segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

OPERAÇÃO TALITA - POR RICHARD SIMONETTI






– Talita tem um tumor na espinha dorsal. É pequeno, mas o bastante para pressionar o feixe de nervos que passa por ali, provocando as dores intensas que a afligem.
Luiz César ouvia consternado a revelação do doutor Orestes. Possuía suficiente conhecimento para saber que se tratava de um problema sério.
– Maligno?
– Provavelmente não. De qualquer forma só saberemos com certeza após o exame anatomopatológico.
– É preciso operar?
– Sim. Quanto mais crescer, mais complicada a remoção. As dores acentuar-se-ão e ela poderá experimentar uma paralisia das pernas.
– Há riscos?
– Toda cirurgia envolve alguns, embora tenhamos progredido muito. Vamos cortar uma região delicada e não sabemos exatamente até que ponto a tumoração entranhou-se no tecido nervoso. Impossível garantir que não haverá sequelas.
– Podemos esperar alguns dias? Gostaria de preparar minha esposa adequadamente. Ela confia muito nos recursos de ajuda que podem ser mobilizados no Centro Espírita que frequentamos. Sentir-se-á mais segura.
– Está bem. Marcaremos a cirurgia para dentro de duas semanas, mesmo porque há exames preliminares.
À noite, em reunião íntima no Centro, com a presença de tarefeiros ligados aos serviços de assistência espiritual, Luiz César expôs o problema, acentuando:
– Conto com a colaboração de todos. O caso é grave, mas tenho certeza de que se unirmos nossas vibrações criaremos condições ideais para que tudo corra da melhor forma possível, considerando, naturalmente, os compromissos cármicos de minha esposa, cuja extensão desconhecemos.
Elói, um dos diretores da instituição, sempre muito objetivo e dinâmico, sugeriu:
– Vamos todos colaborar, não apenas por exercício de caridade, mas, sobretudo, como intransferível dever. Talita é uma companheira dedicada e amiga. Sugiro que não fiquemos apenas em boas intenções. Vamos compor equipes que se revezarão. Nossa irmã receberá passes magnéticos pela manhã e à noite. Onde estivermos, formaremos uma corrente de vibrações no horário em que os passistas escalados estiverem realizando o seu trabalho. Será nossa Operação Talita', mobilizando todos os servidores desta casa.




A proposta foi recebida com entusiasmo. Durante duas semanas a programação foi cumprida fielmente, envolvendo dezenas de pessoas que, de longe ou de perto, garimpavam em seu tempo minutos preciosos de participação vibratória.
Quanto à paciente, comportava-se com serenidade e confiança, favorecendo a plena assimilação dos recursos mobilizados por benfeitores encarnados e desencarnados.
Na data aprazada a nova consulta.
– Então, Talita – perguntou o médico – está preparada?
– Sim, doutor, confiante em Deus e no senhor.
– Ótimo. Faremos hoje o último exame radiológico, confirmando a posição do tumor. Operaremos no início da noite.
Algumas horas depois era feita a internação hospitalar. Já acomodados no apartamento, marido e mulher receberam a visita do doutor Orestes, que trazia o resultado das radiografias. Muito sério, perguntou:
– Afinal, Luiz César, que tipo de preparo você fez em sua esposa?
– Nada que pudesse prejudicá-la. Apenas mobilizamos recursos espirituais em seu benefício. Algum problema?
– Sim. Não podemos operar.
Luiz César sobressaltou–se:
– Aumentou o tumor?
O médico abriu-se em largo sorriso:
– Pelo contrário: regrediu! Não há mais o que operar.
Tomados de emoção, marido e mulher abraçaram-se, enquanto o doutor Orestes despedia-se a dizer, com expressão marota:
– Não sei o que fizeram. Só lhes peço que não espalhem a fórmula ou terei que fechar meu consultório.
                                  ***

Quando um grupo de pessoas dispõe-se a unir seus melhores sentimentos, vibrando em benefício de alguém, fazendo-o deforma disciplinada e perseverante, forma-se um imen­so potencial de socorro, favorecendo a atuação decisiva de benfeitores espirituais. Os prodígios do Céu chegam, não raro, pela passarela da boa-vontade estendida pelos que vivem na Terra.





