sábado, 28 de setembro de 2013

DESEJOS - Orson Peter Carrara




A palavra desejo lembra vontade, que inclusive é uma de suas definições. É a vontade de possuir algo, de alcançar um objetivo, de ir ou estar em algum lugar, de desfrutar de algum benefício, posição, cargo, título ou até um apetite alimentar e mesmo uma atração sexual. Digamos, em síntese, que trata-se de uma aspiração humana. A própria conjugação do verbo indica: ter vontade, sentir desejo, entre outras definições.
Entre o desejo e a conquista – seja do que for – há um espaço enorme que envolvem providências, conveniências, precipitação, capacidade, utilidade, possibilidade e outros tantos desdobramentos que não é difícil imaginar e elencar.
É quando entra a disciplina de um propósito sempre esquecido: a educação do desejo.
Afinal, como discipliná-lo correta e coerentemente? Como transformar esse sentimento de querer numa fonte de alegrias para si mesmo e para muitos? As situações são variadas, claro, individuais e coletivas.


A educação, por sua vez, mais que instrução que se adquire, está na moralização dos próprios hábitos e comportamentos, que redundem em polidez, fraternidade, moralidade e intenso esforço de melhorar a si mesmo e simultaneamente beneficiar aqueles que estão à nossa volta, em qualquer momento ou situação.
É exatamente pela ausência dessa educação do querer que temos vivido o caos social da indisciplina e do desrespeito às mais elementares noções de civilidade e cidadania. Fruto, sem dúvida, da ausência de construção sólida desde a infância do querer educado. Tarefa dos educadores, mas não restrito a eles, pois que inicia-se com os pais e amplia-se para os adultos em geral. Guardamos todos o dever de transmitir às crianças os bons exemplos de civilidade, de desejos educados e disciplinados.
O desejo simplesmente liberado, sem refletir sobre consequências e desdobramentos, sem respeito à presença ou interesses alheios, tem sido um dos fatores da violência na vida social.
Se pensarmos bem, as agressões – inclusive as econômicas e sexuais – são resultantes dos desejos desenfreados, alheios ao respeito que devemos uns aos outros e mesmo à indiferença aos sentimentos de outras pessoas. É o desejo desordenado, comparável à direção de um veículo sem freios ou à montaria de um animal desesperado que não controla os caminhos que vai atravessando.
É mesmo o descontrole das emoções convertidas nos desejos, que aguarda a correção da educação. Isso lembra as paixões.


A paixão não é um mal em si mesma, pois que da própria natureza humana. Mas, ela a paixão está no excesso acrescentado à vontade. E podemos acrescentar: o abuso que delas se faz que causa o mal.
Voltamos à questão do desejo educado. Afinal, as paixões são como um cavalo que é útil quando está dominado, e que é perigoso, quando ele é que domina. Reconhece-se, pois, que uma paixão torna-se perniciosa a partir do momento em que não podemos governá-la e que ela tem por resultado um prejuízo qualquer para vós ou para outrem.
Podemos notar, com facilidade, a questão, pois, da vontade, do desejo e do controle sobre ele. Quando descontrolado e domina, torna-se um mal.
Uma paixão por uma invenção, por exemplo, dominada pela disciplina, pelos estudos e pesquisas, que elimina o fanatismo e nutre o ideal a que destina, é extraordinária no alcance do objetivo.


Por outro lado, o desejo descontrolado, por exemplo, de uma atração sexual e, portanto, sem domínio que gera o raciocínio, pode gerar traumas e tragédias, sofrimento e lágrimas.
É a educação do desejo! Saber desejar, direcionar a vontade.
A causa maior, contudo, da presença de um desejo descontrolado, está, todavia, no egoísmo. Claro que a precipitação, o não amadurecimento, o não equilíbrio emocional apresentam-se como ingredientes de expressão, afinal do egoísmo deriva todo o mal. Sim, se pararmos mesmo para pensar num desejo descontrolado, em qualquer área, que gera sofrimentos, no fundo está o egoísmo do interesse pessoal. No fundo está o desrespeito com o sentimento alheio.


Orson Carrara, é escritor, palestrante, espírita, e médium,
colabora com este Blog semanalmente, escreva e fale com
orsonpeter92@gmail.com
Orson Carrara (Facebook)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O ESPÍRITA E A INDIGNINAÇÃO - POR JOSÉ MEDRADO


Estimados amigos de Jornada Espírita no planeta Terra, amigos do ideal espírita, mantivemos contato com o espírita e médium, escritor José Medrado, para que ele nos cedesse uma matéria, e estamos publicando aos senhores e a senhoras amigos deste blog divulgador da doutrina.
José Medrado fala com o público de forma especial, em seu enorme coração, existe atenção para todos que o procuram, um palestrante diferenciado, estudante desta doutrina, e como nós pesquisador, seus videos que sempre publico, são agentes motivadores da vida.
Medrado, é uma daqueles pessoas que temos para falar com amor, simplicidade, e sobretudo com sua fé sobre a obra espírita, o legado Kardec, e nossa missão nesta jornada de divulgação, agradecemos a atenção com nossos especiais leitores do Brasil, e dos mais de 5.000 que fora do Brasil tem acesso a doutrina pelo nosso blog.


