quinta-feira, 21 de maio de 2015

MUITO ALÉM DO SERMÃO DA MONTANHA - Por David Chinaglia



Estimados amigos do blog e espíritas e não espíritas que nós acompanham, vamos ler com calma este texto.
A maior palestra educativa e técnica da História foi realizada num domingo, diz a história dos evangelhos, que Jesus foi ao monte naquele domingo, para falar, de fé, de amor, de caridade e claro de Deus.

Naquela maravilhoso domingo até os dias de hoje muita coisa aconteceu, desde que Jesus, ladeado de seus homens de confiança, amigos e seguidores, falou para o Mundo, talvez, na maior comunicação de todos os tempos.

Concordamos todos, que se naquele dia Jesus quizesse falar de ciência, técnicas, superioridade, física, química, ele tinha conhecimento para tal.
Penso eu que neste caso em face aos estudos do tipo de população que o mestre que certamente as quase 5.000 pessoas que lá foram teriam ido embora na hora seguinte, mas, Jesus teria falado.
Quando eu afirmo isto é porque eles não entendiam de nada que não fosse simples, de uma linguagem normal, e de conhecimento de fé.

E qual o tema do mestre amado ? base de sua conversa com o povo de Deus ?
Conduta e moral.(já naquela época o grande mal da Humanidade)

Naqueles tempos, os homens que seguiam Jesus, não deveriam mais ser igual aos que iam ensinar, mas estar num nível acima, e é sobre isto que comecei a falar esta noite com os espíritos, e com alguns dos professores que escolhi para me orientar, pois levar a palavra nossa a vocês é muita responsabilidade.

Que nível acima é este ?, e a resposta é simples., : " de querer mudar, mudar os erros, a conduta, não importa em que idade."

Se o meigo rabi, fosse cego, não poderia curar os cegos ou poderia ?
Eis uma questão importante para os senhores e para as senhoras, claro que sim,.
Jesus tinha fé , e sua força interior, e sendo assim seria o mesmo com ou sem a visão.
Jesus sabia de sua força pouco importava enxergar, pois era um iluminado ser de LUZ em passagem da terra.

E nós hoje poderíamos curar um cego sendo cego ? poucos, poucos de nós possuem a fé necessária, quando estão também no erro, vai depender da fé pura do amor, e da caridade de cada espírito que se propuser a isto.
Afinal como Jesus disse várias vezes, nós somos Deuses.

Estamos agora em 2015 vivendo um dos momentos mais agudos de ensinos passados tantos anos, que daquele dia, do Sermão da Montanha, e das falas de Jesus, "homens de pouca fé", jamais se viu tão pouca fé nele e na sua história como nos tempos atuais.
Aliás, mesmo período que ele é o mais conhecido dos profetas e dos homens de bem que falaram pisando neste planeta, de Deus, amor, caridade, e fé.

O advento Internet nos deu uma força incrível, mas, nos tirou e nos afastou de coisas simples como puramente ir além do sermão da montanha como propõe o título e falarmos de coração á coração.

Quando Jesus usou metáforas para falar com o povo, era porque sabia que seria ouvido, tal ferramenta hoje não serveria em todos, e por isto não podemos hoje usar este formato.
Porém também entendo que  altas técnicas a não ser para um público específico, então dentro da doutrina espírita, por exemplo, cuja a base é Jesus, também não nos serve.
E como disse Kardec, no Livros dos Espíritos, e em suas obras, que o mestre amado, é nosso modelo e guia, de acordo orientação do Espírito da verdade, eis a base de como nós devemos tratar a nós e os assistidos sejam ou não Espíritas.
E quando ficamos aquém do sermão da Montanha ainda de tão grande ensinamento?
Quando queremos ser lógicos, técnicos ou professores de Deus, e até mesmo mais que Jesus, domando conhecimentos, ou os impondo a quem nos lê, nos segue, ou procura um acalanto, um momento de paz.

Nosso momento hoje como espíritas, ou mesmos de outra fé, requer que tenhamos a mesma chama que Jesus fez ascender naquele dia, a da esperança do amor, e da fé, e como se faz isto ?

Falando de Jesus, e o ponto principal ainda é o mesmo daquele sermão, Jesus falou da moral que naqueles tempos como nos atuais estavam afetadas, o ser humano tudo podia e hoje também se entende que tudo pode e não é assim.
Algumas pessoas devem refletir sim sobre seus atos, e se modificar não importa quanto tempo demore isto, uma hora a fonte volta a jorrar, e este é o princípio ou seja nos modificar e errar menos significa nos lavar e limpar de nossos erros de moral de caráter, e de conduta.

