Em 1995, a Academia Americana de Neurologia conduziu uma revisão a respeito das dificuldades para diagnosticar a morte e adotou os seguintes princípios: “A declaração de morte cerebral requer não apenas uma série de testes neurológicos cuidadosos, mas também o esclarecimento das causas do coma, a certeza de sua irreversibilidade, a resolução de qualquer dúvida em relação aos sinais neurológicos clínicos, o reconhecimento de possíveis fatores conflitantes, a interpretação dos achados de neuroimagem e a realização dos exames laboratoriais necessários”.
Da diversidade de resistência à falta de oxigênio que os diferentes tecidos do organismo apresentam, resulta que a morte é fenômeno de alta complexidade. Não está restrita aos limites do último suspiro, como o cinema e a arte dramática nos fizeram crer. Não apenas o coração continua a bater dentro do peito, mas as unhas e os cabelos crescem, as células do revestimento interno do aparelho digestivo e da pele ainda se multiplicam e muitos hormônios, enzimas e proteínas são produzidos por minutos e até horas depois do instante que se convencionou chamar de morte.
Essa definição de morte, baseada na ausência de atividade do tronco cerebral, é prática, porém arbitrária. Pode até ser interpretada de forma contraditória. Por exemplo, aceitamos que um garoto de 18 anos atropelado seja doador de órgãos ao demonstrarmos que seu tronco cerebral está inativo, mas ficamos chocados quando uma gravidez é interrompida voluntariamente na oitava semana, fase em que não existe a menor chance de atividade cerebral coordenada no embrião.
Com a descoberta dos aparelhos de ventilação pulmonar, o conceito de morte evoluiu do último suspiro para uma hierarquia de valores na qual certas atividades do sistema nervoso central valem mais do que todas as outras do organismo. São atividades essenciais para caracterizar a condição humana. Na ausência delas, admitimos extinta a vida, mesmo que os outros órgãos continuem saudáveis.
Ao considerar a morte como passagem, os gregos e os egípcios talvez não fossem tão ingênuos.


O momento da morte é de acordo com os cientistas complexo pois cada corpo pode ter uma reação diferente, existem processos técnicos, que não vou entrar pela complexidade do assunto, mas que a internet permite a todos os interessados ver a diferença.
O fato é que a ciência diz que um corpo pode demorar entre 10 e 30 minutos, no entanto a mente pode levar horas até seu desligamento, o que de fato acontece com a memória? com o que pensamos após a parada total do nosso corpo.
Que tipo de sensações? Bem na verdade não existe registro de forma oficial, apenas por estimativas e as mais variadas.
Certa vez um médico do Hospital das Clínicas disse que era melhor as pessoas não saberem porque iria confrontar suas crenças em Deus.
Na foto acima é a teoria física do Big Bang, então vemos a criação do Universo, e da vida da forma que conhecemos, não temos a presença técnica de Deus, muito embora recentemente o papa tenha dito que Deus estava do lado.
E para nós espíritas, o que de fato cremos? que conforto queremos, já que grande parte dos seguidos do Espiritismo, vivem presos, como a humanidade no ativismo católico, cujas as mentes foram treinadas para ver a vida, e a morte de forma estranha.
Porque será que a ciência, a medicina, demoram a dar informações claras, embora muito se saiba, pela falta da crença real em Deus, segundo soube em pesquisas.

Deus da forma que conhecemos tem gerado dúvidas nos mais jovens em dias atuais, vemos famílias brigando para ir as casas espíritas, igrejas, porque os filhos de hoje da internet, querem nos dar a visão que Deus realmente não existe, e que esta informações deles, vem a partir dos questionamentos de quem de fato foi Jesus, se ele existiu, de que forma, uma vez que historicamente existem lacunas na vida e na existência do mestre Jesus o nazareno.
Dúvidas lançadas, você ainda pensa se Deus existe? como será a morte, estaremos indo de encontro ao pai, o que isto tem a ver com a doutrina espírita, eu respondo aos senhores, muito.
Nesta obra de Kardec, podemos ter respostas para a existência de Deus, num dado momento lemos na página 40 o seguinte:

“O Espiritismo se dirige aos que não crêem ou que duvidam, e não aos que têm fé e a quem essa fé é suficiente; ele não diz a ninguém que renuncie às suas crenças para adotar
as nossas, e nisto é conseqüente com os princípios de tolerância e de liberdade de consciência que professa. Por esse motivo não poderíamos aprovar as tentativas feitas por certas pessoas para converter às nossas idéias o clero, de qualquer comunhão que seja. Repetiremos, pois, a todos os espíritas:
acolhei com solicitude os homens de boa vontade; oferecei a luz aos que a procuram, porque com os que crêem não sereis bem-sucedidos; não façais violência à fé de ninguém, muito mais quanto ao clero que aos seculares, porque semeareis em campos áridos; ponde a luz em evidência, para que a vejam os que quiserem ver; mostrai os frutos da árvore e deles dai de comer aos que têm fome e não aos que se dizem saciados.”
Estes conselhos, como todos os de Allan Kardec, são claros, simples e sobretudo práticos; cumpre que deles nos recordemos e os aproveitemos oportunamente.
Amados nesta obra pouco usada em casas espíritas, quem ler entenderá o que é Deus, e como ele existe, não vou trazer aqui, porque o minímo razoavel para quem vive, é querer saber lendo o livro o que disse Allan Kardec, pontuando junto com os espíritos desta temática, vida, morte, Deus, ali o verdadeiro espírita fica na zona de conforto sobre a existência do senhor Deus.