Existem algumas práticas nocivas ao processo de se sociabilizar a doutrina espírita em um patamar onde a construção de um homem melhor não nasça de uma atitude contemplativa. Torna-se indispensável o posicionamento cidadão do espírita, reivindicando, contestando, agindo em benefício de um mundo melhor, mais justo e equânime. Não se pode, em forma de uma atitude pseudo-superior, estar à parte do mundo, de suas misérias e dificuldades, só pensando em “Nosso Lar” ou nas “Violetas na Janela”.

O cristão espírita é destemido e confiante, pois obra para melhorar a sociedade, em seu conjunto de ação por um mundo melhor. 

Estar à margem das discussões sociais do mundo em que vive é pura arrogância, de quem não se sente inserido em um contexto de ação e transformação.




A questão n º 573 de O Livro dos Espíritos nos posiciona com clareza meridiana: "Em que consiste a missão dos Espíritos Encarnados? - Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais".

Ora, como melhorar as instituições sem estar nelas, dando o exemplo de comprometimento com o bem coletivo?

Assim, teremos sempre que repudiar toda e qualquer ação que atente contra a sociedade em que nos encontramos. Não iremos fazer das nossas tribunas espíritas palcos de desagravos ou de avaliação desta ou daquela conduta, mas não poderemos deixar de nos indignarmos com a miséria do salário mínimo, com as filas do INSS, com a incúria dos governantes diante da corrupção, violência, desmandos.

O grande e admirável pensador espírita Deolindo Amorim, em O Espiritismo e os Problemas Humanos, peroliza: "Para os espíritas, finalmente, o Cristianismo não é apático. Se, na realidade, o cristão ficasse apenas na fé, rezando e contemplando o mundo à grande distância, sem participar do trabalho de transformação do homem e da sociedade, jamais a palavra do Cristo teria a influência ponderável. O verdadeiro cristão, o que tem o Evangelho dentro de si, e não apenas o que repete versículos e sentenças, não pode cruzar os braços dentro de um mundo arruinado e poluído pelos vícios, pela imoralidade e pelo egoísmo".

Assim, não deveremos ser alienados. Os nossos órgãos representantes, ainda que de uma forma não hierarquizada – graças a Deus – poderiam se manifestar repudiando tudo que vai de encontro aos princípios de igualdade, solidariedade e fraternidade, que balizam a ação espírita no mundo.

Não haveremos de continuar achando que somos os “puros” que não poderemos nos “misturar” com estes espíritos inferiores. Precisamos agir com a firmeza de que Jesus nos instruiu: sim, sim; não, não.

No dia em que o ser humano deixar de se indignar, ele será uma máquina, um robô programado apenas para existir, nunca para viver, pois viver significa se comprometer, expor-se, lutar. Fazer de sua vida uma história de acréscimo do novo, em si e na sociedade em que atua.

A omissão jamais trará paz de consciência, ainda que a anestesie.







JOSÉ MEDRADO, é medíum, espírita, é Fundador e Presidente da Cidade da Luz, uma grande obra social, autor de livros, e palestrante da doutrina espírita pelo Brasil
E-MAIL PARA CONTATO : medrado@cidadedaluz.com.br (www.cidadedaluz.com.br)

Siga José Medrado pelo Facebook :  Medrado Cidade da Luz

sábado, 21 de setembro de 2013

PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL


“v.6. Disse-lhes também esta parábola: Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, vindo colher-lhe os frutos, nenhum achou. - 7. Disse então ao seu vinhateiro: há três anos que venho buscar os frutos dessa figueira e não acho nenhum; corta-a; porque há de estar ela ocupando a terra? - 8. O vinhateiro retrucou: Senhor, deixa-a mais este ano, a fim de que eu lavre a terra em torno dela e lhe ponha estrume. - 9. Depois, se der fruto, muito bem; se não, cortá-la-ás. (Lucas, XIII, vv. 6-9).


INTERPRETAÇÃO
Que o sublime Rabi ilumine a todos vós, dando-vos a paz.
Irmãos diletos! Aqui estamos nós em um momento de grande felicidade, para estudarmos e procurarmos analisar as maravilhosas parábolas do Mestre nazareno.
Hoje, detemo-nos na figueira estéril, aquela que, semeada com carinho, cresceu e jamais frutificou.
Todos nós, meus irmãos, minhas irmãs, em nossas diversas roupagens pela Terra, quantas vezes já fomos iguais a esta figueira?
Não continha a semente tudo o que era necessário para que ela frutificasse?



