sábado, 11 de junho de 2022

O QUE APRENDEMOS NA PANDEMIA EM CURSO - Por David Chinaglia



A possibilidade de aprender, de assistir, de entender o ser humano me foi dada pelo Universo, como diriam os mais religiosos por Deus, eu diria que pela vida.
Foram  nestes 05 anos que para tratamentos de saúde e cirurgias que passei, frequentando o Hospital Guilherme Álvaro de Santos, SP.

Foi ali, que conversando com Miguel, espírito amigo, surgiu a inspiração para o texto presente, o que estamos querendo da vida após termos conhecido o COVID 19?, e estarmos sendo apresentados, a inúmeras novas e velhas doenças,porque?

Sinceramente eu que retornei a pouco tempo a frequentar uma casa espírita, e vejo assistidos, mais em desespero, ou em agonia pessoal, lidando com seus problemas, doenças, dificuldades, e muito, mas, muito orgulho, fico me perguntando porque alguns tem tanta sede de aprender o que não precisam, ou mesmo reclamar do que não sabem.

Num País como o nosso, médicos que em sua grande parte não ganham o que merecem, não possuem mais, o mesmo respeito de grande parte da população, acabaram nestes dois anos e meio, recuperando parte de seu verdadeiro lugar na história, e na sociedade.

Vivemos o Brasil, do rapaz que morre por um café, da mulher que choca a todos com seu ódio por negros, de agressões a entregadores, pela sua posição social, por gritos altos e claros de homofobia, racismo, fascismo, e não longe de nós, extremistas que destroem nossa democracia e sociedade em nome de liberdade e patriotismo, não anda fácil viver por aqui, no Brasil, em especial.

Todos buscamos respostas, vivemos a vida, dando maior importância ao dinheiro, ao bem material, ao poder do dinheiro, mas, a grande maioria, não dá ainda valor a saúde, a vida, nem de fato alguns a família.

Recentemente numa de minhas visitas ao HGA, conheci pessoas, e ali, pude ver de novo, novas dores, como um senhor jovem de seus 57 anos, lutando com um câncer, uma mulher com começo de Alzheimer aos 62 anos, outra com a mãe e o pai com séria lesão no coração, também conheci uma mulher grávida, e um senhor que me olhava fixamente, enquanto batia papo, ou perto da árvore ou na capela onde vou conversar com os espíritos que passam por lá.

Alfredo é daqueles solitários, que se acha sempre que tudo de errado ocorre com ele, ou pelo menos, as vezes parece, nos encontramos ao pé da árvore centenária que ali no Hospital, estava preocupado com meus exames, analisando os acontecimentos e ele soltou uma frase que se tornou o texto aqui presente.




"Senhor, o que estamos fazendo de nossas vidas? o que estamos apoiando ? o que será de nós ? Deixamos de viver a vida, é preciso deixar os hospitais, e olhar mais a natureza  e devemos em paz viver."


Alfredo está com vários problemas de saúde, era católico na formação, vindo do interior para o litoral há cerca de 31 anos, terminou de criar filhos e neto, ficou viúvo, casou novamente, e não aceita o momento que vivemos no Brasil, de ódio, rivalidade, perseguição, e já no alto de seus 77 anos, fragilizado pelos novos problemas de saúde, ele é um ser muito interessante, se encontra muito em sua experiência de vida.

Conversando com os imortais, em especial com meu amigo Miguel, pude ver que a indignação de Alfredo, é a minha, talvez seja a sua que está nos lendo agora, querido leitor.

O que estamos esperando, sobretudo nós espíritas? Milagres? vamos a casa espírita, ou lemos, ou ouvimos palestras para acalmar o que ? nossa mente, nosso corpo ou nosso ego?.
Certa vez, um amigo que não vejo a tempos, destes dirigentes espíritas que carregam centenas de pessoas a sua consulta, me disse uma frase que uso até hoje:

"A maioria dos espíritas, quer entrar no plano espiritual, em duas canoas, a que se aprende aqui na doutrina, e numa religiosa qualquer que dê a eles, a salvação, e você quer o que ? "





Hoje quando ainda vejo debates com os fundamentos da doutrina católica, orações de louvor que mais cabem na igreja do que na casa espírita, vejo que de 1857, quando Rivail, que você conhece mais como Allan Kardec, é muito esquecido, lembre, antes deste debate, que você espírita está numa doutrina de conhecimento, da vida espíritual, não dentro de mais uma religião, embora o MEB hoje, queira ser uma filial da igreja católica, com saberes espirituais, isto não funciona, não é assim, mas, esta conversa, a maioria não está preparada para debater.