Ao longo da jornada como espírita, aprendi que as vezes o divulgador, o palestrante comete falhas, assim como o pesquisador, se questiona, mas é isto que nos faz melhorar, aprender, sair do rumo, e depois voltar.

Uma vila de casas não se constroe em um dia, porém se você começar a edificar uma das casas e parar a cada três meses, passará o resto da vida fazendo a Vila para poucos aproveitar.

O que temos que saber agora, é como ir além do dia maravilhoso que Jesus, nos cutucou, nos alertou, com uma simples frase...Vós sóis o sol da terra a luz do Mundo.

Então meu amigo, minha amiga o sal da terra, a luz do mundo, está em dúvida, sobre quem é, o que é, porque é....
Se somos a luz significa que estamos na ausência na escuridão.
Como podemos ir numa casa espírita, pedirmos um passe, uma orientação e de lá mesmo, já saímos tomando as mesmas escolhas, que nos levou a se pertubar, que luz é esta ? de vela ?
Que sal é este ?
Voltando no sermão da Montanha, o mestre lembrava para que não sejamos iguais aos que erravam, mentiam, iludiam, logo estaríamos tendo uma atitude de mudanças moral, de caráter, de posicionamento.
E com isto mudando o que está em nosso em torno, e logo precisaremos dos passes por pouco tempo, logo estudamos, aprendemos, e entramos no rumo certo, melhorando até nossa saúde física sempre prejudicada por nossas escolhas erradas.


No Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec, logo no prefácio encontramos uma mensagem do Espírito da Verdade que pode ser um dos resumos do mestre Jesus, disse o espírito da verdade : " Homens, mulheres, irmãos e irmãs amadas estamos juntos de vós, amai-vos uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo a vontade do pai que está no Céu: Senhor, Senhor, e poderei entrar no reino dos céus."
Aqui já era um momento além do sermão da Montanha onde o Espírito da Verdade, orientador desta doutrina, repetia Jesus, como dissemos acima, modelo, guia, e claro nosso irmão para todo o sempre, mas mantinha o compromisso do mestre amigo.

Estamos nos perdoando pouco, e o primeiro passo que damos para resolver nossa história e se reformular é perdoar, primeiro a si mesmo, depois os companheiros que erram conosco, ou que se encontram em nossa jornada.

Devemos sempre lembrar destas palavras de Jesus citadas, e que quero colocar assim como Matheus colocou em seu evangelho:



Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidadesituada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus."



toda a simplicidade que Jesus escolheu está aqui, agora meu grande ser escolhido para este planeta Terra pare de querer ser mais realista que Jesus, mais real que Kardec, ou no Brasil mais caridoso e doador de amor que Chico Xavier, seja voce mesmo, porém seja autentico.
Veja se está praticando para os outros o que deseja para ti, não podemos deixar para depois o nosso auto perdão, é passo inicial para entendermos aquele domingo, os três anos de jornada de Jesus, e os 2015 anos que já se passaram desde aquele tempo, e ainda erramos no mesmo lugar
Digo sempre que se Jesus voltar, nós iremos de novo gritar Barrabás para aquele que estiver do outro lado, digo sempre que se Jesus voltasse, seria de outra forma crucificado, e novamente ele falaria antes de morrer, PERDOAI PAI, mas agora quero te dizer, ELES SEMPRE SOUBERAM O QUE FAZIAM.

Então vamos mostrar que mudamos, a partir de nós mesmos agora, sem exigir de Jesus mais do que ele já fez no compromisso que selou de nunca nos abandonar.


É neste ponto que devemos mudar, ir ao centro espírita mostrar caridade, fazer doações, rezar, dar risos, não é aprender o que Jesus ensinou, nem tão pouco o que Kardec codificou.

Não queiramos ser técnicos demais, lembremo-nos que Jesus foi anti técnico ao dizer que não veio para abolir os profetas nem a lei, que viera para nos levar a perfeição.

Sejamos o que Jesus sempre disse que éramos, ÚNICOS, e mudemos.


Eu no meu humilde canto vejo que estamos longe disto, devemos aprender com exemplos até mais recentes do que o de Jesus, se olharmos para Paris, na noite que Kardec escreveu o Livro dos Espíritos, que nos deu o Evangelho Segundo O Espiritismo, isto  a partir de inúmeras sessões, e conversas com vários companheiros da vida além da vida, e recentemente no Brasil com Chico Xavier,que dormia neste quarto simples, que ali viveu depois de se doar horas e horas a milhares, que podia ter tido tudo, e na simplicidade viveu, na humildade se doou.
Ee estes dois homens em especial tivessem olhando para si, e menos para o outro, para o povo onde estaríamos ?