Não teve a mesma oportunidade de, jogada em terra fértil, desenvolver-se para depois, em retribuição, dar os frutos que iriam mitigar a fome?
Esta figueira representa aquele espírito que, vindo à Terra carregando dentro de si todas as bênçãos do Mestre, nega-se a cooperar e apenas, egoisticamente, suga tudo que possa apenas para si, para o seu próprio desenvolvimento.
Mas, meus irmãos, minhas irmãs, a vida é uma troca.
Nós recebemos, mas também temos que dar.



A figura daquele senhor que deseja cortar imediatamente a figueira, é a daqueles que julgam precipitadamente, que acusam e, sem piedade, querem tirar do seu caminho tudo que possa vir a prejudicá-los, sem oferecer uma outra oportunidade.
Mas o Senhor é bondoso e eis que Ele interfere e, através de sua misericórdia, salva as criaturas podando-as com os sofrimentos, as incompreensões, as maldades dos seus irmãos terrenos, para que as criaturas, recebendo os espinhos, possam oferecer o perfume das rosas.



Todos nós temos que, através do nosso próprio esforço, lutar com persistência, com coragem, para tudo vencer e dar tudo aquilo que puder, em benefício dos seus irmãos.
A figueira é uma figura simbólica, mas se bem interpretada, ela nos faz ver que podemos dar, pelas graças do Pai, frutos saborosos, embora a sua aparência não seja das melhores, porque o figo, se nós bem analisarmos, é uma fruta insignificante, de cor escura, mas saborosa.



Isto representa também que, para agradar ao Senhor, não precisamos dar o que for majestoso; podemos servir ao Mestre através da simplicidade.
O importante é dar; é transformar as graças recebidas e multiplicá-las em benefício de outrem.



Podeis ser também aquela criatura compreensiva, tolerante, que, ao reconhecer um irmão perdido no emaranhado de suas paixões, procura cercá-lo de carinho, para que ele sinta a presença do amor e se transforme.
Meus irmãos, minhas irmãs! Outra não é a missão dos médiuns.
Eles vêm munidos de paz, para através do amor, procurar levar a compreensão, o conhecimento da verdade, o conhecimento de uma força superior aos seus irmãos encarnados e desencarnados.
Aquele que guardar somente para si os dons recebidos será considerado, na espiritualidade, como uma figueira estéril.



Procurai, pois, desenvolver dentro de vós a boa vontade para bem servir.
Não vos importeis no julgamento, se tendes ou não o que dar.
Todos poderão fazer, porque o amor está intrínseco em cada personalidade.
Que possais dar sempre os frutos do amor, as bênçãos que sobre vós, o Senhor distribui e estejais certos de que, por mais insignificante que esta dádiva seja, para o Senhor, ela representará um tesouro.



Que o Senhor vos ilumine e vos transforme em figueiras preciosas a dar frutos a todos que vos buscarem.
Bendito seja o Senhor!



(Extraído do livro: As Divinas Parábolas – Autor: Samuel (Espírito), médium: Neusa Aguiló de Souza – Centro Espírita Oriental “Antônio de Pádua”, Recife, PE – 1982, p. 93-95)


JULIO FLÁVIO ROSOLEN é Espírita, participa da Sociedade Espírita Casa do Caminho (SECCA), em Piracicaba, Estado de São Paulo, é Coronel (da reserva) do Corpo de Bombeiros e colabora com o nosso Blog.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A GRANDE TRANSIÇÃO - PELO ESPÍRITO DE JOANA DE ANGELIS



Estimados amigos de jornada no planeta Terra, amigos de ideal espírita, o médium Divaldo Pereira Franco, anunciou a cerca de 03 anos que Joana de Angelis ficaria com ele mais este ano, e depois partiria para uma reencarnação provavelmente no ano 2015, espírito notório, de muitas ajudas e curas, fez inumeras mensagens neste momento de transição vamos repetir uma de suas famosas mensagens, o médium estará ainda com ela, em Araras - São Paulo, mesma cidade onde alguns espíritas afirmam estar reencarnado Emmanuel, em uma palestra, vamos portanto a esta importante mensagem deste maravilhoso espírito, sem oportuno de relembrar.


MENSAGEM DE JOANA DE ANGELIS:

Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predipondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação, de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de serem úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desíginios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.



A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os no abismos da violência e da sensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

... Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.

A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda a parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega de maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires continuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aqueles que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, selo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.


Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convição em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.



São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira de como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuidas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição espiritual.
A dor momentânea que o fere, convida-o por outro lado, à observância das necessidades de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.