Richard Simonetti, 81, escritor, dirigente espírita, palestrante, há mais de 60 anos divulga a doutrina espírita pelo Brasil e pelo Mundo de acordo com a codificação espírita de Allan Kardec, é colaborador deste blog onde escreve semanalmente.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O REPÓRTER DO ALÉM, ERROU ? - POR DAVID CHINAGLIA





Estimados amigos da jornada espírita no planeta Terra, estava finalizando este texto junto com o espírito que trabalha comigo neste blog, a redação recebeu um texto que tratava de uma situação que envolve o espírito de André Luiz, conhecido como repórter do Além, e por isto fizemos orientados esta matéria.

Não faço política nem tão pouco uso do conhecimento que tenho adquirido, e outros que preciso adquirir para dizer se este ou aquele está certo ou errado, dentro do Movimento Espírita do Brasil. Sempre entendi que o Espiritismo, iria por si só ser polemico quando entendi certo segui-lo a cerca de 42 anos atrás.

Quem já leu meus textos, intuídos ou direcionados pelo Além, sabe que procuro por orientação dos mesmos, ser cauteloso, ouvir a todos, dar espaço a todos, e tentar ajudar uma Doutrina que vem sendo duramente castigada em Terras Brasileiras.

André Luiz, espírito que se tornou famoso no planeta Terra, por escrever estórias e histórias que viu após a sua morte, é um dos centros dos ataques dos seguidores de Kardec, e dos que passaram a endeusar os relatos do repórter espírita.

Quando eu o li pela primeira vez, achei meio fantasioso, ou colorido demais, porém me tornei fã, como todos que vão a fundo da sua jornada no plano espiritual.

Sabemos que na Terra André foi um homem mulherengo, de prazeres da carne, de festas, e noites a par de ser médico, e um bom pai de família, aqui ele mesmo se sentia culpado, e a culpa é o pior dos inimigos quando através de uma doença contraída pelo seu suicídio, já que aquele que fere seu corpo, sua mente, que possui vícios seja do sexo, da bebida, ou da carne, é considerado suicida, o atormentou, inclusive na sua morte física.

André antes de ser socorrido, como diz sua narrativa, plasmou, um mundo escuro, sem sol, de lama, com espíritos a fins e do eixo Terra á Terra.

O Plano espiritual necessitava de trabalhadores, havia em André Luiz, boas intenções, tanto que vagando pelo mundo dos mortos, que desencarnam atormentado, foi socorrido.

Ao ser tratado, cuidado, esclarecido, segundo relato dele mesmo, e aqui não me cabe desmentir se é ou não verdade, primeiro porque nunca morri, segundo porque o que plasmo para mim é muito diferente do que ele plasmou então não tenho uma linha paralela para afirmar, que ele errou em tudo que escreveu.

Kardec admitia nos primordios da doutrina cidades espírituais, de um plano superior semelhante a Terra, acredito que até por interferência dos médiuns redatores de suas obras, já que raras são as obras de Chico Xavier, que são puras, ou seja, editadas como ele escreveu, ou psicografou, chegamos ao debate Nosso Lar, como ícone da doutrina espírita Brasileira, algo que não é, aliás se tornou mais pelo filme que foge a realidade da obra em si, e do que foi de fato relatado, e do que era intenção.

Trata-se do ponto de vista, da visão, do espírito de André Luiz, alguns coloridos neste e em outras obras, foram feitos por homens que trabalharam para o editor da Federação Espírita, deram formatação, a palavras que Chico nem conhecia, não tinha cultura para isto, e não veio do proprio espírito de André Luiz.

J.Herculano Pires, o tratou de o repórter do além, muito bem, o que é um repórter ?

Aquele que informa o que viu, o que sabe, o que presume, o que achou ser fato, algum que relata sem conhecer toda a verdade até que ela mesma se esclareça da forma que ele seguiu.

Voltemos no pós morte física do nosso reporter, ele ainda era despreparado, para ver, ouvir, e escrever sobre os fatos, como eram os mesmos.