Portanto irmãos e irmãs de crença na vida além da vida, numa vida melhor, a obra começa aqui, e para mudarmos mesmo, primeiro temos que nos mudar, pois só assim estaremos seguindo aquele domingo e indo MUITO ALÉM DO SERMÃO DA MONTANHA, estaremos já a caminho do que Jesus, Kardec, Chico Xavier e tantos outros pediram, nos modificando, e de fato evoluindo.


David Chinaglia, 57, é pesquisador, espírita, palestrante, escritor, e edita este blog, seguidor do Espiritismo de acordo com a codificação de Allan Kardec, atende pelo e-mail davidchinaglia@gmail.com e no facebook como David Chinaglia





sábado, 16 de maio de 2015

DOENÇAS ESPIRITUAIS - Por Nubor Orlando Facure

O objetivo espírita:

O Espiritismo é uma doutrina que introduz ao nível do conhecimento médico um vastíssimo campo de estudo ampliando diagnósticos e introduzindo uma nova compreensão para justificar a razão do sofrimento que a doença nos traz.
Entretanto, o Espiritismo não veio para competir com qualquer especialidade médica e sua principal atuação não é a de produzir curas. Com muita freqüência, seus adeptos, o utilizam com esses propósitos, sugerindo na sua busca, o consolo e a cura das doenças. Seu papel, primordial, é o de iluminar e esclarecer, para que cada criatura promova por si próprio, sua reeducação espiritual. Sem reforma íntima não vai ocorrer progresso nem cura. Neste sentido, as doenças são compreendidas como lições com grande potencial de transformação e trazem oportunidades de renovação e crescimento espiritual.




Uma anamnese voltada para a espiritualidade

A maioria dos nossos pacientes aceita muito bem um diálogo com o médico sobre sua espiritualidade. De maneira geral nosso povo, por crendice ou sabedoria mesmo, reconhece que muitas doenças tem alguma coisa a ver com a espiritualidade, ou como causa, ou como processo benéfico para sua cura. Podemos explorar o interrogatório médico de tal modo que o paciente perceba que, falar sobre a espiritualidade não implica em se comprometer com uma religião e que uma e outra podem ser perfeitamente separadas.

Método de avaliação.

Aprendemos a adotar um critério arbitrário em que a espiritualidade do paciente é avaliada em três domínios (1) :
O Domínio da crença : aqui, o paciente revela suas crenças ou não, na existência de Deus, na existência e imortalidade da Alma, no mundo invisível onde habitam os espíritos, na possibilidade de sua comunicação com o seu Deus, na reencarnação, na comunicação dos espíritos conosco.

Esta relação com a espiritualidade que os pacientes costumam se referir é, quase sempre, muito específica e individual sendo, as vezes, muito difícil de serem expressas em palavras, já que está ligada a uma crença que é intransferível, sagrada para cada um que a aceita e implica, como exigência máxima, o respeito que cada um espera ter para sua convicção própria.

O Domínio da prática : refere-se ao comportamento que cada um desenvolve em relação as suas crenças ou a religião que diz adotar. Assim, identificaremos os frequentadores ocasionais e os assíduos, os participantes e os indiferentes, os curiosos e os inquiridores, todos eles com maior ou menor empenho em por em prática o que ouve das lições que sua religião se dispões a ensinar.




O Domínio da experiência transcendente : é a participação, freqüentemente “traumática”, episódica, ocasional ou persistente e controlada que certas pessoas desfrutam com a espiritualidade. Temos os exemplos de pessoas que são surpreendidas pela visão de uma entidade espiritual, coisa que possa ter-lhe acontecido apenas uma vez na vida ,mas, que lhe marcou profundamente. Outros, num momento de forte stress, como um acidente de automóvel ou a queda de avião, em que são os únicos sobrevivente, se sentiram, a partir daí, tocados por uma atuação privilegiada das divindades que o protegem. Estão neste grupo, também, aqueles casos de relatos das experiências fora do corpo, que traduzem um desdobramento do corpo espiritual, com um deslocamento mais ou menos demorado pelo mundo espiritual. Nestes casos, pode ou não haver consciência de contatos com entidades que os amparam nestes deslocamentos “fora do corpo”. Entre tantos outros exemplos, precisa ser destacada, também, com ênfase, toda a fenomenologia mediúnica que a doutrina espírita tem o privilégio de esclarecer em seus pormenores, revelando os insondáveis caminhos da mediunidade cujos canais de comunicação nos põe em contato com a espiritualidade. Na experiência transcendente da mediunidade, a disciplina moral exerce um papel produtivo no grau de elevação espiritual do fenômeno.