Joanna de Ângelis




(Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de Julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ. Publicada na revista ‘Presença Espírita’, Setembro/Outubro 2006, Nº 256, páginas 28 e 29)Nota do Blog: Joana de Angelis ainda transcreve mensagens por Divaldo Pereira Franco, seu trabalho de amor, caridade, ajuda é reconhecido no Mundo inteiro, por onde passou Divaldo, temos que refletir sobre isto, em 19 de Abril de 2010 Bezerra de Menezes avisou todas as mudanças que o planeta iria sofrer, e até agora poucos são os espíritos e os espíritas que estão vivendo de acordo com a transição proposta em 2006 pelo plano devemos refletir, amigos de doutrina o que queremos de fato, desta amada doutrina, e dos irmãos do plano espiritual.

David Guilherme, 55, é pesquisador espírita, médium, palestrante,
colabora com este blog.
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A CASA ESPÍRITA - UMA VISÃO DE COMO OS ESPÍRITOS ATUAM DENTRO DE UMA UNIDADE ESPÍRITA



Estimados amigos de jornada espírita, amigos de jornada no planeta Terra, estou colocando este conhecido trabalho do Grupo Imagem, que através de seus médiuns e espíritos, deram a versão do plano espíritual, de como é uma casa espirita.
Todos que pesquisamos sabemos que esta doutrina é calcada em cima das obras básicas de Allan Kardec, quem leu os livros de Kardec, quem estudou as revistas espíritas de Kardec, sabe como e de que forma, funciona, os amigos aqui, chegaram após fazerem este trabalho, a uma visão do plano relatado, importante que estudemos.
Não existe Doutrina Espírita, sem estudo, médium sem estudo, aplicações várias, sem o maravilhoso, devemos entender o que se passa, tanto do plano espiritual, como aqui do plano da Terra.
Participem, deixando vossos comentários no BLOG sobre este vídeo, é importante para nosso centro de estudos, e debate com os amigos desta casa.

Leia sempre o LIVRO DOS ESPÍRITOS, PARA PRATICAR UMA DOUTRINA É PRECISO CONHECER COMO TUDO COMEÇOU.






LER E ESTUDAR SEMPRE...PARA EVOLUIR!





David Chinaglia, 55, médium, espírita, pesquisador da doutrina espírita, é palestrante e colaborador deste blog.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013

TESOURO NEM SEMPRE VALORIZADO – Orson Peter Carrara

A maior felicidade que podemos desfrutar no cotidiano diário é a convivência com pessoas afins, com pessoas amigas de verdade. A juventude passa num instante, o dinheiro troca de mão e a saúde é sujeita às fragilidades próprias de nosso tempo.
O que fica realmente são os sentimentos. E eles são sólidos quando construídos pela afeição verdadeira, sem interesses e onde prevalecem o respeito e a consideração real.
Pessoas afins são pessoas que amam e são amadas mutuamente. Por isso sente-se o prazer da convivência recíproca. Daí a razão de se buscarem, de se alimentarem emocionalmente porque significam autenticidade nos sentimentos.



A maior felicidade que podemos desfrutar no cotidiano diário é a convivência com pessoas afins, com pessoas amigas de verdade. A juventude passa num instante, o dinheiro troca de mão e a saúde é sujeita às fragilidades próprias de nosso tempo.
O que fica realmente são os sentimentos. E eles são sólidos quando construídos pela afeição verdadeira, sem interesses e onde prevalecem o respeito e a consideração real.


Pessoas afins são pessoas que amam e são amadas mutuamente. Por isso sente-se o prazer da convivência recíproca. Daí a razão de se buscarem, de se alimentarem emocionalmente porque significam autenticidade nos sentimentos.

Segundo o dicionário, amigo é pessoa que quer bem a outra, defensor, protetor. Já a palavra amizade 
é definida como o sentimento de amigo, afeto que liga as pessoas, reciprocidade do afeto, benevolência, amor.


Já se disse que quem tem um amigo, tem um tesouro. E pesquisas recentes indicam que ter amigos aumenta o tempo de vida e protege a saúde contra doenças, especialmente aquelas que afetam o coração. É que a convivência com amigos autênticos proporciona o incomparável prazer de estar com pessoas com quem não precisamos nos preocupar em como vamos nos portar, o que vamos dizer... Estar com amigos livra-nos do ambiente constrangedor de muitas vezes “pisar em ovos”. Com eles, somos nós mesmos, naturalmente.
Os amigos nos entendem, nos compreendem, nos aceitam. Como somos. E estes sentimentos são recíprocos. É aquela cumplicidade natural da reciprocidade do afeto. Mesmo que tenhamos de chamar a atenção ou sermos advertidos, em virtude de qualquer equívoco, isto será feito com jeito, sabendo abordar o assunto, sem magoar, sem constranger. É que entre amigos há um ingrediente fundamental para a boa convivência: o respeito mútuo.


Basta pensar que as causas dos atritos, desentendimentos e intrigas estão nas tentativas de imposição das ideias ou no desrespeito à liberdade de cada um. A amizade leal é a mais formosa modalidade de amor fraterno, segundo Emmanuel, consagrado autor. Por isso pensemos nos amigos! E reflitamos nos benefícios que este magno sentimento é capaz de espalhar onde se apresente. Antes, pois, de qualquer iniciativa, sejamos amigos uns dos outros, e sentiremos a vontade da convivência saudável de quem se quer bem...