Talvez dentro da empolgação que podemos traduzir num paralelo com o recente o filme Perdido em Marte, onde o astronauta chega a relatar coisas que só ele viu, só ele sentiu, chegaremos a conclusão que o exílio em campos determinados por sua mente, o atrapalhou, porém não o exime de responsabilidade.

Eu já desmenti, junto com outros companheiros coisas que ele mesmo o espírito nunca escreveu, assim como J.Herculano Pires também como muito maior cabedal deste que vos escreve, erros, como a questão dos Ovóídes, visões de outras terras, semelhanças com a pátria e tudo mais, no livro o aporte dos Indios e dos espíritos Portugueses é algo que incomoda mentes inteligentes, não falarei dos encamentos para água, e outras coisas mais.

Os proprios sensores da obra Nossa Lar, que para quem não sabe foi proibida pela Federação Espírita do Brasil por quase 12 anos desde sua primeira inserção em papeis do planeta Terra, tiveram dificuldade de acertar o texto de André, com a realidade do Mundo.

Vamos então usar de bom senso como diria Jesus, Paulo de Tarso, Sócrates, Plutão, e sobretudo Kardec, simplesmente Kardec, o que vimos aqui, um espírito em crescimento(André Luiz), um médium em lançamento na década de 40, num País sem histórico, onde 40 anos antes ser espírita dava cadeia no Estado do Rio de Janeiro e até em outros lugares, confusos com as revelações.(basta pesquisar dá trabalho).

O Livro foi em sua primeira edição é só ir a sede da FEB escrito com o título, e a categoria ROMANCE, logo isto caiu somente depois que o médium Chico Xavier se tornou famoso, lido, e ainda não esclarecido, parte do que está nele nunca aconteceu, é preciso estudar minha gente, não é fácil ser espírita.

O que estou tentando fazer aqui, não é destruir ou atacar a bondade, a sinceridade do grande médium Chico Xavier, nem tão pouco do reporter do além, que escreveu o que viu, estou aqui a levar todos a uma linha de raciocinio igual que formulei com os espíritos e com vários amigos, a favor e contra André Luiz.

Quem eramos nós, em 1940, talvez em todo território Nacional 100.000 espiritas se tanto, hoje somos mais de 30 milhões, a questão é matemática, que interesse dávamos, e que interesse damos hoje.

Se você deixar algo não verdadeiro hoje e tentar muda-lo 60 anos depois vai enfrentar resistência da ideia uma vez plantada, assim como no filme A Origem, toda ideía funciona como certa uma vez implantada, por isto temos que ter cuidado no que acreditamos.

Por isto, devemos voltar sempre aquele que melhor tratou da outra dimensão, da vida após a vida, Allan Kardec,.

Nos relatos do espírito da verdade, e de outros, Kardec usou bom senso proibindo muitas informações de virem a tona, por saber que o povo da França não tinha condições e dos demais países de aceitar, entender, e seguir, tanto que usou homeopaticamente, todas as informações, mas, as censurou.

Bom senso.

Se eu escrever aqui que amanhã o leitor X vai morrer, teremos um problema se acontecer, e dois se não acontecer, logo teria para tal informações que ter dados 1.000% corretos, para afirmar isto.. o que não disponho, logo não se preocupe não vou dizer que nenhum leitor ai morrer amanhã embora saibamos que pode acontecer.

André Luiz, não é, nunca foi, um espírito de elevada grandeza, apenas plasmou um mundo seu o Umbral pós morte, similar ao que interessava a sua mente, auto punitiva, e seguiu para o que gravou como médico, ao longo de sua jornada.




Nosso Lar pode estar lá, claro que sim, ou não, depende de que faixa de pensamento você quer viver, morrer e ver frutas da terra, água, comida residências físicas, bonus hora(dinheiro espiritual), lhe agrada, é uma cópia da terra que você quer, é isto que lhe será dado.

Escolha, por isto pensa bem antes de escolher.

Vários pensadores já disseram que cada um pensa o que quer, e responde pela construção de seus pensamentos.

Eu hoje tenho a felicidade de falar com físicos, químicos, médicos, espíritas letrados, famosos, outros comuns, ou normais como eu, e estou aprendendo.

