sábado, 14 de setembro de 2013

HIPÓCRITAS DA CASA ESPÍRITA - Por David Guilherme




Estimados amigos de jornada no planeta Terra, amigos de ideal espírita, aqui estamos novamente para levar aos senhores ensinamentos desta doutrina, e avisos, nada acontece sem que seja necessário acontecer, lembram disto certo? Muito bem.

Recentemente em dois eventos Nacionais da FEB como mero participe de Forúm, quis chamar a atenção da diretoria para problemas sérios que estão ocorrendo em casas espíritas pelo Brasil.
A falta de regulamentos mais enérgicos de agentes diretivos Nacionais, estão deixando casas espíritas navegaram pelo mar da vaidade e levando riscos ao futuro da doutrina.

Tenho conversado com dirigentes, médiuns e frequentadores, e precisamos alertar, a fim de que, muitos dirigentes omissos ou enganados, tomem providências para corrigir a rota dentro de suas casas.
Característica do Espírita seguidor do codificador Allan Kardec, é se calar diante de posicionamentos, que não concorda dentro da casa espírita.

E isto faz muitas vezes diretores, presidentes, não terem noção do que de fato está ocorrendo no dia á dia, na chamada rotina de atendimento da casa, o que chega a revoltar os espíritos que ali atuam, pois o trabalho é grande demais, duro, demorado, de dificil execução, e eles não podem ficar administrando vaidades.
Citei lá logo no começo duas categorias, o dirigente "omisso" e o dirigente "enganado", no caso do omisso é aquele que sabe o que está acontecendo, mas tomar uma decisão, uma limpeza dentro da casa, trará guerras de vaidades, então se cala, errando mais que os errantes auxiliares.

O outro, é o dirigente "enganado" é aquele delega poderes, e nos companheiros executores, tem ações que não é informado, porque o participe da equipe, sabe que ele tomará medidas drásticas, logo, o engana, tentando mudar o problema, e resolver com muito dialogo, as vezes trazendo danos terríveis, pois cabe ao líder punir, ou levar aos dirigentes espíritas desencarnados uma situação de solução para qualquer problema que atinja a casa seja doutrinário, ou mesmo de comportamento social e moral da equipe.
Já que ser espírita, é um comprometimento com a verdade e com ações que digam que de fato sabemos o que estamos fazendo aqui.



Recentemente o companheiro Wellington Balbo, escreveu neste blog, e na Rede Espírita, um assunto sobre os "fofoqueiros da casa espírita", esta matéria não tem só este objetivo, mas trazer um alerta espíritual do que está acontecendo.
O comportamento de assistentes, e assistidos dentro da Casa Espírita, é fundamental, para o bom andamento das comunicações com a outra dimensão ou seja, a vida além da vida.
Por inúmeras vezes fomos alertados por grandes médiuns, por espíritos famosos, que a comunicação do mundo espiritual, é complexa, dificil, é com atravessar um túnel do tempo, ou seja, além da dimensão, do ponto de vista ciência, é uma ação não só espíritual, nem tão pouco milagrosa, ou santa, é uma missão, ardua para todos.

O que está acontecendo?

Vivemos tempos de fogueiras de vaidade, certa vez, no filme Advogado do Diabo, Al Pacino, colocou, no texto, dito pelo personagem John Milton, "A Vaidade o preferido dos meus pecados", ali, o personagem simbolizava e representava o "diabo", figura chefe do mal, na visão de inúmeras religiões.

Sim a vaidade tem emperado em muitas casas espíritas, as vezes pelo conhecimento e outras tantas por ele e pelo conhecimento porque Tudo que traz, exibição pública, popularidade, conhecimento, traz consigo, poder, e vaidade, logo jogo de egos humanos, que não podem estar dentro da casa espírita.

Chico Xavier viveu com isto, Bezerra de Menezes, o único não afetado foi exatamente aquele que mais podia se beneficiar de popularidade, força, e sempre se mantinha numa linha séria, Allan Kardec.
Chico foi alertado inúmeras vezes, e mesmo assim teve problemas que teve que solucionar, portanto se um médium com tanto amor, e doação teve problemas, qualquer um pode te-los.


