domingo, 13 de junho de 2021

EVANGELHO PARA OS ESPÍRITOS DEVE SER FEITO ?- Por David Chinaglia



Estimados amigos de jornada no planeta terra, aqui estamos, 13 de Junho, 2021, que Odisseia vivemos não amados ?

Energias pesadas, raiva e ódio no ar pela política Brasileira e Mundial, falta de paciência entre os encarnados, distúrbios e egos no MEB (Movimento Espírita Brasileiro), e os espíritos, como estão os necessitados, os não esclarecidos, os que recém partiram?

Hoje fui caminhar as margens da Ilha Porchat, com minha amada companheira, falávamos de amigos caros, que estão distante de mim, outros queridos que partiram, e algo raro havia ocorrido comigo ao despertar.

Senti vontade de levar um livro passear e este livro foi exatamente o Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, em minha mente logo veio o local que pretendia fazer a leitura.

Aqui em São Vicente, litoral de São Paulo, temos um posto de saúde destes básicos que atendem os aposentados, os passantes, os turistas, e que se encontra fechado, pois a prefeitura local sem profissionais, recrutou todos para a campanha de vacinação ao COVID 19.

Bem perto existe um jardim, com banco onde podemos ver coqueiros, bancos para olharmos ao mar, outro dia quando fui meditar, senti a presença de espíritos, e hoje entendi ser o melhor lugar para nossa leitura matinal dos domingos.

Fazer um evangelho para os espíritos passantes, que pela paz e beleza do local estão ali, é uma região de muitos espíritos esta do Itararé.
Temos a Igreja Católica de São Pedro, onde embaixo dela, inúmeros cidadãos, que estão depositados ali(cinzas), por opção pessoal, ou da família, as cinzas fora depositadas lá, lugar de paz, e reflexão.

Certa vez sozinho fui lá e fiz este evangelho, hoje optei pelo jardim da praia, e confesso, que conversando com minha patner disse:, "sem ser o conhecimento,e nossa inteligência, nada levamos deste mundo nada levamos, Lika."

Como que por interferência o texto que caiu foi o de Pascal, escrito em 1860, e que vou fechar este texto com a publicação de Kardec, em o Evangelho segundo o espiritismo, para vossa reflexão.

Li, e conversei com os amigos espíritos que lá estavam, alguns se foram, outros ficaram, e dois agradeceram, e seguiram.

Ao chegar em casa contei para um amigo querido, o fato, sem tanta riqueza de detalhe, porém como com ele isto é desnecessário, o seu "Hum..." foi decisivo para desenvolver este texto.

Podemos fazer Evangelho espírita para nós, e para os amigos espíritos, que se foram e estão ainda desorientados, ou por medo. espíritos que ficam na faixa paralela do planeta ? Sim, podemos, os que possuem conhecimento para tal, devem sempre que puderem dedicar um tempo a espíritos estranhos, é uma caridade.

Meu amigo famoso, médico e espírita Nubor Orlando Facure, me disse á algum tempo, que os centros precisam dedicar mais tempo aos vivos, e isto me levou a reflexão, e os mortos desorientados, só na casa espírita ?

Não, a liberdade que Allan Kardec, teve de conversar e obter junto aos imortais, dados importantes, que constam nas obras espíritas, como o Livro dos espíritos, o Livro dos Médiuns, e a Genese, nos dão a certeza, que os espíritos tentam, mesmo os que partiram recentemente, necessidade de conversar e entender os acontecimentos.

Tenho lido ótimos trabalhos do ECK (Espiritismo com Kardec), agrupamento liderado pelo professor Marcelo Henrique, ótimas reflexões, que nos permitem olhar a caridade como algo a ser feito sobretudo com espíritos, além dos encarnados.

Hoje na praia pude sentir, que estamos presos a muita coisa material, a vida da terra, e daqui nada levaremos, nada, a não ser o conhecimento, a inteligência, como já disse e repito.
Talvez alguns sentimentos, e anotem, também levaremos os erros, afinal numa reencarnação, eles terão que ser depurados.

Então lembre, quando fizer um Evangelho dirija-se também aos desencarnados, alguns que podem estar do seu lado, na sua casa, na varanda, no jardim da praia, no bosque, ou nos lugares solitários que junto a natureza você pode rezar, meditar.

Sem se deixar influenciar, oriente, a eles, como um dia gostará de ser orientado, se estiver em algum tipo de desvio, de espaço lugar, que pode ocorrer pelo nosso materialismo, pelo nosso apego.

Pessoalmente digo sempre que ainda levaremos umas duas ou três encarnações para dar uma melhorada como deve ser, você não acha que se viver 90 anos, tudo está resolvido, ou entende que sim ? 