Vejamos o que disse Kardec, sobre a hora da morte em si: 
 No momento da morte, primeiro tudo é confuso; a alma precisa de algum tempo para se reconhecer, porque está meio atordoada, e no estado de um homem saindo de sono profundo e que procura inteirar-se da sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe retornam à medida que se desfaz a influência da matéria da qual acabade se libertar, e que se dissipa a espécie de bruma que obscurece seus pensamentos.
        A duração da perturbação que se segue à morte é muito variável; pode ser de algumas horas somente, como de vários dias, de vários meses e mesmo de vários anos. Ela é menos longa naqueles que, durante a vida, se identificaram com seu estado futuro, porque compreendem imediatamente sua situação; é tanto mais longa quanto o homem tenhavivido mais materialmente.
        As sensações que a alma experimenta nesse momento são também muito variáveis; ... 
  • a perturbação que segue a morte nada tem de penosa para o homem de bem; ela é calma e em tudo semelhante à sensação que acompanha um despertar pacífico. 
  • Para aquele cuja consciência não é pura e que está mais preso à vida corporal que à espiritual, ela é cheia de ansiedade e de angústias que aumentam à medida que ela sereconhece; porque então ela está tomada de medo e de uma espécie de terror em presença daquilo que vê, e sobretudo daquilo que entrevê. 
      A sensação que se poderia chamar física é a de um grande alívio e de um imenso bem-estar; sente-se como livre de um fardo, e se está muito feliz por não sentir mais as dores corporais que se sentia poucos instantes antes de se sentir livre, desligado e alerta como quem viesse a ser libertado de pesadas correntes.
        Na sua nova situação, a alma vê e ouve o que via e ouvia antes da morte, mas vê e ouve outras coisas que escapam à grosseria dos órgãos corporais; ela tem sensações e percepções que nos são desconhecidas (Revista Espírita, 1859, página 224: Morte de um espírita - Idem, 1860, página 332: O sonho do Espírito - Idem, 1862, página 129 e 171: Funerais de M. Sanson).
        Nota: Estas respostas, e todas aquelas relativas à situação da alma depois da morte ou durante a vida, não são o resultado de uma teoria ou de um sistema, mas de estudos diretos feitos sobre milhares de indivíduos observados em todas as fases e em todos os períodos da sua existência espiritual, desde o mais baixo até o mais alto grau da escala, segundo seus hábitos durante a vida terrestre, o gênero de morte, etc. Diz-se, freqüentemente, falando da vida espiritual, que não se sabe o que lá se passa porque pessoa alguma dela retornou; é um erro, uma vez que são precisamente os que lá se encontram que vêm dela nos instruir, e Deus o permite hoje mais que em nenhuma outra época, como última advertência dada à incredulidade e ao materialismo.


A necessidade que cada um tem de ver Deus, de uma forma coloca ele sempre em dúvida, o que é preciso que aceitemos são nossas verdadeiras origens para podermos entender o que é Deus, quem é Deus, como passaremos pela morte física, sem danos maiores a nosso cérebro, e nossa história.
Fica fácil de entender e de aceitar a partir do momento que o ser encarnado, ou seja, que a pessoa entenda que faz parte de uma evolução, de uma raça de outro planeta, que aqui veio para aprender, e entender seus questionamentos num mundo onde a ordem, o sistema, funcionava, mas assim como nosso era questionado e por nós.
O planeta Terra é apenas um dos habitados, se somos seres em aprendizado de uma outra dimensão justo entender que existe um líder maior, mais forte, mais agudo, com mais poder, na raça superior, este é tratado de Deus, sua existência é clara a partir do instante que você sem seu orgulho aceita que é um ser de outro lugar, e que aqui está para evoluir.
Seu encontro com Deus o líder imparcial que não faz gestão sobre o seu sucesso ou seu fracasso vai de como viver sua evolução, seu entendimento de vida, lhe dará mais conforto ou não na hora da morte, e por consequência sua visão de Deus.
Nosso líder em nosso planeta de origem, leia-se Deus, continua lá, firme e forte, tranquilo, esperando que aqueles que aceitarem a evolução nos planetas que foram colocados, que superarem os estudos e os obstáculos  estarão dignos de viver num plano superior de vida, que tipo de organização somos? a melhor, desde que aceitemos as ordens das coisas, o que não dá, é para discutir física, seja qual for ela, plano espiritual, e Deus, sem você estuda-lo, e estudo não passa pelos conceitos, alguns obsoletos da Bíblia, que traz fanatismo religioso.
Então Deus existe? claro que sim, mas veja Deus como um líder, como um organizador, não como um ser somente supremo, se conseguir sentir Deus em todas as coisas, sobretudo a partir da sua imagem no espelho, sim porque ao olhar para você todos os dias estará vendo Deus, estará vendo a vida, a criação, e terá mais conforto, para aceitar este ser superior, mas que também colocou limites em seus poderes, sobretudo, acabou delegando, já que o Universo é extenso.