Faço como Kardec ensinou, pondere, veja, analise, censure, libere.

O advogado Marcelo Henrique que escreveu hoje no blog, matéria anterior a esta, trouxe uma opinião e uma situação que ele estuda, e se encontra nela dentro do movimento, em algumas coisas passei o mesmo, a visão dele é uma a minha é outra, procuro seguir a orientação de meu mentor, e ele está a me dizer, ponderações, devem ser feitas, pois não podemos ser iguais as igrejas, de fixar e afirmar uma ideia só.

A Obra de André Luiz, tanto com Chico Xavier, como com Divaldo Pereira, e outros médiuns que afirmaram ter recebido escritos seus, dentre eles, o proprio Waldo Vieira, e interessante, para se conhecer, e separar o certo do errado.
No entanto não pode substituir as obras de Kardec, pois André, não foi devidamente claro, foi um viajante sem bussula querendo descobrir o novo Mundo, mas, tinha boas intenções.

Charles Darwin mudou o Mundo, tinha boas intenções, está sepultado na mesma igreja de Isaac Newton, no entanto, ele deixou de crer em Deus bondoso após a morte de sua filha de 10 anos, por uma serie de fatos que quem pesquisar a vida dele, verá, que nem sempre de boas intenções podemos viver e crer.

Podemos chamar Waldo Vieira, de tudo, menos de um homem não esclarecido, menos de mentiroso, ele viu a alucinação dos espíritas do Brasil, e caiu fora, foi estudar outras fases, outras situações, porém ele sabia que algumas obras traduzidas, tinham semelhanças com obras já escritas na Russia, saiu do espiritismo e fundou uma forma de ser, e de ver o outro plano, morreu crendo nesta forma, mas, alertou de longe os espíritas, que um dia iriam deflagar uma guerra entre si, como vemos hoje.

Não estou aqui para julgar a Federação, os espíritas, nem André Luiz, fiz uma pergunta a um consagrado espírita, se não servisse para nada André Luiz não teria sido permitido.

Este debate sobre os erros de seus relatos, serve sim, para que nós estudemos mais, sejamos mais prudentes antes de afirmar coisas do plano espiritual, e peguemos as coisas boas, e existem muitas.

Outro dia me disseram que uma senhora morreu e 10 dias depois estava falando no centro que trabalhava, eu não duvidei, não sei o grau do médium, não estava lá, eu a conheci superficialmente, não creio que fosse ela, quem plantou isto, responderá junto ao plano., se não era ela a responsabilidade é médium, e do espírito que se passou por ela, que informou errado, as vezes nem espírito tinha, era o médium querendo dar o amor.

No Caso de André Luiz, ele errou, pela pressa, não é fácil para um espírito que criou seu próprio calvário durante 8 anos em nosso tempo, receber todas as informações que ele recebeu, e depois ter que distribui-las com perfeição.

Muitas coisas podem ser como ele disse, quero lembrar que outros obras que se tornaram famosas, como Amor além da Vida que até se tornou filme, nos mostra que quando saímos do planeta terra, sobre uma carga negativa, uma pressão espiritual, física, emocional, mental, já que as lembranças são levadas pelo perispírito, faz com que, os que vem nos ajudar, criem um local similar ao que estamos acostumados para fazer a transição, isto encontramos nos relatos da Revista Espírita, nas histórias do Mozart, enfim, uma mente brilhante pode sim dirigir um espírito e vice e versa.

O que precisamos amigos do planeta Terra, é não fugir da nossa base, que é o Espírito da Verdade, que são os ensinamentos deixados por Jesus, que são as traduções de Kardec, a codificação, a base.

A partir deste foco, podemos ler, ver, estudar o que nos deixou o repórter do Além, no entanto não podemos fazer dele um santo, um alto espírito nem tão pouco alguém maior do que foi o codificador.

Bezerra de Menezes era ponderado, as vezes se irritava, era humano, Joana de Angelis, foi um mulher, que lutou com suas histórias de encarnada, seus dramas pessoais e sua beleza, e que no pós morte, buscou alguém que confiasse para escrever, debater, e ajudar, não podemos julga-la pois quem a santifica não é ela, nem seu médium, são os seguidores, ah! os seguidores como precisam de um milagrezinho....Ah! o que seria de nós sem um bom milagre.