Na verdade as coisas são muito diferentes do que você leu lá atrás, nos primórdios do espiritismo, hoje sabemos, que o que você desejar é o que acontecerá, se houver muita lamentação, é nela que vibrará, enfim, o tradicional, o plantio é livre a colheita é obrigatória.

Ler o Evangelho Espírita em voz alta, ajudará sim, também aos espíritos desencarnados.

Busquemos melhorar dia a dia, se não com a forma ideal, com o melhor, nos preceitos de Jesus, e nas orientações de Allan Kardec, afinal tudo que temos aqui material, muitos amores, não seguirão conosco.
Procure focar em ti, mas, não se esqueça dos que andam perdidos pela terra, já desencarnados, uma prece, um texto poderá ajuda-los a enxergar novamente.

Bom domingo, e vamos ler novamente Pascal, para nossa pessoal reflexão, eu já fiz a minha com meus amigos lá da praia, faça a sua, e sigamos, pois, tudo que você quer para você, deseje para os demais seres humanos.



    Pascal, Genebra, em 1860 escreveu :


9. O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir.

Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A outro, de parcos recursos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir numa enxerga. O mesmo sucede ao homem, à sua chegada no mundo dos Espíritos: depende dos seus haveres o lugar para onde vá. Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: Quanto tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou operário? Perguntar-lhe-ão: Que trazes contigo?Não se lhe avaliarão os bens, nem os títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, pode o operário ser mais rico do que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem. Com a moeda terrestre, hás podido comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades da alma. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres.


David Chinaglia,63, espírita, escritor, palestrante, editor deste blog, segue o espiritismo conforme a codificação de Allan Kardec, e-mail sobre este texto para davidchinaglia@gmail.com

sexta-feira, 11 de junho de 2021

UMA NOVA GERAÇÃO DE ESPIRISTISTAS - POR MARCELO HENRIQUE

 



“O poder se torna maior quando ninguém pensa”, Sócrates.



A frase acima é recorrente, quase concêntrica. As organizações sociais - numa democracia ainda em construção - acabam se convertendo em nichos de concentração de poder. Não é raro ver-se, nas instituições espíritas, um poder central, geralmente construído a partir da hegemonia de grupos ou famílias que se alternam no poder. Há uma proeminência, não raro, dos mais longevos (em idade ou frequência), embora seja, também, comum, o aparecimento de pessoas tanto mais jovens quanto de menor tempo de "estada" na "casa", que ascendem ao poder.



Em muitas situações, há uma "aparência de liberdade", com a verbalização do "queremos saber a sua opinião". Mas isto dura até o momento em que aparecem as colisões com o pensamento do grupo (ou da pessoa) que lidera. Se os enfrentamentos forem mais constantes, a pessoa será "silenciada" (fraternalmente?) ou, até mesmo, "convidada" a se retirar, para "não turbar o ambiente" ou não ser "objeto na mão dos espíritos inferiores".



A tônica é que (ainda) não estamos suficientemente preparados para o desfile das ideais - até mesmo díspares ou divergentes - que poderiam levar, naturalmente, à discussão salutar, ao exame das diversas opções ou alternativas possíveis e à experimentação de novas teorias e práticas, na instituição espírita.



Não! O melhor é fazer silenciar! Em nome da "harmonia" do ambiente, a retórica do movimento espírita (tradicional) é não entrar em discussões, é não fomentar debates, é não abrir espaço para o "novo" (ainda que este novo não seja, necessariamente, tão novo assim, porquanto possa advir de vivências em outras entidades, espíritas ou não). E isso não significa, em absoluto, a "abertura" para "enxertias" ou a "desnaturação" das propostas genuinamente espíritas, fincadas nos fundamentos da Doutrina dos Espíritos.




A "zona de conforto" das instituições é baseada no "domínio do poder" (cargos, funções, presidência) e na oitiva de médiuns ou guias espirituais (?) que direcionam trabalhos e atividades. "A Espiritualidade é que governa", dizem eles.


Quando Kardec mencionava como ideais a existência de grupos pequenos e a (total) afinidade entre os membros partícipes - ideia de "família", tal a sinergia e a existência e o desenvolvimento de laços de afinidade entre os membros de uma instituição - ele acreditava no poder de persuasão e no convencimento pelo debate e pelo consenso (ainda que, em alguns casos, fosse possível a tomada de decisões pelo voto).