Tivemos um crescimento de 1.000% nesta doutrina, hoje somos mais de 20 milhões que nos seguem tendo outra religião, e quase 5 milhões que a praticam diretamente, e não somos uma religião, somos uma doutrina.
Kardec não fundou o espiritismo, deu o nome de Doutrina Espírita, devidamente orientado pelos espíritos, separando o que era neo-espiritualista, e espiritualistas, dando regras a serem seguidas, e por  nossos amados Imortais, que estão certamente revoltos, com o que está acontecendo em pelo menos 60% das Casas do Brasil.(tenho contatos pelo Brasil todo, recebo e-mails, pedidos, e me escrevem falando o que se passa dentro do centro, com o objetivo de perguntar porque aqui é diferente, e não está sendo mais em alguns lugares, não)


Fora os ataques programados, e bem idealizados, do mal, dos obsessores, dos inimigos, sejam eles encarnados ou desencarnados sobre a doutrina, vivemos uma problemática de vaidades, de amizades, de grupos que se isolam, recentemente em uma reunião com espíritas, eu disse, toda casa, tem sua "Cúpula do Trovão", ou seja, aqueles que querem gestar, a doutrina a sua moda, e se esquecem, que muitos médiuns que estudam, já são pertubados por si só, e que cada vez que saem do campo de entendimento com o plano, trazem para si resíduos, complexos, daqueles que ajudaram.

O que quero dizer aqui, muito importante lembrar que o médium fraterno não pode ser um na casa espírita e outro foram com seus amigos, a mesma coisa os médiuns da mesa espírita, os atendentes, quer dizer, estão passando o que aprendem dentro da doutrina.
Ser éticos em seus trabalhos externos, pois quando sobem para fazer palestra a primeira coisa, que escuto, é tá vendo, aqui é "santa ou santo" e lá fora hein...nem te conto.

Tenho debatido sobre estas normativas, uma companheira recentemente falou sobre isto num dos centros que frequento em Piracicaba, ou seja, não sou santa, porém me cobrem do que de fato fiz.

Vivemos tempos sem normas dentro da doutrina, cada um faz sua regra, agora o que não pode é um agrupamento por força da amizade, por exemplo, expulsar um grupo de pessoas, e praticar o mesmo que antes combatiam ou seja, vaidade, malidicência, e cúpulas pro si, a doutrina não pertende a médiuns, ou a dirigentes, todos são apenas a mão de obra pesada de um sistema enorme.

Nossas atitudes tem que ser dentro do que propomos, claro que pode um ex-tudo, mudar, focar na doutrina, e seguir, o que não pode são aqueles que se dizer, probos, corretos, agir, como o fulano A ou B aqui exemplificado, e praticar as mesmas coisas que o proíbem em tese, de estar dentro da casa, atuando.
Reflexão espíritas, por porque temos que ter normas de conduta. Porque?

Ora, se existem normativas, "sugeridas" pela FEB e pela USE, e pela Aliança, todos mesmo que discordem até os mais liberais, tem normas a seguir no plano encarnado, logo, quando deixam de faze-lo, estão pertubando não só a si, mas ao ambiente espírita, e o que é pior mudando vidas.

No exército exista uma similariedade com a doutrina, as ordens chegam, E OUVIMOS, CUMPRA-SE.
A diferença que a punição no exército é na hora em caso de mal entendimento, e no espiritismo, quando chegarmos ao plano espiritual.






Tomei conhecimento de pessoas que se afastaram da casa espírita, porque seu nome foi tornado público em churrascos e festas de médiuns, e sempre "vaza" mesmo nas casas mais corretas, comentários são mal colocados, em público, vigiar sempre lembram?


O espírita praticante, seja ele, auxiliar,  dirigente, orador, ou um simples assistente tem que ter seriedade, tem que ter compromisso, ética moral, social, porque não dizer que ser médium e ser digamos um atendente fraterno, é um sacerdocio, é uma entrega, onde muitos sacrifícios tem que serem feitos.

Temos espíritos trabalhando das mais diferentes faixas do bem, envolvidos eu curar, tratar, e levar os espíritos perdidos e do mal e para isto exige-se seriedade dos companheiros da casa espírita, para que o andamento do agrupamento seja ele do tamanho que for, não seja obsediado pelos maus costumes, e a doutrina não seja ela influenciada.