Em todos estes exemplos devemos lembrar que qualquer espírito inclusive o de Emmanuel, sofre a interferência do médium, seja positiva, seja das suas crenças, seja da sua humildade, e sobretudo das falhas morais que todos temos, vide recente revelações de Madre Teresa de Calcutá que deixava em certas ocasiões as crianças sofrerem para o bem e a purificação delas, conforme vimos na revista recentemente.

Fora isto, o sistema de livros no Brasil cria uma cadeia financeira que me preocupa muito, se um sensor aumentar 3 palavras num texto de André Luiz, toda a obra está sob suspeição.

Chico Xavier abriu mão de milhões e milhões de dólares, mas, seu filho não, adotivo ou não cobrava cache nos atendimentos da casa da prece as quintas feiras para famosos, recentemente vimos a FEB pagar muito para obras novas guardadas sob a tutela da Fundação em Uberaba, então ele gosta de dinheiro, normal é humano vai responder pelos seus atos.

Chico responderá por seu filho, claro que não desde que não tenha dado aval, algo que quem o conheceu diz que não deu.

Chico nunca deu nos últimos anos aval a Carlos Bacelli, que fala que conversa com ele até hoje, quem responde por ser verdade e ou mentira, claro que é Bacelli um médium fascinado pelo dinheiro, pela popularidade e pelo poder.

Estou afirmando que sei, Jorge Rizzini, escreveu antes de sua morte inúmeras matérias sobre isto, J.Herculano Pires foi o melhor tradutor depois de Carlos Imbassahy o pai, e 75% dos centros do Brasil, não utilizam seus livros, não estudam, não o indicam, tanto que sua fundação teve problemas para a divulgação do centenário a dois anos.

O que precisamos analisar, é o bem, o mal que as obras de André Luiz trouxeram, algumas que eu já li estudei estão contaminadas porque um bom pesquisador, descobre onde termina o espírito e onde começa os redatores.

Pois bem, se a Igreja Católica sabe que dos evangelhos de Marcos, parte dele foi fraudada por padres, a mando do comando da igreja, e nunca foi terminada por Marcos, porque André Luiz e outros, o próprio Chico não teriam sido vitimas disto.

E Kardec ?

Kardec era culto, filho de um juiz de direito, ligado ao alto comando da Maçonaria de Paris, firme, democrático, e ele era seu editor, ele quem publicava suas obras, sua independência era tão grande, que mais tarde o advogado que o defende no alto de Barcelona para agradar seu pai, se torna seu grande inimigo, ou seja, Jean Batist Roustaing.

Onde houver o dedo do homem, teremos vaidade, orgulho, poder, não podemos massacrar Chico Xavier, quem quer o santo é quem o seguiu, ele até podia gostar disto, como afirma em sua biografia Waldo Vieira, o Chico que Waldo conheceu não é o Chico que conhecemos.

Senhoras e Senhores, o MEB - Movimento espírita Brasileiro, precisa parar de endeusar os espíritos, de André Luiz, Emmanuel, Joana de Angelis, Bezerra de Menezes, por uma simples coisa, eles nunca pediram isto, nunca nem Divaldo, nem qualquer outro médium que o recebeu pediu santidade igrejista, a culpa é dos dirigentes, que também em sua grande maioria, tem vaidade, usam do centro para conquistar amizades, poder, mulheres, respeito social, alguns claro, e notoriedade., todos pagarão um dia pelo mal uso do poder e do conhecimento.

Chico Xavier não foi santo, teve suas mazelas como médium, como espírita, mas, foi de uma bondade muito grande, amava ajudar, gostava de gostar, sentia prazer em ficar até as quatro ou cinco da manhã escrevendo, atendendo, falando, explicando, suas horas de sono eram não mais que seis por dia, logo se doou, não tinha cultura para manobrar, e era facilmente enganado pelos homens do poder, como o foi pelo seu filho adotivo, é só ir ao Fórum de Uberaba que todo mundo acha o que eu achei.