A vida é de escolhas, e novamente volto ao velho e simpático Alfredo, o que de fato aprendeu na pandemia ? no seu pós, opa, mas quem disse que acabou ? este folego que tivemos foi pelas vacinas, não foi por governo nenhum, foi simplesmente pela ciência, que ainda imperfeita nas vacinas do COVID 19, já luta contra doenças vinda do macaco e outras, nem bem acalmamos, uma pandemia, e temos mais delas a caminho, então de novo, o que você aprendeu ?

Muitos de nós se aproximaram mais dos entes queridos, outros tantos, voltaram a estudar o espiritismo, outros passaram a se dedicar mais ao luxo pessoal, ou a luxúria da vida terrena, como se o mundo fosse acabar amanhã, pode, mas, não vai.

Alguns de nós iremos morrer na próxima hora ou numa hora qualquer, e por isto mais do que palavras, rezas, prometimentos que sabemos não iremos cumprir, porque amigos, somente nós em nossos travesseiros, sabemos a verdade, o que nos permite, nos julgar, absolver ou condenar nossas vidas, eu a minha, você a sua, mas, isto, não te responde o que você aprendeu ? o que tem feito pelo próximo, antes de tudo por você?

Vejo pessoas se esquecendo da família, base de tudo, e como diz o espiritismo, a caridade começa na própria família, no amar, perdoar sobretudo, ajudar se possível, senão com dinheiro, com palavras, com encaminhamentos, enfim, fornecer ao ente querido, apoio.

E nesta hora aguda do Brasil, onde a fome assola quase 16% do povo Brasileiro, o desemprego atinge a mais de 12%, embora o governo apresente números não tão verdadeiros, o que estamos fazendo sobre o nosso hoje ? Porque o amanhã será o reflexo disto, e muitos de nós nem aqui estaremos para este nosso amanhã.

Então busque ajudar mais, primeiro a você, depois aos seus, aos amigos que vos são importante, não exija de outro, o que nem você está pronto a fazer, se nesta encarnação lhe foi dada invejável para alguns condição financeira, o que tem feito disto ? uma carteira de ajuda pelo bônus hora ? o que tem lhe dado o poder do dinheiro ? se não tem, pense que, se tiver o que irá fazer, e quando o tiver, não por si, mas, pelos demais da sociedade que vive.

Podemos aprender, conosco, e com amigos ou parentes, ou ficar simplesmente parado envelhecendo, se você sabe como Alfredo o que fazer, não importa sua idade, faça, se mexa, se entrar no plano espiritual em duas canoas, vos conforta, entre, e depois responda com isto.

A vida é nosso, cada um com a sua, um dia do outro lado iremos prestar contas a nós mesmos, ou você é daqueles que acredita que o todo poderoso virá pessoalmente tratar contigo ? se acha digno de falar e encontrar Jesus pessoalmente ? o que tem feito dos recados que ele nos deixou a 2022 anos, lá no sermão da montanha, ou do que os imortais nos deram no livro dos espíritos.





O que aprendemos no começo desta pandemia? ou neste recesso dela? o que fará da sua vida até o final dela? pense um pouco nisto, a vida é um dom, é um presente de Deus, como dizem alguns, você tem cuidado do seu presente ou do presente alheio ?

Alfredo, me disse uma frase, "Já se faz tarde neste mundo David, e poucos aprenderam com a pilha de mortos que vimos nos hospitais, e pelo Brasil, é mais fácil enganar pessoas, dizendo que não era um vírus, um erro nosso, é mais fácil politizar o covid 19, e suas sequelas, que são muitas, do que assumir, o que iremos fazer, como temos agido neste "descanso", porque ele o vírus, voltará, ou outro qualquer oriundo dele mesmo.