Ninguém obrigou a praticar a caridade, foi orientado por Kardec, não obrigado, a maior caridade, muitas vezes é o silêncio da problemática informada sobre uma situação do assistido A ou B.
Outro dia em Piracicaba 05(cinco) casais, católicos, baixaram num centro, desculpem o trocadilho, mas passaram a procurar um determinado dirigente, e porque?
Seu padre, ótimo na missa, estava falhando no atendimento aos que não são da classe social, média alta, estavam ficando sem horários, sem atendimento, foram buscar a solução na doutrina.
E nós estamos fazendo o que, sim se criticamos tal posição do padre, o que fazemos?
Já vi casos de pastores, e casos de casa espírita, a única diferença que o público espírita se afasta, ai sempre tem um prepotente dentro da equipe, que fala, "sarou, veio aqui, sarou, e agora sumiu até o próximo tombo, será?
Eu sou testemunha, de casos que a pessoa não só não encontrou a solução como correu em outras casas espíritas, reclamando da falta de atenção, de sociabiliade, de tratamento igual, de prepotência, etc.
Alguns dirigentes chegam a desfrutar da amizade pessoal dos médiuns mais famosos da casa, e saem pregando coisas que eles nunca falaram, nunca disseram se colocando a serviço do mal.
Outro dia falando com um orador amigo meu falamos do assédio sexual, que os palestrantes, médiuns, sejam homens e mulheres tem sofrido do público carente assistido, que acaba se apegando no conhecimento, nas palavras e se apaixonando até em alguns casos, muito perigoso isto.
Numa outra situação vi um organizador de filas, e acesso a camara de passe mais fazendo um evento do que organizando, a ponto de eu mesmo inqueito dizer a ele, o senhor não está coordenando a fila, está promovendo um grupo de pessoas, com alardes, num momento de silêncio.
Sim, tudo é visto pelo plano, já disse aqui, que os dirigentes fraternos(médiuns que dão consultas), muitas vezes passam uma coisa, e o atendente dentro da camara muda o passe, claro que isto sob consulta do aplicador original normal, por conta própria vira, uma anarquia para riso dos obsessores da casa.


Recentemente fui lembrado da posição de Chico Xavier em 1970, que a metade das Casas espíritas, estavam sob proteção e administração de espíritos obsessores e porque?
Fascínio, não só de popularidade e vaidade, ou atrativos populares, ou mesmo de conduta moral, fascínio pelo conhecimento.
Não é porque você leu mais de 60 livros que se torna o novo Divaldo, não é porque você fala bem, faz uma leitura adequada, que está num plano de oratória qualificada.
O dirigente, médium, passista, coordenador, vendedor de livro, secretaria, sao uma equipe, e se no meio dela tiver um ou mais faladores, estamos fazendo fofoca espírita, e não atendimento espiritual.
Um amigo me relatou esta semana o crescimento de uma casa espírita que dantes, parada, hoje recebe 100 á 200 pessoas, e a que antes recebia até mais, tem dificuldade de fazer um evento bem sucedido.
O que acontece? muitas vezes, fofocas, conversas sem porque, da vida alheia e falta de entendimento do que se faz dentro da casa de verdade.
Falei aqui que todo e qualquer agrupamento espírita tem que estar comprometido, dentro e fora da casa, existem normas de conduta, se o dirigente não explica, o novo médium não pergunta não sabe o que está colocando em jogo, não só sua vida, mas a de terceiros.
Tenho debatido muito sobre uma orientação que recebi daquele que me forma até hoje, ele diz claramente meu amigo e mestre, "Não tome partido" e sempre se comprometa a ajudar se é o que vai fazer.
Isto eu estou fazendo, e passando para novos companheiros a mesma posição, agora o que não dá é ver médium dando passe, e depois ouvir o assistido, eu não fui comer um lanche ou tomar algo, e no entanto vi no Facebook que quem me deu, estava bebendo, é meio na contra mão.
Claro que é minha opinião, no entanto, devemos refletir, faz sentido um casal que coordena uma equipe de passes estar num evento que movimentará bebidas e sexualidade logo após o termino da reunião?
A César o que é de César, disse Jesus, quando provocado sobre o que seria de Deus, no entanto aqueles que se propoem a fazer, devem manter sua vida fora do centro, sob rigores, morais, de caráter.
Uma das pessoas com quem falei antes de escrever esta matéria, que manterei oculta, me disse:
"Tão fácil subir ao palco, falar bonito, e não praticar nem na propria família, nem na sociedade" o que promoveu.
Ela está certa, na casa do ferreiro é errado o espeto ser de pau, e muitas vezes, é o que vemos, e é exatamente por ai que somos atacados.
Não queremos santos, dentro da casa espírita, isto fica para as Igrejas que os cultuam, no entanto, queremos pessoas com atitude.