O processo de desligamento de um corpo é uma coisa, todas as situações nos mostram que apenas quatro a cinco hora depois perdemos a total consciência de que morremos, para um despertar noutra dimensão.
A verdade deste ponto somente teremos quando cada um de nós enfrentarmos ela, o que vai nos ajudar, é a forma de vermos a vida além da vida, Deus, o plano espiritual, levaremos do planeta todas as nossas experiências, querer adiantar o que vem depois da morte, em vida, não nos ajudará muito no processo.
Sofrimento no momento da morte? claro que existe, o quanto vai de cada um, do auto domínio, ninguém vive mais de 50 anos num planeta e na hora da partida não sente a mesma angústia que sentimos em aeroportos, rodoviárias, de como será nossa chegada, os primeiros momentos são difíceis  mas temos que crer que fora nossa força, crença, poder da mente existem espíritos nos ajudando a fazer a travessia, da mesma forma que temos médicos, parteiras, na nossa chegada ao plano da Terra.
O que não podemos discutir é Deus, não porque seja proibido, porque nos foi dado um máquina chamada cérebro, que não sabemos usar, que danos damos a Deus e ao sistema com o que pensamos, ainda não somos preparados para simplesmente se auto desligar, um dia seremos.
Bom lembrar que antigamente muitos foram enterrados vivos, por falha de diagnóstico, todos devem se lembrar dos sinos em cemitérios do mundo todo, porque muita gente acordava em seus túmulos  e ali então existe um sino que tocado, fazia com que a família buscar seu ente querido, isto se dava muito, e hoje ainda se dá, sobretudo onde não temos equipamentos, e médicos, alguns ainda são enterrados vivos, e isto não tem nada a ver com Deus ou com a morte, apenas com a falha humana de conhecimento.


Esta foto é linda é uma forma de se imaginar o portal que nos separa do outro mundo, com calma e tranquilidade, deixar ir, para poder chegar, como lembra um amor, um coração uma experiência.
Podemos viver com Deus, morrer sem ele, ou viver ele e morrer com ele, isto é escolha, que existe uma outra vida além desta vida como conhecemos isto está claro, acima das religiões, dentro da ciência, o que vem depois da morte física é simplesmente a continuidade do que plantamos aqui, logo veja o que está fazendo, pensando, agindo, e verá que sua sequência na história do Universo será bem maior, do que perguntar hoje o que, e quem é Deus, somente na hora da sua morte poderá viver isto, ou já em vida, vai de sua crença, de sua forma de aceitar, levando para dentro de si uma certeza, ciência é ciência, e nada nem mesmo o Espiritismo, vai mudar isto.
Lembro aos leitores deste blog, que KARDEC  nos deu ensinamentos científicos para a vida, basta ler o LIVRO DOS ESPÍRITOS.


Lembrem todos que esta obra o Evangelho Segundo o Espiritismo foi ditada, foi adaptada por Kardec junto aos espíritos, ela tenta no ano de 1858 dar calma com a fé, com religiosidade, sem perder o tom da ciência a sua codificação, porque?
Nós eramos muito imperfeitos neste tempo, e questionar regras criadas por demais, seria fazer perder, então ele nos deu um livro tecnicamente mais religioso do que cientifico, e ao mesmo tempo não nos deixou com os espíritos, que ficássemos em dúvida, do que é Deus, e o que vem na vida além da vida.
Com isto Kardec, e os espíritos nos acalmaram, o problema está dentro de nós de como vamos enfrentar isto nos dias atuais, com sabedoria, ou com perguntas ainda se Deus existe e o que vem depois da morte, viva a vida, não queira ultrapassar etapas, certamente meu amigo, minha amiga, você tendo sabedoria de vida, conhecimento, passará para a próxima fase, muito tranquilamente, e certo que estará com os espíritos, na fronteira final, e o pior que lhe pode acontecer é ter que voltar aqui, até aprender, que Deus existe, da mesma forma que você.


David Guilherme, 55, pesquisador, espírita, médium,
seguidor da doutrina codificada por Kardec, é 
colaborador deste blog.
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