A fisiopatogenia

A possibilidade de existir uma doença espiritual só pode ser aceita com a crença em um novo paradigma que a doutrina espírita introduz em seus fundamentos (2) .
O Espiritismo ensina que Deus é a inteligência suprema do Universo e tudo que existe faz parte da sua criação.

Cada um de nós é um espírito encarnado que está em processo de aprendizado que necessariamente vai nos levar a perfeição depois de um número inimaginável de reencarnações neste em outros mundos onde também existe a vida. 
Quando o corpo perece, a Alma que o anima passa a viver no mundo espiritual onde estão todos dos outros espíritos que nos precederam. Este mundo espiritual está em estreita ligação com o mundo material que habitamos e os espíritos que aí vivem exercem constantemente uma forte interferência em nossas vidas. 
Além do corpo físico, cada um de nós se serve de outro corpo de natureza intermediária entre a nossa realidade física e o mundo espiritual. Este corpo espiritual ou perispírito é consolidado pelo fluido cósmico disponível em cada um dos mundos habitados. 
O pensamento é força criadora proveniente do Espírito que o impulsiona. Mesmo conhecendo muito pouco de suas propriedades, sabemos que a energia mental que o pensamento exterioriza, exerce total influência no corpo espiritual, modificando sua forma, sua aparência e sua consistência. É por isto que, Allan Kardec, afirmou que, situa-se no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a Medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza (3) .
Cada um de nós vive em sintonia com o ambiente espiritual que suas atitudes e seus desejos constróem para si próprio.

Diagnóstico da doença ou manifestação espiritual

A mim parece que temos no meio espírita dois vícios de interpretação das manifestações da espiritualidade. Quase sempre, aquele que busca no centro espírita uma orientação diante seus problemas, vai ouvir que seu caso é de “obsessão” ou no mínimo de “mediunidade” e que ele “precisa se desenvolver”.
É preciso reconhecer que, enquanto criaturas humanas que somos, percorrendo mais uma encarnação no planeta, pertencemos a um vastíssimo grupo de espíritos que, sem exceção, ainda está muito endividado e comprometido com seus resgates para imaginarmos que algum de nós possa se aventurar a dizer que não tem qualquer problema espiritual. No meio médico os alemães costumam dizer que “só tem saúde aquele que ainda não foi examinado”. Do ponto de vista espiritual uma afirmação deste tipo, longe de ser um exagero da exigência minuciosa dos germânicos, é uma verdade que só aquele que não se deteve em examinar sua consciência pode contestar.

Classificação:

Considerando a fisiopatogenia das doenças espirituais costumamos adotar o seguinte conjunto de diagnósticos (4) :

1 - Doenças espirituais auto-induzidas :
Desequilíbrio vibratório
auto-obsessão
2 - Doenças espirituais compartilhadas :
Vampirismo
Obsessão 
3 - Mediunismo
4 - Doenças cármicas

Desequilíbrio vibratório:

O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta ligação se processa as custas das vibrações que cada um dos dois corpos, o físico e o espiritual possuem (5) . Compreende-se então que este “ajuste” exige uma determinada sintonia vibratória. O perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar suas ações alem dos limites do corpo físico pela projeção dos seus fluidos. A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora. Assim, a aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são dependentes exclusivamente do fluxo de idéias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal estar, de “estafa” desproporcional, a fadiga sistemática, a dispnéia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não agüentar o corpo (6) . 
A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas a conta de “doenças psicossomáticas”. São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.

A auto-obsessão :

O pensamento é energia que constroi imagens que se consolidam em torno de nós um campo de representações de nossas idéias. A custa dos elementos absorvidos do fluido cósmico universal, as idéias tomam formas, sustentadas pela intensidade com que pensamos no que esta idéia propõe. A matéria mental (7) constrói em torno de nós uma atmosfera psíquica (psicosfera) onde estão representados os nossos desejos. Neste cenário estão os personagens que nos aprisionam o pensamento pelo amor ou pelo ódio, pela inveja ou pela cubiça, pela indiferença ou pela proteção que projetamos para os que queremos bem.
Da mesma forma, os medos, as angústias, as mágoas não resolvidas, as idéias fixas, o desejo de vingança, as opiniões cristalizadas, os objetos de sedução, o poder ou os títulos cobiçados, também se estruturam em “idéias-formas” . A partir daí seremos prisioneiros do próprio medo, dos fantasmas da nossa angústia, das imagens dos nossos adversários, da falsa ilusão dos prazeres terrenos ou do brilho ilusório das vaidades humanas.
A matéria mental produz a “imagem” ilusória que nos escraviza. Por capricho nosso, somos “obsidiados” pelos próprios desejos.