Certa vez ouvi de um grande juiz, e médium, escritor, "Parabéns pela coragem de mudar", já disse aqui que coloco esta frase dele como uma das bandeiras desta nova fase de minha vida.
Não concordo mas, respeito quem diz, que médium que esteve com problemas, uma vez atormentado, sempre atormentado, se fosse assim, tanto a doutrina não seria consoladora, como não seria reformadora. Aqui ninguém quer saber mais ou menos, apenas estou tentando ajudar os senhores porque a casa tem problemas, alguns os senhores não sabem, outros, não vos contam, outros cabe a alguém que sempre omite, ninguém quer ser mais que o rei.
Mudar e evoluir é preciso, dizem os espíritos, estamos vendo pessoas, jugarem ações de outrém, mas não julgam as suas, é meio sem sentido isto meus irmãos.
Vemos pessoas líderes de centros tomando partido, o maior erro, do espiritismo é este, o assistido, senta lá na cadeira fala por meia hora o que quer, do outro que nao está no centro e isto vira uma verdade?
Toda a história tem duas versões, e quando uma se omite, ou foi inteligente, ou foi agente de um milhão de versões, o dirigente filtrar, sem tomar partido, o que fala o assistido e lhe ministrar o que os espíritos intuem, mesmo que ele esteja mentindo, havendo insenção, e comprometimento o atendimento será feito.


Em todo lugar público haverá comentários, é do ser humano, o que cabe para quem manda na casa espírita, é não ter um comando hipócrita, não ter médiuns hipócritas, no meio de médiuns equilibrados.
É preciso ter mão disciplinadora, ou perderemos o comando da casa, estamos vendo em muitos lugares, cultuação ao maravilhoso, MÚSICAS, palavras facéis, e nada de ensinamento do espírito, e do espiritismo em si.
Vejo palestras que vão sempre na mesma direção, perdão, amor, prece, passe, ninguém quer explicar o conteudo técnico sobre a alegação falsa que esvazia a casa.
Pois sim, se eu quiser centro cheio melhor montar uma igreja e cobrar dizimos, ai está o mistério e o segredo de ser espírita, se a casa abrir no horário, se a casa estiver energizada, podem ir 18 pessoas, 06, uma hora irão 100, 150, e por aí vai.
Recentemente escrevi aqui sobre equivocos da casa espírita, a matéria foi puxada em vários centros, não estamos reciclando, não estamos vendo reuniões, com todos os trabalhadores da casa semanalmente, e obrigatória, pois quem se compromete em ajudar, tem que ir, senão abra mão, trabalhador tem, e muitos querendo.
Agora para gestar no modelo da Cúpula do Trovão(em alusão ao filme, mas que podemos dizer, agrupamento que beneficia somente a si e seus amigos), melhor se afastar da casa espírita, e ir de novo para a igreja, lá tem música, cantoria, grupo de prece, festa, chopps, churrasco, se fala da vida alheia sem dar chances defesa, neste caso não precisaremos dos amados irmãos evangélicos para queimar nossas obras, nós mesmos estaremos fazendo isto com o fogo da vaidade e da malidicência.


Estão faltando leitores de obras como Dialogo com as Sombras, de Hermínio C.Miranda, e estamos cheios de leitores de Violetas na Janela, depois vão formar um dia um Umbral pesado, pois não entenderam o que se pede de cada praticante da caridade.
Não é só amor, é reflexão, é sobretudo estudo nos dias de hoje, se o mal, vem e grava o que fazemos na casa espírita, para que é? para que elas saibam o que faz o médium, o dirigente, o que ele prega, dentro e fora da casa, e tentar destruir, porque o bem, é o inimigo a ser derrotado.
Meus irmãos, minhas irmãs, o que estamos propondo então, é não tomem partido, não levem assuntos da casa espírita para seus lares, para ouvido de amigos, a vida do assistido é tão importante como a sua e privacidade ele tem de estar protegida.
Ninguém vai ao PROCON, para reclamar de centro espírita, mas, certamente todos aqueles que estão julgando médiuns que erraram, pessoas comuns, religiosos, e fazem parte, estão já denunciados ao plano espiritual, e a punição virá.

Agora, claro que um agrupamento não pode pagar por erros de um ou dois, mas da liderança sim.
Recentemente um líder religioso disse, quero abrir a união entre as religiões, todas, não só as nossas, e ainda não foi entendido, falo do Papa Francisco.
Amados, sobretudo os senhores que coordenam e dirigem casas, cuidado com o que falam na rua, o mal faz uma simples conversa de padaria chegar ao ouvido do ofendido, uma reunião de portas fechadas entre amigas, revela coisas da casa, e isto compromete o andamento do trabalho do grupo, dentro da casa espírita.
Já vi muitos médiuns de qualidade abandonarem a doutrina por isto, o comprometimento MORAL, DE CARÁTER, de ÉTICA DOUTRINÁRIA, não tem negociação tem que ser de alto nível.

Luz e paz e vamos em frente!

David Guilherme, 55, espírita, médium, pesquisador, da 
doutrina espírita codificada segundo Allan Kardec.
É colaborador deste Blog.
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davidchinaglia@gmail.com (e-mail de contato e palestras)

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