Agora faça aquela conversa consigo mesmo, e perdoe, você, ame a você e as pessoas que lhe são importantes, e diga sempre eu te amo, se de fato amar, quem sabe, o dia que chegar ao plano, poderá se sentir o viajante de uma canoa só, e mais que isto, olhar aos amados que se foram, e dizer :Oi saudades, amo vocês, e APRENDI.







David Chinaglia, 64 anos, é espírita, pesquisador, escritor, e editor deste blog, segue a doutrina espírita de acordo Allan Kardec, e colabora aqui, recebendo também e-mail sobre texto ou outro assunto pelo davidchinaglia@gmail.com


*** As fotos utilizadas são ilustrativas e de livre uso na internet.






terça-feira, 7 de junho de 2022

DEVO IR OU DEVO FICAR - POR MARCELO HENRIQUE


***


Should I stay or should I go now?
Should I stay or should I go now?
If I go there will be trouble
And if I stay it will be double



Devo ficar ou devo ir agora?
Devo ficar ou devo ir agora?
Se eu for, terei problemas
E se eu ficar, terei o dobro

(The Clash, “Should I stay or should I go”).

***


A canção – que tocou muito! – ecoa nos meus ouvidos. E, creio, nos seus, também. Há um “toque shakespeariano” no título e no período que se repete na letra da música: “Ser ou não ser, eis a questão” (Hamlet, Ato III, Cena I). E, utilizando uma metáfora que gosto muito, desde que me tornei, em 1981, espírita, são as diversas “encruzilhadas” da(s) nossa(s) vida(s)...



Então, meus amigos: - Devo ficar ou devo ir agora? Qual será a minha (ou a sua) decisão, diante das situações da presente encarnação?



Não... Se você esperava que eu dissesse isso, eu vou desdizer: não há roteiros, mapas, bulas, esquetes, determinismos ou programações pré-estabelecidas. No cenário existencial, o ator principal (você!) é quem decide quais caminhos trilhar. E, neste ponto, se vai agir ou não, se vai ficar ou ir...



Foi assim com Jesse Koz e seu cão golden retriever, Shurastey (o som da palavra inglesa, logicamente), que viajavam pelo mundo a bordo do Dodongo, um fusca 1.300, 1978, com placas da cidade catarinense de Balneário Camboriú. Aos 29 anos, Jesse nos deixou esta semana (dia 24 de maio), junto com Shurastey e Dodongo, num grave acidente automobilístico, próximo à cidade de Selma, no Estado do Oregon, nos Estados Unidos. A dupla – ou o trio, considerando o simpático veículo em que viajavam – estava próxima do tão desejado destino, o Alaska. Triste!



Foi um pouco antes, mais particularmente em 2017, que este jovem catarina decidiu abandonar seu emprego de vendedor em um shopping center, se desfez do pouco que tinha e iniciou uma jornada de viagens, mundo afora...



Jesse não quis ficar. E foi... Foi até onde seus sonhos permitiram ir. E foi muito feliz, junto com o especial companheiro. Como escreveu seu amigo Fabrício Oliveira, no Instagram, “Espalharam alegria, amor e mostraram a importância da amizade para o mundo”.



Alegria. Amor. Amizade. Três palavras com a letra “A”, dos inícios e dos reinícios. Onde tudo começa... O quanto de alegria, amor e amizade você tem, todos os dias? Não falo de um oásis de perfeição, onde tudo pareceria fluir com naturalidade, leveza e completude. Não! A vida (real) não é assim, sabemos... Ela é uma gangorra, com altos e baixos, ou uma montanha-russa, em que subimos ou descemos, com velocidades variáveis, experimentando os caminhos da vida. Caminhos, estes, que escolhemos, invariavelmente.



