas leis, que são obras suas? Uma teoria não pode ser aceita como verdadeira, senão com a condição de satisfazer a razão e dar conta de todos os fatos que abrange. Se um só fato a desmente, é porque ela não encerra a verdade absoluta.



Do ponto de vista moral, as consequências dessa concepção são igualmente ilógicas. Primeiramente para as almas, porquanto, como no sistema precedente, representaria a absorção num todo e a perda da individualidade.



Se admitirmos, segundo a opinião de alguns panteístas, que elas conservam sua individualidade, Deus não teria mais vontade única; é um aglomerado de incontáveis vontades divergentes. Além disso, sendo cada alma parte integrante da Divindade, nenhuma é dominada por um poder superior; ela não incorre, por conseguinte, em nenhuma responsabilidade por seus atos bons ou maus; ela não tem nenhum interesse em fazer o bem e pode fazer o mal impunemente, uma vez que é senhora soberana.



Além do fato de que tais sistemas não satisfazem nem à razão nem às aspirações do homem, deparamo-nos, como se vê, com dificuldades intransponíveis, porque tais sistemas são incapazes de resolver todas as questões que levantam. O homem tem, portanto, três alternativas: o nada, a absorção ou a individualidade da alma antes e depois da morte. É para essa última crença que a lógica nos conduz inevitavelmente. É aquela também que tem estabelecido a base de todas as religiões desde que o mundo existe. Se a lógica nos conduz à individualidade da alma, ela nos conduz também à consequência de que o destino de cada alma depende de suas qualidades pessoais, porquanto seria irracional admitir que a alma atrasada do selvagem e a do homem perverso estivessem no mesmo nível que a alma do sábio e a do homem de bem.



Segundo a justiça, cada alma deve ter a responsabilidade de seus atos; mas, para que sejam responsáveis, é necessário que sejam livres para escolher entre o bem e o mal. Sem o livre-arbítrio, teríamos o fatalismo, e com o fatalismo não pode haver responsabilidade.



Todas as religiões têm igualmente admitido o princípio do estado feliz ou infeliz das almas após a morte, em outras palavras, dos castigos e dos gozos futuros que se resumem na doutrina do Céu e do Inferno, que encontramos em toda a parte. Aquilo em que diferem essencialmente, no entanto, é sobre a natureza desses castigos e desses gozos, e principalmente sobre as condições

que podem determinar uns e outros. Daí os pontos de fé contraditórios que deram origem aos diferentes cultos e os deveres particulares impostos por cada um deles para honrar a Deus e, por esse meio, alcançar o Céu e evitar o Inferno.



Todas as religiões precisaram, em sua origem, alinhar-se com o grau de adiantamento moral e intelectual dos homens. Esses, ainda muito ligados às coisas materiais para entender o mérito das coisas puramente espirituais, fizeram com que a maior parte dos deveres religiosos consistisse no cumprimento de ritos exteriores. Durante um tempo, tais ritos bastaram à sua razão.



Mais tarde, em se iluminando seus espíritos, sentiram o vazio que seguia no rastro desses ritos, de tal modo que, caso a religião não o preenchesse, abandonavam-na, tornando-se filósofos.

Se a religião – apropriada no começo aos conhecimentos limitados dos Homens [4] – tivesse sempre acompanhado o movimento evolutivo do espírito humano, não haveria incrédulos, porque a necessidade de crer faz parte da natureza do homem, e ele crerá, se lhe for dado um alimento espiritual em harmonia com suas necessidades intelectuais. Ele quer saber de onde vem e

para onde vai. Se lhe é mostrado um objetivo que não responde nem às suas aspirações nem à ideia que ele faz de Deus, nem aos dados concretos que lhe fornece a Ciência, e se ainda lhe são impostas, para atingir tais objetivos, condições que sua razão indica ser inúteis, ele repudiará o todo. O materialismo e o panteísmo ainda vão-lhe parecer mais racionais porque neles se discute e se raciocina. Raciocina-se em falso, é verdade, mas ele prefere antes raciocinar em falso a não raciocinar de modo algum.



Que se apresente ao homem, porém, um futuro em condições lógicas, digno em todos os pontos da grandeza, da justiça e da infinita bondade de Deus, e ele abandonará o materialismo e o panteísmo, cujo vazio ele pressente em seu foro íntimo, e que somente havia aceitado por falta de algo melhor. O Espiritismo oferece mais, pois que é acolhido com presteza por todos aqueles

que a incerteza aflitiva da dúvida atormenta e que não encontram o que procuram nem nas crenças, nem nas filosofias comuns. O Espiritismo tem a seu favor a lógica do raciocínio e a confirmação dos fatos, e é por isso que tem sido combatido inutilmente.