Não podemos, todavia, esquecer o Amigo Incondicional da Humanidade: Jesus! Sempre presente na vida humana, poderia ter enviado um representante para a Terra, a fim de apresentar o Evangelho. Mas fez questão de estar pessoalmente entre nós, pelo amor fraternal e autêntica amizade que dedica a seus irmão ainda em processo evolutivo, lento e difícil.
A amizade é mesmo um sentimento notável, virtude a ser cultivada, tesouro e fonte de imensas alegrias que precisamos valorizar e cultivar.
Meu abraço, pois, meu amigo, minha amiga!


Orson Carrara, é medium, escritor e palestrante,
participa de duas editoras, também é colaborador de O Consolador,
escreve para a Rede Espírita, e participa de eventos espíritas em todo Brasil.
Colabora com o blog, para contato escreva: orsonpeter92@gmail.com

sábado, 14 de setembro de 2013

HIPÓCRITAS DA CASA ESPÍRITA - Por David Guilherme




Estimados amigos de jornada no planeta Terra, amigos de ideal espírita, aqui estamos novamente para levar aos senhores ensinamentos desta doutrina, e avisos, nada acontece sem que seja necessário acontecer, lembram disto certo? Muito bem.

Recentemente em dois eventos Nacionais da FEB como mero participe de Forúm, quis chamar a atenção da diretoria para problemas sérios que estão ocorrendo em casas espíritas pelo Brasil.
A falta de regulamentos mais enérgicos de agentes diretivos Nacionais, estão deixando casas espíritas navegaram pelo mar da vaidade e levando riscos ao futuro da doutrina.

Tenho conversado com dirigentes, médiuns e frequentadores, e precisamos alertar, a fim de que, muitos dirigentes omissos ou enganados, tomem providências para corrigir a rota dentro de suas casas.
Característica do Espírita seguidor do codificador Allan Kardec, é se calar diante de posicionamentos, que não concorda dentro da casa espírita.

E isto faz muitas vezes diretores, presidentes, não terem noção do que de fato está ocorrendo no dia á dia, na chamada rotina de atendimento da casa, o que chega a revoltar os espíritos que ali atuam, pois o trabalho é grande demais, duro, demorado, de dificil execução, e eles não podem ficar administrando vaidades.
Citei lá logo no começo duas categorias, o dirigente "omisso" e o dirigente "enganado", no caso do omisso é aquele que sabe o que está acontecendo, mas tomar uma decisão, uma limpeza dentro da casa, trará guerras de vaidades, então se cala, errando mais que os errantes auxiliares.

O outro, é o dirigente "enganado" é aquele delega poderes, e nos companheiros executores, tem ações que não é informado, porque o participe da equipe, sabe que ele tomará medidas drásticas, logo, o engana, tentando mudar o problema, e resolver com muito dialogo, as vezes trazendo danos terríveis, pois cabe ao líder punir, ou levar aos dirigentes espíritas desencarnados uma situação de solução para qualquer problema que atinja a casa seja doutrinário, ou mesmo de comportamento social e moral da equipe.
Já que ser espírita, é um comprometimento com a verdade e com ações que digam que de fato sabemos o que estamos fazendo aqui.



Recentemente o companheiro Wellington Balbo, escreveu neste blog, e na Rede Espírita, um assunto sobre os "fofoqueiros da casa espírita", esta matéria não tem só este objetivo, mas trazer um alerta espíritual do que está acontecendo.
O comportamento de assistentes, e assistidos dentro da Casa Espírita, é fundamental, para o bom andamento das comunicações com a outra dimensão ou seja, a vida além da vida.
Por inúmeras vezes fomos alertados por grandes médiuns, por espíritos famosos, que a comunicação do mundo espiritual, é complexa, dificil, é com atravessar um túnel do tempo, ou seja, além da dimensão, do ponto de vista ciência, é uma ação não só espíritual, nem tão pouco milagrosa, ou santa, é uma missão, ardua para todos.

O que está acontecendo?

Vivemos tempos de fogueiras de vaidade, certa vez, no filme Advogado do Diabo, Al Pacino, colocou, no texto, dito pelo personagem John Milton, "A Vaidade o preferido dos meus pecados", ali, o personagem simbolizava e representava o "diabo", figura chefe do mal, na visão de inúmeras religiões.

Sim a vaidade tem emperado em muitas casas espíritas, as vezes pelo conhecimento e outras tantas por ele e pelo conhecimento porque Tudo que traz, exibição pública, popularidade, conhecimento, traz consigo, poder, e vaidade, logo jogo de egos humanos, que não podem estar dentro da casa espírita.