As Doenças espirituais compartilhadas :

Incluímos aqui o vampirismo e a obsessão. Dizemos compartilhada porque, são produzidas pela associação perturbadora de um espírito desencarnado e sua vítima, estando ambos sofrendo de um mesmo processo psicopatológico. A participação como vítima ou réu, freqüentemente se alterna entre eles.

Vampirismo (8)

O mundo espiritual é povoado por uma população numerosíssima de espíritos que segundo informes deve ser 4 a 5 vezes maior que os 6 bilhões de Almas encarnadas em nosso planeta. Como a maior parte desta população de espíritos, deve estar habitando as proximidades dos ambientes terrestres onde flui toda vida humana, não é de estranhar que, estes espíritos, estejam compartilhando conosco todas as boas e más condutas do nosso cotidiano (9) . 
Contamos com eles como guias e protetores que constantemente nos inspiram, mas, na maioria das vezes, nós os atraímos pelos vícios e eles nos aprisionam pelo prazer.



Contam-se aos milhões os homens envolvidos com o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os soporíferos, os desregramentos alimentares e os abusos sexuais. 
Para todas estas situações as portas da invigilância estão escancaradas permitindo o acesso de entidades desencarnadas que passam a compartilhar conosco o elixir das satisfações mundanas da carne.
Nestes desvios da conduta humana a mente do responsável agrega em torno de si elementos fluídicos que aos poucos vão construindo “miasmas psíquicos” com extrema capacidade corrosiva do organismo que a hospeda. O alcoolista, o drogado ou o viciado de qualquer substância constrói para si mesmo os germens que passam a lhes obstruir os funcionamentos das células hepáticas, dos glomélulos renais, dos alvéolos pulmonares, dos dúctos prostáticos, cronificando lesões que a medicina tem a conta de processos incuráveis.



As entidades espirituais viciadas compartilham os prazeres do vício que o encarnado lhes favorece e ao seu tempo o estimula a permanecer no vício. Nesta associação há uma tremenda perda de energia por parte do responsável pelo vício, daí, a expressão, vampirismo, ser muito adequada para definir esta parceria.

Obsessão

No decurso de cada encarnação a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou desencontros são de certa maneira planejados ou atraídos por nós para os devidos resgates de compromissos que deixamos para traz ou as facilidades aparecem para cumprimos as grandes promessas que desenhamos no plano espiritual.
É assim que, pais e filhos, se reencontram como irmãos, como amigos, como parceiros de uma sociedade comum na atividade humana. Marido e mulher que se desrespeitaram, agora se reajustam como, pai e filha, chefe e subalterno ou como parentes distantes que a vida dificulta a aproximação. Mães que desprezaram os filhos, hoje passam de consultório a consultório numa peregrinação onde desfilam dificuldade para terem de novo seus próprios filho. A vida de uma maneira ou de outra vai reeducando a todos. Os obstáculos que à primeira vista parecem castigo ou punição trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar os danos físicos ou morais que produzimos no passado.
Com freqüência, ganhamos ou perdemos na grande luta da sobrevivência humana. Nenhum de nós percorre esta jornada sem ter que tomar decisões, sem deixar de expressar seu desejos e sem fazer suas escolhas. É aí que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas daqueles que convivem próximo de nós.


Em cada existência amontoamos pessoas que não nos compreenderam, amigos que nos abandonaram por se contrariarem com opiniões diferentes da nossa, sócios que não cumpriram seus compromissos conosco, parentes ou simples conhecidos que difamaram gratuitamente nosso nome.
Em muitas outras ocasiões do passado, já tivemos oportunidade de participar de grandes disputas financeiras, de crimes que a justiça terrena não testemunhou, de aborto clandestino que as alcovas esconderam e de traições que a sociedade repudiou e escarneceu
Nos rastros destas mazelas humanas, nós todos, sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas, também humanas e exigentes como nós mesmos, que, agora, estão a nos cobrar outros comportamentos, a nos exigir a quitação de dívidas que nos furtamos em outras épocas e a persistirem no seu domínio procurando nos dificultar a subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade.
Embora a ciência médica de hoje ainda não a traga em seus registros nosológicos, a obsessão espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, este é de longe o maior dos males da patologia humana.

Nas obras básicas do Espiritismo, Allan Kardec, esclareceu que a obsessão se estabelece em três domínios de submissão crescente : a “obsessão simples”, a “fascinação” e a “possessão”. Os textos clássicos de Kardec e toda literatura espírita subsequente, principalmente de André Luiz e seus abnegados interpretes como Marlene Rossi Severino Nobre ( A obsessão e suas máscaras) são mais do que suficientes para nos esclarecerem sobre este tema.

