segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Médium, seus assédios, seus dramas e sua verdadeira meta.


Meus amigos de jornada na terra, estimados companheiros de ideal espírita, já vivemos os trabalhos com o plano espiritual em uma nova data a cerca de 07 dias, e vamos nos dirigir, a este que vem sendo cada dia mais procurado, ou seja o médium.

Primeiro vamos entender uma coisa de uma vez por todos, médiuns somos todos nós, uns mais outro menos ostensivos, ou capacitados, portanto ninguém aqui tem DOM ESPECIAL, apenas, alguns conseguem se doar mais.

A mediunidade é física, vem como uma forma de nós podermos ter contato, informações, e conhecimento do verdadeiro lugar que viemos que é o mundo espiritual afinal nosso reino não é deste planeta.

O codficador Allan Kardec, assim que escreveu o livro dos espíritos, escreveu o LIVRO DOS MÉDIUNS, e sem ele, impossível uma casa espírita ter um médium por mais qualificado que seja, em atuação, todos tem que seguir, e entender o que foi que KARDEC, colocou lá, regras básicas até porque o médium ao ajudar uma pessoa, não importa quem seja, está trazendo para si, a inimizade daqueles que atormentam o assistido, e quero lembrar que inimizade espiritual, tem os menos esclarecidos e os mais esclarecidos, e que esta balela, de SAIA daqui que uns dirigentes mal informados fazem em casa espírita, NÃO EXISTE.

Lembro que este assunto de casa espírita fechada, de limpeza espiritual não depende só dos ESPÍRITOS, do bem que lá vão, nem de luz, nem preto velho, nada, se não houver um trabalho coeso entre os médiuns e a direção a casa acaba explodindo cedo ou tarde, e seus frequentadores também, logo, a mediunidade é uma responsabilidade, e não um cartão de visita social.

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).

Se não é previlégio, não podemos permitir em Casas Espíritas aquela soberba o médium "X" ou "H" vê tudo, arruma tudo, não funciona desta forma, e devemos seguir as regras do codificador Kardec, fora ele, o resto é baboseira e devemos parar com estas coisas.


Tenho visto médium ao dar o abençoado "passe" encostar a mão no assistido e isto deve ser proibido porque neste caso não é passe é alisamento, vejo pessoas reclamando de casas assim, e no começo de 2013 tá na hora de cortar estas e outras crendices nos centros.


Dar aos médiuns obras que de fato acrescentem conhecimento e responsabilidade, outra coisa que os dirigentes precisam definir é esta visão tola de céu, definitivamente falamos de outra dimensão, não de divindade, já que nenhum médium vai estar nos braços de Deus ou de Jesus enquanto não aprender de fato os princípios básicos.

Então aprendam, SEM EVOLUÇÃO, não chegaremos ao criador, e a evolução está em praticar o espiritismo, não como curandelismo ou religião do tudo pode.
Uma obra ser estudada amplamente NO BRASIL, é, nos dominios da Mediunidade de Chico Xavier.



Nesta obra o  espírito de André Luiz, pelas mãos de Chico Xavier, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, com isso ofertando-nos a visão “do plano espiritual  para a Terra”, em contraponto à visão “da Terra para o plano espiritual”.
Em vários pontos, cita o papel da Ciência na jornada evolutiva do Espírito e explica: a Ciência, buscando compreender cada vez mais os fatos da alma humana — muitos deles, na verdade, ligados ao intercâmbio dos dois Planos — , vem compreendendo as sublimes nuanças da mediunidade. Por enquanto, nomeia tais fatos com palavras algo complicadas, mas que não passam de rótulos... Contudo, sendo o progresso Lei Divina, não tardará a identificar que o intercâmbio com o Plano Espiritual é manancial inapreciável de possibilidades construtivas da pax omnium (paz de todos), que nada mais é do que a somatória da pax personæ ad persona (paz de pessoa a pessoa).
E complementa: Vida e Morte, berço e túmulo, experiência e renovação, nada mais são do que simples etapas seqüenciais do progresso espiritual, expressando-se, pujantes, num “hoje imperecível”. Na verdade, nossa mente é o nosso endereço e nossos pensamentos são as nossas criações de luz e sombra, de liberdade ou escravidão, de paz ou tortura.
Dessa forma, a orientação aqui exposta para uma próspera vivência dos fenômenos mediúnicos, para cada médium e para toda a Humanidade, repousa na vivência dos ensinos de Jesus, inscritos na consciência e no coração de cada um de nós, médiuns

Nesta foto montada acima vemos fora Jesus, médiuns e espíritos, portanto cada um a seu tempo fazendo sua missão não sua história, e fazer a missão não é fácil, nem para os espíritos tão pouco para os médiuns.



Vivemos num planeta DENSO, onde muitas vezes, mesmo com bons médiuns todos os espíritos, não conseguem falar, durante o sono profundo longo, bem preparado fazemos nossas viagens encontramos com seres amados, que já partiram, com companheiros encarnados, de acordo com nossa capacidade de entendimento e aceitação conseguimos ou não lembrar, para isto, temos que estar com a mediunidade preparada, calma, e estudada.
Cabe ao dirigente espírita, determinar e avaliar se o médium tem ou não condição, e afastar do trabalho, para reciclar os estudos, se ele quer aprender fica, senão segue com a forma e escolha pessoal, mas a Casa Espírita não pode ficar refém de médium nenhum nem que ele seja o presidente ou vice dela, para isto o conselho doutrinário deve avaliar, e se impor perante aos casos assim.