Assim sendo, o foco não pode ser Chico, nem André Luiz, nem Emanuel, me cabe aqui, refletir, que a culpa são dos seguidores espíritas, que querem uma extensão da igreja, com poder, liberdade, que muitos se usaram de mensagens espíritas para ficar ricos, para ficarem de bem com a vida, e vão responder.

Todos sem exceção eu vos garanto.

O que precisamos agora, é basear esta doutrina, e este movimento nos ensinamentos que os espíritos deram a Allan Kardec, antes que viremos um grande bazar, e sejamos todos punidos, mesmo aquele que o fazem por amor.


Lembro que o amor também mata, assim com o ódio.

Me diz um espírito aqui comigo que até mais, e posso entender onde ele quer chegar.

O que precisamos é analisar o repórter do Além, suas boas informações, e desprezar as que não nos servem, o que precisamos é de estudo, é de mais Kardec, é de menos mentira dentro dos centros.

É que todos tenhamos caráter, moral, dentro das nossas vidas, para nos mudar, hoje se um espírito aparecer na frente no púlpito, o centro é esvaziado as pressas, médiuns que dão passe sairão correndo, porque nem fazem ideia, os que entram numa camara de passe, numa mesa para se comunicar, da gravidade do ato que estão fazendo.

Precisamos ler mais, guerrear menos, isto é espiritismo,não um jogo de futebol, uma disputa politica, já fomos expulsos de nosso Mundo verdadeiro e viemos aqui viver, para nos recuperar, e vamos instalar mais caos ?

André Luiz reportou se certo ou errado todos os envolvidos cedo ou tarde vão pagar, ele pessoalmente acredito estava embuido de boas intenções, no entanto não teve amparo na Terra, falou demais, tanto que foi corrigido, ajudou demais, gostou da mídia, e não tinha quem o corrigisse, teve J.Herculano que o avisou, que o criticou via Chico, mas, não deu tempo de evitar tudo isto que vemos hoje.

A nós cabe o direito de estudar saber o que é certo ou errado, e seguir em frente, sobre a morte, plasmem o melhor, necessariamente se Nosso Lar ou outra cidade estiver lá, faça-a do seu seu jeito e não do jeito dele, ele apenas disse o que viu, não o que você verá.

Tolerância e conhecimento é o que falta ao ser humano.

Vamos juntos seguidores de Kardec ou de outros espíritos, procurar fazer o melhor para este movimento, para esta doutrina, pois uma hora vamos sair do planeta, e teremos contas a prestar aos nossos superiores, se acredita nisto ESTUDE KARDEC.




David Chinaglia, 58, é espírita, seguidor da doutrina nos preceitos da codificação de Allan Kardec, é radialista, pesquisador, palestrante, e divulgador da doutrina espírita, editor e colaborador deste blog.

CONTRA A CORRENTE - POR MARCELO HENRIQUE





Eu sei... É como remar contra a corrente... É como ser atropelado por uma manada desembestada de elefantes... Mas é a minha convicção.

Seguindo Kardec, o Espiritismo JAMAIS será objeto de crença. Quem crê, exerce a fé cega, invariavelmente... Busca artifícios para justificar condutas e condicionamentos. E não respeita as opiniões livre pensadoras, porque se apega demasiadamente aos dogmas (mesmo espíritas - porque eles existem). O movimento dito espírita escorrega, agoniza...

Para "eles", está tudo bem. Basta fazer a sua "quota semanal" de caridade, ali no "centro". Basta "doutrinar" desencarnados (como se, do outro lado, não houvesse muito mais argumentos úteis e formas de convencimento altamente maiores do que as meras "pregações" das sessões "ditas mediúnicas". No "púlpito" espírita, sobem os "entendidos", que vão desfilar as baboseiras e os absurdos de sempre... As visões pífias, particulares, de gente que não estuda e não lê nada que não seja os "consagrados" médiuns tupiniquins (aquele que já se foi, tido como santo, e o que ainda anda por aí, apesar de octagenário, e que "recebe" um vulto espírita do passado, também tido como santo e como "milagreiro", assim como um, mais novo, cuja virtude maior é "interpretar" de modo novidadeiro o Evangelho)... 