Por que o movimento espírita brasileiro se afastou dessas premissas? Talvez pela forte ascendência dos "passados" religiosos de muitos de seus frequentadores, dirigentes, palestrantes e médiuns, ainda acostumados e dependentes de regras (imutáveis?) estabelecidas por alguns e tomadas como balizas de modo tradicional, histórico e cronológico.



Com o aumento do número de pessoas descontentes com o "modus procedendi" dos líderes espíritas, tem-se o natural afastamento destas das instituições, partindo para uma atuação independente e desatrelada de qualquer organização formal. Ou, como se tem visto, a criação de novas entidades aglutinadoras, de modo físico, na forma de "novos centros", ou a reunião para discussão das ideias "progressivas" espíritas em fóruns especiais, em que não haja, apenas, a reprodução dos antigos (e conhecidos) conceitos, sob uma nova "roupagem" ou "maquiagem".

 

Voltamos a Kardec, para lembrar que o professor francês também esperava um “movimento espírita” diferente, no futuro, a partir do amadurecimento (individual e coletivo) e das certezas derivadas do pensar espírita. Está em “A Gênese”, o seu livro mais maduro – e recentemente “redescoberto” a partir da recuperação do texto original contido na quarta edição francesa, sem o conjunto de alterações/adulterações que, postumamente, uma ou mais pessoas fizeram em sua obra.

 Naturalmente o Mestre Rivail pensava e projetava o futuro, não só em relação ao movimento, como em face da Humanidade como um todo. Vejamos:


“Atualmente, um desses movimentos gerais é operado, destinado a promover a reorganização da humanidade. A multiplicidade das causas da destruição constitui um sinal característico dos tempos, porque essas causas aceleram o surgimento dos novos germes. São as folhas que caem no outono, e isso será substituído por outras folhas cheias de vida, porque a humanidade tem suas estações, assim como os indivíduos têm suas diferentes idades. As folhas mortas da humanidade caem impulsionadas pelas rajadas e sopros do vento, mas para renascer mais vigorosamente, pelo mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas purifica” (“A Gênese”, Capítulo XVIII – Os Tempos São Chegados – A Geração Nova. Item 34).



É nisto que acreditamos. Esta nova geração de espiritistas, livres pensadores, independentes e interessados no diálogo permanente, renascidos mais vigorosamente pelo sopro purificador da vida, sob a poesia rivailiana. Tal poderá ser o verdadeiro e decisivo passo para a redescoberta e a progressividade dos conceitos espíritas.



É nisto que acreditamos. E é sob tais bases e premissas que temos trabalhado com afinco! Nós e os Amigos Espirituais!

 


Marcelo Henrique é escritor, advogado, espírita, palestrante, um dos fundadores das páginas da ECK (Espiritismo com Kardec) nas redes sociais, um dos segmentos que mais cresceu nestes últimos anos, colabora com este blog.

ONDE ESTÁ A BONDADE DE DEUS ? LIVRO DOS ESPÍRITOS - POR ALLAN KARDEC

 




Em tempos tão complexos como estes, leia o Livro dos Espíritos, considerado a maior obra espírita de todos os tempos, foi escrita por Allan Kardec, que questionou com milhares de perguntas, os espíritos que vieram dar a ele a prova final da vida além da vida.

Sei que muitos estão a duvidar de Deus, por isto escolhi este trecho da obra de Kardec, é natural, que em tempos de um país a deriva ao atravessar a maior pandemia que o Mundo passa, que nos revoltemos, que questionemos Deus, e o plano superior, acalma teu coração, leia, medite, e se quiser mais, busque toda a obra de Kardec, que pode ser também encontrada na internet.

Vamos a um trecho de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:





Provas da existência de Deus.



4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?

“Num axioma que aplicais às vossas ciências: Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”

Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.

5. Que consequência se pode tirar do sentimento intuitivo que todos os homens trazem em si da existência de Deus?

“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência do princípio de que não há efeito sem causa.”

6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de ideias adquiridas?

“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”

Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.

7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?

“Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.”

Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.

8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?

“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? Além disso, que é o acaso? Nada.”

A harmonia que regula o mecanismo do universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.

9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências?

“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem: vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!”

Do poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à humanidade.

Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe deem.


Atributos da divindade.



10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?

“Não; falta-lhe para isso um sentido.”

11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?

“Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”

A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.

12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar ideia de algumas de suas perfeições?

“De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”

13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de seus atributos?

“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma lhe faltasse, ou não fosse infinita, já ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.”

Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o universo nenhuma estabilidade teriam.

É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.

É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do universo.

É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.
       
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Confie sempre em Deus, mantenha sua fé, estude, e lembre o plantio é livre a colheita para todos ricos ou pobres, poderosos ou não, terão a colheita obrigatória.