Muitas vezes nós espíritas e mediuns com conhecimento vivemos dando a assistidos, e agrupamento, uma ansiedade de sermos compreendidos, e isto é errado, cada um aceita como diria Bezerra de Menezes ao seu tempo, não nos cabe impor, aceitações.
Devemos parar com certas coisas dentro da casa espírita, temos que explicar aos frequentadores, a separação dos ritos católicos, das preces, desta religião primeira, e das nossas evoluções, tirarmos de casa um o tal do ativismo católico, outro dia, numa mesa espírita vi um médium fazer o sinal do pai, antes de começar os trabalhos, é meio sem sentido, e Kardec e os espíritos diriam a este médium não sabe onde está nem oi que quer.


Para que o MÉDIUM não seja mais um Transtornado, É PRIMEIRO necessário informar a todos, que nenhum espírito entra no corpo e o dele sai, a incorporação não existe, nem o próprio espírito nossa está dentro do corpo, e sim ligado a um cordão ao nosso cérebro  o que existe é um espírito vir se comunicar seja iluminado, ou de conhecimento ou sem ele, atormentado e de acordo com a mediunidade vem se comunicar, certa vez numa casa espírita de alta qualidade, ouvi um termo que é engraçado mas verdadeiro, a unica incorporação que temos na vida, é a gravidez, fora isto ninguém entra no corpo de ninguém, sendo assim é preciso parar com certas crenças que demostram falta de conhecimento.

É preciso lembar á todos que não existe MÉDIUM INFALÍVEL, no Brasil, nem Chico, nem Bezerra eram assim, na obra de Suely Caldas Shulbert, vemos o seguinte texto ao falarmos da INFALIBILIDADE DOS MÉDIUNS.

"O médium não é um ser humano infalível, não tem, conforme muitos pensam, o atributo da infabilidade. Como todos as demais pessoas, comete falhas, enganos, erros. Se tal não ocorresse, se estivesse isento destas fraqueuezas, teria então, alcançado a perfeição.
O médium, por mais evoluído que seja, e que nos pareça, terá também os seus momentos difíceis, os equivocos que vez por outra possa cometer. Importante mencionar a pergunta proposta por Allan Kardec em o Livro dos Médiuns, capítulo 20, ítem 226, número 9:

Qual médium que se poderia qualificar de perfeito?
"Perfeito, Ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que estaríeis nela,. Dize, portanto, bom médium e já é MUITO, por isto que eles são raros. Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus espíritos jamais ousassem uma tentativa de engana-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido menos enganado."

Prossegue a autora no capítulo 12, da obra, dizendo que : É também oportuna a advertência do Espírito Vianna de Carvalho:

Nenhum médium é, em consequência perfeito e irretocável, isento de interinfluência dos maus espíritos como dos perturbadores  que povoam a erraticidade, e lhe constituem, provas ao orgulho e a vaidade, demonstrando a fragilidade do ser falível em processo de evolução na Terra"
O médium sincero e honesto que busca realmente vivenciar a DOUTRINA ESPÍRITA, colocando a sua faculdade a serviço do bem, preocupa-se com a possibilidade de ser enganado ou de não filtrar de forma correta o pensamento dos Espíritos que se comunicam com por seu intermédio.
É preciso que se diga logo que o fato de alguém ser enganado por um espírito MENTIROSO não significa que esteja OBSIDIADO.

Recentemente a revista e o site Scyence falaram sobre os excessos sexuais de quem é muito espiritualizados, sobretudo as mulheres, isto tem um sentido espírita, é por este caminho que ambos os sexos serão atormentados pelo sexo, pela sexolatria, daí a importância de se manter equilibrado na questão sexual, antes, durante e pós trabalhos, e na vida do dia a dia.
Também será através da bebida e outros vícios que o médium será atacado.
Ser médium ativo requer muita aplicação dedicação, e outra coisa, não é o fato de não se-lo que o fará ser atacado, a força da mente, separa o mal, do bem, e as escolhas, somos livres, portanto devemos agir como livres, e não como dependentes nesta questão da MEDIUNIDADE.





Nossa vida de médiuns com os espíritos devem ter limites, mesmo os bons, horários e regras, e devemos ensinar aos assistidos que todo médium ou dirigente tem sua opinião própria  alguns dependentes, sobretudo depressivos acabam ficando tão ligados no médium ou dirigente que não toma uma atitude, sem consultar a casa espírita, o que é um erro, todo dirigente e todo o médium deve dizer claramente o que é seu e o que é da espiritualidade, e sejamos claros, A ESPIRITUALIDADE tem limites, e logo não fica dizendo faça isto ou aquilo, existe um INDICATIVO PARA ORIENTAR OS MAIS desesperados, O QUE NÃO SIGNIFICA, que a pessoa deva fazer o que o espírito ou médium disseram, ela tem que ser orientada a filtrar, e assumir as resoluções de sua vida.

Portanto SER MÉDIUM, e dirigir os médiuns vai muito além de fazer o bem, os tempos são outros na casas espíritas e devemos agir como mandam as novas regras ou vamos penar no Umbral por termos dado orientações erradas e mudados destinos, algo que não nos cabe, nem ao dirigente nem ao médium, o que nos cabe é dar lenitivos, desde que a pessoa assistida tenha méritos  mude o seu caráter, sua moral, já que não existem vítimas, e a felicidade na TERRA é uma questão pura e simples de escolha.


David Guilherme, 54, é radialista, publicitário,
divulgador e pesquisador da doutrina espírita codificada por ALLAN KARDEC.
davidchinaglia@gmail.com
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