Mediunismo

Pretendemos, com esta denominação, discutir os quadros de manifestações sintomáticas apresentadas por aqueles que, incipientemente, inauguram suas manifestações mediúnicas (10) . Com muita freqüência, a mediunidade, para certas pessoas, se manifesta de forma tranqüila e é tida como tão natural que, o médium, quase sempre ainda muito jovem, mal se dá conta de que, o que vê, o que percebe e o que escuta, de diferente, são comunicações espirituais e que só ele está detectando estas manifestações, embora, lhes pareçam ser compartilhadas por todos.
Outras vezes, os fenômenos são apresentados de forma abundante e o principiante é tomado de medos e insegurança, principalmente, por não saberem do que se trata e costumam se retraírem, por perceberem que são diferente das pessoas com quem convivem.

Em outras ocasiões, temos a mediunidade atormentada por espíritos perturbadores e o médium, sem contar com qualquer proteção que o possa ajudar, se vê as voltas com uma série de quadros da psicopatologia humana. Freqüentemente ocorrem crises do tipo pânico, histeria ou manifestações somatiformes que se expressam em dores, paralisias, anestesias, “inchaço” dos membros, insônia rebelde, sonolência incontrolável etc.
Uma grande maioria tem pequenos sintomas psicossomáticos e se sentem influenciados ou acompanhados por entidades espirituais (11) . São médiuns com aptidões ainda muito acanhadas que estão em fase de aprendizado e domínio de suas potencialidades. Trata-se de uma tenra semente que precisa ser cultivada para se desabrochar.



Doenças cármicas

Sempre que pelas nossas intemperanças desconsideramos os cuidados com o nosso corpo e nas vezes que por agressividade gratuita atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo estes desajustes nas células do corpo espiritual que nos serve.
É assim que, na patologia humana, ficam registrados os quadros de “lúpus” que nos compromete as artérias, do “pênfigo” que nos queima a pele, das “malformações” que deformam o coração ou o cérebro, da “esclerose múltipla” que nos imobiliza no leito ou das demência que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade. 
Precisamos compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem serem vistas a conta de castigos ou punições. 
O Espiritismo ensina que estas e todas outras dificuldades que enfrentamos, são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da retaguarda que as vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante de nós.
Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás, ensinava que, médico e pacientes, devem buscar a oportunidade da iluminação. Os padecimentos pela dor e as limitações que as doenças trazem, nos possibilitam o esclarecimento se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva, faz-se necessário, superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento espiritual, através desta descoberta interior e individual.

Tratamento da doenças espirituais

Corrigir os problemas espirituais implica em reeducar o espírito. Os tratamentos sintomáticos podem trazer um socorro imediato ou um alívio importante, mas, transitório. 
Percorrer as casas espíritas em busca de alívio pelo passe magnético, pela água fluida magnetizada com os fluidos revitalizadores ou para desfrutar de alguns momentos de saudável harmonia com a espiritualidade, apenas repetem as buscas superficiais que a maioria das pessoas fazem em qualquer consultório medico ou recinto de cura de outras instituições religiosas que prometem curas rápidas.
Trabalhar para conhecer e tratar a doença espiritual exige uma reforma interior que demanda esforço, disciplina e dedicação.
Neste sentido o médico não está ali para controlar a doença de quem o procura, mas, deve se comprometer em desempenhar o papel de orientador seguro, com atitudes condizentes com as que propõe ao paciente.
O postulado número um neste tratamento deve ser, portanto, um código de conduta moral, que deve partir do compromisso que o médico e qualquer outro terapeuta deva assumir. 



São de grande sensibilidade os conselhos de Allan Kardec: 
“...Dome suas paixões animais; não alimente ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; não se deixe dominar pelo egoísmo; purifique-se, nutrindo bons sentimentos; pratique o bem; não ligue às coisas deste mundo importância que não merecem (12) ”.
No nosso ambiente de trabalho temos adotado conduta simples que até agora tem nos parecido de grande repercussão no tratamento:
Desde a sala de espera, criamos um ambiente onde o paciente já começa a perceber que nosso trabalho está comprometido com a espiritualidade. Sem qualquer ostentação de misticismo vulgar ou crenças supersticiosas, na sala de espera, o paciente lê um convite para participar da nossa reunião de “diálogo com o evangelho” feita no período da manhã. Entre outras mensagens, as quais ele pode retirar e levar para uma leitura mais demorada, fizemos constar a presença de um “livro de preces” onde pode ser colocado nomes e endereços para serem encaminhadas as “vibrações” nos dias da leituras do evangelho, que são sempre precedidas e encerradas com meditação e prece.
Os quadros de obsessão e outras patologias nos quais se supõe interferências mais graves de entidades espirituais, devem ser obrigatoriamente referidos para as casas espíritas, que estão preparadas adequadamente para lidarem com estes dramas.