Triste e pobre movimento espírita, que NÃO DÁ ESPAÇO PARA AS PESQUISAS E AS DISCUSSÕES SÉRIAS. Que fica "sonhando" com "Nosso Lar", uma colônia INVENTADA por um espírito, que não teve e não terá "comprovação" espiritual, por parte de espíritos e médiuns sérios. E a turba segue, endeusando os cordeiros e bezerros (que podem, até, não ser de ouro, mas brilham e reluzem). 

Enquanto isso, nos "centrinhos", segue a hipocrisia. Está tudo bem, quando todos concordam. Havendo vozes dissonantes, essas são "convidadas" a se retirar. "Estou" espírita há 35 anos. Já vi - e continuo vendo - o mesmo filme, centenas de vezes. O "dono" do centro ou os "influentes", começam a podar aqueles que estudam, que leem, que pesquisam... Porque é "influência ruim" sobre os "cordeirinhos", porque "o irmãozinho está obsedado", porque "é vítima das trevas", etc. Herculano Pires é que estava certo. São carolas. 

Para eles, o que importa é a aguinha benta (fluídica), o confessionário (atendimento fraterno), a homilia (palestrinha evangélica), os beatos (o pessoal que apenas "assiste" palestras), os diáconos (o pessoal que presta algum "serviço" ou realiza alguma atividade), o dízimo (gente que ajuda a pagar as despesas da casa) e, é claro, os benefícios "fiscais" (isenção de impostos, por serem instituições "religiosas").

No mais, tudo bem, porque a "espiritualidade" não dorme, etc., etc. Gente que não faz a sua parte, mas acha que faz e que tem as atividades "no centro" como obrigação (porque "os espíritos superiores podem não gostar da ausência"), ou porque tem, eles, de "diminuir" o "carma" que trazem de outras vidas - expiações e provas, no dizer correto do kardecismo. Acho que estou farto desse pseudoespiritismo. 

Já (quase) não faço mais palestras, porque não dá para "engolir" esse beatismo explícito, os andreluizismos, emmanuelismos, bezerrismos e joanismos - para ficarmos nos principais - que se pratica por aí, como "se fosse" Doutrina Espírita. Acho, também, que estou ficando velho e ranzinza... Um "amigo" falou que eu não gosto de ser contrariado. Pode ser. Mas pode também não ser. Se for em termos de espiritismo, realmente, eu não gosto de ser contrariado. Porque só existe um espiritismo, o de Kardec. O resto tudo - principalmente aquilo que é "aceito" como oficial, está longe de Kardec - e talvez fique ainda mais longe, se os poucos espíritas sensatos se dispuserem a divulgar com veemência que, conforme disse Erasto a Kardec, seria preferível rejeitar nove verdades do que aceitar uma mentira. Mas as mentiras são muitas. São placebos. São "remedinhos".

Diz um aqui e outro acolá: - mas não faz mal! Não faz? Faz e MUITO... Espiritismo não é isso que aí está, embora se reserve Kardecianamente o direito de cada um "crer" naquilo que quiser. Mas, daí, a "incorporar" no conjunto doutrinário coisas que não obtiveram a validação de princípios, fundamentos e a metodologia de Rivail (Kardec), como requisitos primordiais, a distância e a NEGAÇÃO são enormes... Fico com Kardec. Mas não fico com o "movimento espírita"






Marcelo Henrique, é pesquisador, palestrante, advogado, ex dirigente da Federação Espírita em Santa Catarina, divulga a doutrina espírita, nos termos da codificação de Allan Kardec, e faz parte de um movimento Nacional, que defende a codificação e estudo tendo como base tudo que Allan Kardec fez, o texto é de sua autoria em face ao atual momento em milhares de casa espíritas, até porque a Doutrina não tem um orgão Federativo, que coloque ordem na casa, este blog traz opiniões e textos de todas as correntes e seguidores do verdadeiro espiritismo ao que hoje rege parte da Nação dividindo seus mais de 20 milhões de seguidores.