Há sabores, doces ou amargos, sabemos, nesta trajetória. Podem ser pequenos espasmos de alegria entre várias situações de dificuldade, eu bem sei. E há quem diga que os instantes alegres são muito rápidos e que os períodos de tristeza sejam maiores. Talvez seja uma “ilusão de ótica”. Ou uma forma – particular, em função do que somos espiritualmente, e da visão precária que a condição de “estar na carne” nos possibilita, diante do universo (e da realidade) espiritual. A sabedoria, que é a exata noção do que realmente existe e se passa conosco, no entanto, só virá lá na frente, após muitas “léguas” percorridas.



Por enquanto, nos cabe trabalhar por sermos mais alegres, amorosos e amigos. O quanto pudermos. Assim como Jesse e Shurastey (que foto linda, meu Deus!). Você que tem (ou já teve) um animalzinho de estimação sabe disso, vive isso, lembra-se das situações... Os sentimentos que nutrimos pelos animais me parece – e isso desde antes de eu me tornar espírita – um estágio para realmente aprendermos o que é o tal amor incondicional (se é que este existe)...



Falemos, então, um pouco mais dos animais. Mesmo que você não seja espírita, quero aproveitar este momento e este ensaio para me dirigir àqueles que mantêm algum relacionamento, durante a vida, com nossos “irmãos menores”, especialmente aqueles que podemos chamar de animais domésticos.



Os animais AINDA não são Espíritos, como nós. Um dia, o serão... A Lei do Progresso, inexorável, exercerá sobre eles – assim como para conosco – a sua eficácia e aplicabilidade. E eles seguirão seu percurso, tornando-se, também, melhores até o instante em que, não sabemos como, seus princípios espirituais tornar-se-ão Espíritos.



Os animais têm alma? Sim! Que preexiste e sobrexiste à morte física. Um princípio que sobrevive ao corpo, mas uma alma inferior à dos homens, havendo “entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus” (item 597, “a”, de “O livro dos Espíritos”. Ainda não é dotada da faculdade que caracteriza a espécie humana, o livre-arbítrio e, quando da morte, ficam numa espécie de estado errante (a que chamamos, nós, espíritas de Erraticidade), aguardando nova oportunidade vivencial (encarnação). Possuem uma espécie de inteligência, ainda que limitada às ações da vida material, uma vez que “nos homens, a inteligência produz a vida moral” (item 604, da mesma obra).



Então, é de se perguntar: o que ocorre com a “alma” dos animais, após a morte? Esta parece ser a questão de maior interesse daqueles que têm (ou tiveram) seus amigos de patas, os animais. Na pergunta 600, da obra em comento, os Instrutores Invisíveis, por meio dos médiuns, assim responderam: “O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos Espíritos incumbidos disso e utilizado quase imediatamente; não dispõe de tempo para se pôr em relação com outras criaturas” (nossos os grifos).



Então, meu amigo, o Shurastey logo, logo estará, novamente, em solo terreno, provavelmente animando o corpo de outro cão, para seguir a sua trajetória ascendente. E será, novamente, tão feliz quanto foi ao lado do Jesse, assim esperamos. E o Jesse? Irá, ao se tornar novamente consciente, após o “baque” do acidente que o vitimou, fará o “balanço” de sua existência finda, para projetar uma nova encarnação para seus aprendizados. E será tão ou mais feliz, o quanto possível, como nós, em suas andanças futuras. Quando? Não o sabemos, já que o retorno obedece às Leis Espirituais e não tem o caráter de instantaneidade (celeridade) como se dá com o “Espírito” dos nossos irmãos menores, os animais.



Daí você pode se perguntar sobre as “visões” espirituais e os “relatos” de inteligências desencarnadas, em obras mediúnicas, sobre a “presença” de animais no “mundo espiritual”. Não é mesmo? Pois é...



Iniciemos pelos nossos sonhos, noturnos, em que “nos parece” ser real a nossa “estada” com aquele cãozinho ou gatinho que esteve conosco durante vários anos. E nós o chamamos pelo nome, e ele nos atende! E aqueles momentos, durante o sono, em que voltamos a brincar com ele e sentimos, tão proximamente, a sua presença, o que é? Não raro um misto de fantasia e recordação. Um desejo imenso de estar novamente – inclusive, aí, tanto com animais quanto com pessoas que já se foram – assim com a lembrança boa daqueles instantes mágicos de alegria e contentamento, quando de nossa convivência física com o bichinho. Mas, não será real, ainda que a “nebulosidade” de nossa visão e a “precariedade” das nossas percepções possa sugerir.