Nubor Orlando Facure, 83, médico, Neurologista, um dos maiores pesquisadores do cérebro humano, escreveu vários livros de Medicina, ex diretor da Unicamp, atual presidente do Instituto do Cérebro de Campinas SP, amigo, médico, de Terezinha de Oliveira, amigo pessoal e seguidor de Chico Xavier em 50 anos de sua jornada, é espírita, escreveu várias obras da doutrina, e sobre o milagre de Uberaba, é colaborador deste blog, e tem várias páginas na internet sobre o tema medicina - espiritismo.
No facebook Nubor Orlando Facure - E-mail para contato lfacure@uol.com.br

CONHECER É PRECISO, PORÉM SEM ABALAR NOSSA FÉ E HUMILDADE - Por David Chinaglia


Estimados leitores deste blog, estivemos ausentes uns meses por uma serie de fatores na vida particular, como sempre digo tudo tem uma hora para retornar, escolhi hoje ao amanhecer sob uma forte intuição, a matéria hora proposta.
Dentro da doutrina espírita, temos blocos diferentes de trabalhadores, como numa grande obra em construção.

Espíritos encarnados que vieram com uma vida correta, ilibada, e que dentro do conhecimento dado por Allan Kardec, passaram a liderar, os que eu chamo de engenheiros da fé e do conhecimento.
Num segundo bloco, temos errantes e sofredores que rapidamente tiveram a possibilidade de ajustar sua vida e o conhecimento, e passaram a ajudar e conhecer.
Porém a gama maior de trabalhadores, são errantes, pessoas que viveram a maior parte da vida em conflito de fé e doutrina, e nunca deixaram de tirar o pézinho do espiritismo, e de repente sentem o chamado o toque de amor de Jesus, e passam a trabalhar primeiro para si depois de um certo tempo para a coletividade.

No meio desta caminhada o terceiro bloco tem a sede do conhecimento, se lamenta pelos anos perdidos, ou numa única direção, ou em todas, e passa a estudar tudo ao mesmo tempo.
Obviamente que muita informação pode atrapalhar, se não mantivermos o foco na fé, e na humildade.
Os conflitos com tantos livros, com tantas informações sobre a mesma temática, pode nos levar a um abalo onde passamos a esquecer a fé, e a base desta doutrina que é caridade e amor.
Até mesmo, em debates alucinados e onde não se vê o principio básico do que ensinou Jesus, podem ser nocivos a nossa fé, logo ao bem, cuidado com o conhecimento, ele pode vos alterar no seu melhor, ou seja na sua essência, jamais perca a fé e o amor.

Lembremo-nos de Kardec sempre, fora da caridade não há salvação, e ao mesmo tempo de Gabriel Dellane, conhecer é preciso.



Vamos nos comparar com um bando de Gansos, gosto de olhar desta forma, quando fazem o grande vôos estabelecem um líder, o líder em dado momento vai se revezando com os gansos do meio até o último ganso, pois ninguém consegue liderar sozinho sempre.
Vamos lembrar que a maior obra desta doutrina foi escrita sob perguntas, dúvidas e esclarecimentos, costumo chamar o Livro dos Espíritos, de a maior entrevista de todos os tempos, sua importância é superada apenas pela maior palestra da história da Humanidade, ou seja, o sermão da Montanha.

Temos tanta sede de saber a verdade da vida após a vida, de como chegar melhor lá que estamos esquecendo que o caminho é a vida encarnada, vive-la com acertos e erros, e com o tempo descobrindo como dizia a música a verdade, verdadeira.
Outro dia uma pessoa que passei a admirar me disse só gosto de pessoas práticas e objetivas, na hora me surpreendi, e disse onde fica a emoção ? o amor, a paixão na programação pragmática ?
Porém respeitei, da mesma forma que a intensidade emotiva, a paixão ou o romantismo da vida deve ser respeitado.
É a melhor forma de comparar conhecimento e fé que achei para as senhoras e os senhores.
Hoje conversei com dois grandes e famosos palestrantes sobre o tema, este conflito do movimento espírita do "quem está certo" que as vezes chega a irritar tal o radicalismo de todos os lados.
O resumo da minha conversa com estes que chamo um de professor e outro de grande pesquisadora doutrinária, e a nossa fé?, o que estamos fazendo com ela ?.
Primeiro veja aquele que se prepara para ser médico é detentor de horas de estudo, de privações da vida normal, de adiar desejos, para poder aprender, como pode anos depois um enfermeiro técnico se achar na mesma condição do primeiro e começar a fazer medicina do amor apenas ?
Assim é o espiritismo, não podemos ter pretensões dos que nos lideraram no passado por não termos tido o merecimento do conhecimento e do equilíbrio.
Assim como a felicidade, o equilíbrio entre a fé e o conhecimento depende de nós, tivemos uma base, era a que precisávamos naquele momento, melhorar é obrigação de todos, porém com humildade.