Chico Xavier viveu com isto, Bezerra de Menezes, o único não afetado foi exatamente aquele que mais podia se beneficiar de popularidade, força, e sempre se mantinha numa linha séria, Allan Kardec.
Chico foi alertado inúmeras vezes, e mesmo assim teve problemas que teve que solucionar, portanto se um médium com tanto amor, e doação teve problemas, qualquer um pode te-los.


Tivemos um crescimento de 1.000% nesta doutrina, hoje somos mais de 20 milhões que nos seguem tendo outra religião, e quase 5 milhões que a praticam diretamente, e não somos uma religião, somos uma doutrina.
Kardec não fundou o espiritismo, deu o nome de Doutrina Espírita, devidamente orientado pelos espíritos, separando o que era neo-espiritualista, e espiritualistas, dando regras a serem seguidas, e por  nossos amados Imortais, que estão certamente revoltos, com o que está acontecendo em pelo menos 60% das Casas do Brasil.(tenho contatos pelo Brasil todo, recebo e-mails, pedidos, e me escrevem falando o que se passa dentro do centro, com o objetivo de perguntar porque aqui é diferente, e não está sendo mais em alguns lugares, não)


Fora os ataques programados, e bem idealizados, do mal, dos obsessores, dos inimigos, sejam eles encarnados ou desencarnados sobre a doutrina, vivemos uma problemática de vaidades, de amizades, de grupos que se isolam, recentemente em uma reunião com espíritas, eu disse, toda casa, tem sua "Cúpula do Trovão", ou seja, aqueles que querem gestar, a doutrina a sua moda, e se esquecem, que muitos médiuns que estudam, já são pertubados por si só, e que cada vez que saem do campo de entendimento com o plano, trazem para si resíduos, complexos, daqueles que ajudaram.

O que quero dizer aqui, muito importante lembrar que o médium fraterno não pode ser um na casa espírita e outro foram com seus amigos, a mesma coisa os médiuns da mesa espírita, os atendentes, quer dizer, estão passando o que aprendem dentro da doutrina.
Ser éticos em seus trabalhos externos, pois quando sobem para fazer palestra a primeira coisa, que escuto, é tá vendo, aqui é "santa ou santo" e lá fora hein...nem te conto.

Tenho debatido sobre estas normativas, uma companheira recentemente falou sobre isto num dos centros que frequento em Piracicaba, ou seja, não sou santa, porém me cobrem do que de fato fiz.

Vivemos tempos sem normas dentro da doutrina, cada um faz sua regra, agora o que não pode é um agrupamento por força da amizade, por exemplo, expulsar um grupo de pessoas, e praticar o mesmo que antes combatiam ou seja, vaidade, malidicência, e cúpulas pro si, a doutrina não pertende a médiuns, ou a dirigentes, todos são apenas a mão de obra pesada de um sistema enorme.

Nossas atitudes tem que ser dentro do que propomos, claro que pode um ex-tudo, mudar, focar na doutrina, e seguir, o que não pode são aqueles que se dizer, probos, corretos, agir, como o fulano A ou B aqui exemplificado, e praticar as mesmas coisas que o proíbem em tese, de estar dentro da casa, atuando.
Reflexão espíritas, por porque temos que ter normas de conduta. Porque?

Ora, se existem normativas, "sugeridas" pela FEB e pela USE, e pela Aliança, todos mesmo que discordem até os mais liberais, tem normas a seguir no plano encarnado, logo, quando deixam de faze-lo, estão pertubando não só a si, mas ao ambiente espírita, e o que é pior mudando vidas.

No exército exista uma similariedade com a doutrina, as ordens chegam, E OUVIMOS, CUMPRA-SE.
A diferença que a punição no exército é na hora em caso de mal entendimento, e no espiritismo, quando chegarmos ao plano espiritual.






Tomei conhecimento de pessoas que se afastaram da casa espírita, porque seu nome foi tornado público em churrascos e festas de médiuns, e sempre "vaza" mesmo nas casas mais corretas, comentários são mal colocados, em público, vigiar sempre lembram?


O espírita praticante, seja ele, auxiliar,  dirigente, orador, ou um simples assistente tem que ter seriedade, tem que ter compromisso, ética moral, social, porque não dizer que ser médium e ser digamos um atendente fraterno, é um sacerdocio, é uma entrega, onde muitos sacrifícios tem que serem feitos.

Temos espíritos trabalhando das mais diferentes faixas do bem, envolvidos eu curar, tratar, e levar os espíritos perdidos e do mal e para isto exige-se seriedade dos companheiros da casa espírita, para que o andamento do agrupamento seja ele do tamanho que for, não seja obsediado pelos maus costumes, e a doutrina não seja ela influenciada.