Quanto aos relatos mediúnicos, inclusive os constantes em algumas obras “consagradas” pela “opinião popular”, o Espiritismo nos fornece duas explicações bem plausíveis. A primeira, está relacionada com a visão acerca da realidade pós-morte, que não é percebida de forma real e uníssona por todos os desencarnados, dadas as diferenças evolutivas entre uns e outros. “Nem sempre o que parece, é”, diz o adágio popular. Nossas visões podem estar comprometidas pelos nossos desejos e vontades, assim como, é muito comum que, para os “mortos” o que ocorra é a continuidade das situações e relações da existência física, quando os desencarnados permanecem vinculados, pelo pensamento, aos locais em que viveram (casa, trabalho, residência de amigos e parentes, locais de lazer e preferência, etc.). Vivem, assim, um “mundo paralelo”, como se ainda estivessem participando das circunstâncias comuns da vida física, que encerraram, com a morte.



Um outro ponto interessante e peculiar é o fato de que os Espíritos podem tomar a forma do que desejarem. Podem escolher a “imagem” que desejam para se tornar próximos, conhecidos e afetivamente relevantes para os encarnados (e, até, para os desencarnados, desde que estes não tenham, ainda, recuperado todas as suas faculdades espirituais, em razão daquilo que os Espíritos Superiores definiram como a “perturbação da morte”, ou após a desencarnação). E é por isso, então, que muitos Espíritos, em seus relatos, julgam ter reconhecido seus animais de estimação e tido alguns momentos de “reencontro” com eles, naquilo que chamam, equivocadamente, como “Plano Espiritual”.



Não raro, para nós que estamos nesta condição errante, o “mundo espiritual” continua sendo o mesmo plano existencial – no caso, a Terra e seus “ambientes” – já que aqui se encontram nossos afetos e interesses. E é por isso, também, que as Inteligências Superiores afirmaram que os laços de família (ou afetividade) não se destroem, mas se mantêm e se fortalecem, assim como os interesses da maioria dos desencarnados continuam sendo os “temas da vida material”.



Se você se interessa pelo tema, recomendamos as questões 592 a 610, de “O livro dos Espíritos”, em que, a partir de interessantes e inteligentes questões, as Inteligências Invisíveis nos falaram vários aspectos da alma animal e de sua trajetória, na matéria e fora dela. Recomendo!



Por fim, voltando às relações que construímos, uns com os outros e, de maneira bem particular, com os animais, Jesse e Shurastey estão em “bom lugar”, qual seja o de estada provisória. Shurastey, logo, logo, estará de volta à mãe Gaia, a Terra, para ser, certamente, motivo de alegria e afeto, com seus novos “donos”, provavelmente encenando uma “nova história de amor” para ser contada e recontada. Jesse, adiante, também regressará a este mundo de expiações e provas, com as experiências somadas de suas existências anteriores, para fazer melhor, em uma nova oportunidade.



A nós, resta a saudade. Lembraremos de cenas, de fotos, de termos acompanhado algumas “peripécias” da dupla e seu fusquinha, em lições de Alegria, Amor e Amizade. Espero, enfim, que a sua vida seja repleta, como a minha, de momentos alegres, amorosos e de vivência entre amigos. Isto nos conforta, nos infunde coragem e nos motiva a continuar lutando...





Até breve, Jesse (@jessekoz) e Shurastey (@shurastey_)!



Marcelo Henrique, é advogado, espírita, escritor, um dos grandes divulgadores da doutrina espírita, este texto foi solicitado ao autor, pela sua sensibilidade, em uma história que certamente vem de outros tempos, entre dois amigos, que escolheram viajar pelos EUA, em busca de histórias e aventuras, que daqui partiram juntos, cedo, mas, juntos.
O texto capta, com exatidão o que todos sentimos, sejamos ou não de Santa Catarina, ao conhecer a história de Jesse & Shurastey, e nos faz refletir, sobre tantas coisas na vida nossa do dia á dia.