Conheci Chico Xavier, quando estive perto dele, com meu pai que fora entrevista-lo, a energia em torno daquele homem era tanta que nem de óculos seria possível ficar olhando para ela.
Me lembrei disto porque hoje o professor me disse, se tivesse andado ao lado de Chico Xavier teria visto mais a humildade.
E este texto se resume na frase do professor, humildade, é o que está nos faltando para entender que não podemos radicalizar, nos conhecimentos.
Quando debati alguns temas com minha querida amiga pesquisadora, ela toca num ponto que o professor havia já falado, Jesus, "não se esqueça de Jesus", e convoco você leitor amigo espírita a fazer o mesmo.

Não podemos nos deixar levar pelos pseudos sábios espíritas, e muito menos depois de muito tempo se tornar um deles, onde está a caridade e o amor de ser dono da verdade ?
Acredito que o debate e conhecimento é infinito, e necessário, acredito na frase de Herminio C. Miranda, que esta doutrina é como o Universo, estamos longe de saber tudo, e sinceramente, estamos prontos para a verdade ? seja ela qual for ?
Pergunto você está pronto para a verdade suprema ? sua mente vai suportar é algo que devemos pensar.
Lembre o mal luta contra o bem e qual a arma em tempos atuais que ele mais usa? O Conhecimento., e porque ? porque a dúvida sempre irá nos atormentar, queremos a resposta, o porque sempre de tudo, só que não temos ainda a humildade necessária para entender.

Se só olhar para Chico Xavier já nos dava a sensação de uma energia que não consigo transcrever aos senhores, como seria ser como ele ? como Kardec foi ? será que alguns de nós não estão querendo ser professor de Deus ?
Kardec disse que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do Mundo invisível.
Espíritas ou Espíritistas disse o codificador, como quiserem os senhores, e completa com a chave de tudo isto que estamos vendo.




O Livro dos Espíritos contém a Doutrina espírita, e volto ao meu professor atual dos inúmeros que tive nesta vida, que estamos lendo pouco, estudando pouco aquele que apresenta apenas uma das fases da real Filosofia Espiritualista.
Se até Jesus, o mestre amado e amigo disse que não veio para ensinar os sábios porque estamos querendo ser um, para viver sem Jesus?.

Claro que ser sábio não é pecado, porém, pode nos afastar com a lógica e a praticidade de nossos reais sentimentos, é com equilíbrio entre o conhecimento e a fé que cresceremos, tanto mais de um como de outro é excesso, e o excesso nos faz errar sempre.
Qual nosso objetivo nesta encarnação ? aprender mais, como todas as outras, não é a última amados, para nenhum de nós que está aqui nesta fase de leitura, vamos voltar ou aqui ou noutro planeta, logo levemos o melhor, não a propriedade da verdade que pertence ao alto, ao grande comando da vida.
Lembro a pesquisadora em seu melhor momento de nossa conversa, Jesus de acordo os espíritos disseram para Kardec é nosso modelo e guia.
Guia é aquele que mostra o caminho e modelo é aquele que devemos nos espelhar, e eu completo espelhar não é copiar pois estamos longe desta divindade chamada Jesus, muito.
O ato concluso deste longo texto é cuidado, atenção com sua pseudo sabedoria, ela pode lhe tirar a fé, e fazer você não só deixar o guia, mas esquecer o modelo, por isto de volta ao Livro dos Espíritos.

Ninguém quer que você salve o Mundo, ele será salvo posso garantir, seja apenas o seu salvador, e já estará já dando ao planeta terra sua verdadeira chance, mantenha sua fé com conhecimento.
Luz e paz.


David Chinaglia, 57, escritor, pesquisador, é espírita,  palestrante e segue a codificação de Kardec, acredita que sem a humildade e amor de Chico Xavier, esta doutrina não teria a força que tem, é editor deste blog, e atende pelo e-mail davidchinaglia@gmail.com