Ninguém obrigou a praticar a caridade, foi orientado por Kardec, não obrigado, a maior caridade, muitas vezes é o silêncio da problemática informada sobre uma situação do assistido A ou B.
Outro dia em Piracicaba 05(cinco) casais, católicos, baixaram num centro, desculpem o trocadilho, mas passaram a procurar um determinado dirigente, e porque?
Seu padre, ótimo na missa, estava falhando no atendimento aos que não são da classe social, média alta, estavam ficando sem horários, sem atendimento, foram buscar a solução na doutrina.
E nós estamos fazendo o que, sim se criticamos tal posição do padre, o que fazemos?
Já vi casos de pastores, e casos de casa espírita, a única diferença que o público espírita se afasta, ai sempre tem um prepotente dentro da equipe, que fala, "sarou, veio aqui, sarou, e agora sumiu até o próximo tombo, será?
Eu sou testemunha, de casos que a pessoa não só não encontrou a solução como correu em outras casas espíritas, reclamando da falta de atenção, de sociabiliade, de tratamento igual, de prepotência, etc.
Alguns dirigentes chegam a desfrutar da amizade pessoal dos médiuns mais famosos da casa, e saem pregando coisas que eles nunca falaram, nunca disseram se colocando a serviço do mal.
Outro dia falando com um orador amigo meu falamos do assédio sexual, que os palestrantes, médiuns, sejam homens e mulheres tem sofrido do público carente assistido, que acaba se apegando no conhecimento, nas palavras e se apaixonando até em alguns casos, muito perigoso isto.
Numa outra situação vi um organizador de filas, e acesso a camara de passe mais fazendo um evento do que organizando, a ponto de eu mesmo inqueito dizer a ele, o senhor não está coordenando a fila, está promovendo um grupo de pessoas, com alardes, num momento de silêncio.
Sim, tudo é visto pelo plano, já disse aqui, que os dirigentes fraternos(médiuns que dão consultas), muitas vezes passam uma coisa, e o atendente dentro da camara muda o passe, claro que isto sob consulta do aplicador original normal, por conta própria vira, uma anarquia para riso dos obsessores da casa.


Recentemente fui lembrado da posição de Chico Xavier em 1970, que a metade das Casas espíritas, estavam sob proteção e administração de espíritos obsessores e porque?
Fascínio, não só de popularidade e vaidade, ou atrativos populares, ou mesmo de conduta moral, fascínio pelo conhecimento.
Não é porque você leu mais de 60 livros que se torna o novo Divaldo, não é porque você fala bem, faz uma leitura adequada, que está num plano de oratória qualificada.
O dirigente, médium, passista, coordenador, vendedor de livro, secretaria, sao uma equipe, e se no meio dela tiver um ou mais faladores, estamos fazendo fofoca espírita, e não atendimento espiritual.
Um amigo me relatou esta semana o crescimento de uma casa espírita que dantes, parada, hoje recebe 100 á 200 pessoas, e a que antes recebia até mais, tem dificuldade de fazer um evento bem sucedido.
O que acontece? muitas vezes, fofocas, conversas sem porque, da vida alheia e falta de entendimento do que se faz dentro da casa de verdade.
Falei aqui que todo e qualquer agrupamento espírita tem que estar comprometido, dentro e fora da casa, existem normas de conduta, se o dirigente não explica, o novo médium não pergunta não sabe o que está colocando em jogo, não só sua vida, mas a de terceiros.
Tenho debatido muito sobre uma orientação que recebi daquele que me forma até hoje, ele diz claramente meu amigo e mestre, "Não tome partido" e sempre se comprometa a ajudar se é o que vai fazer.
Isto eu estou fazendo, e passando para novos companheiros a mesma posição, agora o que não dá é ver médium dando passe, e depois ouvir o assistido, eu não fui comer um lanche ou tomar algo, e no entanto vi no Facebook que quem me deu, estava bebendo, é meio na contra mão.
Claro que é minha opinião, no entanto, devemos refletir, faz sentido um casal que coordena uma equipe de passes estar num evento que movimentará bebidas e sexualidade logo após o termino da reunião?
A César o que é de César, disse Jesus, quando provocado sobre o que seria de Deus, no entanto aqueles que se propoem a fazer, devem manter sua vida fora do centro, sob rigores, morais, de caráter.
Uma das pessoas com quem falei antes de escrever esta matéria, que manterei oculta, me disse:
"Tão fácil subir ao palco, falar bonito, e não praticar nem na propria família, nem na sociedade" o que promoveu.
Ela está certa, na casa do ferreiro é errado o espeto ser de pau, e muitas vezes, é o que vemos, e é exatamente por ai que somos atacados.
Não queremos santos, dentro da casa espírita, isto fica para as Igrejas que os cultuam, no entanto, queremos pessoas com atitude.