O homem tem instintivamente a crença no futuro; porém, não possuindo até hoje nenhuma base incontroversa para defini-lo, sua imaginação concebeu os sistemas que têm dado margem à diversidade nas crenças. A concepção espírita acerca do futuro não sendo uma obra da imaginação concebida mais ou menos engenhosamente, mas o resultado da observação de fatos materiais que hoje ocorrem sob nossas vistas, reunirá, como já o faz hoje, as opiniões divergentes ou vacilantes, promovendo aos poucos, e pela força dos fatos, a unidade de crença nesse ponto, crença não mais baseada numa hipótese, mas numa certeza. A unificação no que diz respeito ao destino futuro das almas será o ponto inicial de aproximação entre os diferentes cultos, um passo imenso, de início em direção à tolerância religiosa, e mais tarde em direção à fusão [5].



Nota de Allan Kardec:

[A] Um jovem de dezoito anos sofria de uma doença cardíaca tida como incurável. A medicina havia dito que ele poderia morrer em oito dias ou em dois anos, mas que além disso não viveria. O jovem, ao receber a notícia, largou prontamente os estudos e se entregou aos excessos de todos os tipos. Quando alguém lhe falava do perigo de uma vida desregrada em sua situação, ele respondia: “De que me importa, pois só tenho dois anos para viver! De que adiantaria esforçar-me para aprender? Eu quero desfrutar do tempo que me resta, divertindo-me até o fim”. Eis a consequência lógica do neantismo.

 








Allan Kardec, não inventou o espiritismo, apenas deu a ele um rumo, uma codificação, Kardec foi equilibrado acima de tudo, coerente, jamais concordou com absurdos que falam hoje, nunca misturou esoterismo e espiritismo, jamais utilizou de coloridos, foi fiel as informações, que recebeu, dos imortais, filtrou, buscou sempre médiuns coerentes, que fugiam a fama, a idolatria como hoje, e até mesmo em seu tempo, jamais buscou a glória pessoal, certa vez em uma das comunicações, que recebeu, não concordando com o teor, não a publicou, a obra que se intitula Obras Póstumas, não foi escrita por ele, e sim por sua esposa com ajuda de amigos, até por isto, sem seu crivo, embora Amélie sua esposa tenha utilizado seu caderno de anotações, passados tantos anos, Kardec em seu equilíbrio, coerência, se lamentaria do igrejismo que está a maioria dos centros espíritas no Brasil, aliás já em 1972, Chico Xavier dizia que 60% dos centros eram comandado por obsessores, o que hoje sou obrigado a concordar com ele.
Kardec pesquisou, consultou, trocou ideias, porém, nunca usou de mentira, tanto que até hoje nem a igreja católica, nem a evangélica conseguiu desmenti-lo, apenas o atacam, misturam informações, falsas algumas.
Kardec, mesmo que você escute um famoso escritor, médium e palestrante, vá consultar, pesquisa, se ele mesmo disse, o que afirmam, e descobrirá que não.
O espiritismo que Kardec propôs, como o caminho foi muito pouco praticado, pois nao vive do maravilhoso, tenho conversado com espíritos, com médiuns, com escritores, e todos temos a informação que muitos espíritas chegam a um plano espiritual, pensando que era uma coisa, e encontram tudo diferente do que aprendem hoje, a relevancia da obra de Kardec, não pode ser substituído por nada, nem por quem se usa da fama, para vender livros, obras sociais, seja quem for.
Kardec era apenas um dos milhares que vieram ao planeta para explicar, certamente se ele tivesse recusado outro seria escolhido.
Doutrina Espírita, é uma, Movimento Espírita Brasileiro é outro coisa, que deveria praticar a doutrina, mas, tem procurado fazer milagres alguns que não lhe dizem respeito, a jornada de cada um nao pode ser mudada, a cada um pelas suas obras de agora ou de outra encarnação.
Estude Kardec.


O texto acima, foi retirado da obra o Céu e o Inferno, de Allan Kardec.



Nota do editor do BLOG, havíamos publicado a edição que popularmente se encontra em vários lugares, inclusive no portal Kardecpedia, ocorre que em pesquisa, vimos que se tratava a primeira publicação, da que foi alterada por fins políticos já em Paris, logo nos coube um contato com a liderança do ECK (Espiritismo com Kardec) que realizou profundas pesquisas sobre obras de Kardec adulteradas e que ensinam errado, e fizemos a retificação em nosso BLOG, este é o VERDADEIRO TEXTO DE KARDEC






David Chinaglia, editor.