Certa vez ouvi de um grande juiz, e médium, escritor, "Parabéns pela coragem de mudar", já disse aqui que coloco esta frase dele como uma das bandeiras desta nova fase de minha vida.
Não concordo mas, respeito quem diz, que médium que esteve com problemas, uma vez atormentado, sempre atormentado, se fosse assim, tanto a doutrina não seria consoladora, como não seria reformadora. Aqui ninguém quer saber mais ou menos, apenas estou tentando ajudar os senhores porque a casa tem problemas, alguns os senhores não sabem, outros, não vos contam, outros cabe a alguém que sempre omite, ninguém quer ser mais que o rei.
Mudar e evoluir é preciso, dizem os espíritos, estamos vendo pessoas, jugarem ações de outrém, mas não julgam as suas, é meio sem sentido isto meus irmãos.
Vemos pessoas líderes de centros tomando partido, o maior erro, do espiritismo é este, o assistido, senta lá na cadeira fala por meia hora o que quer, do outro que nao está no centro e isto vira uma verdade?
Toda a história tem duas versões, e quando uma se omite, ou foi inteligente, ou foi agente de um milhão de versões, o dirigente filtrar, sem tomar partido, o que fala o assistido e lhe ministrar o que os espíritos intuem, mesmo que ele esteja mentindo, havendo insenção, e comprometimento o atendimento será feito.


Em todo lugar público haverá comentários, é do ser humano, o que cabe para quem manda na casa espírita, é não ter um comando hipócrita, não ter médiuns hipócritas, no meio de médiuns equilibrados.
É preciso ter mão disciplinadora, ou perderemos o comando da casa, estamos vendo em muitos lugares, cultuação ao maravilhoso, MÚSICAS, palavras facéis, e nada de ensinamento do espírito, e do espiritismo em si.
Vejo palestras que vão sempre na mesma direção, perdão, amor, prece, passe, ninguém quer explicar o conteudo técnico sobre a alegação falsa que esvazia a casa.
Pois sim, se eu quiser centro cheio melhor montar uma igreja e cobrar dizimos, ai está o mistério e o segredo de ser espírita, se a casa abrir no horário, se a casa estiver energizada, podem ir 18 pessoas, 06, uma hora irão 100, 150, e por aí vai.
Recentemente escrevi aqui sobre equivocos da casa espírita, a matéria foi puxada em vários centros, não estamos reciclando, não estamos vendo reuniões, com todos os trabalhadores da casa semanalmente, e obrigatória, pois quem se compromete em ajudar, tem que ir, senão abra mão, trabalhador tem, e muitos querendo.
Agora para gestar no modelo da Cúpula do Trovão(em alusão ao filme, mas que podemos dizer, agrupamento que beneficia somente a si e seus amigos), melhor se afastar da casa espírita, e ir de novo para a igreja, lá tem música, cantoria, grupo de prece, festa, chopps, churrasco, se fala da vida alheia sem dar chances defesa, neste caso não precisaremos dos amados irmãos evangélicos para queimar nossas obras, nós mesmos estaremos fazendo isto com o fogo da vaidade e da malidicência.


Estão faltando leitores de obras como Dialogo com as Sombras, de Hermínio C.Miranda, e estamos cheios de leitores de Violetas na Janela, depois vão formar um dia um Umbral pesado, pois não entenderam o que se pede de cada praticante da caridade.
Não é só amor, é reflexão, é sobretudo estudo nos dias de hoje, se o mal, vem e grava o que fazemos na casa espírita, para que é? para que elas saibam o que faz o médium, o dirigente, o que ele prega, dentro e fora da casa, e tentar destruir, porque o bem, é o inimigo a ser derrotado.
Meus irmãos, minhas irmãs, o que estamos propondo então, é não tomem partido, não levem assuntos da casa espírita para seus lares, para ouvido de amigos, a vida do assistido é tão importante como a sua e privacidade ele tem de estar protegida.
Ninguém vai ao PROCON, para reclamar de centro espírita, mas, certamente todos aqueles que estão julgando médiuns que erraram, pessoas comuns, religiosos, e fazem parte, estão já denunciados ao plano espiritual, e a punição virá.

Agora, claro que um agrupamento não pode pagar por erros de um ou dois, mas da liderança sim.
Recentemente um líder religioso disse, quero abrir a união entre as religiões, todas, não só as nossas, e ainda não foi entendido, falo do Papa Francisco.
Amados, sobretudo os senhores que coordenam e dirigem casas, cuidado com o que falam na rua, o mal faz uma simples conversa de padaria chegar ao ouvido do ofendido, uma reunião de portas fechadas entre amigas, revela coisas da casa, e isto compromete o andamento do trabalho do grupo, dentro da casa espírita.
Já vi muitos médiuns de qualidade abandonarem a doutrina por isto, o comprometimento MORAL, DE CARÁTER, de ÉTICA DOUTRINÁRIA, não tem negociação tem que ser de alto nível.

Luz e paz e vamos em frente!

David Guilherme, 55, espírita, médium, pesquisador, da 
doutrina espírita codificada segundo Allan Kardec.
É colaborador deste Blog.
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